O remake de Mewtwo Strikes Back chega na Netflix próximo mês!

Pokémon: Mewtwo Strikes Back – Evolution foi lançado ano passado fora do Brasil. O título propõe animação tridimensional pela primeira vez para o anime, reconstruindo o filme mais importante da franquia, Pokémon: Mewtwo Strikes Back.

A Netflix anunciou hoje por meio de suas redes sociais que o novo filme chega dia 27 de fevereiro em suas plataformas no mundo todo, salve Japão e Coréia.

Confiram o trailer:


Fire Emblem: Three Houses invade a casa de Smash e as casas de Fire Emblem são invadidas em nova expansão!

Em Direct anunciada no início da semana, Sakurai veio revelar o novo personagem e último do primeiro passe de batalha de Super Smash Bros. Ultimate. Datado para o dia 28 de janeiro de 2020, Byleth invade a casa de Smash, trazendo novo mapa com quatro áreas diferentes, onze músicas e quatro armas diferentes para nosso protagonista, além de diversas roupas diferentes, referentes aos líderes das casas do jogo e Sothis, além da forma astral de Byleth.

Sakurai explicou toda a jogabilidade de Byleth e as adições ao mapa e trilha sonora.

Como de costume, cinco novas roupas para Mii estarão disponíveis para compra por 75 centavos de dólar cada. Estes são Altair, Rabbid, Megaman X, Megaman.EXE e Cuphead, este último com música adicional.

Além disto, foi confirmado que um segundo volume de personagens virá até o final de 2021. Este contará com seis personagens e, ao fazer a pré-compra a partir do dia 28 de janeiro, você receberá a roupa de Mii do Guardião Antigo de The Legend of Zelda – Breath of the Wild.

Minutos após a Direct, a Nintendo soltou em seus canais de comunicação que Fire Emblem: Three Houses receberá a quarta onda de DLCs do seu passe de expansão, intitulada de Cindered Shadows. A mesma estará disponível dia 12 de fevereiro de 2020 e contará com a nova história paralela da quarta casa escondida de Garreg Mach. Aqui está o novo trailer:

Caso desejem adquirir algum dos itens citados acima, como Super Smash Bros. Ultimate, Fire Emblem: Three Houses, os passes de expansão ou também um console Nintendo Switch, ficamos felizes em indicar a Cogumelo Shop. Com os melhores preços do país e múltiplos clientes satisfeitos e fregueses, compre já com nosso link de fidelidade e garanta descontos indispensáveis! (Cliquem no banner abaixo!)


Barão do Café — Premiação dos Melhores Animes de 2019!

O ano de 2019, grandioso e assustador, está chegando ao seu fim. Fechando este com sua maior glória e finalmente no ponto supremo do Café com Geeks, decidimos oficializar nossa premiação de Melhores Animes de 2019.

Para não misturar com o oficial, “Crunchyroll Awards”, decidimos fazer a votação pública ANTES do evento, enquanto iremos discutir nossas posições e avaliar a votação pública após o mesmo, por volta do meio de fevereiro.

Para ver as categorias e fazer suas escolhas, completem este formulário ilustre feito na plataforma Google.

Contamos com as posições de vocês.

Previamente havíamos anunciado um sorteio e uma livestream, mas infelizmente tivemos de escolher pelo adiamento de tais eventos, indefinidamente.

Nossa apresentação oficial será detalhada na segunda semana de março, então fiquem atentos.

Obrigado por tudo que fizeram por nós este ano e boa sorte à todos!


Resultados do Barão do Café – Melhores Jogos de 2019!

Ontem, dia 22 de dezembro de 2019, fizemos a aguardada livestream do Barão do Café. Contando com recorde de presenças ao vivo, debatemos nossos jogos do ano, apresentamos jogos brasileiros aguardadíssimos por nossa equipe e sorteamos 250 reais em jogos.

Discutimos categoria por categoria, contando votos públicos e de nossos redatores e participantes especiais.

Prêmio Café Coado (melhor jogo multiplataforma) foi para Sekiro: Shadows Die Twice, tendo também ganhado a votação pública, com 41,3% dos votos!

Os outros indicados foram:

  • Code Vein
  • Kingdom Hearts III
  • Call of Duty: Modern Warfare
  • The Outer Worlds
Prêmio Café pra Levar (melhor jogo mobile) foi para Call of Duty: Mobile, tendo também ganhado a votação pública, com 52,7% dos votos!

Os outros indicados foram:

  • Saint Seiya – Awakening
  • Assemble with Care
  • Pokémon Masters
  • Sayonara Wild Hearts
Prêmio Café Biônico (melhor e-sport) foi para League of Legends + Teamfight Tactics, tendo também ganhado a votação pública, com 38,3% dos votos!

Os outros indicados foram:

  • Dota 2 + Underlords
  • Counter Strike: Global Offensive + Danger Zone
  • Rainbow Six: Siege
  • Overwatch
Prêmio Café Longo (jogos em continuidade com expansões) foi para Monster Hunter World: Iceborne!

Os outros indicados foram:

  • Super Smash Bros. Ultimate: Fighters Pass 1, ganhador da votação pública com 45,5% dos votos!
  • Final Fantasy XIV: Shadowbringers
  • Destiny 2: Shadowkeep
  • League of Legends: Teamfight Tactics
Prêmio Café Extra-Forte (melhor jogo de luta) foi para Super Smash Bros. Ultimate, tendo também ganhado a votação pública, com 67,1% dos votos!

Os outros indicados foram:

  • Samurai Shodown
  • Power Rangers: Battle for the Grid
  • Mortal Kombat 11
  • Skullgirls 2nd Encore
Prêmio Café Cheiroso (expectativas para 20XX) foi para Cyberpunk 2077! Na votação pública, o ganhador foi The Legend of Zelda – Breath of the Wild 2 (nome provisório), com 35,9% dos votos!

