Untitled Goose Game — O mais poderoso jogo de furtividade da geração

Há um bom tempo atrás em uma Nintendo Direct foi anunciado um jogo tão carismático quanto curioso – o que parecia um SIMULADOR DE GANSO. Nele nosso pomposo protagonista causava o caos em meio a uma pequena cidade. Desde então, o jogo formou um fiel grupo de seguidores esperando por seu lançamento.

Seus desenvolvedores, House House, são um pequeno grupo de Australianos e demoraram bastante para nos trazer este título, cuja chave foi concedida para análise.

Untitled Goose Game consegue ser um bom pacote completo. O jogo possui um mundo aberto semi-linear, onde, ao progredir, libera novos caminhos e atalhos.

Em cada área (que são poucas, mas variadas), você possui uma lista de atividades a fazer, quase como um “guia de platina”. Estas atividades envolvem montar cenas, utilizar objetos para atrapalhar os humanos, causar pequenos acidentes ou simplesmente abrir o caminho.

A jogabilidade é simples. Além de andar, você pode abaixar, abanar as asas, “buzinar” (o que até treme o controle), pegar objetos e ampliar a câmera. Os desenvolvedores trabalharam muito bem essas ações: ao segurar algum objeto e buzinar, você pode produzir outros sons, o que pode assustar algumas pessoas, o que, se temporizado corretamente, pode causar os acidentes previamente citados.

Esse “timing” pode ser usado de diversas formas, algo que você usará muito no jogo. Humanos são mais velozes que você. Alguns tem medo, outros vão correr atrás de você para te expulsar de ambientes ou pegar de volta o que você roubou. Com isto, você terá de usar do ambiente ao seu favor para se esconder ou contornar o caminho para quebrar a velocidade desses inimigos.

A ambientação do jogo também é rica. Cada área tem uma infinidade de atividades e objetos para se interagir, seja para alcançar metas ou simplesmente tocar o terror. O carinho dos devs para construir esta cidade é notório ao perceber que até os habitantes são extremamente únicos e cada um apresenta um desafio diferente, além das interações que você pode provocar entre eles.

Além disso, a trilha sonora, composta apenas por um piano extremamente caótico é extremamente sintonizada com a gameplay. A sua simplicidade também está nos gráficos e design do jogo. O jogo conta com cores simples e design minimalista, mas extremamente agradável e compatível com a proposta do jogo.

Como nem tudo são rosas, o único contrapeso da extrema qualidade desse jogo é sua duração. Nós conseguimos o completar em torno de 2 ou 3 horas, sem fazer 100% (o que está nos planos).

Considerando o tamanho da equipe e o fato de ser um de seus primeiros projetos é razoável, mas o tempo de espera desde seu anúncio deixou alguns fãs esperando por um pouco mais. Contudo, o fator rejogabilidade deste jogo é considerável, além do fato de que mais missões são desbloqueadas depois que os créditos sobem.

Pros:

  • Stealth perfeitamente construída;
  • Mundo aberto rico;
  • Sandbox criativa;
  • Personagens únicos;
  • Missões variadas e viciantes.

Cons:

  • Curto.

Nota: ☕️☕️☕️☕️/5

Plataformas:

  • Nintendo Switch (plataforma analisada, chave concedida por Panic Inc.)
  • PC

Untitled Goose Game foi uma experiência deliciosa e um stealth game a ser lembrado e levado como exemplo de bom game-design. Aguardamos por mais conteúdo para esse jogo e honestamente, DLCs gratuitas ou não seriam apreciadas.


Sayonara Wild Hearts — Quando Garotas Mágicas encontram Synthwave

Sayonara Wild Hearts foi um incrível shadowdrop. O jogo chegou junto do Apple Arcade nesta quinta-feira, 19 de setembro, e nós do Café não perdemos oportunidade. Ele é um jogo de arcade sobre dirigir motos, andar de skate, lutar dançando, atirar lasers, lutar com espadas e quebrar corações a 200km/h.

