The Ambassador: Fractured Timelines é um jogo de tiro com elementos RPG desenvolvido pela TinyDino Games e distribuído pela The Quantum Astrophysicists Guild para Playstation 4, Xbox One, PC e Nintendo Switch.
O protagonista do jogo se chama Gregor e ele é o embaixador do Reino de Tamaris. Seu objetivo é arregimentar os diferentes grupos étnicos e políticos presentes no reino. A história começa quando ele acaba de finalizar seus treinos com sua mestre, a maga Cat. No meio do exercício, Cat recebe o aviso que a capital foi atacada por um grupo não identificado. Os dois vão em direção a capital, mas são encurralados pelos invasores. Cat ficou fisicamente incapaz de defender o reino e passa o poder de congelar o tempo para Gregor para que ele possa ter êxito na defesa do reino.
O enredo é bem simples e previsível. Apesar disso foi interessante o incentivo feito pelos desenvolvedores para que o jogador possa aprofundar sobre o universo do jogo. Em cada fase possui livros espalhados que contam a história de cada facção política e criatura presente no jogo.
Os visuais são em estilo retrô com estética pixelada. O estilo artístico é básico sem muito esplendor, mas é compensado com a variedade de cenários em cada mundo explorado pelo jogador.
A trilha sonora não teve a devida atenção e se baseou em composições genéricas de temática medieval. Único destaque aparece somente na batalha contra o último chefe que teve arranjos mais sofisticados.
A jogabilidade tem estilo bem frenético e exige agilidade e precisão por parte do jogador. A mecânica de congelar o tempo é bem útil nesses momentos para calcular o melhor momento de atacar e desviar. Em cada fase, o jogador recebe novas armaduras, armas e cajados mágicos. A variedade é grande mas poucas se diferenciam em termos de dano e efeitos adicionais. Os inimigos são desafiadores e atacam em horda para testar os reflexos do jogador. A dificuldade é bem elevada e chega a ser bem frustrante nas fases finais pelo excesso de apelação dos inimigos.
Ao finalizar o jogo é desbloqueado um novo modo de jogo. Essa modalidade é de sobrevivência que se assemelha ao modo zumbi do “Call of Duty”. O jogador tem que sobreviver á varias ondas de inimigos e cada oponente derrotado gera pontos que podem ser utilizados para comprar armas e desbloquear novas áreas.
The Ambassador possui uma jogabilidade divertida e desafiadora que instiga o jogador a querer prosseguir a jogatina. A simplicidade artística e sonora do jogo, e a dificuldade elevada não estimula novas investidas no título.
PROS:
Universo do jogo bem documentado;
Jogabilidade divertida;
Variedade de inimigos;
Modo sobrevivência.
CONS:
Visuais desestimulantes;
Trilha sonora genérica;
Pouca variedade nos equipamentos;
Dificuldade apelativa.
NOTA: ☕️☕️☕️
PLATAFORMAS:
Playstation 4;
Xbox One;
Pc(Plataforma analisada, chave concedida pela TQAG);
Nintendo Switch.
The Ambassador possui uma jogabilidade divertida e desafiadora que instiga o jogador a querer prosseguir a jogatina. A simplicidade artística e sonora do jogo e a dificuldade elevada não estimula novas investidas no título.
Yakuza é uma franquia com um distinto prestígio a essa altura. Não chega a ser exatamente de nicho já que conta com bons números de vendas e até um meme recente, mas também nunca chegou ao mainstream, especialmente no Brasil que nunca recebeu uma tradução para português.
Para quem não conhece nada sobre a saga, Yakuza é uma franquia de “ação-aventura” que é constantemente referida como beat’em up mas que é na verdade um RPG. Com certeza desafia descrições, mas é esperado tendo em vista que é uma série única no que faz. Seu maior diferencial é seu mapa que ao invés de focar em tamanho e multitude de colecionáveis é pequeno e denso com atividades.
Geralmente focados no distrito de Kamurocho (uma versão fictícia da cidade real Kabukicho) temos várias lojas, restaurantes, bares e estabelecimentos de entretenimento que fazem parte integral do jogo. As várias subquests fazem uso total dos itens e atividades encontrados em lojas, arcades e casinos espalhados pela cidade.
São jogos que tanto a jogabilidade quanto o cinemático são extensos, é possível passar um dia inteiro apenas fazendo missões secundárias, jogando fliperamas e casinos e procurando briga nas ruas; ou maratonar horas de cinemáticos e pilhas de caixas de diálogo ao se aderir primariamente a história principal.
