Apple Event de Setembro de 2019 — iPhone 11, iPad 7, Arcade, TV+, Watch e mais

https://www.youtube.com/watch?v=nyp_PczrqFE

A conferência começou com Tim Cook falando sobre a App Store, indo direto para o Apple Arcade. A assinatura será para todas as plataformas da Apple e contará com uma quantidade monumental de títulos disponíveis para download desde seu lançamento. Você poderá compartilhar com sua família e possuirá uma interface social.

A Konami deu as caras e apresentou Frogger in the Toy Town. O jogo estará disponível no lançamento da plataforma. Capcom também apareceu e anunciou o que parece ser um jogo de exploração em plataforma submerso. Annapurna apresentou mais um trailer de Sayonara Wild Hearts.

Apple Arcade chega dia 19 de setembro em mais de 150 países por 5 dólares (assinatura para a família).

Em seguida foi mostrado trailer de See, nova produção com Jason Momoa, para o Apple TV+.

Apple TV + terá primeiros títulos originais dia 1 de novembro. Sairá em mais de 150 países no lançamento e terá mesma proposta de preço que Apple Arcade. A compra de qualquer aparelho da Apple, a partir de hoje, incluirá um ano de assinatura do Apple TV +.

O assunto mudou para os aparelhos. O novo iPad foi apresentado – 2x mais rápido, 10,2 polegadas e smart connector para acessórios como o teclado e a caneta.

O iPad OS também teve novidades anunciadas, incluindo melhora de multitasking, teclado flutuante, acesso a cartões de memória, conversão de prints em PDF e edição rápida de vídeos na tela de corte.

Os novos iPads começam a 329 dólares. Para educação, $299. Chegam dia 30 de setembro.

A Apple está expandindo mais que NUNCA uso do Apple Watch para saúde. Saúde sonora, acompanhamento de ciclo menstrual e expansão dos trabalhos de estudo cardíaco foram apresentados. O Series 5 terá tela que nunca apaga, computador mais eficiente e mesma bateria de 18 horas.

https://www.youtube.com/watch?v=5bvcyIV4yzo

Novas cores estarão disponíveis e agora será feito 100% de alumínio reciclado. Apple Watch Series 5 chega dia 20 de setembro, na mesma faixa de preços de seu modelo anterior, $399. Series 3 agora é somente 200 dólares.

O iPhone 11.

O anúncio do iPhone 11 foi agradável a todos. Com novo design colorido e câmera mais avançada, permitindo fotos com modo noturno e estabilização de vídeo, a Apple promete “a melhor câmera em um smartphone”.

Resumo das novas mudanças na câmera.

O chip A13 Bionic agora é também considerado “o melhor CPU e GPU em um smartphone”. Foi apresentado um jogo chamado Pascal’s Wager por um produtor chinês, da Giant Network, com uma aparência assustadora para um jogo de celular. Realmente estão chegando os dias onde a linha que separa jogos de mesa com os móveis deixará de existir.

https://www.youtube.com/watch?v=uPzEy462Fqw

iPhone 11 voltou para os 699 dólares para preço base, o que devolverá consideravelmente a acessibilidade no mercado.

https://www.youtube.com/watch?v=H4p6njjPV_o

Apple finalmente deu o passo adiante e anunciou o iPhone (11) Pro. Com isso, a ideia de abandonar um modelo “S” entre versões de iPhone está próxima.

A ideia do iPhone Pro é ser um equipamento de trabalho profissional. A nova tela Super Retina XDR mostra isso – e permitirá que o usuário se sinta verdadeiramente impactado pelo que está vendo.

Foi apresentado que o chip A13 Bionic do Pro terá o melhor machine learning de qualquer smartphone até hoje. Isso abrindo o assunto da câmera do Pro – que é seu verdadeiro destaque.

Antes disso, foi rapidamente mostrado o fast-charger da Apple que será incluído no Pro. Também haverá um Pro Max e estes terão a faixa de preço do iPhone XS (mil e mil e cem dólares). O iPhone 11 Pro será inclusive “o celular mais resistente da atualidade”.

https://www.youtube.com/watch?v=cVEemOmHw9Y

A câmera do iPhone 11 Pro agora com uma terceira lente estará mais poderosa que nunca. Além das melhorias do iPhone 11, terá zoom ótico de 4X e o Deep Fusion, que, interagindo com o sistema de IA, escolherá os melhores pixels de uma série de fotos para construir a imagem mais equilibrada em todos os quesitos.