Os outros indicados foram:

  • Final Fantasy 7 Remake
  • The Last of Us: Part II
  • Elden Ring
Prêmio Café Descafeinado (decepção do ano) foi para Anthem, tendo também ganhado a votação pública, com 34,1% dos votos!

Os outros indicados foram:

  • Crackdown 3
  • Jump Force
  • Days Gone
  • Mario Kart Tour
Melhor propriedade da empresa destaque Capcom foi para Devil May Cry V!

Os outros indicados foram:

  • Resident Evil 2, ganhador da votação pública com 47,3% dos votos!
  • Monster Hunter World: Iceborne
  • Onimusha: Warlords
  • Resident Evils no Switch
Melhor propriedade da empresa destaque Devolver foi para GRIS!

Os outros indicados foram:

  • Katana Zero, ganhador da votação pública com 40,7% dos votos!
  • Heave Ho
  • My Friend Pedro
  • Gato Roboto
Prêmio Café Exótico (melhor jogo independente) foi para Katana Zero, tendo também ganhado a votação pública, com 48,5% dos votos!

Os outros indicados foram:

  • Shantae and the Seven Sirens – Part 1
  • Bloodstained: Ritual of the Night
  • Yaga
  • Sayonara Wild Hearts
Prêmio Café com Leite (surpresa do ano) foi para Astral Chain!

Os outros indicados foram:

  • Untitled Goose Game, ganhador da votação pública com 34,1% dos votos!
  • Judgement
  • Control
  • Little Town Hero
Prêmio Café Nostálgico (melhor remasterização/remake) foi para Resident Evil 2, tendo também ganhado a votação pública, com 56,3% dos votos!

Os outros indicados foram:

  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening
  • Ni No Kuni: Wrath of the White Witch
  • MediEvil
  • Crash Team Racing: Nitro Fueled
Melhor Exclusivo Sony foi para Death Stranding, tendo também ganhado a votação pública, com 73,7% dos votos!

Os outros indicados foram:

  • Judgement
  • Catherine: Full Body
  • Concrete Genie
  • MediEvil
Melhor Exclusivo Nintendo foi para Fire Emblem: Three Houses!

Os outros indicados foram:

  • Pokémon Sword and Shield, ganhador da votação pública com 24% dos votos!
  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening
  • Astral Chain
  • Luigi’s Mansion 3
Prêmio Café Melódico (melhor trilha sonora) foi para Sayonara Wild Hearts!

Os outros indicados foram:

  • Death Stranding, ganhador da votação pública com 39,5% dos votos!
  • Devil May Cry V
  • Little Town Hero
  • Katana Zero
Prêmio Latte Art (melhor arte) foi para GRIS!

Os outros indicados foram:

  • The Legend of Zelda – Link’s Awakening, ganhador da votação pública com 64,7% dos votos!
  • Sayonara Wild Hearts
  • Indivisible
  • Concrete Genie

E o jogo do ano do Café com Geeks, contando com vitória pública de 32,3% dos votos foi…

Death Stranding.

Os outros ilustres indicados para melhor jogo do ano de 2019 pelo Café com Geeks foram:

  • Devil May Cry V
  • Fire Emblem: Three Houses
  • Sekiro: Shadows Die Twice
  • Astral Chain

Além disto, tivemos a apresentação de alguns jogos independentes brasileiros cujos trailers foram concedidos pelos respectivos desenvolvedores.

Iniciamos o evento mostrando um trecho de jogabilidade inédita de Prisma Light.

Prisma Light já apareceu anteriormente aqui no Café, onde comentamos sobre seu desenvolvimento, mostramos seu trailer e sua campanha de financiamento coletivo no Catarse.

Out of Space, da Behold, já teve seu lançamento na Steam e futuramente chega aos consoles.

Dandy and Randy, da Asteristic Game Studio, já foi lançado na Steam e possui análise no Café com Geeks. Confiram o trailer:

Para finalizar, mostramos Awakening Sarah, também da Asteristic, esperada continuação de Dreaming Sarah e Wishing Sarah. O jogo ainda não tem previsão de lançamento.

Vocês podem conferir o evento em sua íntegra à seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=nj-M8-oHgeY

Nós ficamos contentes em contar com a presença dos ilustríssimos:

N, o grande rei da Nintendo e líder do projeto;

Kurisu, a onisciente amante de animes e co-diretora do Café;

Vinicius Munhoz, editor-chefe da Voxel;

Jordan Donato, gerente da Cogumelo Shop e jornalista;

Fabinho, fanboy da Nintendo (boy mesmo, o moleque mal tem 15 anos);

JV, aquele que faz do Flamengo uma seleção;

Lucas MD, o excêntrico fã da Atlus e de jogos antigos desconhecidos japoneses;

Kaique Van, mestre da tristeza infinita.

Em janeiro teremos o Barão do Café dos melhores animes de 2019, então aguardem novidades!

Feliz Natal à todos!


Naruto Shippuden – Ultimate Ninja Storm 4: ROAD TO BORUTO anunciado para Nintendo Switch!

Sendo um dos títulos de maior sucesso em jogos de luta de anime, Naruto Shippuden – Ultimate Ninja Storm 4: ROAD TO BORUTO finalmente recebeu data para o Nintendo Switch, acompanhada de um trailer.

O jogo contará com todos os DLCs previamente lançados, a expansão Road to Boruto, 2 novos personagens e novas roupas para 11 personagens.

Naruto Shippuden – Ultimate Ninja Storm 4: ROAD TO BORUTO chega para o Nintendo Switch dia 24 de abril de 2020.


Resultados oficiais do The Game Awards 2019!

A apresentação do The Game Awards deste ano, apesar de desordenada, foi rica em conteúdo, contando com algumas surpresas.

