Sony anuncia State of Play para a próxima terça (24/9) e The Last of Us 2 está confirmado!

Sony anuncia State of Play para a próxima terça-feira, dia 24 de setembro. A apresentação será dada às 17h do horário de Brasília.

A transmissão terá em torno de 20 minutos de duração contando com apresentação dos próximos jogos para a plataforma Playstation (mas nada de Playstation 5, ainda).

Neil Druckmann, vice-presidente da Naughty Dog, confirmou que The Last of Us 2 FINALMENTE sera detalhado no evento, então podemos esperar que boa parte do mesmo seja focado no jogo, que tem previsão de lançamento para o primeiro semestre do ano que vem.

Estaremos, obviamente, cobrindo o State of Play no Café com Geeks.


Sayonara Wild Hearts — Quando Garotas Mágicas encontram Synthwave

Sayonara Wild Hearts foi um incrível shadowdrop. O jogo chegou junto do Apple Arcade nesta quinta-feira, 19 de setembro, e nós do Café não perdemos oportunidade. Ele é um jogo de arcade sobre dirigir motos, andar de skate, lutar dançando, atirar lasers, lutar com espadas e quebrar corações a 200km/h.

A nossa protagonista é uma jovem de coração partido cuja tristeza desequilibra o universo e é responsabilizada de proteger e salvar o mesmo. Uma borboleta de diamante aparece em seus sonhos e a leva para uma estrada nos céus onde ela encontra sua outra pessoa, ou sua persona: uma motociclista mascarada chamada The Fool. Ao longo de sua jornada, ela, representada por diferentes arcanas do Tarot, entra em combate com outras pessoas, representadas por arcanas de Tarot. Uma vez que ela assume uma arcana diferente, ela é transformada ao estilo de “garota mágica” e ganha poderes e veículos diferentes.

O jogo conceitualmente é simples: um runner/rhythm game que pega combate e aventura por QTE e faz absoluta mágica. Ao longo do mapa você encontrará, além de obstáculos e inimigos assassinos, fragmentos de coração que aumentam sua pontuação, esta que ao final de cada fase lhe dará um determinado rank. O jogo com isto se torna bem arcade, aumentando consideravelmente o fator rejogabilidade.

A velocidade com que esse jogo se apresenta é assustadora, por vezes incomoda. Tudo acontece muito rápido e para digerir tudo que lhe é apresentado você provavelmente vai ter de rejogar as fases… o que não é um problema, visto que cada uma consegue ser única e gostosa de jogar.

O design desse jogo também é absolutamente perfeito, junto de sua trilha sonora. Toda a estética retrofuturista ao som de músicas synthwave compostas por Daniel Olsen e cantadas por Linnea Olsson combina perfeitamente e geram uma imersão profunda ao jogador, independente se este esteja jogando portátil ou na TV.

Cada fase aborda um tema diferente de retrofuturismo o que é mais que louvável. De realidade virtual a corridas outrun a lobos assassinos, os fãs do gênero sairão mais que satisfeitos desse título.

Além de uma temática excepcionalmente bem aproveitada, a gameplay é tão densa e variada quanto. Cada fase te dá uma habilidade de combate nova que apesar de ser utilizada em Quick Time Event (QTE), é bem colocada e compatível com o gênero, não uma quebra de gameplay.

Prós:

  • Temática perfeitamente utilizada e explorada;
  • Trilha sonora absurdamente bem colocada;
  • O melhor QTE em um video game;
  • Mecânicas de runner e rhythm fundidas com maestria.

Cons:

  • Algumas missões acabam rápido demais.

Nota: ☕️☕️☕️☕️☕️/5

Plataformas:

  • PS4
  • Nintendo Switch
  • Apple Arcade (iOS [plataforma analisada], iPadOS, Mac e tvOS)

Em geral, Sayonara Wild Hearts pode ser completado em 4 horas, mas pode ser rejogado ao contentamento do coração. Como um jogo anunciado pela Annapurna há algum tempo com uma grande ambição, saímos mais que satisfeitos desse projeto e o consideramos um título agora ESSENCIAL para o gênero.