Também foi apresentada uma ferramenta exclusiva para o iPhone chamada “FiLMiC”, que permitirá utilização simultânea de todas as câmeras do iPhone Pro.

Os novos modelos de iPhone chegam dia 20 de setembro e essa imagem mostra a nova linha oficial de iPhones a serem vendidos oficialmente, com seus respectivos novos preços.
https://www.youtube.com/watch?v=ZA3MV2V–TU
Este foi o evento especial da Apple de setembro de 2019.

20 anos de Dreamcast — Uma homenagem para o gigante que quase foi

O icônico console da Sega completou duas décadas de existência. Apesar de sua curta existência marcou bastante gente. Durante seu período em atividade produziu títulos memoráveis e introduziu conceitos que viraram padrão no atual mercado de consoles. Venha conhecer um pouco mais sobre o saudoso Dreamcast.

O Dreamcast acompanhando seu bizarro controle.

A Sega passava por uma grave crise desde o lançamento do Sega Saturn. Devido a erros no seu planejamento e sua concepção, o console acabou perdendo espaço para seus concorrentes daquela geração e perdeu o posto que tinha alcançado nos tempos áureos de Mega Drive. Para corrigir essa situação e dar a volta por cima, os executivos da Sega resolveram interromper o ciclo do Saturn e anunciaram o Dreamcast, o console capaz de recuperar seus momentos de glória.

Ao olhar para o console, pode-se notar que muitos problemas do seu antecessor foram corrigidos. O Dreamcast tinha um sistema operacional mais intuitivo que facilitou a programação de jogos e seu processamento gráfico era um dos mais avançados da época. Outro recurso promissor era os serviços online. Um dos principais elementos do console era a possibilidade de acessar a internet e jogar online em rede com os amigos. A Sega aproveitou esses acertos para dar a largada na sexta geração de consoles. Apesar da boa expectativa, ela não durou por muito tempo.

O grande título do ouriço para o console.

O lançamento do console foi acompanhado com vários títulos de peso. Logo no primeiro ano do console veio o aguardadíssimo Sonic Adventure, que introduziu o ouriço azul as mecânicas tridimensionais e impressionou os jogadores com suas fases velozes acompanhada de uma trilha sonora marcante. Logo no ano seguinte veio um dos títulos mais promissores da Sega nos últimos anos, Shenmue.

Esse jogo desenvolvido pelo lendário Yu Suzuki conta a história de Ryu Hakuzi que busca vingar a morte de seu pai e recuperar o amuleto sagrado da família. O jogo impressionava pela beleza gráfica e a liberdade que dava ao jogador interagir com o mundo a sua volta. Mesmo com esses dois títulos de peso, a situação continuava difícil para a Sega, apesar de ter emplacado títulos de sucesso como Jet Set Radio, Virtua Fighter 3, Soul Calibur e Space Channel 5, a Sega não estava conseguindo fechar as contas. Os gastos de publicidade junto com o número de vendas insuficiente para cobrir o dinheiro investido no console colocou a Sega numa situação desesperadora.

No começo do terceiro ano do console, a Sega decidiu encerrar a produção do Dreamcast e passar a desenvolver títulos para os consoles adversários daquela geração. Foi um final desolador para os fãs da empresa que
acompanhava desde os tempos de Mega Drive. Para não desapontá-los, mesmo com a produção encerrada do console, a Sega continuou a dar suporte ao aparelho e lançou mais títulos de peso para prolongar sua vida útil.

Até os dias de hoje existe muita discussão a respeito sobre as decisões feitas pela Sega neste período. O console em si era muito avançado para sua época e os títulos que o acompanhou enriquecia ainda mais o produto, o que fez muita gente questionar sua curta duração. A grande maioria afirma que a grande responsável e a Sega em si, por conta de suas decisões frustradas desde o final do ciclo do Mega Drive. Os prejuízos acumulados com o
fracasso do 32X, aparelho que implementou gráficos 3D no Mega, e o desenvolvimento confuso do Saturn culminou numa situação difícil de ser contornada a curto prazo. Mesmo com números positivos no lançamento do Dreamcast estava quase inviável cobrir o rombo naquele momento.

Nessa comemoração de 20 anos permite refletir sobre seu legado. Em seu curto período de existência trouxe jogos memoráveis que tiveram bastante influência nas gerações seguintes. Ao usar o Shenmue como exemplo, ele introduziu as mecânicas que serviriam de base para os jogos tridimensionais de mundo aberto. Além disso inaugurou tecnologias que
são amplamente utilizadas nos dias atuais. A ousadia na época de anunciar serviços online e jogatina online em tempo real serviu de referência para a constituição da psn e da live na geração seguinte.

