Censura da Blizzard — Resposta à China, Protestos em Torneios e mais

Após a decisão de banir o jogador profissional de Hearthstone, Blitzchung, Blizzard enfrenta severa repercussão de jogadores ao redor do mundo. Mais recentemente, o um time participante do torneio Collegiate Hearthstone Championship (CHC) levantou um cartaz durante a stream do torneio. A camera trocou o foco para o outro time e os apresentadores, a Blizzard informou que nenhuma entrevista seria feita nesse dia.

Porém a Blizzard não puniu os jogadores e já marcaram até a próxima partida deles, porém eles concordaram e sair do torneio e se abster de qualquer torneio futuro até a Blizzard reconsiderar essa decisão. Um dos jogadores do time explicou a posicão dele no subreddit de HearthStone, apontando a hipocrisia de punir Blitzchung tão severamente, e sequerem advertir o time deles, sendo que a mensagem deles era ainda mais áspera já que explicitamente clamava pelo boicote a Blizzard.

“Isso demonstra que a Blizzard não arricaria nenhuma forma de censura em meio a uma audiência ocidental, mas eu estou curioso como eles lidariam com uma situação onde todas as streams a partir de agora tivesse algum protesto. Eles iriam continuar a ignorar a reação da comunidade, ou seriam punidos pela Tencent pelo conteúdo que eles estão divulgando? Mensagem como a de Amnesiac (William Barton) são necessários agora para pressioná-los a responder.


Além dos protestos dos jogadores, um criador de conteúdo e apresentador de HS prominente na cena profissional, Brian Kibler, anunciou em seu blog que não irá mais trabalhar com a Blizzard após sua decisão de banir Blitzchnung, confiscar seus prêmios e demitir os apresentadores. Kibler é conhecido por sua neutralidade política enquanto está em serviço, mas disse que a sanção da Blizzard foi injusta e exagerada, parecendo mais ser um caso de usar Blitzchung como um exemplo do que uma punição.

Brian Kibler (à esquerda) em um torneio passado

Encerrando seu post, diz que nem todo mundo envolvido nos torneio de Grã-mestre tem essa mesma luxúria de sair. “Não desconte sua raiva e indignação em apresentadores, streamers, ou empregados da Blizzard. Esse é tipo de decisão que vem de cima, completamente ignorando os sentimentos e reações que qualquer pessoa possa ter. Eles provavelmente estão tão irritados quanto você. Eu sei que eu estou.” Nas palavras de Kibler.


Uma nota de desculpas publicada pela conta chinesa de HearthStone trouxe ainda mais fúria para os protestos, traduzida por um jogador de HearthStone taiwanês. Lembrando que esta conta é alimentada pela empresa local da Blizzard na China e não necessariamente a Blizzard global.

A mensagem diz: “Nós estamos irritados e decepcionados com o que aconteceu no evento da semana passada, e fortemente se opomos a qualquer expressão política nos nossos eventos. Como sempre, nós iremos proteger a dignidade e orgulha da China a todo custo.”

Tal anúncio gerou ainda mais indignação na comunidade, tendo em vista como realmente contribui a idéia de que a punição de Blitzchung foi feita como um exemplo e não por uma expressão política.


Por fim, o evento BlizzCon acontece primeiro de Novembro. Insider da indústria, Jason Schreier diz que eles tem vários grandes anúncios planejados, mas várias mensagens de protesto no subreddit do evento e pessoas organizando um protesto pro-Hong Kong no Facebook indicam que o evento será palco de mais uma manifestação caso a Blizzard não responda as críticas antes.