As categorias, com seus indicados e vencedores oficiais foram:

Melhor game de e-Sports:

  • CS:GO
  • DOTA 2;
  • Fortnite;
  • League of Legends – (VENCEDOR);
  • Overwatch.

Melhor jogador de e-Sports:

  • Bugha (Fortnite) – (VENCEDOR);
  • Faker (League of Legends);
  • Perkz (League of Legends);
  • S1MPLE (CS:GO);
  • Sinatraa (Overwatch).

Melhor coach de e-Sports:

  • Adren (Team Liquid/CS:GO);
  • Cain (Team Liquid/League of Legends);
  • Zonic (Astralis/CS:GO) – (VENCEDOR);
  • Grabbz (G2/League of Legends);
  • Kkoma (SKT1/League of Legends);
  • Sockshka (OG/Dota 2).

Melhor evento de e-Sports:

  • 2019 Overwatch League Grand Finals;
  • EVO 2019;
  • Fortnite World Cup;
  • IEM KATOWICE 2019;
  • League of Legends World Championship 2019 – (VENCEDOR);
  • The International 2019.

Melhor anfitrião de e-Sports:

  • Sjokz – (VENCEDOR);
  • Machine;
  • Redeye;
  • Goldenboy;
  • Candice.

Time de e-Sports:

  • Team Liquid/CS:GO;
  • Astralis/CS:GO;
  • G2/League of Legends – (VENCEDOR);
  • San Francisco Shock – OWL;
  • OG/Dota 2.

Jogo mobile:

  • CoD Mobile – (VENCEDOR);
  • Grindstone;
  • Sky;
  • Sayonara: Wild Hearts;
  • What The Golf?

Jogos em RV/RA (realidade virtual/aumentada):

  • Asgard’s Wrath;
  • Blood & Truth;
  • Beat Saber – (VENCEDOR);
  • No Man’s Sky;
  • Trover Saves the Universe.

Melhor jogo em continuidade:

  • Apex Legends;
  • Destiny 2;
  • Final Fantasy XIV;
  • Fortnite – (VENCEDOR);
  • Tom Clancy’s Rainbow Six Siege.

Melhor jogo de ação:

  • Apex Legends;
  • Astral Chain;
  • Call of Duty: Modern Warfare;
  • Devil May Cry 5 – (VENCEDOR);
  • Gears 5;
  • Metro Exodus.

Melhor jogo de ação/aventura:

  • Borderlands 3;
  • Control;
  • Death Stranding;
  • Resident Evil 2;
  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening;
  • Sekiro: Shadows Die Twice – (VENCEDOR).

Melhor RPG:

  • Disco Elysium – (VENCEDOR);
  • Final Fantasy XIV;
  • Kingdom Hearts III;
  • Monster Hunter World: Iceborne;
  • The Outer Worlds.

Melhor design de som:

  • Call of Duty: Modern Warfare – (VENCEDOR);
  • Control;
  • Death Stranding;
  • Gears 5;
  • Resident Evil 2;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Melhor narrativa do ano:

  • Disco Elysium – (VENCEDOR);
  • A Plague Tale: Innocence;
  • The Outer Worlds;
  • Death Stranding;
  • Control.

Melhor direção de arte:

  • Control – (VENCEDOR);
  • Death Stranding;
  • Gris;
  • Sekiro: Shadows Die Twice;
  • Sayonara: Wild Hearts;
  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening.

Melhor trilha sonora:

  • Cadence of Hyrule;
  • Death Stranding – (VENCEDOR);
  • Devil May Cry 5;
  • Kingdom Hearts 3;
  • Sayonara: Wild Hearts.

Melhor jogo Indie:

  • Outer Wilds;
  • Untitled Goose Game;
  • Katana Zero;
  • Disco Elysium – (VENCEDOR);
  • Baba is You.

Melhor criador de conteúdo do ano:

  • Courage (Jack Dunlop);
  • Dr. Lupo (Benjamin Lupo);
  • Ewok (Soleil Wheeler);
  • Grefg (David Martínez);
  • Shroud (Michael Grzesiek) – (VENCEDOR).

Melhor suporte para comunidade:

  • Apex Legends;
  • Destiny 2 – (VENCEDOR);
  • Final Fantasy XIV;
  • Fortnite;
  • Tom Clancy’s Rainbow Six Siege.

Melhor jogo para família:

  • Luigi’s Mansion 3 – (VENCEDOR);
  • Ring Fit Adventure;
  • Super Mario Maker 2;
  • Super Smash Bros. Ultimate;
  • Yoshi’s Crafted World.

Melhor jogo de luta:

  • Dead or Alive 6;
  • Jump Force;
  • Mortal Kombat 11; 
  • Samurai Shodown; 
  • Super Smash Bros. Ultimate – (VENCEDOR). 

Melhor estreia de estúdio indie:

  • Nomada Studio com Gris;
  • ZA/UM com Disco Elysium – (VENCEDOR);
  • Deadtoast Entertainment com My Friend Pedro;
  • Mobius Digital com Outer Wilds;
  • Mega Crift com Slay the Spire;
  • House House com Untitled Goose Game.

Melhor game de impacto:

  • Concrete Genie;
  • Gris – (VENCEDOR);
  • Kind Words;
  • Life is Strange 2;
  • Sea of Solitude.

Melhor multiplayer: 

  • Apex Legends – (VENCEDOR);
  • Borderlands 3;
  • Call of Duty: Modern Warfare;
  • Tetris 99;
  • Tom Clancy’s The Division 2.

Melhor performance:

  • Ashly Burch (The Outer Wilds);
  • Courtney Hope (Control); 
  • Laura Bailey (Gears 5); 
  • Mads Mikkelsen (Death Stranding) – (VENCEDOR); 
  • Matthew Porretta (Control);
  • Norman Reedus (Death Stranding). 