Esses exemplos demonstram a influência deste console e seu legado para o mundo dos jogos. Agora aguardar a Sega anunciar pacotes remasterizados desses consagrados títulos de Dreamcast para a geração atual.

Vídeo do nosso querido DreamcastGuy demonstrando sua paixão pelo console.

Death Note e o valor da vida humana

O anime Death Note traz diferentes formas de se estudar a sociedade em que vivemos. 

Seus personagens e a atmosfera em que estão imersos leva ao público questionar o seu arredor. Em cada momento da série traz diferentes aspectos que refletem nossa realidade. Uma das principais discussões que traz é a respeito da justiça e o valor da vida humana. A personificação desses sentimentos podem ser vistos em seus dois protagonistas. 

A trama do anime se inicia quando Raito (Light) encontra o caderno da morte do shinigami Ryuko. O caderno dava a possibilidade a Raito de matar suas vítimas ao escrever o nome delas no caderno. Entretanto tinha certas condições para que isso se concretiza-se, o dono do caderno teria que saber o nome e o rosto da vítima. Ao saber dessas informações, Raito decide usar o caderno para atingir uma utopia onde somente as pessoas puras poderiam gerar uma coexistência frutífera para a humanidade. A ideia de purificar o mundo exterminando qualquer tipo de ação que ele considerasse como impróprio a sua visão. Com isso, Raito dedicou seus primeiros meses com o caderno para matar prisioneiros e criminosos que apareciam na tv como forma de alcançar seu ideal, mas suas ações não passaram despercebidas. 

Quando o número de mortes chegou a um momento crítico a Interpol passou a investigar o caso. O detetive que seria responsável pelas investigações era conhecido como L. Ninguém sabia seu verdadeiro nome e raramente aparecia em público. Ele era considerado o melhor detetive do mundo por conta de sua inteligência e sua sofisticada habilidade de dedução. No momento em que tomou as rédeas do caso ele conseguiu desvendar que o assassino estava no Japão e se ofereceu pessoalmente a ajudar a polícia japonesa no caso.

L estava disposto a capturar o assassino a qualquer custo em nome da justiça. A partir deste o momento o anime se tornou um combate entre essas duas visões sobre justiça e o valor das vidas humanas. 

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L e Light, ou Kira, encarando a Justiça.

O embate protagonizado por esses dois personagens mostra os dilemas enfrentados atualmente. A contínua sensação de evolução que ao mesmo tempo alimenta suas contradições com o crescimento das desigualdades sociais levou a sociedade a questionar se essa realidade poderia ser alcançadas. Esses fatores deixaram as pessoas descrentes e inaptas a pensarem a uma forma de contornar isso. O aumento da sensação de violência tanto nos conflitos do cotidiano quanto em grandes guerras mecanizadas destacam essa sensação de desolação. No meio deste sentimento, o personagem Raito tenta tirar proveito com o caderno de Ryuko. 

Raito se considerava o garoto mais inteligente do Japão e muitos o viam como o futuro do país. Esse cenário fortalecia Raito a buscar a fazer as coisas à sua maneira. Ele possuía um grau de psicopatia e manipulava todos ao seu redor. Quando se deparou com o caderno viu como uma oportunidade de moldar o mundo ao seu bel-prazer. Para purificar o mundo de todo o sofrimento viu como solução assassinar todos aqueles que possuíam transtornos mentais e histórico de violência. Somente com a limpeza dessas pessoas poderia trazer esperança novamente a humanidade. As ações de Raito formou uma legião de seguidores que compartilham essa visão de mundo. A medida que Raito matava mais pessoas o defendia justificando suas ações para o bem comum. 

No momento em que L surge na trama ele traz aquela concepção clássica de justiça. Oposta a percepção justiceira de Raito, ele acredita no trabalho das instituições para realizar a verdadeira justiça, aquela em que os fatos são julgados de forma imparcial com intuito de promover uma decisão justa sem que cada lado da ação seja beneficiada. Dentro desta percepção, L procura todos os meios legais para provar que Raito está por trás dos assassinatos. Desde o início ele sabia que Raito era o culpado mesmo assim nunca tomou uma medida precipitada. Em todas as ocasiões, L buscou investigar todos os aspectos em torno de Raito para produzir evidências esclarecedoras. Enquanto Raito apelava para a violência para impedir qualquer avanço nas investigações, L sempre procurou jogar limpo para alcançar a qualquer custo a justiça. 