Kimetsu no Yaiba (Demon Slayer) — Uma obra que se destacou por sua pureza

O anime Kimetsu no Yaiba, também chamado de Demon Slayer, é a adaptação de um mangá shōnen, publicado na Weekly Shōnen Jump desde 15 de fevereiro de 2016, escrito e ilustrado pela mangaká Gotouge Koyoharu

Com um total de 26 episódios a animação esteve a cargo do famoso estúdio Ufotable, responsável por trabalhos incríveis como Tales of Zestiria the X, Fate/Zero e Fate/Stay Night: Unlimited Blade Works. Na staff do anime, temos nomes conhecidos do estúdio, como Haruo Sotozaki na direção e Masashi Takeuchi, Takashi Suhara, Toshiyuki Shirai e Yoshiaki Kawajiri como roteiristas. Na parte musical, elemento de grande destaque e elogiável do anime, Yuki Kajiura, Go Shiina e a conhecida cantora LISA

A história segue os passos de Tanjiro Kamado, um jovem e comum garoto vendedor de carvão o qual após um dia de trabalho ao retornar para casa se depara com toda sua família morta. O responsável por tal atrocidade? Um demônio, Muzan Kibutsuji, principal vilão da obra. Mas para surpresa de Tanjiro, sua irmã mais nova, Nezuko Kamado havia sobrevivido, no entanto também havia se transformado em um demônio, mas Nezuko era diferente, a partir daí Tanjiro passou a ter como missão encontrar a cura para sua irmã e impedir que outras famílias passem pelo mesmo, como consequência disso, ele se juntou a Ki-satsutai.

Tanjiro Kamado

Personagem principal da obra, de início era um garoto comum que vivia na montanha com sua família. Mas tudo mudou após sua família ser morta por um demônio. Desde esse dia, Kamado passou por um duro treinamento no Monte Sagiri sob a supervisão do Urokodaki Sakonji, a fim de se tornar um caçador de demônios para, assim, conseguir ir atrás do responsável pela morte dos seus familiares e buscar uma forma de fazer com que sua irmã retorne a ser humana. Tanjiro é um personagem extremamente bondoso e gentil, com disposição para ajudar todos a sua volta, inclusive possui compaixão por diversos onis, sendo essa a característica mais notável.

Nezuko Kamado

Nezuko é a protagonista feminina e irmã mais velha do Tanjirō, sendo a única familiar dele a sobreviver ao ataque feito a sua casa pelos oni, pois não foi devorada, mas sim recebeu o sangue de Muzan Kibutsuji, assim, transformando-se em um ser dessa mesma espécie. Diferentemente dos demais oni, Nezuko não devora humanos, ao invés disso, recupera suas forças dormindo. Ela se manteve uma garota carinhosa e calma, diferente dos outros onis, ainda assim um pouco infantil em alguns momentos. Extremamente protetora com seu irmão, mas não somente com ele, mas com qualquer outro ser que precise ser protegido.

Zenitsu Agatsuma

Zenitsu é um espadachim caçador de demônios e faz parte do Corpo de Matança Demoníaca. Caracteriza-se principalmente por sua personalidade medrosa, sua baixa autoestima, sua paixão por Nezuko e pela incrível capacidade técnica em batalha, porém, a sua força máxima aparece somente quando ele entra em colapso devido ao medo por estar correndo algum risco, no caso um sonâmbulo extremamente forte.

Inosuke Hashibira

Esse peculiar personagem se destaca tanto por suas habilidades como espadachim quanto por seu visual rústico e distinto do padrão dos caçadores: ele usa uma cabeça de javali cinzento cobrindo seu rosto. É um tanto quanto infantil, inocente e arrogante, muito disso devido ao seu acesso restrito ao “mundo humano” quando jovem. Possui um grande ímpeto para lutas com pessoas mais poderosas do que ele, sendo esse o seu maior passatempo.

Muzan Kibutsuji

Principal violão da obra. No passado, Kibutsuji era um humano, todavia, graças a uma doença terminal, acabou ingerindo um medicamento dado pelo seu médico a fim de conseguir ser curado, no entanto o remédio só passou a fazer efeito após começar a matar pessoas, o que o tornou um demônio. Líder dos onis, primeiro que surgiu e o responsável pela transformação de humanos nesses seres ao dar a eles o seu próprio sangue. Muzan é extremamente temido pelos seus subordinados, sendo uma figura cruel e impiedosa, o que pode ser notado em seus diversos atos durante a obra.