Melhor jogo de esporte/corrida:

  • Crash Team Racing: Nitro-Fueled – (VENCEDOR);
  • DiRT Rally 2.0;
  • eFootbal Pro Evolution Soccer 2020;
  • F1 2019;
  • FIFA 20.

Melhor jogo de estratégia:

  • Age of Wonders: Planetfall;
  • Anno 1800;
  • Fire Emblem: Three Houses – (VENCEDOR); 
  • Total War: Three Kingdoms; 
  • Tropico 6;
  • Wargroove.

Melhor direção do ano:

  • Control;
  • Death Stranding – (VENCEDOR);
  • Resident Evil 2;
  • Outer Wilds;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Jogo do ano:

  • Super Smash Bros. Ultimate:
  • The Outer Worlds;
  • Death Stranding;
  • Resident Evil 2;
  • Control;
  • Sekiro: Shadows Die Twice – (VENCEDOR).

Também definido pela votação pública, Fire Emblem: Three Houses recebe o prêmio de Player’s Voice!

O evento também teve presenças especiais. A seguir, contemple alguns dos melhores momentos:

Para ver os anúncios, aqui estão. Vale lembrar que nosso Barão do Café, premiação do Café com Geeks de melhores jogos do ano, ocorre semana que vem e você pode participar das votações, assim como do sorteio, neste link.


Nintendo Indie World Showcase de dezembro de 2019!

Em mais um surpreendente evento ao vivo, a Nintendo fez consideráveis anúncios de jogos independentes para dezembro e 2020 para o Nintendo Switch.

O evento iniciou com Sports Story, continuação de Golf Story, aclamado exclusivo do Switch. Ano que vem a continuação chega também com exclusividade.

Novo personagem de Streets of Rage 4 anunciado! O jogo chega no começo do ano que vem.

Gleamlight busca uma aventura próxima a Hollow Knight, com temática diferente e sem uso de nenhuma interface e palavras. Chega no começo do ano que vem.

Bake ‘n Switch é um jogo cooperativo próximo a Overcooked, mas subindo ao próximo nível de dificuldade. Cheio de outras atividades durante a produção alimentícia, os jogadores devem agradar os deuses e evitar desastres naturais.

Supermash busca ser um jogo que mistura jogos. O jogador decide quais gênero serão misturados, trazendo experiências únicas a cada nova partida. Estes jogos podem ser salvos e compartilhados também. Já lançado no PC, chega no Switch ano que vem.

The Talos Principle, popular e bizarro jogo de quebra cabeças, chega finalmente no Nintendo Switch HOJE.

Sail Forth é um avançado jogo de navegação marítima que chega ano que vem para consoles, trazendo um mundo INCRÍVEL para ser explorado.

Anunciando primeiramente itens exclusivos ao console, Dauntless chega com um shadowdrop HOJE para o Nintendo Switch. O jogo conta com crossplay, permitindo você jogar com amigos de outras plataformas. O jogo é completamente gratuito.

https://www.youtube.com/watch?v=M1M0754hkRc

Murder by Numbers é um visual novel com puzzles das equipes de Hatoful Boyfriend e Ace Attorney, lançando no começo do ano que vem.

Lançado previamente em outras plataformas, o remaster de Oddworld – Stranger’s Wrath chega em janeiro para o Nintendo Switch.

Querem um jogo novo de skate completamente inesperado? SkateBIRD será um jogo onde periquitos e amigos poderão andar de skates e usar roupas fofas. O título chega no fim de 2020.

Com um mistério neonoir em forma de quadrinhos jogável, Liberated trará gameplay variada e história extremamente intrigante. O jogo chega em 2020 para o Switch primeiro.

Boyfriend Dungeon será um RPG moderno onde as armas se transformam em garotos jovens e fofos.. namoráveis. Com combate variado acompanhado de história memorável, o jogo chega em 2020 no Nintendo Switch.

Dreamscaper é um jogo com história tão profunda quanto o sistema de combate. Misturando gêneros como brawler, hack ‘n’ slash e batalha top down, o jogo chega ano que vem.

No universo de “The Escapists”, The Survivalists será um jogo de construção e sobrevivência pelo Team 17, claro com modo cooperativo. O título chega ano que vem!

Axiom Verge 2 foi finalmente anunciado. Depois de 4 anos de desenvolvimento, o criador original apareceu no evento para anunciar para o outono nortenho de 2020. O título busca o universo de Axiom Verge com um novo visual e mundo curioso e diferente.

Fora do evento também foi anunciado como shadowdrop a visual novel STEINS;GATE: My Darling’s Embrace. Steins;Gate 0 também chegará ao console. Ambos são relançamentos pelo aniversário de 10 anos da franquia.

Para conferir o evento na íntegra, assistam a seguir:


Pokémon Sword e Shield – Uma audaciosa evolução, cheia de tropeços, mas vitoriosa no fim das contas

O sonho de muitos aconteceu – Pokémon, a franquia que mais vende no mundo, chegou aos consoles de mesa com Pokémon Sword e Shield para o Nintendo Switch, porém, desta vez, sendo a maior controvérsia da história da franquia, diante de múltiplos leaks e mau-entendidos diante da falta de comunicação da desenvolvedora com os rigorosos (mais que nunca) fãs.

Pré-Lançamento

Estando em desenvolvimento desde o lançamento de Sun e Moon, no 3DS, o jogo, localizado na região fictícia de Galar, baseada na Grã-Bretanha, a temporada antes do lançamento do jogo foi extremamente turbulenta, especialmente após o lançamento de Pokémon Let’s Go, mesmo o mesmo sendo bem recebido. Era gritante a espera por este título: um jogo completo na tela grande, com atualizações gráficas e todos os monstros conhecidos – mas foi na E3 de 2019 que a Game Freak confirmou que o título não contaria com todos os Pokémon já lançados previamente, onde iniciaram-se uma série de campanhas de boicote contra o jogo, envolvendo hashtags como #BringBackNationalDex e posteriormente, com supostos leaks mostrando performance gráfica de qualidade duvidosa, mais pesadas como #FuckYouGameFreak.