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L encarando Kira, julgando-o mentalmente.

Essa relação entre os dois personagens evidenciam a complexidade do momento em que vivemos. Enquanto alguns buscam a justiça com as próprias mãos outros insistem em almejá-la por meios legais. No fundo todos querem justiça mas a forma de chegar até ela é o grande divisor dentro da sociedade. 

A obra em nenhum momento procura julgar a moral dos personagens. A ausência deste fator torna suscetível ao espectador analisar de forma mais ampla as ações dos personagens sem cair em obstáculos morais. A intuição por trás disso está na possibilidade de discutir estas questões que geralmente passam despercebidas ou não são comentadas no dia a dia. 

A série pode servir de exemplo para questionar a realidade em que vivemos que a cada momento a violência está sendo normalizada no cotidiano sendo usado até pelos nossos representantes como justificativas para solucionar problemas. Em situações como essas tornam o sentimento de viver algo instável e vazio, o que permite o florescimento de cenários de conflitos dentro do cotidiano. Nesse período tão confuso, o sentimento de justiça precisa ser discutido para alcançarmos uma sociedade mais justa e valorizar a vida humana. 


My Friend Pedro e a Banana Mágica



My Friend Pedro foi uma obra que surgiu do nada este ano e foi consideravelmente chamativo diante de sua gameplay violenta, por alguns considerado “o Hotline Miami sidescroller”. A movimentação fluída e mecânicas difíceis, inicialmente, são bastante atrativas, mas a repetitividade deste jogo pode incomodar alguns.

A premissa é simples – vendetta. Também tem uma banana, mas é basicamente isso sobre a história, visto que o verdadeiro atrativo é a gameplay. Cada capítulo acrescenta uma experiência divertida, como andar de skate, bullet time, viagem na maionese, atirar rapidamente, entre outros que são de extrema importância e muito bem utilizados.

Como você foca em utilizar o mapa para acertar seus inimigos sem ser acertado primeiro, os desenvolvedores focaram nesta capacidade que não é de se dispensar – mas enfraquece coisas básicas no jogo, como variedade de armas e puzzles pouco desafiadores que parecem ter sido colocados só para cumprir uma lista de requisitos.

Apesar disso, a apresentação dos mapas e interatividade dos mesmos é extremamente louvável. Itens interativos, como panelas ou espelhos que podem ser usados para ricochetear e matar inimigos ou skates que permitem aumento na sua velocidade de movimento, são muito bem explorados.

Nem tudo são rosas. Personagens (ou bananas) são extremamente rasos e superficiais, sendo por vezes irrelevantes ou descartáveis. Uma das lutas finais contra uma “vilã” possui uma IA pouco digna do impacto que esta deveria ter, ainda mais num jogo curto como este (que pode ser concluído entre 3 e 4 horas).

O conceito desse jogo lembra muito o de Katana Zero, mas consegue ser único e juntos, com lançamentos próximos, podem promover interesse em todo um novo conceito de jogos que pode vir a se tornar um novo gênero. Há muito espaço para crescimento e aguardamos ansiosamente o que pode vir futuramente do estúdio.

Prós:

  • Gameplay fluido e mecânica difícil inicialmente;
  • Repleto de ação;
  • Bosses difíceis e mecânica divertida;
  • Cada capítulo acrescenta uma experiência divertida;
  • BANANA MÁGICA;
  • fases com itens interativos (atirar em panelas para o tiro ricochetear e matar os inimigos);
  • Visual das fases é bacana;
  • bullet time é extremamente necessário em algumas fases.

Cons:

  • História óbvia e rasa;
  • Pouca variedade de armas;
  • Puzzle rasos e pouco memoráveis;
  • Gameplay repetitiva;
  • NPCs pouco caracterizados e desenvolvidos;
  • Luta importante no final é totalmente mal desenvolvida;
  • Extremamente curto;
  • Rejogabilidade dispensável.

NOTA FINAL: ☕☕☕/5

Junto de Katana Zero, pode estar trazendo um novo gênero 2D, mas ainda há muito o que melhorar.