E por fim, o combate. Um dos maiores erros do jogo é se apresentar como um beat’em up onde combos são importantes e habilidade é favorecida, pois o combate é puramente enraizado em mecânicas de RPG como habilidades desbloquáveis, pontos de status, itens de cura, equipamento e uma sequência correta de ações. Não que o combate seja ruim, mas para quem pega o jogo esperando um combate mais fluído e primariamente guiado por habilidade com certeza vai se decepcionar.
Porém, tudo isso são apenas descrições gerais que englobam toda a série. Como o Kiwami 2 em específico se encaixa nisso? Há três lados diferentes para se analisar, como um remake de um clássico, como uma continuação de uma nova saga, e por mérito próprio.
Como remake
Mais de 10 anos separam Yakuza 2 original e seu remake. Nesse tempo a indústria evoluiu imensamente, não seria surpreendente se várias coisas mudassem, porém o jogo se mantém bem próximo do jogo de PS2. A história e cinemáticos estão idênticos em boa parte, fora a óbvia melhoria gráfica para a geração atual. A maior mudança foi a remoção do trecho de Shinseicho que foi movido para outra cidade e os estabelecimentos também realocados, mas fora a isso pouquíssimo foi alterado.
O combate foi substituído para o modelo usado em Yakuza 6, os diferentes estilos presentes em 0 e Kiwami 1 foram removidos em prol de um modelo meio musou que lembra mais os jogos de PS2. Os inimigos permanecem similares ao original, o que as vezes é um ponto negativo pela forma que a IA se comporta em um jogo moderno.
As músicas também foram remixadas, e como um tópico subjetivo fica difícil dizer se para o melhor ou não, apesar de o consenso ser geralmente negativo. Fora isso não há muito o que se dizer, revisitar Kamurocho e os vários personages de Osaka em alta definição é uma ótima sensação que a RGG Studio acertou com maestria.
Como continuação
Partindo de Kiwami 1, a maior diferença vem no uso da Dragon Engine, uma ferramenta própria do RGG Studio usado em Y6 Song of Life. A engine é impressionante em vários quesitos técnicos como visuais, framerate (para computadores), draw distance, carregamento de um mapa único e (as vezes) a física. Porém o combate é extremamente divisivo entre a fanbase pelas drásticas mudanças.
Descartando completamente o sistema de posturas diferentes e refazendo do zero o sistema de experiência por um muito mais complexo, com certeza jogadores que partirem do Kiwami 1 para Kiwami 2 em prol de jogar a série em ordem cronológica talvez não se adaptem as mudanças, especialmente que 3, 4 e 5 não ganharão versões Kiwami.
Apesar do jogo acertar na essência da série, a mudança pode ser brusca e um pouco desanimadora para alguns.
Por mérito próprio
Como um jogo separado de suas origens, Kiwami 2 pode ser um bom ponto de partida para quem gostaria de ver sobre o que é a série. Oferecendo muitas horas de conteúdo com as várias atividades, sub-quests e até mesmo na história principal, é uma ótima escolha para quem gostaria de um jogo mais comprido que oferece bastante o que se fazer pelo preço.
E mesmo desconsiderando toda a bagagem que a série carrega, o combate ainda precisa ser mencionado pelos seus erros. Como dito anteriormente, a física é uma das melhorias trazidas pela Dragon Engine exceto nas lutas. Qualquer golpe final, seja seu ou do inimigo, irá mandar o alvo voando pelo mapa das formas mais cômicas e surreais possíveis. Isso não só destrói toda a atmosfera do jogo por quebrar completamente o realismo e peso que todo o resto tem, mas também atrapalha a jogabilidade por não ter um sistema de lock-on e precisar girar a câmera constantemente para ver aonde foram os inimigos.
Não se tratando apenas de problemas visuais, várias batalhas de chefes têm sérios problemas de balanceamento, sendo necessário encontrar e repetir uma certa sequência de ações que é o único momento que o inimigo está vulnerável. Isso forma um ciclo que não é muito satisfatório no começo, e perto do final você ganha tantas habilidades que todas as lutas terminam em momentos apenas usando suas melhores armas e heat actions.
Tirando esse deslize, o resto do jogo está muito bem feito e extremamente satisfatório de se jogar. O combate pode ser um grande aspecto do jogo, mas não grande o suficiente para ser prejudicial a experiência no geral. Como costume também há uma recapitulação dos eventos anteriores seja tanto para habituar novos jogadores quando relembrar quem está voltando a série.
