No contexto das apresentações da E3, a PC Gaming Show era uma das menores conferências e geralmente ignorada por muitos. Esse ano porém, foi prometido algumas surpresas para a conferência. Nas palavras do Editor Chefe da PC Gamer:
Nós não vamos apenas mostar uma chamada ZooM com alguns jogos nele, nós queremos que esse seja um momento único e divertido para PC gaming. Nossa prdução arranjou novas formas de contar histórias sobre jogos sendo feitos para PC, e acreditamos que o resultado vai exceder a expectatica dos jogadores de PC.
Evan Lahti, – Editor Chefe da PC Game4
Listando 28 colaboradores no evento, a presença da Atlus entre eles chamou a atenção já que o único jogo deles a ser portado para PC foi Catherine de 2011, e aparentemente o anúncio será sobre um port de Persona 4 Golden que será disponibilizado na Steam. Apesar de nada confirmar que esse é definitivamente o anúncio que a Atlus tem guardado, várias fontes corroboram a idéia, junto com Persona 3.
Vale lembrar, mesmo com os rumores tendo bastante forças ainda são rumores. Anúncios oficiais serão feitos dia 13 de Junho as 3:00 PM em horário de Brasília, na conferência da PC Gaming Show. A lista de desenvolvedoras participantes e os jogos confirmados que serão mostrados é:
2K Games (Mafia: Definitive Edition)
Amazon Games (New World)
Atlus
Battlestate Games (Escape From Tarkov)
Bossa Studios (Surgeon Simulator 2)
Brace Yourself Games
Coffee Stain Studios
DONTNOD
Funcom
FJRD
Frontier Developments
Glumberland (Ooblets)
Humble Games
New Blood Interactive
Merge Games
Modus Games
Mythical
Perfect World (Torchlight 3, Remnant: From the Ashes)
Gunstar heroes é um jogo de tiro em plataforma desenvolvido pela Treasure e distribuído pela Sega exclusivamente para o saudoso Mega Drive, em 1993.
Esse foi o primeiro título da consagrada Treasure que lançou diversos títulos marcantes para o console de 16-bit da Sega, como Dynamite Headdy e Alien Soldier. O estúdio foi formado por um grupo de talentosos desenvolvedores da Konami que estavam insatisfeitos com a companhia por priorizarem a produção de sequências de títulos já consagrados ao invés de inovar criando novas PI’s. Eles viram uma grande oportunidade na Sega em produzir os títulos que almejavam e acabaram assinando um contrato de exclusividade com a empresa para seus futuros jogos.
O grande diferencial de Gunstar Heroes na época foi ter utilizado ao máximo o Blast Processing do Mega Drive. A utilização desse recurso permitiu criar cenários de ação frenética com muitos elementos na tela. Outro aspecto notável foram os efeitos visuais operados no jogo. A variedade de animações empregadas simultaneamente por cada personagem na tela junto com a sensação de profundidade simulando uma ambientação tridimensional são fatores que impressionam até os dias de hoje. Esse título foi tão influente no seu gênero que inspirou franquias consagradas como Metal Slug, da SNK.
O enredo começa quando o deus da destruição, Golden Silver, decide destruir a lua e a terra. O esquadrão Gunstar, formado por Red, Blue, Green, e Yellow, conseguem impedir os avanços de Golden Silver e para evitar um possível retorno, o esquadrão sela o seu corpo na lua e esconde as gemas que davam energia a ele em um local secreto na Terra. Depois dessa árdua batalha, o esquadrão decide descansar em câmaras de Criogenia. Séculos depois, uma nova ameaça acomete sobre a terra. A organização “Empire” liderada pelo general Grey, decide ir atrás das gemas de Golden Silver. A equipe de Grey vai até a lua atrás das gemas, mas acabam encontrando as cápsulas de criogenia onde os Gunstar estavam descansando. Dr. Brown acorda os Gunstar e para a surpresa do esquadrão Green tinha desaparecido. O doutor contou que Green havia sido levado anteriormente por Grey para realizar experimentos psíquicos no jovem com intuito de induzi-lo a servir como instrumento do general para encontrar as gemas. Preocupados, a equipe Gunstar alertou o doutor Brown que se o general Grey tiver êxito em juntar as gemas, o terrível deus da destruição vai ressuscitar e continuar seu plano de extermínio. Brown ficou espantado com a ambição de Grey e decide desertar da organização para auxiliar os Gunstar em sua missão de derrotar a organização “Empire” e recuperar novamente as gemas antes que elas acordem Golden Silver novamente.