Bem-vindos ao Reino da Ciência de Dr. Stone

O anime de Dr. Stone é uma adaptação da obra homônima dos mangás que até a data deste texto está no seu 117º capítulo, produzido e animado pelo renomado estúdio TMS que fez obras como Detective Conan, Lupin e também o mundialmente aclamado Akira.

A animação ficou impecável, sem dúvida umas das animações mais bonitas da atualidade, junto com Shingeki no Kyojin, Violet Evergarden, Kimi no na wa, entre outros, tudo isso junto de uma equipe de dublagem espetacular com nomes como o dublador de Senkuu Ishigami, Yūsuke Kobayashi que deu voz a personagens como Subaru de Re:Zero e Arthur Boyle de Fire Force.

O Anime conta a história de Senkuu e outros personagens que estavam vivendo sua vida colegial normalmente, quando alguns pássaros começaram a aparecer petrificados, e logo depois um raio desconhecido de cor esmeralda tomou proporções gigantescas e transformou todos os humanos do planeta em pedra. Mesmo estando em estado petrificado alguns tinham completa consciência, mas alguns não conseguiram manter e acabaram caindo num sono eterno. 3700 anos depois, por alguma motivo misterioso, Senkuu conseguiu despertar nesse novo mundo tomado pela floresta (ao estilo de Nier Automata).

A história conta com uma quantidade incrível de Ciência e Física que deixaria qualquer episódio de Jimmy Neutron no chão, impossível assistir um episódio e não aprender algo novo e ficar curioso pra saber o que Senkuu irá inventar em seguida. O anime é fiel a todas as reproduções de invenções que ele faz, todos os seus componentes, é algo realmente magnífico de se assistir, porém não é apenas a ciência e física por trás das invenções de Senkuu que prende ao anime, mas a trama deste primeiro arco em si, o anime por enquanto está caminhando a passos pequenos, desenvolvendo os personagens aos poucos, mas o que este arco irá trazer no futuro será uma trama muito bem feita, que irá fazer com que você queira assistir o próximo episódio imediatamente.

O anime está disponível através da plataforma de streaming Crunchyroll e sua primeira temporada terá 24 episódios. Esta PRÉVIA de análise foi feita baseada nos sete primeiros episódios e será atualizada uma vez que a temporada se concluir.


Shadow Dancer: The Secret of Shinobi

Shadow Dancer: The Secret Shinobi foi desenvolvido e distribuído pela Sega lançado exclusivamente para o saudoso Mega Drive. O jogo é uma adaptação para consoles do Shadow Dancer, publicado originalmente para os Arcades. Apesar de ser o segundo título da série Shinobi, não se trata de uma sequência do jogo anterior. 

A história se passa em 1997, quando a cidade de Nova Iorque foi atacada por um clã ninja conhecido como Union Lizard. Os integrantes dessa organização são comandados por um lagarto gigante demoníaco que deseja dominar o mundo. Este indivíduo destruiu toda a cidade e fez de seus moradores como escravos. 

O único que pode interromper seu plano maligno é um guerreiro ninja e seu fiel companheiro canino, Yamato. Eles precisam correr contra o tempo para resgatar todos os prisioneiros e salvar o mundo do terrível lagarto gigante. 

Existe até os dias de hoje dúvidas quanto a verdadeira identidade do guerreiro ninja. Segundo a versão japonesa, o ninja seria o filho de Joe Musashi, protagonista do jogo anterior. Na edição americana, o personagem principal seria o próprio Joe Musashi, que acabou saindo da aposentadoria para salvar o mundo novamente. 

A jogabilidade segue o padrão dos jogos plataforma da época. O jogador só pode levar dano uma vez e os inimigos aparecem de forma bem furtiva para complicar sua vida. As fases eram lineares e em alguns momentos era possível escolher o caminho para chegar até o final do estágio. Para avançar nas fases era necessário resgatar todos prisioneiros e a cada resgate era concedido shurikens mais fortes ao jogador. 

A cada intervalo entre os níveis tinha uma fase bônus onde o jogador tem que acertar seus oponentes em queda livre, se acertasse todos os adversários o protagonista recebe três vidas extras. O personagem pode jogar shurikens para atingir seus inimigos de longe e nos combates físicos utilizar sua katana. Além disso, o jogador pode utilizar o Yamato para atacar seus oponentes. O escudeiro canino é capaz de morder seus alvos, deixando-os vulneráveis para que o ninja guerreiro possa atacá-los. 

Outra habilidade bastante eficaz do protagonista são seus especiais. A cada fase o ninja ganha diferentes tipos de especiais que são bem eficazes nas batalhas com os chefes. 