Sobre o port de PC
Recentemente Yakuza Kiwami 2 chegou a Game Pass para Xbox e PC. Testamos a versão da Microsoft Store que é a mesma utilizada pelo app da Game Pass.
O port roda perfeitamente, o que é uma agradável surpresa tendo em vista que PSO2 teve vários problemas em sua integração com a MS Store. As opções de vídeo são padrões para PC, é possível desbloquear o framerate por completo caso o hardware suporte, controles para Mouse e Teclado são customizáveis e bem feitos, apesar de que o estilo de jogo ainda seja muito mais voltado para um controle.
A melhor coisa para essa seção é quando ela é curta, e é exatamente o que Kiwami 2 conseguiu. É um port estável e competente no que faz. Uma surpresa com certeza, sendo de uma desenvolvedora japonesa E na MS Store todo jogador de PC esperaria vários problemas, mas o estúdio Polonês QLOC o entregou em ótimas condições.
PROS:
Muito conteúdo pelo preço;
Qualidades técnicas impressionantes;
Um bom remake que respeita o legado da série;
Port estável e completo;
CONS:
Combate;
Péssimo lock-on e uma câmera estranha;
Física durante o combate é risível.
PLATAFORMAS:
PlayStation 4;
PC – Steam / Microsoft Store (Plataforma analisada, chave gentilmente concedida por SEGA);
Xbox One.
NOTA: ☕️☕️☕️☕️
“Uma das séries mais únicas dos games, Kiwami 2 como sempre traz seus altos e baixos já esperados por qualquer fã da saga. É um ótimo exemplar de cultura japonesa minimamente alterada para o ocidente.”
Hoje as 17 horas tivemos mais uma edição da curta apresentação de jogos da Sony no modelo Direct. Alguns nomes grandes como Crash 4, Hitman 3 e Godfall deram as caras, mas o evento teve sua dose de indies interessantes. Dentre eles tivemos:
Braid Anniversary Edition
Trazendo um dos indies mais conhecidos na indústria e o título de estréia de Jonathan Blow, teremos um remaster de Braid com novos visuais, animações e design de áudio.
Pathless
Anunciado no evento de Junho, agora tivemos um trailer de gameplay para Pathless, próximo jogo que trouxe o jogo de exploração aquática Abzu.
Spelunky 2
Contendo multiplayer online, chega a continuação do aclamado roguelike em 15 de Setembro de 2020.
Genshin Impact
O RPG open-world que estréia a segunda IP do estúdio miHoYo também teve presença no evento. Contando uma história diferente do manga de mesmo nome porém no mesmo universo.
Elden: Path of the Forgotten é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela Onerat e distribuído pela Another Studio para Playstation 4, Nintendo Switch, Xbox One e PC. O jogo buscou trazer os elementos soulslike que se popularizaram nesta última geração com uma estética retrô.
O enredo fala sobre a jornada de Elden em um mundo fantasioso. Ele está sofrendo de depressão por conta de sua mãe ter sido sugada por um portal misterioso. Elden terá que desbravar cenários infestados de monstros inspirados nos contos de Lovecraft para resgatar sua mãe desse mundo obscuro e desconhecido.
Momento inicial da empreitada de Elden.
A história do jogo é muito inspirado no estilo de narrativa adotado por Fumito Ueda e nas obras de Hidetaka Miyazaki. Nada é explicados diretamente ao jogador deixando um ar misterioso para a trama. Inclusive os locais e eventos são apresentados por uma língua fictícia deixando mais dúvidas no ar. Esses elementos adotados contribuem para manter a curiosidade do jogador sobre o enredo.
O estilo de jogo não foge do padrão estabelecido pela série souls. Durante o combate exige cálculos precisos na hora de esquivar e atacar. Os inimigos mais fracos do jogo infligem muito dano, o que força o jogador a dominar a arte de esquiva e contra ataque. No geral, o jogo não apresenta muita dificuldade com exceção dos chefes de cada fase. O maior desafio do jogo é encarar seus problemas técnicos.
Preocupante a quantidade de defeitos técnicos presentes durante a jogatina. A maioria impossibilita o progresso no jogo. Os principais reside nos inimigos, estes que ficavam com vida infinita ou acabavam presos em algum objeto no cenário. A situação se agravava quando o jogo forçava combates em arena, onde o jogador tinha que limpar todos os oponentes da área para avançar. Era frequente esses problemas aparecerem justamente no último inimigo, o que impossibilitava sair da arena e continuar o progresso no jogo.
Elden encarando um dos chefes do jogo.
Os cenários são simplórios. Não apresentam detalhes informativos sobre o universo em que está situado como nos outros jogos desse gênero. Além disso tem pouca variedade e possui somente três cenários diferentes no jogo inteiro.