A nossa protagonista é uma jovem de coração partido cuja tristeza desequilibra o universo e é responsabilizada de proteger e salvar o mesmo. Uma borboleta de diamante aparece em seus sonhos e a leva para uma estrada nos céus onde ela encontra sua outra pessoa, ou sua persona: uma motociclista mascarada chamada The Fool. Ao longo de sua jornada, ela, representada por diferentes arcanas do Tarot, entra em combate com outras pessoas, representadas por arcanas de Tarot. Uma vez que ela assume uma arcana diferente, ela é transformada ao estilo de “garota mágica” e ganha poderes e veículos diferentes.

O jogo conceitualmente é simples: um runner/rhythm game que pega combate e aventura por QTE e faz absoluta mágica. Ao longo do mapa você encontrará, além de obstáculos e inimigos assassinos, fragmentos de coração que aumentam sua pontuação, esta que ao final de cada fase lhe dará um determinado rank. O jogo com isto se torna bem arcade, aumentando consideravelmente o fator rejogabilidade.

A velocidade com que esse jogo se apresenta é assustadora, por vezes incomoda. Tudo acontece muito rápido e para digerir tudo que lhe é apresentado você provavelmente vai ter de rejogar as fases… o que não é um problema, visto que cada uma consegue ser única e gostosa de jogar.

O design desse jogo também é absolutamente perfeito, junto de sua trilha sonora. Toda a estética retrofuturista ao som de músicas synthwave compostas por Daniel Olsen e cantadas por Linnea Olsson combina perfeitamente e geram uma imersão profunda ao jogador, independente se este esteja jogando portátil ou na TV.

Cada fase aborda um tema diferente de retrofuturismo o que é mais que louvável. De realidade virtual a corridas outrun a lobos assassinos, os fãs do gênero sairão mais que satisfeitos desse título.

Além de uma temática excepcionalmente bem aproveitada, a gameplay é tão densa e variada quanto. Cada fase te dá uma habilidade de combate nova que apesar de ser utilizada em Quick Time Event (QTE), é bem colocada e compatível com o gênero, não uma quebra de gameplay.

Prós:

  • Temática perfeitamente utilizada e explorada;
  • Trilha sonora absurdamente bem colocada;
  • O melhor QTE em um video game;
  • Mecânicas de runner e rhythm fundidas com maestria.

Cons:

  • Algumas missões acabam rápido demais.

Nota: ☕️☕️☕️☕️☕️/5

Plataformas:

  • PS4
  • Nintendo Switch
  • Apple Arcade (iOS [plataforma analisada], iPadOS, Mac e tvOS)

Em geral, Sayonara Wild Hearts pode ser completado em 4 horas, mas pode ser rejogado ao contentamento do coração. Como um jogo anunciado pela Annapurna há algum tempo com uma grande ambição, saímos mais que satisfeitos desse projeto e o consideramos um título agora ESSENCIAL para o gênero.


Naruto: Ultimate Ninja Storm — O início da saga

Naruto: Ultimate Ninja Storm é um jogo de luta 3D desenvolvido pela CyberConnect2 e distribuído pela Bandai Namco. Foi lançado originalmente como exclusivo para o Ps3, mas sua exclusividade foi quebrada com sua versão remasterizada para os consoles de nova geração e PC.

A trama do jogo está focada na fase clássica do anime. Esse período da narrativa se concentra na formação inicial de Naruto na academia ninja e sua relação com o time 7. Os fãs de Naruto vão se sentir familiarizados com o jogo. Nele é possível reviver quase todos os arcos do Naruto clássico. Além disso, as cinemáticas das batalhas finais de cada arco são um banho de nostalgia e foram retratadas de forma fiel ao que foi apresentado no anime.
Os arcos representados no jogo são o treinamento gennin, exame chunnin, invasão na folha, busca pela Tsunade e procura pelo Sasuke. Nota-se que o arco da missão no país das ondas, uma das mais marcantes do anime, não foi incluído o que pesou negativamente na trama.

As lutas do jogo são realizadas em espaços tridimensionais bem amplos. O jogador pode andar, pular e se esquivar. Durante as batalhas, é possível lançar shurikens para ataques de longa distância enquanto os ataques de curto alcance são realizados por chutes e socos.