Prós:

  • A trilha sonora do jogo é fantástica. Ela capaz de empolgar os jogadores durante a jogatina. Destaque para a música tema da fase da estátua da liberdade;
  • A jornada do ninja guerreiro e seu companheiro canino é bem desafiador proporcionando momentos marcantes durante os duelos com os chefões do jogo;
  • Os cenários são bem variados. Cada fase se passa em um local diferente da cidade de Nova Iorque. Além disso, são bem desenvolvidos e apresentam muitos segredos em cada estágio do jogo. 

Cons:

  • A dificuldade pode frustrar bastante os jogadores de primeira viagem.

NOTA FINAL: ☕☕☕☕☕/5 

Apesar de ser desconhecido para a grande maioria ele proporciona muita diversão. A trilha sonora contagiante e os desafios oferecidos em cada estágio garantem boas horas de jogatina. 

Plataformas: 

  • Mega Drive
  • PS2/PS3/PS4
  • PSP
  • Wii/Switch (este segundo foi a plataforma analisada)
  • PC

Initial D é muito mais do que Eurobeat e Drift

Initial D é uma obra altamente conhecida por conta das referências em outras obras por conta do icônico carro do protagonista, o Toyota AE86 e por conta do gênero musical eletrônico Eurobeat que acompanha a série e embala as corridas por ter um ritmo frenético e empolgante que dá as corridas da obra um “Q” a mais aumentando a carga dramática no momento em que os personagens fazem os movimentos para realizarem a manobra do Drift. Dito isso, vale lembrar também que a obra é muito lembrada por conta dos memes com o Eurobeat, porém, Initial D é uma obra muito além disso tudo.

A obra tem um desenvolvimento incrível de personagens, uma grande construção de mundo a partir da quarta temporada. Detalhes técnicos sobre motores e seus componentes, codinomes de carros, técnicas de direção e pilotagem, além de todo o drama e romance envolvendo os personagens, principalmente o protagonista pois isso é algo muito importante para o crescimento e desenvolvimento dele em determinado momento da obra. 

Amazing Hana

O autor, Shuichi Shigeno, é muito conhecido também por fazer mangás de romances e, em suas obras focadas em carros e automobilismo, ele fez questão de dar um ar diferente a elas colocando esses dramas e romances que são elementos que dão um contraste enorme com os temas corrida e automobilismo. Além de muito bem feitos e que fogem dos clichês que vemos por aí em várias obras. Initial D pode até ser conhecido por conta das corridas mas só quem assistiu sabe que os relacionamentos na obra são tão fortes quanto. 

Initial D Legend 1

Por isso, você, leitor que não assistiu Initial D e só o conhece de memes, referências e Eurobeat, fica a recomendação de que assista o anime. Ele tem 5 temporadas denominadas “estágios” e um OVA que complementa o quinto estágio e encerra a obra, sendo esse chamado de “Final Stage”. Também existem 4 filmes que são um remake da obra inteira, apesar de não serem recomendados para a primeira contemplada.


Brothers: A Tale of Two Sons – Uma verdadeira prova de amor

Lançado em 3 de Agosto de 2013, o jogo Brothers é uma aventura baseada em Puzzles que faz com que o jogador controle dois personagens, cada um com habilidades especificas, para conseguir avançar no cenário. 

No início pode ser um pouquinho complicado mas é adaptável, e caso você queira burlar a regra, pode chamar o irmãozinho ou o amiguinho para te acompanhar nesse mundo belíssimo, cheio de criaturas bizarras e aranhas traiçoeiras. Dessa forma acaba ficando até mais divertido. 

A trilha sonora e a direção de arte é impecável, os cenários do jogo são visualmente esplêndidos e conseguem remeter com sucesso a tempos mais antigos. Sem falar que o jogo é feito com muita originalidade e criatividade, a game play é curtinha, durando no máximo 6 horas e vale muito a pena explorar cada detalhe do mapa. 

A História de Brothers: A Tale of two Sons – ALERTA DE SPOILERS

O início do jogo mostra a mãe dos dois meninos morrendo em um naufrágio. O irmão menor que estava no barco com ela, acaba não conseguindo salvá-la, e não bastando isso, o pai também se encontra em um sério estado, correndo o risco de morte. Tendo que lidar com a dor da morte da mãe, as duas crianças vão em busca de uma suposta água que corre pela fonte da árvore da vida, capaz de curar o pai. Mas essa aventura, guarda mais para frente surpresas dolorosas. 