Um dos destaques do jogo é o fator surpresa durante a campanha. Cada fase possui situações e ritmos diferentes. Isso inclui na jogabilidade que apresenta mecânicas incomuns para jogos de tiro em plataforma.
A jogabilidade não foge muito do padrão observado nos outros jogos do mesmo gênero. O protagonista é capaz de andar, pular, dar rasteira e atirar de forma frenética em tudo que vê pela frente. O diferencial de Gunstar Heroes é a possibilidade de fazer combinações com as armas disponíveis no jogo. Existem quatro tipos: Force, Lightning, Chaser e Flame. Force dispara tiros de forma consecutiva. Lightning é eficaz contra alvos de longa distância, Chaser são balas que perseguem os alvos, e Flame é mais apropriado para alvos de curta distância. É possível realizar dezesseis combinações diferentes e a graça do jogo consiste no jogador experimentar a combinação ideal para cada tipo de chefe.
Existe a possibilidade de jogar toda a campanha de forma cooperativa com outro jogador. Os personagens jogáveis são o Red e o Blue. O jogador 1 assume Red enquanto o jogador 2 assume Blue. Durante a campanha, a Yellow somente auxilia os dois junto com o Dr.Brown. Uma das particularidades desse título são seus continues infinitos, o que era raro neste período.
A trilha sonora é um destaque a parte. A composição de Kazuo Hanzawa trouxe melodias frenéticas para impulsionar a adrenalina do jogador nas cenas de ação e arranjos mais suaves para as cinemáticas entre as fases.
Gunstar Heroes é um jogo imperdível de Mega Drive. Sua jogabilidade única e fases criativas o tornou um clássico que serviu de inspiração e referência no gênero tiro em plataforma. Anos mais tarde ganhou uma ganhou uma sequência espiritual para o Gameboy Advance chamado Gunstar Super Heroes.
PROS:
Jogabilidade divertida e frenética;
Situações inusitadas;
Plano sequência diversificado;
Trilha sonora incrível;
Efeitos visuais impressionantes;
Gráficos avançados para época.
CONS:
Duração curta.
NOTA:☕️☕️☕️☕️☕️
PLATAFORMAS:
Sega Mega Drive
Sega Game Gear
Nintendo 3DS
Nintendo Switch (Plataforma jogada)
Playstation 2
Playstation 3
Playstation 4
Xbox 360
Xbox One
Microsoft Windows
IOS
Android
Gunstar Heroes é um jogo imperdível de Mega Drive. Sua jogabilidade única e fases criativas o tornou um clássico que serviu de inspiração e referência no gênero tiro em plataforma
Hoje foi revelado a data para um evento de anúncios dos vários jogos que estarão disponíveis para o console da próxima geração da Sony. O evento ocorretá dia 4 de Junho, quinta-feira da próxima semana, as 5:00 PM (horário de Brasília) e será transmitido pelos canais oficiais da PlayStation do Twitch e YouTube.
De acordo com o post no blog oficial, o mostruário terá um pouco mais que uma hora de duração. Adicionalmente, em uma entrevista com a gamesindustry.biz Jim Ryan assegura que o PS5 lançará ao redor do globo ainda esse ano, e que todos os jogos first-party ainda estão dentro de seus respectivos cronogramas. Também foi dito que os jogos anúnciados para PS5 não serão cross-gen, ou seja, não estarão disponíveis para PS4.
Nós sempre dissemos que acreditamos nas gerações. Nós acreditamos que quando você se dá ao trabalho de criar um console para a próxima geração, ele deve incluir funções e benefícios que a geração anterior não contém. E com isso, no nosso ver, os desenvolvedores deveriam fazer jogos que podem extrair o máximo dessas funções.
Nós realmente acreditamos em gerações, e seja pelo controle DualSense, o audio 3D ou as márias formas que o SSD pode ser usado… Nós estamos pensando que já é hora de dar a comunidade PlayStation algo novo, algo differente, que só pode existir em um PS5.