Cada lutador possui ninjutsus únicos que podem ser ativados quando encher a barra de chakra do personagem. Além desse ninjutsu mais simples, pode ser efetuado o ultimate jutsu que é um ataque especial que necessita de uma combinação mais sofisticada de botões.

Pode ser escolhido junto ao lutador principal, dois lutadores para auxiliá-lo, o que possibilita a criação de combos devastadores. Existe ainda a possibilidade de utilizar itens durante as lutas, como kunais explosivas e elixirs para aumentar a velocidade.

O jogo possui 25 lutadores disponíveis para o jogador desfrutar suas habilidades. A seleção de personagens se limita apenas os indivíduos que fizeram aparição durante o Naruto clássico. Eles podem ser usados tanto como lutador principal quanto de suporte. É possível também customizar as roupas dos personagens e os jutsus que serão colocados em prática durante os duelos.

Quando o jogador não estiver durante as batalhas ele pode explorar a Vila Oculta da Folha. A vila funciona como um salão de entrada do jogo. Nela possibilita o jogador procurar por segredos espalhados pelo mapa e selecionar as missões secundários que deseja realizar. Também tem a possibilidade de interagir com personagens ilustres da vila como o Jiraya e a Tsunade.

Pros:

• Possibilidade de reviver momentos marcantes do anime;
• Trilha sonora cativante;
• Boa adaptação dos jutsus de cada personagem;
• Jogabilidade dinâmica;
• Gráficos transmitem bem o visual do anime;
• Ótima dublagem. Principalmente da versão japonesa.

Cons:

• Ausência do arco da missão no país das ondas foi bastante sentida durante a trama do jogo;
• Personagens marcantes dessa fase inicial do Naruto, como o Zabuza e o Haku, não estão presentes;
• Missões secundárias obrigatórias repetitivas;
• A obrigação em cumprir condições durante as batalhas se torna um trabalho que prejudica o desafio;
• Não tem muita interação nos momentos de exploração na Vila Oculta da Folha.

Nota: ☕️☕️☕️/5

Fase clássica do Naruto, entretanto a ausência de arcos importantes da história e a obrigação em cumprir secundárias repetitivas para progredir na história deixa a experiência um pouco cansativa.

Plataformas:

• Switch
• PS3/PS4 (plataforma analisada)
• PC
• X1


Rise: Race the Future é um indie apaixonado com pouca graça

Rise traz carros futuristas, pistas escorregadias e pneus flutuantes, permitindo que os corredores atravessem todo tipo de terreno. A empresa busca trazer fidelidade técnica desse tipo de corrida com a diversão de jogos arcade.

O jogo conta com 64 corridas, distribuídas entre 16 combinações de terreno e ambientações, com múltiplas câmeras, formas de aceleração e dificuldades. Além disto, conta com três principais modos de jogo, cada um com um tipo diferente de desbloqueio de conteúdo – desafios, campeonatos e time trials.

Além disto tudo, o projeto conta com 10 carros futuristas desenhados por Anthony Jannarelly, designer profissional de carros, tendo trabalhado para a W Motors, Lykan e Fenyr Supersport.

É mais que claro que Rise: Race the Future é um projeto de um grupo apaixonado por corridas e isto é notável em sua gameplay. O jogo conta com extremamente realista mecânica de corrida e gráficos mais que impressionantes, ainda mais considerando o hardware do Nintendo Switch.

Na versão 1.3.0 em que analisamos temos distribuição correta de pesos nos veículos, dando uma sensação mais que agradável nas derrapadas que tanto fazem propaganda. As variações nos carros também são louváveis e trazem variedade suficiente para o jogo (ainda mais considerando seu preço de venda).

Falando de gráficos, Rise: Race the Future é surpreendentemente um dos jogos mais bonitos no Nintendo Switch. Efeitos de sujeira na pista e água vibram na tela, assim como iluminação do mapa e dinamismo da pista. Estamos em mapas verdadeiramente modelados e não preenchidos de imagens estáticas de árvores e torcedores.