Partindo em busca da água, os dois irmãos enfrentam gigantes, lobos e uma seita bem estranha. Eles ajudam muitas pessoas ao decorrer também. E tem um ogrinho muito gente boa que guiam os dois em boa parte da aventura. Está tudo indo bem, até quando eles encontram uma moça (que conseguia pular qualquer coisa com muita facilidade) algo muito estranho. 

Ela então, os ajuda de modo muito suspeito e dá o bote (nem era uma cobra, era uma mulher aranha). E não era uma heroína, como o Peter Parker, era uma maldita traiçoeira. 

Os dois irmãos já tinham chegado longe na jornada, e o irmão mais velho é picado morrendo aos pés da árvore da vida e na frente do mais novo. Algo muito triste, porque eles já tinham perdido a mãe e o pai estava quase morrendo. Como pode uma criança suportar tanto sofrimento assim?

Em meio a tanta dor, é admirável o fato do menos velho ter seguido em frente e conseguir salvar o pai. Sendo que agora ambos devem lidar com a perda de dois entes queridos. 

Afinal, mesmo se as pessoas que amamos partirem, ainda temos que seguir em frente, não é? Mesmo que seja doloroso e achemos que não iremos conseguir sobreviver; a vida continua e cada um de nós temos nossas próprias jornadas para viver. 

E você? Até onde você iria pelas pessoas que você ama? 

Prós:

  • Cenário bem construído;
  • Jogabilidade divertida;
  • Originalidade;
  • História cativante;
  • Carneirinhos e ovelhinhas;
  • Trilha sonora excelente.

Cons:

  • Bugs da jogabilidade em seções de plataforma.

NOTA FINAL: ☕☕☕☕☕/ 5 

A mensagem mais bonita da obra é a de que podemos ir longe por amor, mesmo que nesse caminho tortuoso haja perdas e seja difícil suportar.

Plataformas: 

• Android/iOS/Windows Phone;

• PS3/PS4;

• 360/X1;

• PC/Mac (plataforma analisada).


Gato Roboto — Monocromia viva

Não é todo dia que encontramos jóias escondidas. Também não são todos os produtores de qualquer espécie de conteúdo que se dão o trabalho de colocar paixão em seus projetos.

Gato Roboto é um jogo extremamente simples, mas ele reproduz sua simplicidade com excelência. Um metroidvania feito por um pequeno grupo de Oregon, USA conhecido como “Doinksoft”, Gato Roboto explora o conceito de cientista bom contra cientista ruim de Megaman e brinca com mascotes que já existem: gatos e ratos. O jogo se apresenta como um Metroid da era dourada dos video games. Um mundo esquisito e sinistro, mas extremamente intrigante que te leva a buscar pelos motivos de as coisas terem acontecido como aconteceram.

Gato Roboto é, bem, um gato inteligente dirigindo um mecha. Isso deveria ser o suficiente para te interessar, mas o jogo vai além. Graficamente, ele parece extremamente simples, mas ao avançar pelo jogo é perceptível a riqueza de detalhes e animações locais no mapa. Plantas, monstros e mecânicas são extremamente vivas, sem contar nos belos filtros que você encontra pelo mapa que mudam toda a estética de cores do jogo, que, dependendo do ambiente, fica ainda mais bonito (ou bizarro).

Em questão de gameplay, assim como um metroidvania, você desbloqueia ao longo do tempo novas armas e poderes. Uma mecânica interessante que está presente desde o começo do jogo é que o gato simplesmente pode sair do robô para alcançar novos ambientes e conquistar segredos. Isto expande a jogabilidade e dá novos desafios aos jogadores.

Os chefes são extremamente atraentes e desafiadores. Os inimigos, apesar de unidimensionais, conseguem ser carismáticos o suficiente para te interessar. Os desafios de combate contra eles podem fazer você quebrar a cabeça tentando os derrotar.

Gato Roboto é relativamente curto, infelizmente. Você consegue concluí-lo, fazendo quase 100%, com menos de 10 horas. Apesar disso, o colecionismo dos filtros e mistérios a descobrir com diálogos secretos expandem a jogabilidade e podem promover mais de um save.

Um metroidvania básico, mas extremamente completo em sua proposta. Tem trilha sonora e design sonoro espetacular, uma temática FOFA DEMAIS e gráficos incrivelmente bem trabalhados. Mais uma pérola da Devolver.