A história de Kimetsu no Yaiba se passa em um tempo distante no Japão, a era Taishō, durando de 30 de julho de 1912 a 25 de dezembro de 1926. Com isso, a realidade e a ficção se misturam um pouco e alguns elementos na obra possuem em sua essência características antiquadas. O design dos intérpretes é conveniente ao tempo em que se passa, mas, os protagonistas, detêm destacáveis peculiaridades nas cores, sendo vivas e distintas de personagens secundários ou figurantes.

Na questão técnica do anime, a animação é simplesmente incrível, sendo um ótimo trabalho feito pela Ufotable, a computação gráfica vem sempre em na hora certa, muita das vezes entregando um toque de realismo, entregando cenas 2D e até mesmo algumas em 3D, o que torna a obra bem diferente do que estamos acostumados a ver. Kimetsu no Yaiba sempre receberá elogios pela sua animação.

Quanto a trilha sonora, outra maravilha do anime, tanto a OST quanto a opening e ending são incríveis, bem encaixadas em cada situação específica. Todo o anime possui uma opening (chamada “Gurenge” — “Lótus Vermelha”, da LiSA) e uma ending (“From the Edge”, de FictionJunction e LiSA, novamente), nem um pouco enjoativo. O episódio 19 possuiu um encerramento diferente, chamado “Kamado Tanjirō no Uta”. Cada música é minuciosamente escolhida para cada momento, o que faz o telespectador se entusiasmar e entrar no clima de cada cena. Em suma, Kimetsu no Yaiba é um anime ótimo.

De modo geral, o anime possui ótimos aspectos, como animação, trilha sonora e diversidade. O enredo de Kimetsu no Yaiba consegue prender o espectador, fazendo com que espere ansioso pelos próximos episódios ou que não aguente e procure pelo mangá.


Heroína de Overwatch é usada como ícone pro-Hong Kong para banir o jogo na China em protesto ao banimento de Blitzchung

Após o banimento do jogador profissional Blitzchung, Blizzard enfrenta uma forte onda de críticas e protestos contra sua censura. Recentemente, jogadores estão fazendo uso de montagens da heroína Mei-Ling Zhou com mensagens de apoio aos protestos de Hong Kong com o intuito de ter o jogo banido na China, tendo em vista como o Ursinho Pooh foi banido completamente de mídias e redes socias chinesas após associações do personagem com o presidente Xi Jinping, o que inclusive levou ao banimento internacional de um jogo chinês que se popularizou.

https://twitter.com/klara_sjo/status/1181674153683951616

Usuários rapidamente adotaram a idéia de usar a censura de forma desfavorável a Blizzard.

https://twitter.com/hkpeachy/status/1181945945908379648
O mesmo post vem sendo removido do subreddit r/Overwatch – https://www.reddit.com/r/Overwatch/comments/df67ns/i_made_a_pro_hong_kong_mei_inspiered_by_a_post_on/?st=k1jo08tp&sh=21fe03ec
https://twitter.com/gottalovebeans/status/1181868671825674240

No twitter, a hashtag #BoycottBlizzard ganha tração internacionalmente com vários jogadores fechando sua conta na Blizzard ou pedindo reembolso de seus jogos, inclusive o líder de desenvolvimento de Cuphead.

https://twitter.com/ttvlettii/status/1181530183183953920

Nós do Café com Geeks somos completamente contra a censura à liberdade de expressão. Continuaremos a cobertura desta situação, em apoio aos profissionais prejudicados e manifestantes em Hong Kong.


Blizzard bane jogador profissional de HearthStone por comentário sobre os protestos de Hong Kong

Em 8 de Outubro, Rod Breslau (insider do cenário de Esports), divulgou o banimento do jogador Chung “Blitzchung” Ng Wai após uma entrevista ao vivo depois de uma vitória no HearthStone Grandmaster, occorrido no fim de semana.