Mais próximo ao lançamento, surgiu a notícia que funcionários da empresa estariam com a moral mais baixa da história diante de tanta repercussão negativa diante de um projeto que, em muitas entrevistas, foi dado como um projeto muito querido pelos desenvolvedores, estes que haviam acabado de lançar Little Town Hero, primeira vez que o estúdio tenta realizar um novo projeto autoral, cujo lançamento teve boa recepção, porém acabou sendo ignorado por muitos que esperavam o novo título da série principal da empresa.

O histórico da Game Freak

A Game Freak, que abriu as portas em abril de 1989, não começou trabalhando na série Pokémon. Seus primeiros títulos contam com Yoshi, Mario & Wario e exclusivos locais japoneses, porém só foram lançar o primeiro Pokémon sete anos depois, em 1996. Uma vez que a série estourou, com exceção de títulos nada conhecidos, o foco da empresa se tornou Pokémon. Em 1998 a Pokémon Company foi fundada, responsável pela comercialização e licenciamento da franquia – o que agora seria mais um forte fator sobre o domínio da franquia, que saiu das mãos da Game Freak, deixando a ela agora apenas o desenvolvimento dos jogos.

O que recebemos

Pokémon Sword e Shield, como dito previamente, se passa na região fictícia de Galar, baseada na Grã-Bretanha. Seu mapa é um dos maiores até hoje, com comparações a jogos AAA como The Legend of Zelda – Breath of the Wild. Agora ele é dividido entre rotas e cidades e a área selvagem (Wild Area), onde o jogador pode se reunir com alguns outros, ou sozinho, e caçar livremente monstros em diversos terrenos, climas e formas. As rotas e cidades funcionam de forma similar às de Sun e Moon, porém com uma expansividade e variedade bem maior que os títulos anteriores.

A polêmica Pokédex

Os Pokémons, individualmente, estão com alguns dos designs mais diferenciados dos últimos tempos. Buscando inovar, não somente neste tópico, a GF quebrou alguns esteriótipos de Pokémon, trazendo designs únicos para substituir os bichos que sempre ganhavam alguma nova versão “prima”, tal qual Lucario e Zoroark, trios lendários, entre outros.

Os novos Pokémon são de uma quantidade média comparada às demais regiões. Depois das formas alolanas populares de Sun e Moon, a empresa decidiu continuar com a ideia de renovar designs antigos, desta vez com monstros galarianos.

A maior parte dos novos Pokémon é conceitualmente definida em sua região. De animais de campo à espécies adaptadas à poluição das cidades, até a criaturas fantásticas e misteriosas, temos uma das maiores variedades de qualquer região desde Hoenn.

A polêmica Pokédex que inclui apenas 400, foi grande alvo das críticas pré-lançamento, afinal, já contamos com mais de 900 monstros individuais na franquia, tendo alguns com múltiplas formas.

Porém, em momento algum houve necessidade ou falta de algum de geração passada não incluído – os que retornaram foram abundantes, equilibradamente selecionados de geração em geração, tipo em tipo, conceito em conceito, de forma que nenhum espaço fica vazio, seja conceitualmente ou na prática.

É possível encontrar bichos de todos os tipos em todas as áreas possíveis, já que agora eles estão visíveis no mundo, andando, brigando ou simplesmente existindo. No mato você pode encontrar sorrateiros ou insetos, enquanto perambulando por aí pode dar de cara com predadores e animais extra-ativos. Também é possível encontrar animais voando que irão colidir com você, iniciando uma batalha, sem contar nos pokémons aquáticos dentro e fora d’água que estão melhor representados que nunca.

Isto tudo fica mais interessante quando percebemos que agora podem haver spawns raros ou incomuns de bichos que só poderiam aparecer antes evoluídos, chocados ou ganhados de presente. Isto torna tudo mais realista – um mundo realmente vivo. Se algo falta neste jogo, definitivamente não é o que faz um jogo de Pokémon… Pokémon.

A Área Selvagem, os Dynamax e o Multiplayer

Na área selvagem, a coisa toma uma escala muito maior. Predadores em níveis muito mais altos que o seu correm pra destruir seu time, temporais afetam todos os spawns do mapa e as tocas de DYNAMAX, novo modo de batalha exclusivo de Sword e Shield, são as estrelas do momento – onde pode-se lutar com outros jogadores contra Pokémons selvagens enormes ou até GIGANTES, tendo uma pequena chance de capturá-los, garantindo bons stats e, se gigantes, garantem sua forma especial e única, contando também um golpe exclusivo.

A variedade de GIGANTAMAX, como são chamadas, é relativamente razoável, comparando com as mega evoluções. Além disto, toda a ferramenta de dynamax traz um bom balanceamento, pois são alternativas opcionais, ocasionais e temporárias, tendo cada tipagem um único golpe que, ainda assim, pode ser derrubado por um Pokémon de tamanho normal caso bem comandado.

Apesar de ser baseada na Grã-Bretanha, a liberdade criativa deu uma oportuna chance de tornar o mundo ainda mais interessante. A área selvagem, além de expansiva, conta com todo tipo de terreno e clima – rochoso, aquático, gélido, entre outros, incluindo as variações climáticas. Isso se expande para as rotas e cidades.

Além disso tudo, a Wild Area traz pela primeira vez um multiplayer mais profundo no jogo. Ao conectar no Y-Comms, você pode encontrar com outros treinadores, se aventurar com eles, acampar com eles, fazendo pratos mais ricos, recebendo itens raros dos mesmos ao interagir, interagindo e brincando com seus ‘mons, além de fazer as imensas batalhas contra dynamax em modo cooperativo, o que aumenta mais ainda suas chances de captura.