A pouca variedade se expressa também na duração do jogo. De primeira é possível terminá-lo em menos de duas horas, o que pode variar é o tempo que cada jogador leva para dominar o combate, mas não é nada impossível de pegar o jeito.
A trilha sonora é bem ausente. Somente aparece durante alguns combates. Na maior parte da jogatina predomina o som ambiente.
PROS:
Enredo misterioso;
Combate estilo soulslike.
CONS:
Problemas técnicos;
Cenários sem graça;
Curta duração;
Pouco desafiador.
NOTA: ☕️☕️
PLATAFORMAS:
Microsoft Windows;
Nintendo Switch (plataforma analisada; chave concedida por Jesús Fabre);
Playstation 4;
Xbox One
Elden: Path of the Forgotten possui uma proposta interessante em trazer os elementos soulslike em uma atmosfera retrô 16 bit, mas os problemas técnicos e a curta duração prejudicam o interesse em investir nessa jornada.
Shantae é uma franquia antiga. Tendo seu primeiro título no Game Boy Color em 2002, a série de metroidvania focado em transformação da personagem foi a longo prazo construindo um dos títulos mais sólidos dos últimos anos, ressurgindo com um leve reboot da série. Em seu mais recente título, inicialmente lançado para Apple Arcade, Shantae and the Seven Sirens é o ápice da franquia, dominando com maestria todos os seus conceitos apresentados até hoje, com um mundo aberto e rico de segredos para se explorar.
Seven Sirens começa com Shantae e seus amigos indo tirar férias numa ilha paradisíaca misteriosa. Lá, ocorre um festival “Meio-Gênio”, no qual Shantae é convidada a participar. Coisas ruins acontecem, suas férias são interrompidas e ela é convencida a resgatar as novas personagens que foram sequestradas. Cada “Meio-Gênio” tem um poder especial diferente, no qual, ao serem resgatadas, emprestam o dito poder para a protagonista, expandindo suas habilidades e transformações, consequentemente abrindo caminhos novos e explorando o cada vez mais profundo subterrâneo misterioso da ilha.
O jogo conta com um elenco poderoso de personagens bem dublados por nomes relativamente bem conhecidos, como Karen Strassman de Fire Emblem, Cristina Valenzuela de Pokémon e Miraculous Ladybug e Laura Stahl de Promised Neverland. Este elenco é rico e carismático, com personagens dos mais variados tipos cuja presença na história é mais que vital. Nunca Shantae foi tão expansivo, tanto trabalhando seu elenco antigo quanto com novos personagens igualmente importantes, estes personagens que vieram a vida inclusive com animações de corte muito bem elaboradas, contendo trabalho até do lendário estúdio TRIGGER (Tengen Toppa Gurren Lagann [sim], Darling in the FRANXX, Kill La Kill).
A arte do jogo teve um leve redesign, principalmente de personagens e trabalhos estáticos. A arte in-game se manteve relativamente a mesma, com melhorias gráficas, porém um pouco incompatível com a nova arte conceitual do jogo (ambas as artes são de altíssima qualidade, porém não são muito compatíveis entre si). As melhorias artísticas do jogo incluem cenário mais dinâmico, com maior movimentação dos elementos do mapa, além de belíssimos efeitos de luz. O jogo ocasionalmente apresenta animações estranhas e mal sincronizadas com efeitos sonoros, mas são em momentos muito específicos, onde podem ser melhorados com atualizações.
Falando em arte, é imprescindível comentar sobre a trilha sonora deste título. Apesar de não contar com Jacob Kaufman na composição (responsável desde SEMPRE), Seven Sirens contou com Kentaro Sakamoto, Mark Sparling, Madeline Lim e Gavin Allen, trazendo uma das melhores trilhas da série. Com músicas que vão de chiptune a cantadas, esse jogo é frenético a todo momento, dando uma dinâmica muito compatível a velocidade da jogabilidade.
A jogabilidade permanece a mesma, porém troca algumas danças por “fusões”, separando as transformações de Shantae em duas categorias. Isso traz uma velocidade maior ao jogador pra poder explorar o cenário, indo direto ao ponto nas transformações mais utilizadas e dando um glamour maior as transformações mais poderosas, estas que estão chocantes e muito bem colocadas no jogo.