A franquia Castlevania fez história nos anos 90. Foram grandes momentos no NES, SNES e PSX que fizeram a saga do Vampire Killer ser influente até os dias de hoje. Entretanto, não tivemos nenhum jogo da franquia desde 2014. O que abriu espaço para os desenvolvedores indies preencherem este vazio. Produções independentes como Bloodstained: Curse of the Moon e Bloodstained: Ritual of the Night fizeram a alegria dos fãs órfãos nos últimos anos.
Com uma meta modesta de 12 mil Libras no Kickstarter, a qual já conseguiu chegar na metade do valor apenas no primeiro dia, Lords of Exile parece certo que irá atingir seu objetivo. Inspirado por Castlevania de NES, o jogo está sendo desenvolvido pelo estúdio espanhol Czazuaga e já foi confirmado para PC e Nintendo Switch.
Até o momento, Lords of Exile está confirmado apenas para PC e Nintendo Switch. O jogo será lançado em algum momento de 2021.
Alex Kidd in the Enchanted Castle é jogo de aventura plataforma desenvolvido e distribuído pela Sega lançado originalmente em 1989 para o saudoso Mega Drive. Esse foi a continuação de Miracle World, a primeira aventura do elfo orelhudo comedor de onigiris que teve sua estreia no Master System, no ano de 1986.
O enredo do jogo conta a jornada de Alex Kidd para reencontrar seu pai. Ele vive junto com seu irmão chamado Igul, que é o rei do planeta Aries. Alex recebe misteriosamente uma evidência que seu pai biológico continua vivo e supostamente se encontra no planeta Paper Rock. A partir dessas informações, o nosso protagonista parte para mais uma grande aventura. Apesar de parecer simples, a trama possui muitas reviravoltas que prendem o jogador em todos momentos da campanha.
A jogabilidade não foge do padrão dos jogos plataforma da época. Alex é capaz de andar, pular e dar socos com sua habilidade especial que amplia sua mão. Existe uma boa variedade de itens que o protagonista pode usar durante sua empreitada. Entre eles estão a motocicleta, mini-helicóptero, colar lança-raio, bastão de levitação, capa de invencibilidade e outro colar para prever as jogadas dos chefes nas partidas jokenpô. O grande diferencial estava em suas batalhas de pedra, papel e tesoura. Os confrontos eram bastante desafiadores por conta das investidas aleatórias dos chefes, o que dificultava desenhar um padrão. As batalhas não era restritas a chefe e pode ser disputada com os lojistas que apostam o dinheiro do jogador pelos itens disponíveis em seu estabelecimento. Por conta dessa imprevisibilidade nas disputas é imprescindível a utilização do colar de previsibilidade nessas situações porque sem elas, somente indo na fé para poder avançar no jogo.
O desenho das fases ficou bem confuso e mal arquitetado em certas ocasiões. Parecia que os blocos que revestiam as plataformas foram colocados aleatoriamente pelo cenário, mas nada que um pouco de manha e habilidade com os itens disponíveis em seu inventário para reverter esse cenário.
A dificuldade é bastante elevada, o que faz o jogo ser bem frustrante. O simples ato de encostar nos inimigos causa o falecimento do protagonista. Em muitas situações durante o jogo, os inimigos são colocados em pontos estratégicos para ocasionar óbitos não evitáveis ao jogador. Mesmo com essas características, ele é mais fácil que seu predecessor.
A trilha sonora é uma das mais marcantes da história dos jogos. Possui composições marcantes como a música tema e a de conclusão das fases. Os efeitos sonoros são bastantes icônicos e ficam gravados na mente do jogador possibilitando o desenvolvimento uma identificação forte com o personagem.
No geral, vale a pena desfrutar essa aventura do Alex Kidd. Apesar de ter sido o último jogo da linha principal o jogo fornece ótimos momentos de entretenimento. Ele está disponível em todos os lugares em você possa imaginar, o que contribui na acessibilidade de um novo público desfrutar as aventuras desse lendário mascote da Sega.
PROS:
Protagonista carismático;
Trilha sonora;
Variedade de itens;
Batalha de Joquempô.
CONS:
Dificuldade elevada;
Desenho confuso das fases.