O multiplayer também conta com funções clássicas da franquia, como troca, batalhas e o antigo wonder trade, agora chamado de surprise trade, que você pode oferecer um Pokémon seu em troca de um de outro jogador aleatório.

As rotas, cidades e moradores de Galar

Além da massiva área selvagem, o jogo conta com rotas clássicas, porém expandidas, cidades maiores e mais relevantes que nunca, assim como úteis moradores de Galar, que trazem novas utilidades e torna o mundo ainda mais vivo.

As rotas são apenas dez, mas são bem distribuídas, cruzando partes da área selvagem para chegar nas cidades. Estas rotas e cidades possuem câmera fixa, mas cinemática, assim como em Sun e Moon, mas ainda melhor posicionada, permitindo ver o horizonte e maior parte do mapa. É questionável a presença da câmera fixa, principalmente diante de um mapa tão aberto, mas provavelmente foi intenção dos autores para focar a atenção do jogador, feita de forma que não atrapalhe a imersão.

As rotas contam com as mesmas formas de encontrar e batalhar contra monstros, mas continuam tendo treinadores ansiosos por batalhas, ainda mais variados que os jogos anteriores. Nestas rotas encontramos várias, pequenas construções ou pessoas dispostas a prover uma pausa no ritmo para recuperar energia de seus bichos, cuidar deles e proporcionar ovos dos mesmos, estações de trem gratuitas que podem ser usadas assim como o flying taxi, que substitui a função de voar de pokémons individuais para dar fast travel, assim como outras coisas relevantes pra história.

Assim como na Wild Area, você também pode fazer seu próprio acampamento aqui – ou utilizar um dos acampamentos de NPCs, que te ajudam a cozinhar e dão buffs extra.

As cidades são clássicos condados britânicos – da cidade rural à portuária, ao centro industrial poluído, à vila na floresta mágica, ao castelo gigantesco, à periferia obscura e finalmente à versão da capital do jogo, que é um dos lugares mais lindos dessa franquia – todas as cidades são úteis, vibrantes e interessantes.

A história e os poderosíssimos e carismáticos personagens da região

A franquia de Pokémon, salve exceções, é conhecida por histórias modestas. Com exceção dos de Black and White e Sun and Moon, as histórias não passam da jornada do herói com pequenas mudanças nos protagonistas e vilões, salve os personagens que sempre foram carismáticos.

Em Galar, a história já começa de forma diferente. Você e seu rival vão começar sua aventura, mas quem os introduz ao mundo Pokémon é o campeão, irmão de seu rival, Leon, conhecido como invicto e lendário treinador de Galar. Ele é uma personalidade cuja imagem está em todos os cantos da região, quase como um super herói de Galar.

Mais próximo que nunca de seu rival, Hop, sua aventura dá seguimento ao derrubar ginásios e conhecendo novos personagens, como o presidente da empresa de energia de Galar e a Liga Esportiva, Marnie e Bede, outros treinadores lutando pela posição de Leon e o incomodo e irônico time Yell, introduzido inicialmente como a equipe vilã do jogo.

A região, como todas as outras, também possui um laboratório de estudos Pokémon, gerenciado pela professora quase aposentada Magnolia e sua neta Sonia. Sonia era uma das rivais de Leon, mas decidiu focar nos estudos e seguir a carreira de sua prestigiada avó. A orientação de Magnolia, Sonia é encaminhada a acompanhar os protagonistas em sua jornada para investigar o mistério dos dynamax e o herói lendário que salvou Galar em tempos antigos.

Sonia é, não ironicamente e literalmente, a personagem mais carismática de toda a franquia desde a criação de Pikachu. É incomum na franquia termos companhia não previamente estruturada, como rivais ou Pokémon inicial, mas Sonia pega o melhor de outros personagens investigativos da franquia como Looker, mistura com o intelecto de professores como Sycamore e Kukui e fecha com a elegância própria da região.

Hop, seu rival inicial e melhor amigo de infância, também não deixa a desejar. Pegando traços cômicos de personalidade de Hau de Sun/Moon com a astúcia de rivais como Wally de Omega Ruby/Alpha Sapphire e Barry e Diamond/Pearl/Platinum, nós temos um companheiro como nenhum outro. O desenvolvimento de sua personalidade é profunda, abordando crises de identidade com fatores propositalmente colocados no jogo em seu favor. Seu desfecho na história, assim como o de Sonia, é lindo e emocionante.

Em contraste, Bede e Marnie são figuras extremamente misteriosas e curiosas. Bede segue o padrão de rivais provocativos e de personalidade forte da franquia, como Gary/Blue de Kanto e Gladion de Sun/Moon. Em oposição a Gladion, o mesmo tem aversão forte ao protagonista, o que o torna um grande oponente no jogo, tanto a você quanto a Hop e Marnie. O mesmo é endossado pelo presidente Rose, o que o torna extremamente desagradável e debochado. Ao longo da história, uma mudança drástica de eventos provoca uma inesperada mudança de destino deste personagem e seu desfecho é excelente.

Marnie e o time Yell tem uma conexão relativa. O time é um grupo de fãs tóxicos da personagem, que atrapalham seus rivais com inconveniências ao longo do caminho, mesmo Marnie solicitando fortemente a distância deles. Posteriormente é revelado a origem deste time que é mais que amável e o grupo muda seus objetivos para melhor.

Marnie é um tipo diferente de rival. Apesar de ser completamente neutra a diversas situações, seus objetivos são claros e sua determinação é uma das maiores de Galar. Ao se envolver mais com os protagonistas, estes viram fortes amigos e ela passa a andar com o grupo lutando pelos objetivos apresentados na história, principalmente após a revelação do verdadeiro time de vilões de Galar.