Além das principais fusões, o jogo adicionou uma inédita nova forma de “transformação”. Ao derrotar mobs, mini-bosses, bosses e outros inimigos, existe uma pequena chance de Shantae adquirir cartas destes respectivos monstros. Estas cartas são colecionáveis, podendo ser trocadas ou vendidas, e dão melhorias passivas as habilidades pré-existentes de Shantae. É permitido equipar 3 simultaneamente e a variedade de cartas não é pequena. Isto da uma dinâmica ainda melhor ao combate do jogo e lembra muito os broches de Hollow Knight, estes que mais próximo do final do jogo se tornam indispensáveis.
O level design deste jogo é excelente. Com inúmeros segredos, o jogador pode perder incontáveis horas explorando o mapa e colecionando cartas, upgrades e outros. Quanto mais habilidades a protagonista possuir, maior o desafio do jogo, começando pelas lutas contra as “sirens”, as verdadeiras vilãs da ilha misteriosa que perseguem moradores e causam discórdia nas profundezas. Há tempos sentia-se falta de inimigos tão carismáticos quanto esses em jogos do gênero e o título não deixa a desejar. O jogo vai provocando o jogador com alfinetadas surpresa que podem fragilizar o progresso de desavisados. Após conseguir todas as habilidades disponíveis, a dificuldade é elevada ao extremo e apresenta um verdadeiro desafio de run and guns, como Azure Striker Gunvolt e Megaman (incluindo uma espécie de boss rush). Apesar disto, algumas batalhas no jogo se provam ser apenas um teste de resistência e frustram mais que desafiam.
PROS:
Jogabilidade renovada;
Metroidvania com louvor;
Elementos de run and gun aumentam o desafio;
Trilha sonora nova;
Ambientação variada, exploração bem realizada;
Colecionismo.
CONS:
Bugs ocasionais;
Arte ocasionalmente incompatível.
PLATAFORMAS:
Apple Arcade (plataforma analisada);
Nintendo Switch;
PC (plataforma analisada, chave concedida por Wayforward);
PlayStation 4;
Xbox One.
NOTA: ☕☕☕☕☕
Shantae and the Seven Sirens é o ápice da franquia, realizado com maestria exaltando tudo que a mesma tem a oferecer. Um dos metroidvanias mais importantes dos últimos anos, é um título obrigatório para fãs do gênero e uma excelentíssima porta de entrada. Todas as melhorias exaltam a importância da franquia e os toques especiais de mãos como as do Studio Trigger só elevam Shantae a um novo patamar.
Anunciado pela primeira vez na E3 do ano passado, o próximo jogo da notória saga de JRPGs da Bandai Namco, Tales of Arise, foi adiado indefinidamente. Apesar do jogo receber a classificação na Coréia no começo do ano, o que indicava um lançamento iminente, a notícia foi anunciada hoje através de seus vários canais sociais.
Hello, everyone. Today we must announce a delay for the launch of #TalesofArise. Our producer has written a post about the reasons for this change in date. https://t.co/xetiDFijzw Thank you all for your continued support as we work to make Tales of Arise the best it can be!
O objetivo é que Tales of Arise providencie uma jogabilidade familiar porém inovativa para fãs da série enquanto forçamos os limites para entregar um alto nível de qualidade gráfica para impressionar ambos jogadores de longa data e novatos a série Tales Of. O desenvolvimento do título vem progredindo cautelosamente em 2020 conforme nos superamos os desafios impostos.
Enquanto COVID-19 vem afetado alguns aspectos do desenvolvimento, nós fizemos o nosso melhor para se adaptar a situação e implementamos capacidades de desenvolvimento remoto para o nosso time.
Contudo, ainda precisamos de mais tempo para conseguir a qualidade que desejamos para nossos jogadores, e portanto decidimos adiar o lançamento de Tales of Arine.
Uma nova janela de lançamento será divulgada quando tivermos mais detalhes para compartilhar.
Durante isso, a determinação do nosso time de desenvolvimento não enfraqueceu. A hora mais escura é precisamente antes da alvorada. Nós esperamos que vocês se juntem a nós para trazermos uma nova aventura de Tales Of para os holofotes.
O Comitê de Classificação para Jogos Digitais de Taiwan postou a sua classificação para o novo título de Crash Bandicoot, ainda não anunciado oficialmente, para PlayStation 4 e Xbox One. O jogo está sendo desenvolvido pela Toys for Bob, estúdio responsável pelo outro remake bem sucedido da Activision, Spyro Reignited Trilogy. O título estava programado para ser revelado Segunda-Feira (22) durante a Summer Game Fest.