NOTA: ☕️☕️☕️☕️☕️
PLATAFORMAS:
Sega Mega Drive;
Microsoft Windows;
Nintendo Wii;
Nintendo Switch (plataforma analisada);
Playstation 2;
Playstation 3;
Playstation 4;
Playstation Portable;
Xbox 360;
Xbox One.
Ótimo clássico de Mega Drive que possui relevância atemporal.
A lembrança do anúncio desse jogo é lendária. Talvez um dos anúncios de video games mais importantes e marcantes já feitos, é difícil crer que Final Fantasy 7 Remake já está nas mãos dos jogadores. Sua recepção foi assombrosa e seu final abriu portas jamais imaginadas, respeitando o passado e abrindo uma asa só para o futuro (trocadilho).
É importante lembrar que FF7R não conta toda a história desse título. O jogo possuirá continuações (seja numeradas ou nomeadas) e estas envolvem a maior polêmica deste Final Fantasy.
O desenvolvimento de FF7R começou anos antes dos últimos dois jogos do multiverso, sendo estes Final Fantasy XV e Kingdom Hearts III. É importante destacar que Kingdom Hearts III apenas conta com participações de Final Fantasy, sendo uma série de crossovers da empresa. Estes dois últimos jogos foram altamente criticados pela falta de recursos direcionados a estes, devido as múltiplas produções simultâneas em questão – estas três, no caso, que possuíram estranhas finalizações que foram um 8 ou 80 para os fãs.
De qualquer maneira, Final Fantasy VII Remake propõe uma revisita a história original, por muitos considerada mal polida devido ao seu tempo de lançamento. Personagens que eram meros coadjuvantes recebem grandiosa atenção e participação aqui – este título, com aproximadamente 40 horas de duração, corresponde apenas às cinco primeiras horas do original, que é a passagem dos protagonistas por Midgar.
Midgar é um dos mundos mais vivos já feitos na história dos video games. As cidades são vivas, explodindo de atividades para se fazer e problemas para se resolver. A história, apesar de ligeiramente linear, corrigiu um problema extremamente frustrante de Final Fantasies lineares passados – o que antes era um corredor sem vida (mas extremamente bonito), agora é um mundo apertado, vibrante e perigoso. Os mapas apesar de pouco variados, encontram-se dentro do esperado de um mundo completamente decadente e poluído e nenhum personagem residente deste deixa a desejar.
Falando em personagens, é importante destacar cada um deles. Evitando citar nomes, todos possuem um charme extremamente cativante, até os mais detestáveis possíveis. O elenco foi excelentíssimo em seu trabalho e deu mais vida à alguns dos personagens mais icônicos deste tipo de mídia.
Não é possível falar de personagens em um RPG japonês sem falar do que eles fazem. Aí encontra-se a jogabilidade de FF7R, que é o ÁPICE de toda a franquia, trazendo variedade e força para o jogador. A questão é que o jogo pega a jogabilidade por turnos do original e a mistura com o combate de ação variado de Final Fantasy XV. O jogador pode tanto jogar “automaticamente” como em Xenoblade Chronicles, dando apenas comandos aos membros do time, como também ele mesmo dar cada ação aos protagonistas, além destes comandos, que ocorrerão apenas gastando uma barra de carregamento preenchida por ações do personagem. Isso traz dimensões de estratégia às batalhas, impedindo que o jogador lute sem pensar e criando novos desafios para cada novo inimigo.
Os inimigos deste jogo não deixam de ser ameaçadores em momento algum. Sua variedade é rica e deixa o jogador sempre receoso ao enfrentar um novo inimigo que pode enfraquecer seu time num piscar de olhos se não for bem analisado. Aí entra a utilização de matérias – orbes de energia aplicadas nas armas dos jogadores dando diversas alterações e poderes tanto ativos quanto passivos. O jogador é incentivado a estar trocando essas matérias frequentemente para lutar contra novos desafios, dando uma boa rotação nas habilidades presentes, tanto das armas, quanto dos próprios personagens, além das matérias, o que finaliza-se em uma progressão invejável para qualquer RPG.