Os líderes de ginásio são um show a parte – cada um com suas peculiaridades, agora eles são famosas pessoas na região com atividades em seus ginásios, na liga e fora dela. Alguns são rivais entre si, outros são relacionados entre si, mas em geral, são ótimos personagens incluídos na história que muitas vezes ajudam na progressão da mesma. Piers, líder do ginásio sombrio, também é líder do time Yell, músico e um dos personagens mais importantes do jogo, pois além de ser contra o uso de dynamax, ajuda a coordenar a missões importantes no fim do jogo para salvar a região de um mal milenar provocar por pessoas irresponsáveis.

O presidente Rose, basicamente líder da região comandando diversas corporações como a própria liga, é um personagem extremamente interessante e preenchido de compaixão. Sua vida é direcionada para o bem estar de Galar, buscando cada vez mais produzir e conquistar mais pelo seu povo e pelos Pokémon. Sua assistente, Oleana, é seu oposto. Focada apenas em burocracias, se importa apenas com resultados técnicos e pouco está direcionada pelo bem comum.

Para finalizar, Leon é um dos melhores campeões até hoje – além de ser um poderosíssimo treinador, sendo o verdadeiro rival do jogo e tendo Pokémon inicial com vantagem ao seu, pega tudo que teve de bom em todos os campeões prévios e condensa em uma única marcante e poderosa personalidade, afinal, ele é o herói de Galar (piadas a parte – ele é basicamente o All Might). Próximo ao fim do jogo ele se torna parte do grupo do protagonista e é quando tudo fica mais incrível.

A história, após o sexto ginásio, toma um rumo bem cinemático, não visto antes na franquia. Por anos era pedido por eventos como os dos filmes dos animes, coisas que se realizaram em poucos títulos, como Platinum, B/W, OR/AS e S/M. Desta vez as coisas ficaram (piada forçada) GIGANTES e a história verdadeiramente se extende no post-game, com novos personagens e um grandioso desafio pra capturar os lendários, que desta vez são verdadeiros personagens.

O que faz Pokémon… Pokémon

Diante de grandes melhorias conteudistas, é de se esperar que o jogo mantivesse um padrão de qualidade digno em seu sistema de batalhas e progressão.

Aproveitando ideias implantadas inicialmente em Pokémon Go e posteriormente Let’s Go, agora doces são itens frequentes no jogo, recebidos ao derrotar dynamax selvagem. Os doces são para qualquer Pokémon, e, além do EXP Share obrigatório mas moderado, é possível equilibrar decentemente o progresso de sua equipe, além de treinar novos Pokémons ao finalizar o jogo.

A nova combinação de tipagem mencionada previamente no texto foi uma grande quebra de paradigmas, acompanhada de novos golpes que tiram a repetitividade dos antigos, agora promovendo frequentes mudanças de estado nos bichos – e aproveitando estas mudanças de estado para quebrar ainda mais seus inimigos – ou membros do seu time.

Considerando a distribuição dos ‘mons no mapa, é louvável como a variedade foi tematicamente e tecnicamente bem implementada. O jogo te incentiva a conhecer novos Pokémon e expandir seu time, combinando sequências devastadoras e treinando diversos tipos.

Os ginásios, de volta melhores que nunca, agora são grandes estádios. Em Galar, batalhas Pokémon são um grande esporte que move a economia e a sociedade para frente. Com desafios leves para chegar no líder, a atração principal, estes elevam o nível dos anteriores, mas ainda deixam a desejar no nível dos obstáculos.

Os líderes, por outro lado, podem ser grandes desafios. Com times variados e por vezes inesperados, requerem verdadeira preparação para serem combatidos – ou derrubarão seu time inteiro em um piscar de olhos, principalmente ao utilizarem seu Pokémon Gigantamax.

A Liga não é mais composta por uma Elite dos Quatro, apesar de ter quatro grandes desafiantes antes do Campeão. Ela funciona como um torneio por chaves com os mais fortes desafiadores de Galar, assim como ilustres líderes de ginásio. Ao fim, você combate o Campeão lendário, Leon, numa épica e marcante batalha.

Após o post-game contextualizado, é possível retornar a Liga para rebatalhar desafiantes e líderes de ginásio, agora como o campeão. É uma nova tomada na fórmula previamente apresentada no anime que foi muito bem utilizada.

Também disponível agora é a famosa Torre da Batalha, na mesma cidade da Liga. A mesma promove um desafio ALÉM do padrão, com nível congelado para todos os treinadores e menos Pokémon por equipe. Seu fator rejogabilidade é imenso, principalmente considerando as recompensas disponíveis.

A performance pecaminosa do que poderia ser o jogo do ano

Agora, exige-se a necessidade de falar sobre alguns pontos fortíssimos do jogo, negativamente falando. Pokémon Sword e Shield são um belo par de jogos que, por motivos de falta de gerência do que é a maior franquia do mundo, não foi o que poderia ser com os recursos disponíveis. No início deste texto foi explanado sobre o que a Game Freak é – um pequeno estúdio que perdeu o controle da própria franquia por motivos corporativos de superiores a ela. Não tirando sua culpa, pois ela é responsável pela qualidade dos produtos da própria, porém o tempo dado para estes títulos definitivamente não foi suficiente.

O jogo sofre de GRAVES problemas de performance, beirando o aceitável. Deixando claro que o jogo é uma obra de arte – sua apresentação técnica é pecaminosa e do nível de um estúdio independente inexperiente; sendo este estúdio uma das proprietárias da franquia best-seller absoluta do planeta, que trabalha nesta há mais de 20 anos.