Rise: Race the Future é um indie apaixonado com pouca graça

Rise traz carros futuristas, pistas escorregadias e pneus flutuantes, permitindo que os corredores atravessem todo tipo de terreno. A empresa busca trazer fidelidade técnica desse tipo de corrida com a diversão de jogos arcade.

O jogo conta com 64 corridas, distribuídas entre 16 combinações de terreno e ambientações, com múltiplas câmeras, formas de aceleração e dificuldades. Além disto, conta com três principais modos de jogo, cada um com um tipo diferente de desbloqueio de conteúdo – desafios, campeonatos e time trials.

Além disto tudo, o projeto conta com 10 carros futuristas desenhados por Anthony Jannarelly, designer profissional de carros, tendo trabalhado para a W Motors, Lykan e Fenyr Supersport.

É mais que claro que Rise: Race the Future é um projeto de um grupo apaixonado por corridas e isto é notável em sua gameplay. O jogo conta com extremamente realista mecânica de corrida e gráficos mais que impressionantes, ainda mais considerando o hardware do Nintendo Switch.

Na versão 1.3.0 em que analisamos temos distribuição correta de pesos nos veículos, dando uma sensação mais que agradável nas derrapadas que tanto fazem propaganda. As variações nos carros também são louváveis e trazem variedade suficiente para o jogo (ainda mais considerando seu preço de venda).

Falando de gráficos, Rise: Race the Future é surpreendentemente um dos jogos mais bonitos no Nintendo Switch. Efeitos de sujeira na pista e água vibram na tela, assim como iluminação do mapa e dinamismo da pista. Estamos em mapas verdadeiramente modelados e não preenchidos de imagens estáticas de árvores e torcedores.

Apesar de sua majestosa apresentação, Rise tem sim suas limitações. A equipe contou surpreendentemente com dois programadores e um técnico de design que trabalhou acompanhado do designer Jannarelly para trazer as belas vistas apresentadas… Mas estas tiveram seu preço, e foram no fator “diversão” do jogo.

Rise é um jogo que tenta fluir entre gêneros. Ao mesmo tempo que tenta ser um simulador de corridas, ele busca apaixonadamente ser um jogo de corridas arcade… mas falha miseravelmente ao tentar equilibrar entre os dois. O jogo ainda não conta com nenhuma espécie de multiplayer (apesar de estar confirmado que virá em uma futura atualização), o que é considerado básico para qualquer jogo de arcade com essas premissas.

Além disso, por tentar ser extremamente técnico, Rise acaba endurecendo os modos de jogo, o que os tornam extremamente repetitivos, principalmente para desbloquear novos mapas e carros. O modo de desafios é bem variado nesses pontos, mas ainda assim pode ser frustrante ao te obrigar a repetir tarefas apenas para seguir adiante.

Ao tentar ser divertido com seus fatores arcade, Rise peca em alguns fatores bobos de seu realismo. Mecânicas de colisão são confusas e frustrantes. Nada acontece fisicamente com o carro, mas as animações de colisão parecem incompletas e mal colocadas, o que prejudica a atenção do jogador sendo apenas um incômodo ao invés de uma dificuldade a ser superada.

Prós:

  • Um dos jogos mais bonitos no Switch;
  • Bastante conteúdo pelo preço;
  • Tecnicamente agradável.

Cons:

  • Repetitivo;
  • Gêneros se misturam mal;
  • Pouco divertido.

Nota: ☕️☕️/5

Plataformas:

  • Switch (plataforma analisada, cópia fornecida pela VD-dev)
  • PC

Rise: Race the Future foi uma boa tentativa de fazer algo novo nos jogos de corrida modernos, mas falhou ao tentar misturar elementos de gêneros, deixando a experiência cansativa e consequentemente pouco marcante. Apesar disto, o jogo possui uma apresentação impecável e pode surpreender quem está com sede por esse tipo de conteúdo – só não muito, pelo menos por enquanto.