Prós:

  • Mundo simples mas incrivelmente detalhado;
  • Colecionismo de temas;
  • Mecânicas felinas;
  • Personagens carismáticos.

Cons:

  • Jogo muito curto. 🙁

Nota: ☕️☕️☕️☕️/5

Plataformas:

  • Switch (plataforma analisada, cópia fornecida pela Devolver)
  • PC

Análise Crash Team Racing: Nitro Fueled

Crash Team Racing: Nitro Fueled é um jogo de corrida desenvolvido pela Beenox e distribuído pela Activision. O jogo se trata de uma versão refeita do Crash Team Racing, de 1999, desenvolvido pela Naughty Dog para o PS1. Além de reintroduzir as fases do original foram incluídas pistas do Crash Nitro Kart e Crash Tag Team Racing, ambos lançados depois do Crash Team Racing original, para o Ps2. 

A história do jogo começa quando um extraterrestre, conhecido como Nitros Oxide, interrompe a corrida de kart matinal de Crash e seu amigos para desafiá-los a correr com ele. 

Oxide se autoproclama o melhor piloto da galáxia e queria testar suas habilidades contra os terráqueos. Ele organizou um torneio onde os pilotos terrestres iriam competir entre si inicialmente. O vencedor teria direito de acessar a nave do Oxide para enfrentá-lo numa corrida. Caso Oxide conseguisse vencer, ele transformaria a terra em um imenso estacionamento de concreto armado e tornaria todos os terráqueos seus escravos. Diante dessa situação, Crash se junta tanto com seus amigos quanto seus inimigos para derrotar Oxide e salvar a terra. 

O jogo segue o mesmo padrão do original. As corridas são disputadas por 8 pilotos em pistas inspiradas em fases dos títulos plataforma da franquia Crash. Durante as corridas, o jogador pode correr e fazer “drift” em curvas mais acentuadas. Ao decorrer das pistas é possível encontrar caixas que irão presentear os pilotos com itens aleatórios. Esses itens são usados para beneficiar cada corredor durante a corrida. Os itens tornam os certames bastante imprevisíveis porque em sua grande maioria são usados para retardar o desempenho dos oponentes. Ao colecionar 10 frutas Wumpa, o jogador pode aumentar a velocidade do carro e a eficácia dos itens coletados durante as corridas. 

No total o jogo possui 26 pilotos jogáveis. O nível de habilidade varia em cada piloto. Inicialmente está disponível somente os oito pilotos do jogo original. Para desbloquear o restante é necessário cumprir desafios no modo história ou comprá-los na loja do jogo. 

O modo história possui um diferencial neste versão refeita. Originalmente o jogador tinha que seguir até o final com um único personagem. Neste título, adicionaram a opção nitro fueled onde torna possível mudar de personagens e customizar o kart durante a aventura. 

A categoria Arcade fornece uma variedade de opções. Nele possui o tradicional grand-prix onde é disputado torneios. Cada torneio possui quatro pistas e o resultado final vai depender da soma dos pontos adquiridos no final de cada corrida. Além deste modo possui um sistema de batalhas. As corridas são disputadas em arenas onde os competidores precisam dar o maior número possível de dano no seu oponente. Quem somar mais pontos vence. 

A modalidade online torna possível jogadores do mundo todo a disputarem corridas e batalhas. A cada corrida disputada o jogador ganha moedas Wumpa. Elas foram criadas para serem gastas na loja do jogo funcionando como uma espécie de sistema de microtransações. Nela o jogador pode gastar suas moedas com novos pilotos e customizações para seu kart. 

Prós:

  • A versão refeita conseguiu manter a essência do jogo original, mas inovando em suas características mais marcantes;
  • Trilha sonora clássica;
  • Gráficos bem feitos e pistas preenchidas de detalhes;
  • Desafio recompensante.

Cons:

  • O sistema de microtransações prejudica bastante o fator diversão no online;
  • Preços abusivos nas microtransações para cosméticos e personagens;
  • Microtransações vieram APÓS o lançamento do jogo para enganar a fanbase, o que é um golpe consideravelmente sujo da empresa.

NOTA FINAL: ☕☕☕☕/5

jogo não teria esse sistema. 

Nota: Quatro xícaras de café. 

Jogado na plataforma: 🎮 Playstation 4 

O jogo resgata aquela nostalgia do título original atualizado-o para os padrões atuais. Apesar disso, deixou certos costumes atuais, como microtransações, prejudicarem a experiência.