This was (is) going to be announced at the Summer Game Fest June 22nd showcase. https://t.co/noqhanwlaj
Pac Man Championship Edition DX é um jogo arcade de labirinto desenvolvido e distribuído pela Namco, no ano de 2010. A sequência do aclamado Pac Man Championship Edition, acrescentou mecânicas e modos de jogo que contribuíram na revitalização da fórmula clássica do Pac Man. Para prestigiar esse grande jogo, o presente artigo fornecerá dicas fundamentais para obter todas as conquistas do jogo.
Sparkster – emitir faísca por um segundo Essa conquista é bem tranquila. O jogador precisa direcionar o Pac Man contra a parede para ele emitir faísca. Geralmente é a primeira conquista obtida no jogo.
30 Ghost Combo – Comer 30 fantasmas consecutivamente Melhor sensação nos jogos do Pac Man é comer fantasmas consecutivamente. Espere acumular os fantasmas para quando pegar o especial comer eles em sequência.
Score Attack (5 minutos) – Jogue o modo “Score Attack (5 minutos)” até o fim Simplesmente jogue esse modo até o fim para desbloquear a conquista.
Score Attack (10 minutos) – Jogue “Score Attack (10 minutos)” até o fim. Como na conquista anterior, jogue esse modo até o fim para destrava-lo.
Time Trial Cleared – Complete o modo Time Trial. Outra conquista desbloqueada após completar um modo de jogo pela primeira vez.
No Mistakes – Termine o modo Score Attack(5 minutos) sem erros Não morra para nenhum fantasma durante a corrida neste modo. Se achar muito difícil pode completar pela dificuldade iniciante onde a velocidade inicial fica mais devagar.
No Bombs – Termine Score Attack (5 minutos) sem usar bombar. O jogo disponibiliza bombas ao Pac Man caso ele seja encurralado por fantasmas possa abrir caminho. Termine esse modo sem usá-las para desbloquear a conquista. A dica de dificuldade mencionada anteriormente funciona também nesse caso.
All maze visuals – Termine o jogo com todos visuais de labirinto. A primeira vista parece que é labirintos diferentes mas é somente as diferentes texturas presentes em cada labirinto. O melhor modo de jogo para fazer essa conquista é o time trial que tem 8 fases. Em cada fase pode selecionar um visual diferente que naturalmente aparecerá a conquista. Caso ainda exista dúvidas, para selecionar os visuais, antes de iniciar o jogo vai ter a opção “maze visuals” que tem oito tipos classificados de A-H. Importante ressaltar que os visuais de DLC não são necessários para obter a conquista.
500.000 pontos – faça 500.000 pontos no score attack( 5 minutos). Conquista bem tranquila. É bem comum alcançar-la essa marca logo na primeira tentativa.
1,000,000 pontos – faça 1,000,000 pontos no score attack (5 minutos). Essa marca também não demora muito para ser obtida. Acontece logo nas primeiras tentativas.
1,500,000 pontos – faça 1,500,000 pontos no score attack (10 minutos). Os próximos dois requerem mais estratégia. Nesse caso, tente ao máximo fazer combo com as frutas e comendo fantasmas para alavancar a pontuação.
2,000,000 pontos – faça 2,000,000 pontos no score attack (10 minutos). Para alcançar a marca de 2 milhões de pontos é dureza mas se seguir essas dicas pode chegar até lá com tranquilidade. Ao ter em mente a dica da conquista anterior, utilize também os corredores conectados que levam de uma ponta a outra do labirinto. Essa combinação vai ser essencial para conquistar os 2 milhões nos minutos finais da corrida.
Esse foi o guia de conquistas do Pac Man Championship Edition DX. Espero que consigam adicionar esse grande jogo na galeria de conquistas. Não são muitas conquistas, mas a jogabilidade e os efeitos sonoros são elementos fundamentais que incentivam o jogador a continuar a se aventurar com o Pac Man nos labirintos fantasmas por muito tempo, o que aumenta consideravelmente a vida útil do jogo.
Hoje marca o primeiro grande evento da Sony sobre a próxima geração, mostrando vários jogos que estarão disponível para PS5, alguns exclusivos e outros multiplataforma, junto com o primeiro anúncio do design final do console e suas versões.
O console
Após tanto tempo de silêncio e rumores, finalmente temos o design oficial anunciado, junto com alguns acessórios disponíveis. O console estará disponível com ou sem leitor de Blu-Ray.
Destaques – Jogos
Tivemos anúncio de 25 jogos, alguns dos quais foram inéditos e outros apenas trailers atualizados. Os destaques foram:
Spider-Man: Miles Morales
Anúnciado como exclusivo de PS5, o próximo jogo da Insomniac terá Miles Morales como o famoso Cabeça De Teia. Planejado como um título de lançamento ao final do ano.
https://youtu.be/gHzuHo80U2M
Gran Turismo 7
Voltando as raízes, teremos um jogo com o modo campanha de volta e vários circuitos original clássicos.