A única coisa que pode ser considerada um verdadeiro defeito em FF7R está não na progressão, mas no “recheio” do título. Devido a uma história onde os protagonistas estão o tempo todo correndo, fugindo e viajando entre locais é difícil o jogador encontrar espaço para revisitar ou fazer “extras”, pelo menos não antes do desbloqueio de seleção de capítulos (que é ao finalizar o jogo). Não deixa de haver a possibilidade, mas há pouco incentivo para fazer o que o jogo te entrega de bandeja, seja descoberta de matérias essenciais ao jogo, pequenas histórias a mais ou até momentos onde o jogador é penalizado por fazer o que o jogo o incentiva a fazer na história, o que é algo sem sentido diante das múltiplas e irritantes vezes que ele mesmo te avisa que a partir daquele ponto, não há retorno (não são poucas vezes).
Ao contrário deste defeito, a arte, gráfico e som do jogo são impecáveis. A evolução perfeita de um jogo de mais de vinte anos, aqui cada detalhe do original é respeitado e enaltecido. O jogo possui um fotorrealismo invejável digno de conclusão de geração de consoles, levando o próprio PS4 ao limite de renderização gráfica (e quase decolando o video game da mesa). É notável o quanto esse jogo empurra o console aos seus limites, custando até um pouco em pequenos detalhes da performance (como distância de renderização e horizontes pixelados). Cada personagem, lugar e momento foi honrado com trabalho digno de um dos títulos mais lendários da história dos vídeo games, sem falar na trilha sonora que é de longe uma das melhores dos últimos anos.
Para finalizar, é importante dedicar um pequeno momento desta análise ao final, mesmo não tocando em spoilers. O ponto mais polêmico deste título sem sombra de dúvidas, é ressaltável que o jogo não tem “remake” no NOME à toa. Final Fantasy VII Remake não é uma simples remasterização ou evolução de 1:1 (um para um em equivalência). O jogo possui partes da história adicionadas que são explicadas no final como “uma encruzilhada do destino”, dando flashbacks não apenas para o resto do jogo original, como também partes do universo de FF7 (Crisis Core/Advent Children), o que levou diversos fãs à absoluta loucura, mas fato é – este jogo não é o mesmo de vinte anos atrás. Ele está sendo REFEITO, o que pode trazer divergências do que foi originalmente estabelecido na história. Atualmente não existem informações sobre o que será alterado na linha do tempo de FF7R, mas, o que o jogo apresenta é, em seu conceito, “uma correção de erros passados”.
PROS:
Melhor jogabilidade de um JRPG em anos;
Homenagem mais incrível já feita a uma das obras mais lendárias dos video games;
Trabalho impecável no desenvolvimento gráfico e sonoro (acertando na arte);
Midgar se mostra um dos mundos mais vivos já feitos em um vídeo game.
CONS:
Linearidade questionável;
Final deixa os jogadores num penhasco do que pode ser essa série de jogos.
NOTA: ☕️☕️☕️☕️☕️
PLATAFORMA:
PlayStation 4 (plataforma analisada, única disponível no tempo de lançamento desta análise).
Apesar de questionáveis decisões de desenvolvimento, Final Fantasy VII Remake executa tudo que proporciona com maestria. Sua arte é excelentíssima e perfeitamente realizada pelo design do jogo, acompanhada de uma jogabilidade inquestionavelmente bem desenvolvida. Um título lendário que honra seu nome e proporciona, apesar de um futuro incerto, algo colossal para a franquia e universo.
Streets of Rage 3 é um jogo de briga de rua desenvolvido e distribuído pela Sega para o saudoso Mega Drive, no ano de 1994. Depois de chegar ao limite técnico do console, a Sega optou aprofundar o enredo na conclusão da trilogia clássica.
Depois de Mr. X ser derrotado duas vezes consecutivas pela equipe de Axel e Blaze, ele decide se ausentar por alguns anos para desenvolver uma fábrica robótica como fachada para ninguém desconfiar de seus próximos planos. Dr.Zahn, um andróide cientista especializado em robótica foi contratado para trabalhar na nova empresa de Mr.X. O andróide fica espantado com o projeto de Mr. X de desenvolver uma substância tóxica chamada “Raxine” para ser lançada na cidade. Ao saber dos planos do antagonista, Dr.Zahn decide informar Blaze Fielding sobre os novos planos de Mr. X. A veterana policial convoca logo em seguida Axel e Adam para a nova empreitada contra “O Sindicato”. Axel adere em seguida, mas mais uma vez Adam não irá participar por querer focar nas suas atribuições na polícia e manda seu irmão Sammy no seu lugar. O informante de Blaze, Dr. Zahn, foge das instalações de Mr. X, para juntar forças com a equipe de Blaze. Agora o novo quarteto parte para encarar a batalha final contra a organização criminosa de Mr.X.