Na entrevista, Blitzchung terminou tirando a máscara e dizendo “Liberem Hong Kong, revolução da nossa era!”, por essa entrevista Blizzard baniu Blitzchung por 1 ano de qualquer participação no circuito profissional de HearthStone por um ano, e seus prêmios das vitórias recentes foram confiscados. Os dois apresentadores que fizeram as entrevistas também foram demitidos e tiveram seus contratos terminados, M.Yee, que também é apresentador de Overwatch, disse ter sido removido inclusive de apresentações de World of Warcraft e Overwatch.

Tal ação gerou revolta e indignação ao redor do mundo, desde senadores dos Estados Unidos condenando um “ataque a liberdade de expressão” como até mesmo alguns funcionários da Blizzard protestando ao cobrir os valores “Todas as Vozes Importam” e “Pense Globalmente”.

Dentre vários comentários e notas de apoio, uma que se destaca é do líder de time de World of Warcraft original, Mark Kern.

https://twitter.com/Grummz/status/1181736075775004672

Na thread, Kern explica ser etnicamente chinês, nascido em Taiwan e morando em Hong Kong por um bom tempo. Dizendo testemunhar a influência e poder que a China exerce em companhias atráves de investimentos, contando inclusive de ser removido da companhia que ele mesmo fundou (após sair da Blizzard) por recusar um “suborno” de 2 milhões de dólares para investir no mercado chinês. Em um ponto ele diz:

“Uma coisa é manter assuntos políticos separados de jogos, que eu pretendo fazer nos meus projetos. Outra coisa é punir de forma severa e injusta qualquer vocalização contra abusos de direitos humanos e liberdade.”

Nós do Café com Geeks somos completamente contra a censura à liberdade de expressão. Continuaremos a cobertura desta situação, em apoio aos profissionais prejudicados e manifestantes em Hong Kong.


PlayStation 5 oficialmente detalhado


Hoje de manhã tivemos informações concretas do PS5, desde a confirmação do nome que realmente será PlayStation 5 (surpresa!), até detalhes de sua arquitetura. O CEO da Sony Interactive Entertaiment, Jim Ryan, confirmou hoje dizendo se livrar de um peso nos seus ombros: “PlayStation 5, chegando no final de 2020!”

O primeiro assunto a ser tratado, foi sobre o suporte a tecnologia Ray Tracing, que permite renderizações e efeitos complexos de luz e sons em ambientes 3D. Mark Cerny, o arquiteto de sistemas do PS5, afirma que o console fará ray-tracing através do hardware de processamento gráfico, e não por software, como alguns temiam que fosse. O que isso resulta, de forma resumida, é um efeito mais confiável e sem impactar na performace dos jogos que utilizarem tal tecnologia.

Logo após foi comentado sobre o SSD, trazendo informações e curiosidades interessantes sobre o método de gravação de dados. Como já previamente dito, o SSD é um disco capaz de escrever e ler dados muito mais rápido que o HDD que temos hoje em dia. Foi demonstrado o tempo de carregamento de Spider-Man, que reduziu a média de 8,1 segundos para 0,8 segundos. Porém, essa mudança vai muito além de simplesmente uma redução de 90% no tempo de espera, como explica Cerny. A forma que jogos são desenvolvidos hoje em dia é extremamente ineficiente, dados são duplicados e espalhados em vários blocos de memória para reduzir o tempo de carregamento, o que resulta em jogos grandes entre 50 a 100 Gigabytes de espaço. Com um SSD, não é mais necessário fazer tal “gambiarra”, o que resultaria em mais espaço sendo usado para texturas de alta definição, ou simplesmente em jogos mais leves no espaço armazenado.