Apesar de sua majestosa apresentação, Rise tem sim suas limitações. A equipe contou surpreendentemente com dois programadores e um técnico de design que trabalhou acompanhado do designer Jannarelly para trazer as belas vistas apresentadas… Mas estas tiveram seu preço, e foram no fator “diversão” do jogo.

Rise é um jogo que tenta fluir entre gêneros. Ao mesmo tempo que tenta ser um simulador de corridas, ele busca apaixonadamente ser um jogo de corridas arcade… mas falha miseravelmente ao tentar equilibrar entre os dois. O jogo ainda não conta com nenhuma espécie de multiplayer (apesar de estar confirmado que virá em uma futura atualização), o que é considerado básico para qualquer jogo de arcade com essas premissas.

Além disso, por tentar ser extremamente técnico, Rise acaba endurecendo os modos de jogo, o que os tornam extremamente repetitivos, principalmente para desbloquear novos mapas e carros. O modo de desafios é bem variado nesses pontos, mas ainda assim pode ser frustrante ao te obrigar a repetir tarefas apenas para seguir adiante.

Ao tentar ser divertido com seus fatores arcade, Rise peca em alguns fatores bobos de seu realismo. Mecânicas de colisão são confusas e frustrantes. Nada acontece fisicamente com o carro, mas as animações de colisão parecem incompletas e mal colocadas, o que prejudica a atenção do jogador sendo apenas um incômodo ao invés de uma dificuldade a ser superada.

Prós:

  • Um dos jogos mais bonitos no Switch;
  • Bastante conteúdo pelo preço;
  • Tecnicamente agradável.

Cons:

  • Repetitivo;
  • Gêneros se misturam mal;
  • Pouco divertido.

Nota: ☕️☕️/5

Plataformas:

  • Switch (plataforma analisada, cópia fornecida pela VD-dev)
  • PC

Rise: Race the Future foi uma boa tentativa de fazer algo novo nos jogos de corrida modernos, mas falhou ao tentar misturar elementos de gêneros, deixando a experiência cansativa e consequentemente pouco marcante. Apesar disto, o jogo possui uma apresentação impecável e pode surpreender quem está com sede por esse tipo de conteúdo – só não muito, pelo menos por enquanto.


Monster Hunter World: Iceborne é um exemplo de como expandir o que já é bom

Monster Hunter World: Iceborne, a primeira expansão do aclamado best-seller da Capcom traz um ambiente congelante e uma enorme quantidade de monstros novos prontos para fazerem você tremer de medo.

Começando após os eventos de Monster Hunter World, Iceborne te leva direto pra ação, perseguindo um grupo de Legianas que acaba levando os jogadores a um novo local, que posteriormente é nomeado de Seliana, onde logo de cara recebe-se uma missão para encontrar um local pousar e se assentar no novo mapa, criando uma nova sequência de quests e liberando o Master-Rank, que traz uma dificuldade completamente diferente e dissonante da que o jogo base apresentava.

Até mesmo o monstro mais fraco vai fazer você sofrer caso chegue lá despreparado, caso não tenha jogado o jogo durante algum tempo e planeja voltar agora melhor dar uma passada no campo de treinamento para aprender os movimentos novos das armas, conseguir alguns equipamentos de raridade mais alta, mas ainda assim indo com os equipamentos da mais alta raridade disponível no jogo base será uma batalha difícil contra os monstros iniciais, e bem demoradas, mas divertidas demais, ainda mais se estiver jogando acompanhado. 

O jogo trouxe muitas novidades, como ataques novos nas armas, dando aos jogadores ainda mais variedade de combos e movimentações, trouxe junto do novo mapa um quarto do jogador inteiramente novo e agora com a opção de personalização que vai desde a textura das paredes, até as prateleiras e o que você quiser colocar nelas, pra fazer o quarto do jeito que mais lhe agradar. Ainda no mapa novo temos algo que podemos chamar de um mini-game de sorte, onde você tem que apertar alguns botões às cegas e torcer pra fazer a sequência correta, caso acerte ganha alguns itens, o que vai aumentando ainda mais a barra de pressão de vapor, e caso complete ela duas vezes, irá ganhar vários bônus, algo bem interessante e divertido pra ir fazer depois de uma caçada enquanto espera aqueles amigos que não se decidem sobre qual armadura usar na próxima caçada.