Sword and Shield são jogos de POKÉMON. Títulos frequentemente desenvolvidos para portáteis – o que não saiu do coração da Game Freak. Aproveitando muitos recursos de Let’s Go, mas não todos, suas limitações são broxantes diante da capacidade de produção dada. A arte do jogo é mais que apropriada pro mesmo, não há falhas nesta, mas o jogo que é para um console de mesa não possui cutscenes que passam dos dez segundos e os personagens se movimentam no que deveriam ser cutscenes numa grade convencional dos jogos portáteis, ou seja, ainda em oito direções.

Além disto, o jogo sofre de péssima, terrível e assustadora falta de otimização (o que é corrigível) na Wild Area. Suas partes possuem climas diferentes, o que são bem-feitos e apresentados, porém suas transições doem caso conectado à internet, onde outros jogadores aparecem no mapa. Transições estas que poderiam ter sido feitas simplesmente mais suaves para não comprometer a imersão ou quantidade de quadros por segundo.

Falando ainda de transições, a distância de renderização do jogo também peca ao exibir objetos semi-estáticos. Personagens e árvores (estas árvores que por motivos desconhecidos possuem texturas apavorantes) brotam no mapa sem necessidade, coisas que poderiam ser corrigidas com prioridade de renderização definida pela aproximação da câmera (o que é feito há mais de uma geração de console). Pokémons e detalhes do mapa não possuem estes problemas! Porque coisas tão mais simples e menos ativas são desnecessariamente mal otimizadas? Fica claro que a Game Freak teve dificuldade em otimizar o tipo de produção deles para consoles de mesa, mas ao invés de adiarem como qualquer outro título da Nintendo, tiveram seu lançamento cobrado pela Pokémon Company e lançaram o jogo neste estado que não é injogável, porém cujos erros são notáveis e desagradáveis.

A arte de Pokémon Sword and Shield, apesar da má performance gráfica, é uma beleza a se contemplar. As animações dos monstros são ricas, os designs são magníficos e o mundo é lindo.

A trilha sonora desse jogo pega tudo de melhor que já tocaram em todos os títulos e faz referências musicais e instrumentais sempre que pode, mantendo a originalidade e temática de Galar. Pegando toques de música folclórica com clássico rock britânico, ao techno moderno em batalhas mais frenéticas, temos uma das mais variadas trilhas sonoras da franquia.

https://www.youtube.com/watch?v=mGXEmaH66a0
https://www.youtube.com/watch?v=HIgHOCDBtzM&t=63s

Toques finais à magia: A pureza da interação com nossos Pokémon

A coisa mais pura inventada em tempos recentes que foi dominada com maestria neste título foi o acampamento com seus Pokémon.

Não apenas você pode interagir individualmente com eles e de seus amigos, como pode brincar com eles, entre eles, subindo níveis de confiança, o que aumenta status individuais dos mesmos, como também cozinhar e alimentar a todos, o que serve como um Centro Pokémon portátil.

Pros:

  • Ressucitou a magia de Pokémon;
  • Melhor arte desde o GBA;
  • Área Selvagem;
  • Colecionismo incentivado;
  • História e personagens;
  • Rejogabilidade/Quantidade de conteúdo.

Cons:

  • Performance pecaminosa para o padrão de qualidade do resto;
  • Erros de execução de geração passadas no que deveria ser um jogo da geração atual.

Plataforma:

  • Nintendo Switch (plataforma analisada)

Nota: ☕️☕️☕️☕️

Pokémon Sword e Shield são um par de jogos extremamente difícil de analisar diante de sua situação de lançamento, contexto histórico da franquia e mudança de tipo de plataforma, porém o jogo superou expectativas diante de tamanha polêmica gerada antes de seu lançamento. Nossa experiência tem sido dourada, trazendo o que buscávamos há muito tempo na franquia – uma experiência pessoal e fantasiosa desse universo tão rico. Mesmo com suas dificuldades técnicas, Pokémon Sword e Shield emplacaram como um dos maiores lançamentos do ano não apenas para o console, como para a própria franquia e iluminam um esperançoso caminho para o que pode vir a seguir – mas que seja feito com mais cautela e mais tempo.


The Outlast Trials será uma audaciosa mudança na franquia de horror, trazendo modo cooperativo

The Outlast Trials será o próximo título da Red Barrels. A desenvolvedora da série Outlast, tendo lançado há certo tempo seu segundo título, saindo do horror de um asilo psiquiátrico para uma região dominada por religiosos extremistas sanguinários, agora a empresa pretende buscar os horrores da Guerra Fria, colocando os jogadores no lugar de cobaias em um modo cooperativo.

David Chateauneuf colocou como: “Agora que colocamos nosso conceito à prova, está na hora de focarmos em criação de conteúdo, variedade… e carnificina.”

O jogo ainda não tem previsão de lançamento e está em fase de produção.


O sorteio do Barão do Café 2019!

Hoje venho com muita alegria abrir nosso sorteio de fim de ano do Café com Geeks. Como prometido, estaremos sorteando uma cópia de Death Stranding OU até 251 reais em jogos para o Nintendo Switch pela e-shop brasileira OU o mesmo valor em jogos na Steam.

Para participar, basta seguir os passos indicados no Gleam.io, incluindo seguir nossas redes sociais, divulgar o sorteio e participar da nossa votação pública do Barão do Café, que pode ser feita no link dado.

Sorteio de fim de ano do Barão do Café – ganhe 251 reais em jogos para Nintendo Switch ou Death Stranding!

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Eles são:

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Victor Voss, grande homem do Café e desenhista de primeira;

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Carlos Strife, o husky amigo gamer;

Fabinho, fanboy da Nintendo (boy mesmo, o moleque mal tem 15 anos).

O resultado será dado ao vivo no nosso debate dos melhores jogos do ano de 2019, o Barão do Café, uma semana após a The Game Awards, no final de semana, então fiquem atentos!

Obrigado por tudo que fizeram por nós este ano e boa sorte à todos!

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