Independente disso, o PS5 ainda fará uso da mídia de Blu-ray e sua capacidade de armazenamento físico de 100GB de dados, mas ainda será obrigatório a instalação de dados no console, um passo necessário para fazer uso das vantagens de um SSD. Porém, melhorias foram feitas no processo de instalação. Como Cerny exemplificou, os jogadores poderiam instalar ou deletar partes do jogo apenas, como o conteúdo single-player e multiplayer separadamente. Você poderia instalar o single-player primeiro, ou deletá-lo apos zerar o jogo e manter apenas o componente multiplayer do jogo.

As novidades não vieram somente na parte de hardware porém, a interface de usuário foi completamente refeita, trazendo melhorias como mostrando quais amigos estão jogando determinado jogos, ou em qual parte da campanha o jogador parou, sem precisar ligar o jogo para ver. Cerny, contudo, não estava a liberdade para revelar muito sobre a aparência da interface, apenas sobre sua prioridade em ser mais informativa e responsiva do que temos hoje no PS4.

O controle ainda não tem um nome oficial (seria um completo choque se não for DualShock 5), mas Cerny falou de uma das novidades que mais o animava, os gatilhos adaptáveis. Os gatilhos (L2 e R2) agora terão uma resistência ajustável, permitindo que jogos de tiro possam fazer um gatilho de escopeta seja mais duro do que de uma metralhadora, ou que arco e flecha seja progressivamente mais duro de apertar, para simular a sensação de esforço ao puxar a corda.

Cerny também falou do haptic feedback, que é resumidamente uma forma de resposta dinâmica do controle, como a vibração que temos hoje em dia quando se toma dano ou parecido. Através de demos feito pela Japan Studio, o controle respondia e mudava a sensação de movimentação dependendo do ambiente, se era areia, lama, gelo, madeira, etc. O jogo de corrida Gran Turismo Sport foi portado para o devkit de PS5 usando essa função, resultando em sensações muito diferentes entre diferentes carros e terrenos. Um tremendo pulo da vibração que o DualShock 4 dispõe hoje que é binária em sua execução (está ligado, ou não).

Em outros detalhes menores, Cerny confirmou que será usado USB-C, um modelo de USB que “não tem lado” e pode ser conectado mais facilmente. O controle está mais pesado com a nova tecnologia de haptic feedback e uma bateria melhorada, mas ainda é mais leve que um controle de Xbox atual com baterias, de acordo com Cerny.

Como cada desenvolvedor vai usar essas ferramentas ainda está para ser visto. Laura Miele, CSO da EA diz estar visando as possibilidades com ray-tracing e machine learning que o novo hardware possibilite. Marco Thrush, presidente do estúdio BluePoint, responsáveis pelo remake de Shadow of the Colossus, diz estar trabalhando em um “grande projeto” para inaugurar o PS5, e demonstra estar animado com a idéia de carregamentos mais rápidos, eliminando a necessidade de artifícios como usar elevadores ou portas trancadas para esconder o tempo de espera para o jogo carregar.

Com isso então, o peso nos obros de Jim Ryan é levantado, com a confirmação do nome e data do próximo console, e algumas novidades que justificam a chegada de uma nova geração.


John Kirby, o homem por trás do icônico personagem da Nintendo, falece aos 79 anos

No último dia 2 de outubro, o homem que nome o personagem rosa da Nintendo, Kirby, faleceu. Vítima de um câncer sanguíneo, o advogado John Joseph Kirby Jr. foi eternizado como herói da empresa japonesa, recebendo a homenagem de Shigeru Miyamoto nos jogos depois de vencer um caso histórico da Nintendo.

Tudo aconteceu em 1984, quando o jogo Donkey Kong foi acusado pela Universal Studios de violar os direitos autorais da produção cinematográfica King Kong. Com a vitória de John Kirby no caso, DK se manteve inalterado para alívio dos fãs.

Kirby começou sua carreira como assistente especial na Divisão de Direitos Civis do Departamento de Justiça dos EUA nos anos ’60, durante o auge do movimento de direitos civis no país.

No DP de Justiça americano, Kirby reuniu registro de votação da parte Sul dos EUA, demonstrando evidências de ampla discriminação contra afro-americanos. Ele ajudou a formar Lei dos direitos de voto, alfabetização e escolta de afro-americanos segregados.