O mapa novo traz consigo novos desafios, em alguns lugares onde há muita neve o personagem tem problemas para se movimentar direito, andando devagar, e com dificuldades de esquivar, enquanto o monstro que você está enfrentando consegue se mover sem qualquer tipo de problemas, o que torna a batalha ainda mais perigosa, principalmente no início do jogo, mas pra quem curte uma dificuldade a mais vai ser um prato cheio.

Outro aspecto novo do mapa é a temperatura, o que te obriga a tomar bebidas quentes para se preparar, feitas através de Pimenta Quente, caso não tome sua barra de vigor vai começar a ser diminuída gradativamente.

Quanto aos equipamentos novos, temos várias armaduras novas, e até mesmo armaduras de monstros que já estavam no jogo base receberam um redesign, enquanto outras foram recicladas e mantiveram a mesma forma, porém com defesas e status melhorados para atender os requerimentos do Master-Rank, além de novas armas que seguiram o mesmo destino que as armaduras, com alguns modelos novos, e outros com o mesmo modelo e apenas status e ataque modificados.

Prós:

  • Diversidade da fauna e flora 
  • Dificuldade elevada
  • Vários novos monstros
  • Novas mecânicas de armas e gancho

Cons:

  • Divergência de dificuldade de uma missão para outra pode ser gigante
  • As mecânicas do jogo podem ser estressantes

Nota: ☕️☕️☕️☕️☕️/5

Plataformas:

  • PS4 (Plataforma analisada, cópia fornecida pela Capcom)
  • X1
  • PC (ainda não disponível)

Heave Ho: Ninguém🤝Solta🤝a🤝Mão🤝de🤝Ninguém

Há tempos eu e meus amigos procurávamos um bom party game e esse foi uma grande surpresa, além de ser uma aula sobre como utilizar física de maneira correta em jogos.

Heave Ho tem uma proposta bem simples – ir do ponto A ao ponto B, se jogando ou escalando as paredes presentes na tela, sendo seu único método de locomoção seus (fortíssimos) braços.

O jogo conta com a jogabilidade cooperativa para explorar a diversão e aumentar o desafio do jogo, mas também pode ser finalizado unicamente sozinho. Para propósito de review, jogamos metade do mesmo com um único jogador e a outra metade com amigos, o que pôde ser visto na nossa Twitch.

O jogo apresenta uma física de gravidade simples. Seja para balançar por cipós, girar em rodas ou não ser amassado por pedras gigantes, cada seção do jogo utiliza muito bem seus recursos para variar nos desafios e fugir da mesmíce.

Heave Ho também possui criativos minigames que podem ser acessados por meio de segredos nas fases do jogo. Desde basquete a dança, essas variações trazem um certo frescor ao jogo, sendo um intervalo natural ao modo “história”. Estes trazem recompensas (que também são encontradas na história normal) que posteriormente podem trocadas aleatoriamente por cosméticos para seu… boneco.

Apesar de Heave Ho ser um dos melhores party games que já jogamos, ele consegue ser relativamente curto em conteúdo. A dificuldade e cooperatividade sim é um fator de prolongamento do desafio, mas após desvendar os segredos de cada fase, voltar a ela com as mesmas cabeças jogando pode ser um pouco tedioso. Felizmente, uma dificuldade maior é liberada após terminar as missões principais, o que pode lhe fornecer mais algumas horas de jogo.

Prós:

  • Design simples mas extremamente bonito;
  • Colecionismo de acessórios;
  • Física divertida e imprevisível;
  • Cooperatividade faz do jogo uma maravilhosa experiência.

Cons:

  • Jogo curto com pouca rejogabilidade.