Nesse título retornou a possibilidade de ter finais diferentes. Dessa vez o final é moldado a partir de uma série de ações feitas pelo jogador ao decorrer da jornada. Além dessa novidade, agora o jogo possui cinemáticas entre os estágios para aprofundar o enredo e demonstrar a química entre os protagonistas.
Uma observação que merece ser feita é sobre as versões que o jogo possui. No seu lançamento no ocidente, a Sega da América alterou quase o jogo inteiro para adequar aos gostos do ocidente. Entre as alterações feitas estão a mudança das roupas dos protagonistas, o vestuário feminino foi alterado para não parecer provocativo, o chefe do primeiro estágio foi alterado por ser um estereótipo homossexual e a dificuldade foi elevada sendo possível fechar o final “bom” no difícil. Essas modificações alteraram drasticamente o enredo também. A versão japonesa, a que eu joguei, aborda o uso da “Raxine” nos planos de Mr. X. Na versão ocidental, essa substância foi descartada e colocaram bombas em seu lugar. Também teve alterações nos npc’s cruciais para a trama e no último estágio do jogo que não vão dar mais detalhes para não estragar a surpresa de que for jogar.
A jogabilidade continua o padrão dos jogos anteriores, portanto irei mais uma vez focar nas novidades que este título trouxe. O jogo está mais veloz, agora os protagonistas podem correr e realizar rolamentos verticais. A barra de especial teve alterações foi adicionado um medidor de força que quando alerta “OK” torna possível realizar a ação sem perder vida. As armas brancas espalhadas pelo cenário possui vida, se utilizadas à exaustão elas quebrarão. A IA dos inimigos teve melhorias drásticas que os possibilitaram roubar comida do jogador, bloquear ataques e até combinar ataques ofensivos com outros inimigos na tela para atacar o protagonista. Outra adição notável foi a possibilidade de desbloquear personagens secretos. São três: Ash, exclusivo a versão japonesa, Shiva, o guarda-costa do Mr. X e Roo, o canguru lutador.
A trilha sonora composta por Yuzo Koshiro não foi aclamada como nos jogos anteriores. Neste jogo, ele optou em abusar no ritmo “hard techno” que chega em algumas ocasiões causar uma profunda irritação sonora.
Os gráficos não tiveram alterações significativas, mas as fases foram ampliadas tornando possível criar variações de cenários em cada estágio. Quanto aos inimigos grande parte deles são repetidos tendo apenas a cor de seus uniformes alteradas. Até alguns chefes do segundo jogo foram reutilizados com uma maquiagem diferente.
Apesar de não ter causado o mesmo impacto que o título anterior, ele conseguiu trazer boas inovações a franquia como a atenção dada ao enredo permitindo ter diferentes finais e a possibilidade de ver a interação entre os protagonistas. Depois desse jogo, a série ficou anos esquecidas até que foi revivida com a parceria entre a Sega e a Dotemu, em 2020, que atualizou a franquia para os consoles da nova geração.
PROS:
Enredo aprofundado com vários finais diferentes;
Novas adições nas mecânica de combate;
Variedade de situações em cada estágio;
Personagens secretos.
CONS:
Alterações feitas na versão original para o ocidente;
Trilha sonora pouca criativa;
Inimigos repetidos.
NOTA: ☕️☕️☕️☕️
PLATAFORMAS:
Sega Mega Drive;
Game Cube;
Nintendo Wii;
Nintendo Switch (plataforma analisada);
Playstation 2;
Playstation 3;
Playstation 4;
Xbox 360;
Xbox One;
Microsoft Windows.
“Mesmo com os problemas de localização, o jogo inovou ao aprofundar a trama e melhorar a já consagrada mecânica de combate.”
Datado para o dia 17 de julho, Ghost of Tsushima foi inteiramente detalhado na State of Play desta quinta-feira, mostrando todas suas formas de jogar, sua exploração de mundo, variações no combate, trilhas, dublagens e câmeras.