Ratchet and Clank: Rift Apart
O (quase) mascote da Sony retornará para o PS5 fazendo uso de seu SSD com fendas interdimensionais carregando novos planetas imediatamente e Ray Tracing para dar uma nova aparências aos vários materiais ao redor dos planetas.
Ghostwire Tokyo
Tivemos a primeira amostra de jogabilidade do misterioso jogo de Shinji Mikami anunciado na E3 do último ano.
Hitman 3
Em uma grande surpresa da IO Interactive, foi anunciado a conclusão da trilogia de World of Assassination. Planejado para Janeiro de 2021.
Demon’s Souls
O título que alavancou um novo sub-gênero e a ascenção da From Software para o mainstream é atualizado para a nova geração pela Bluepoint e Japan Studio.
Resident Evil: VIllage
Após uma sequência de remakes, temos uma nova sequência na saga principal. Tomando RE7 como base, o jogo será em primeira pessoa novamente e protagonizado por Ethan, e com Chris Redfield como um antagonista. O título não será exclusivo de PlayStation, mas será exclusivo para a nova geração apenas.
Pragmata
Em uma outra aposta ousada da Capcom, tivemos o anúncio de uma nova IP sobrenatural, ainda nos primeiros estágios de produção. Título previsto para 2022.
Horizon II: Forbidden West
E para encerrar a apresentação, tivemos o anúncio de uma das continuações mais esperadas dentro dos exclusivos PlayStation
Todos os jogos anunciados
Fora os destaques acima, todos os jogos que tivemos foram:
É difícil sequer saber como começar um texto sobre esse jogo, estou escrevendo logo após terminar o game com um total de 150 horas. Meu objetivo jamais seria converter essas 150 horas de gameplay em 10 minutos de leitura, mas sim, demonstrar o porque dele ser tão precioso, único e merecer uma chance de todas as pessoas que tenham um PlayStation 4 em suas casas.
Antes de mais nada, gostaria de reiterar que essa leitura – NÃO – é uma review e sim uma carta de amor minha para, não só ao jogo em si, mas para todos os fãs.
Eu nunca fui muito fã de JRPGs, seja por serem muito longos, seja por não me fisgarem ou por qualquer outro motivo. Isso mudou quando joguei Fire Emblem Three Houses (Exclusivo de Nintendo Switch lançado em 2019) que fez com que eu abrisse novos horizontes para o gênero, o que depois me levou a Final Fantasy, Octopath Traveler, Dragon Quest e etc. Um pouco depois disso, numa promoção da PSN, eu comprei Persona 5 “Vanilla” mas ficou eternamente no meu backlog, sem nunca nem sequer ter sido aberto.
Foi assim até Maio desse ano, quando meu site de games favorito, Jogabilidade, lançou um Dash Podcast sobre Shoji Meguro, compositor de Persona. As músicas tocadas no podcast foram amor à primeira ouvida. Nunca antes havia ouvido trilhas sonoras tão únicas e incríveis quanto aqueles, fiquei embasbacado e boquiaberto a cada nova música citada, principalmente as de Persona 5 que me chamaram ainda mais atenção. Afinal de contas, uma de minhas paixões (além dos de games) é a música, já que estudei produção musical. Sendo assim, uma boa trilha sonora sempre me fisga.
Após terminar de ouvir o podcast, estava determinado a iniciar, finalmente, minha história por Persona 5. Fiz um tweet sobre e um grande amigo meu, Ghash, sugeriu me emprestar sua conta para poder jogar o Royal ao invés do Vanilla. Aceitei de bom grado e assim começou, ali, o que veio a se tornar uma das melhores experiências com entretenimento de minha vida. O jogo começa num Casino, você está na pele de Joker, codinome utilizado durante o game, já que o nome real do seu personagem é você mesmo quem escolhe. Naquele momento a música é a primeira coisa que já te mostra o clima do jogo. Está tocando Life Will Change, minha música preferida de toda trilha, e você já sente que aquilo não será igual nada que você já viveu antes. É uma música com um baixo criminoso de tão bom que te faz querer começar a dançar assim que ela inicia. Se o groove dessa trilha não te fizer dançar no lugar em nenhum momento do jogo, eu não sei o que vai. É simplesmente contagiante.