Nota: ☕️☕️☕️/5

Plataformas:

  • Switch (plataforma analisada, cópia fornecida pela Devolver)
  • PC/Mac

Último dia de Tokyo Game Show!

A Tokyo Game Show de 2019 foi verdadeiramente um estouro. Com grandiosas apresentações de títulos que esperávamos da Sony, assim como novidades de jogos japoneses que não tiveram muito espaço na E3, saímos mais que satisfeitos deste evento (pelo menos digitalmente, hehe).

Neste último dia, vamos resumir tudo que teve de interessante numa matéria só.

O evento começou com novidades de Final Fantasy XIV e a ilustre presença de Yoko Taro. O Patch 5.1 trará uma raid com Nier Automata. O evento chega no fim de outubro e trará novo cenário após a conclusão de Shadowbringers. Junto disso, o Patch trará um New Game Plus.

YoRHa: Dark Apocalypse será uma série de novas alliance raids, produzidas por Yoko Taro e Yosuke Saito. A primeira raid será “The Copied Factory”.

Também foi lançada uma prévia da trilha sonora, composta por Keiichi Okabe. O mesmo disse que fará uma boa transição entre temas de FF e Nier.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=34&v=RicuOslk6W0

Genshin Impact é um jogo que tem trazido muita atenção e polêmica diante de uma suposta similaridade com Breath of the Wild. O jogo chinês pretende ser um RPG open-air rico em história, inicialmente exclusivo para PS4. O jogo chega ano que vem por lá e teve um trailer dublado em japonês.

Death March Club, novo jogo do pessoal de Danganronpa (Too Kyo Games), teve trailer de gameplay e abertura revelada. O título se passará em 1995 e segue um grupo de estudantes que fica preso em um parque de diversão submerso devido ao impacto de um meteorito. Jogadores deverão se aventurar e acompanhar diálogos entre os personagens, tomando ações em uma gameplay com elementos de puzzle. O jogo chega ao PC provavelmente ano que vem.

Tivemos mais um painel de Yakuza: Like a Dragon, novo jogo da série que busca mudar sua gameplay para combate por “pseudo-turnos”. Mais história e novos personagens foram mostrados.

https://www.youtube.com/watch?v=NKcXBJnqPp0

O terceiro dia de Death Stranding teve uma sessão de conversa entre os seiyuus (dubladores) japoneses com nosso querido Kojima. Segue o vídeo na íntegra.

https://www.youtube.com/watch?v=6e2kXY9zAOw

Para encerrar, tivemos um trailer assustadoramente lindo de Tales of Arise, da Bandai Namco. O jogo ainda não tem previsão de lançamento, mas o gameplay parece mais frenético que nunca. O mesmo chegará para o PS4, Xbox One e PC.


Tokyo Game Show — Grande apresentação de Final Fantasy VII Remake!

A Tokyo Game Show desse ano está sendo grandiosa. Além de diversos anúncios, um jogo que teve atenção especial dos fãs foi o Remake de Final Fantasy VII. O jogo teve um painel e quase 50 minutos com gameplay e detalhes de personagens e bosses. Também foi informado que o jogo contará com um modo de jogabilidade por turnos, diante das diversas solicitações dos fãs.

Vocês podem conferir a apresentação na íntegra aqui.


Nintendo na Tokyo Game Show?!

Para variar, a Nintendo sempre age como a rainha do imprevisto. Alguns trailers bacanas surgiram, assim como um novo jogo de exercícios físicos.

Hatsune Miku está chegando no oeste em 2020 exclusivamente no Nintendo Switch!

Yokai Watch 4 chegará a demais consoles e teve mais um trailer de gameplay.

https://www.youtube.com/watch?v=fz0F2KLrPSw

O esperado jogo de ritmo, Sayonara Wild Hearts, teve um trailer de lançamento. O jogo chega dia 19 de setembro.

Um party game aguardado há bastante tempo, Killer Queen Black tem sua data de lançamento anunciada – 11 de outubro de 2019!