Streets of Rage 2 é um jogo de briga de rua desenvolvido e distribuído pela Sega no ano de 1992, exclusivamente para o saudoso Mega Drive. A aguardada sequência levou o console ao limite utilizando ao máximo seu processamento 16-bit.
A história se passa um ano depois dos eventos do primeiro jogo. Axel e Blaze pediram aposentadoria da polícia enquanto Adam continuou na instituição. Para aproveitar a aposentadoria, Axel virou segurança particular e Blaze passou a dar aulas de lambada. A vida do trio parecia tranquila até Sammy, irmão de Adam, alertar a Blaze que “O Sindicato” retornou com força total e para piorar seu irmão mais velho foi sequestrado pelo próprio Mr. X. No intuito de contribuir na operação de resgate, Sammy se junta a Axel e Blaze e ainda chama o melhor amigo de Adam, Max Thunder, que é um lutador de peso pesado. O quarteto está formado para encarar o vingativo Mr. X e devolver a paz para a população.
Apesar de não trazer a possibilidade de escolha em decisões cruciais da trama como no primeiro jogo, o enredo ficou mais extenso. A duração da campanha é maior e os cenários são mais variados, o que aumenta o escopo do jogo dando uma sensação de aventura ao jogador.
A base da jogabilidade é a mesma do primeiro, portanto neste artigo vou me atentar apenas nas principais mudanças. A principal alteração são os especiais, agora cada personagem tem uma habilidade única. Para limitar o uso de especiais, quando o personagem a utiliza sua barra de saúde diminui de forma considerável. Neste título, foi adicionado o modo batalha que é um espaço onde dois jogadores pode fazer 1×1 nos mesmos moldes de um jogo de luta. Por conta da adição desse modo, o leque de combos de cada personagem aumentou.
O jogo disponibiliza quatro lutadores à disposição do jogador dando bastante opções de combate. Axel e Blaze possuem os mesmos atributos do jogo anterior. Sammy é um lutador ágil, o que facilita a realização de combos de velocidade, mas possui pouca resistência. Max Thunder tem como característica ser um lutador de muita força física e resistente, portanto ele é bem lento deixando-o como alvo fácil para oponentes mais ágeis.
Nesta a sequência, a Sega investiu bem alto por conta do sucesso do original. O potencial do Mega Drive foi levado ao máximo. Os gráficos deram um salto gigantesco, os cenários estão mais detalhados e o número de animações por sprite ampliaram deixando os movimentos de cada personagem mais fluídos. A maior mudança visual que pode ser percebida a primeira vista é seu dimensionamento. O plano de fundo e os intérpretes foram ampliados, o que deixa nítido as melhorias gráficas efetuadas neste título.
Essa é uma das melhores trilhas sonoras compostas por Yuzo Koshiro. Ele estava inspirado nesta sequência e produziu melodias memoráveis, como exemplo a seção do bar no primeiro estágio. O compositor adicionou diferentes gêneros a base idealizada por ele no primeiro jogo. O acréscimo de ritmos “pop” e “jazz” contribuíram no equilíbrio de momentos de tensão e suavidade.
Streets of Rage 2 é o melhor jogo da trilogia original de Mega Drive. Sua ambição em explorar o potencial gráfico do console para expandir os elementos exitosos que fizeram o primeiro jogo sucesso merece ser prestigiado. Essas inovações o faz um título obrigatório de Mega Drive.
“O nível de qualidade em todos aspectos beira a perfeição. Não é por acaso que seu reconhecimento como um dos melhores títulos de briga de rua da história”.
PROS:
Jogabilidade melhorada;
Cenários variados e vivos;
-Números de oponentes ampliados;
Melhor trilha sonora da franquia;
Um dos melhora gráficos do console.
CONS:
O enredo mais linear em comparação ao primeiro jogo.
Atualmente THPS2 mantém o segundo lugar com Metascore mais alto de todos os tempos, discussões de validade de lado, é inegável que foi um jogo importante para muitos e um marco na indústria. O remake/remaster está sendo feito pelo mesmo estúdio responsável por Crash N Sanity Trilogy; Vicarious Visions.
O jogo estará disponível dia 4 de Setembro de 2020 para PS4, XB1 e PC (através da Epic Store).