Voltando a introdução, você está sendo guiado por seus comparsas, cujo o jogador nada sabe sobre. Após algumas batalhas e muita corrida, nosso protagonista foge do Casino de forma extremamente estilosa e…
Vai preso.
O policial apenas nos diz que alguém do nosso time nos traiu. Nós somos levados a um bunker da polícia no subsolo onde nos torturam para arrancar informações. Lá adicionamos nosso nome e começa de vez a história, com Joker sendo interrogado por Sae Niijima. O jogo basicamente vai se passando em sua maior parte assim, Joker contando os acontecimentos que o levaram até ali para Sae. E nosso maior anseio durante toda a gameplay é chegar naquele momento do início do game e descobrir o que irá se suceder após sermos presos e o que deu errado para chegarmos nessa posição. Essa é a intro do game e é o máximo que falarei de história.
O jogo tem um sistema de batalha por turnos, o que eu amo de paixão, já que é um gênero que gosto tanto e sinto falta de bons jogos do estilo atualmente. Ele é um sistema completamente dinâmico e apesar de muito complexo, ainda é feito com maestria e muita simplicidade na escolha do layout. Você que não é fã de combate por turnos, definitivamente deveria dar uma chance para Persona 5, ele é muito mais dinâmico que qualquer outro game do tipo que já joguei (E acreditem, eu joguei muitos Turn-Based Strategy).
Com tudo isso dito, podemos, finalmente, entrar no assunto principalmente desse texto:
Por que Persona 5 Royal é um jogo importante, principalmente na época que estamos vivendo? Estamos em época de isolamento social, então além do motivo óbvio de Persona 5 Royal ser, além de um JRPG, um social simulation, já faz ele ser um jogo muito atrativo como escapismo, além do altíssimo número de horas. Mas não é isso que quero falar aqui. Persona 5 Royal definitivamente me trouxe lições e mensagens que levarei por toda vida, e também não estou falando apenas das aulas e o que aprendemos juntamente ao nosso protagonista nelas, estou falando de algo muito mais profundo. Esse jogo passa a mensagem de mudar corações com desejos distorcidos, sejam quais forem esses desejos, nesse sentido, Persona 5 Royal conseguiu roubar meu coração. Eu há muito tempo estava me isolando cada vez mais das pessoas que julgo importantes para mim e dos laços que criei, comecei a virar uma pessoa muito fria, evasiva e extremamente antissocial. Algo que antes passava longe de ser. Desprezava o verdadeiro significado de laços entre um e outro e qualquer tipo de comunicação humana que não fosse através de tecnologia e com minha família.
Persona 5 Royal no entanto conta histórias de amizades e, principalmente, laços tão fortes que me fez repensar sobre cada uma de minhas ações. Em um tempo que estamos presos em casa sem podermos sair para encontrarmos as pessoas que amamos, é importante demais não nos esquecermos o que nos faz ser quem somos, nossos laços. Seja com um ente querido, seu amado ou amada, sua família e etc. Nossos laços são o que nos fazem o que realmente somos. É o que nos torna indivíduos propriamente ditos. Eles criam questionamentos, emitem respostas, incentivam, te levantam, e você faz o mesmo por eles. Um jogo jamais fez eu sentir tão forte o quanto isso é importante e nada poderia me fazer realizar esse fato como a história escrita aqui o faz.
Por que Persona 5 Royal faz isso? Se você jogou, já sabe a resposta, se você não jogou, eu não posso contar, ou estragaria a sua experiência. Claro que não é só isso que o jogo faz bem. A mensagem que ele te passa sobre dificuldades, corrupção, a sociedade como um todo, são paradoxos absurdos e algo que eu nunca esperava ver tão bem contado quanto vi por aqui. A história é tão bem amarrada que ela consegue misturar um plot interessantíssimo, personagens carismáticos e mensagens ousadas que pouca gente tem coragem de contar como eles contam.
Claro que não é mil maravilhas e tem seus defeitos, como tudo nesse mundo, nada é perfeito; o jogo mesmo passa essa mensagem. Alguns arcos mal contados ou arrastados e até mesmo deslocados acontecem, mas são uma IMENSA minoria. Talvez você não jogou até hoje por preguiça, por falta de dinheiro ou tempo, ou até mesmo por não gostar do gênero. Independentemente de seus motivos, não poderia recomendar mais do que já fiz durante esse texto, você – realmente – deveria jogar Persona 5 Royal assim que puder.Talvez tudo isso seja muito abstrato para você e não faça sentido, mas garanto que quando você iniciar, ouvir a música, batalhar e conhecer os personagens, tudo fará sentido.