John Kirby está deixando sua esposa e quatro filhos, além de três netos.


Crunchyroll está de cara nova, finalmente!

Nos últimos dias, o tocador de vídeo do Crunchyroll foi FINALMENTE atualizado para o HTML5. Durante os próximos dias todos os usuários do serviço terão acesso ao novo sistema que está atualizado e melhor que nunca!

O player HTML5 conta com cinco grandes mudanças:

  • Atalhos para o teclado;
  • Possibilidade de escolher reprodução automática;
  • Novo design;
  • Melhorias de performance;
  • Correção de bugs.

Os atalhos para teclado podem ser vistos na imagem abaixo:

Quanto à reprodução automática, agora será possível escolher se quer ou não que o próximo episódio comece logo após o término do que você estiver assistindo apenas clicando em um botão. No novo design, a barra de rolagem não vai atrapalhar tanto na hora de pausar ou rebobinar o episódio e, principalmente, o novo player terá uma performance melhor, corrigindo boa parte dos erros que identificados na versão anterior.

Para acessar o Crunchyroll, clique aqui.


Phoenix é a música do mundial de 2019 de League of Legends! #Worlds2019

Destrua a dúvida e enfrente o futuro. Phoenix (com Cailin Russo e Chrissy Costanza) é a música do mundial deste ano de League of Legends e chegou acompanhada de um belíssimo video clipe.

“Phoenix”
Artistas: Cailin Russo e Chrissy Costanza
Composição por: Alex Seaver (Mako) e Equipe Musical da Riot Produção por: Equipe Musical da Riot e Alex Seaver (Mako) Produção adicional por: Scott “Noisecastle III” Bruzenak
Versos mixados por: Eric J
Mixagem de refrão e ponte por: Tony Maserati
Mixagem adicional de refrão e ponte por: Alex Seaver (Mako) Masterização por: Scott Sedillo, da Bernie Grundman
Vocais: Cailin Russo e Chrissy Costanza
Solo de violoncelo por: Tina Guo

O video clipe veio acompanhada da letra oficial, que segue:

O que está disposto a perder?
Você cobre suas feridas, mas sob elas Milhões de vozes sussurram “Pare agora”
Quanto mais sal na ferida, mais ela arde
Está tudo em sua mente, lutando contra você Prepare-se, a tempestade chegará
E então, jovem… O que fará agora?
É seu reflexo tentando te derrubar
Você morrerá hoje ou sobreviverá?
Dome o monstro em sua mente e voe
Voe, Fênix, voe
É hora de um novo império
Deixe o passado para trás e supere seus limites
Voe, Fênix
Agora você está brincando com fogo, renascendo das cinzas
Logo abaixo, milhões de vozes na multidão gritam “Pare agora”
Deixe-os engolir o próprio orgulho e concentre-se em quem acredita em você
Eles estão ao seu dispor, você está no controle
O que fará agora?
É seu reflexo tentando te derrubar
Você morrerá hoje ou sobreviverá?
Dome o monstro em sua mente e voe
Voe, Fênix, voe
É hora de um novo império
Deixe o passado para trás e supere seus limites
Voe, Fênix

Para saber mais sobre o Campeonato Mundial de League of Legends 2019, acesse http://br.lolesports.com/.


Apple Arcade — Nossas recomendações!

Já vai fazer um mês que o Apple Arcade chegou para o iOS. Chegando agora no iPad OS e logo mais nas demais plataformas da Apple, o sistema por assinaturas tem sido uma sensação entre seus clientes, prometendo títulos de qualidade altíssima por um preço camarada. Nada de microtransações ou incômodos de jogos mobile.

Decidimos aqui pelo Café com Geeks comentar semanalmente alguns dos melhores títulos na plataforma, já que fazer de todos de uma vez demoraria uma eternidade.

Dito isto, podemos começar!