Monster Rancher HD chega ainda este ano para celulares e o Nintendo Switch no Japão e teve um trailer lançado.

https://www.youtube.com/watch?v=IVGgS1NTgPI

The Legend of Zelda: Link’s Awakening teve um Nintendo Minute mostrando o modo de “criação” de dungeons. O jogo sai dia 20 de setembro.

https://www.youtube.com/watch?v=u1v0bZlQeBQ

Ring Fit Adventure será um jogo com acessórios para o joycon com diversos modos de exercício, explorando todos os músculos e partes do corpo. O título chega em mídia física dia 18 de outubro.

https://www.youtube.com/watch?v=F1orju1NsN8

Tokyo Game Show — Dia 1 da Playstation

Star Ocean – First Departure R – teve trailer promocional, com data de lançamento para 5 de dezembro de 2019. Os dubladores também foram apresentados. O jogo será lançado inicialmente para PS4 e Nintendo Switch.

Dragon Ball Z: Kakarot teve mais um trailer. O jogo terá arcos para múltiplos personagens clássicos da série e permitirá exploração do universo como nunca antes. Lançamento está marcado para 17 de janeiro de 2020 para PS4, Xbox One e PC e contará inclusive com uma edição de colecionador.

Alguns indies também tiveram espaço. “Mutazione” parece um belo jogo de aventura que chega ainda em Setembro, dia 19, para PS4 e PC.

Indivisible ganhou trailer de gameplay, contando com cenas em animação belíssimas e demonstração do combate. O jogo chega dia 8 de outubro para todas as plataformas.

A sequência do popular jogo de PS2, GUNGRAVE, Gungrave: G.O.R.E., teve trailer de história exibido. Neste também pode ser vista a gameplay do jogo.

Shenmue 3 teve mais um trailer de gameplay mostrando um dia na vida de nosso protagonista. O jogo sai dia 19 de novembro.

New GUILTY GEAR – trailer do aguardado jogo da franquia saiu! O jogo chega em 2020.

O jogo de One Punch Man – A HERO NOBODY KNOWS – teve mais um trailer impressionante. O jogo será nos moldes do de Boku No Hero e chega em breve.

SD Gundam G Generation Cross Rays chega em 2019 na Ásia para PS4, Switch e PC. Ainda sem previsão para o ocidente.

Sakura Wars Taisen – trailer de Sakura Wars novo foi apresentado. O jogo chega 12 de dezembro deste ano no Japão.

Stranded Sails: Explorers of the Cursed Islands é um jogo de mundo aberto, misturando temáticas de jogos de fazenda e sobrevivência. Além disso, tem piratas. O jogo chega em outubro pra todas as plataformas.

Yakuza: Like a Dragon (ou Yakuza 7) teve trailer oficial de anúncio. Ele deve chegar no oeste no ano que vem.

Cyberpunk 2077 também aproveitou para lançar mais um novo trailer. Keanu Reeves aproveitou para dar as caras pelo evento.

Project Resistance, jogo novo de Resident Evil, será um coop 4v1, aos moldes de Dead by Daylight. A Capcom está desenvolvendo Project Resistance em parceria com a NeoBards Entertainment, utilizando a RE Engine proprietária, conhecida pela jogabilidade de alta qualidade e pelo visual memorável de jogos como Resident Evil 2.

Em cada partida 4v1, um jogador assume o papel do Vilão e observa os quatro Sobreviventes por uma rede de câmeras de segurança, agindo antecipadamente a cada momento para prevenir a fuga do grupo. O Vilão trama um plano mortal manejando um deck de cartas para criar obstáculos para os Sobreviventes, como invocar uma criatura violenta, posicionar armadilhas, manipular o ambiente e usar as câmeras de segurança como armas. E também controlar zumbis diretamente. Além disso, os jogadores no papel do Vilão podem até mesmo assumir o controle do gigantesco e apavorante Tyrant pela primeira vez na série. 

Death Stranding teve MAIS DE UMA HORA de conteúdo, começando por um novo trailer de sete minutos de briefing.

A apresentação do primeiro dia de Death Stranding, com Kojima.

Death Stranding chega dia 8 de novembro de 2019, exclusivamente para o Playstation 4.