Sendo um título que aguardávamos majoritariamente para o Nintendo Switch, o jogo chegou no Arcade e o jogamos por lá. Ele é um jogo de arcade sobre dirigir motos, andar de skate, lutar dançando, atirar lasers, lutar com espadas e quebrar corações a 200km/h.

Com narração por Queen Latifa e uma trilha sonora synthwave desgraçada de imersiva, o jogo é uma mistura mais que bem realizada de runner e jogo de ritmo.

A nossa protagonista é uma jovem de coração partido cuja tristeza desequilibra o universo e é responsabilizada de proteger e salvar o mesmo. Uma borboleta de diamante aparece em seus sonhos e a leva para uma estrada nos céus onde ela encontra sua outra pessoa, ou sua persona: uma motociclista mascarada chamada The Fool. Ao longo de sua jornada, ela, representada por diferentes arcanas do Tarot, entra em combate com outras pessoas, representadas por arcanas de Tarot. Uma vez que ela assume uma arcana diferente, ela é transformada ao estilo de “garota mágica” e ganha poderes e veículos diferentes.

Vocês podem conferir nossa análise completa de Sayonara Wild Hearts aqui.

Distribuído pela Devolver, Bleak Sword é um brutal jogo de luta em arenas, com gráficos de pouquíssimos bits mas muito charme que tenta ser a versão mais compactada possível de um souls-like.

Contando com armas substituíveis, manutenção de um “micro-inventário”, upgrades ao estilo de Downwell, em Bleak Sword você percorre diversos mapas com diferentes tipos de inimigos, cada um mais desafiador com o outro.

Apenas com comando de ataque, defesa e contra-ataque, esse jogo de poucos toques na tela proporciona um grande desafio pra fãs do gênero que podem se surpreender com o quanto esse jogo é compacto, porém extensivo.

EarthNight é talvez o jogo mais simples.

O jogo é um runner quase infinito. Você escolhe um de dois protagonistas em uma missão para recuperar a Terra do domínio dos dragões. Aqui, nossos protagonistas pulam de uma estação espacial muitíssimo longe do planeta e escorregam pelas costas dos dragões, onde podem encontrar muitíssimo loot, recursos e brabíssimos inimigos.

Uma vez que você chega na cabeça do dragão, você terá um curto período de tempo para matá-lo. Caindo da cabeça dele você seguirá pra próxima camada da atmosfera, controlando o personagem em queda livre para continuar sua jornada.

O jogo foi anunciado há MUITO tempo e finalmente está dando as caras, então vale a pena conferir.

Assemble with Care é um puzzle para amantes do passado e da vida, dos criadores de Monument Valley.

O objetivo do jogo consiste em consertar equipamentos antigos e memórias dos diversos clientes da nossa protagonista, acompanhando toda a história daquele objeto e como eles são importantes para seus donos.

Maria é uma restauradora viajante que chega na cidade de Bellariva e percebe o quanto aquela população está machucada e tenta ajudar seus moradores, um parafuso sobrando de cada vez.

Este é um jogo melhor demonstrado que contado, então confiram seu trailer de lançamento.

E estes foram nossos destaques da primeira semana. Os recomendamos demais e semana que vem traremos mais títulos disponíveis completos na assinatura do Apple Arcade, esta que dá seu primeiro mês gratuitamente e os demais por R$9,90.


E se a sequência de The Legend of Zelda: Breath of the Wild fosse para o Nintendo 64?!

The Regressor é um canal conhecido por fazer “demakes” de jogos populares em formato de vídeo.

O conceito de “demake” vem de remake, no caso, fazendo o downgrade de alguma obra pra reimaginar um título lançada em épocas passadas.

Neste 4 de outubro, o canal lançou um demake do trailer lançado nesta E3 da continuação de The Legend of Zelda: Breath of the Wild, reimaginando o título como um lançamento para o Nintendo 64. Confiram:

A trilha sonora e efeitos foram compostos por Vince94, outro canal focado em fazer trabalho sonoro nostálgico.