A nova interface da Steam está disponível!

Depois de quase 10 anos usando a mesma interface (claramente por comodidade) a Steam, da Valve, finalmente disponibilizou a seus usuários a nova versão. O novo visual está disponível para todos em forma de beta!

A nova interface expande tudo que a Steam oferece. Além de mostrar seus jogos, permite que você divida por categorias, grupos, tempo e até visualize atualizações.

A página de cada jogo agora é mais limpa e mais completa com dados do mesmo e uma linha do tempo.

O conteúdo da comunidade agora também está mais fácil de ser acessado.

Para conferir todas as novidades, este link estará explicando como instalar!

Bom jogo a todos!


Klonoa of the Wind e outro títulos Encore foram registrados pela Bandai!

A Bandai Namco registrou marcas registradas de vários títulos “Encore” no Japão dia 4 de setembro.

“Encore” é subtítulo que a Bandai deu para dois remasters recentes – Katamari Damacy Reroll (ou Encore, no Japão), que lançou para o Switch e o PC em dezembro de 2018 e o recentemente anunciado Kotoba no Puzzle: Moji Pittan Encore para o Switch, que chega na primavera nortenha de 2020 no Japão. A lista completa de registros inclui:

Destaque para Klonoa que é uma série que estava abandonada há muito tempo pela Bandai, que teve remake no Wii e é aclamado popularmente como um dos jogos de plataforma mais bonitos já feitos. “Klonoa of the Wind” é o nome japonês do jogo original, “Klonoa: Door to Phantomile”, o que sugere que o mesmo pode estar tendo um remaster ou outro remake para plataformas atuais (o que deixa nós do Café com Geeks em lágrimas). Resta aguardar notícias oficiais em nome da empresa.

Não relacionado com os registros “Encore”, “Rise of New Champions” foi outra marca registrada pela Shueisha em conjunto com a Bandai, sugerindo outro lançamento de propriedade Jump.


Shantae and the Seven Sirens recebe 30 minutos de gameplay no Apple Arcade!

Shantae 5, também conhecido como Shantae and the Seven Sirens, está chegando e nós do Café com Geeks estamos ansiosíssimos. Shantae 4, ou Half-Genie Hero, foi um dos nossos jogos do ano do ano passado. O jogo está previsto para o fim deste ano (e parece extremamente próximo) para o Apple Arcade, Nintendo Switch, Xbox One, PC e Playstation 4 e vocês podem ter CERTEZA que teremos cobertura de seu lançamento aqui no Café.

Neste video concedido pelo GameXplain, temos MEIA HORA de gameplay, mostrando cutscenes animadas e uma exploração de mundo bem mais detalhada que seu jogo anterior (ambos usam a mesma engine).

Vale lembrar que a abertura do jogo foi completamente animada pelo estúdio Trigger (Kill la Kill, Gurren Lagann) e você já pode a conferir.


Heave Ho: Ninguém🤝Solta🤝a🤝Mão🤝de🤝Ninguém

Há tempos eu e meus amigos procurávamos um bom party game e esse foi uma grande surpresa, além de ser uma aula sobre como utilizar física de maneira correta em jogos.

Heave Ho tem uma proposta bem simples – ir do ponto A ao ponto B, se jogando ou escalando as paredes presentes na tela, sendo seu único método de locomoção seus (fortíssimos) braços.

O jogo conta com a jogabilidade cooperativa para explorar a diversão e aumentar o desafio do jogo, mas também pode ser finalizado unicamente sozinho. Para propósito de review, jogamos metade do mesmo com um único jogador e a outra metade com amigos, o que pôde ser visto na nossa Twitch.

O jogo apresenta uma física de gravidade simples. Seja para balançar por cipós, girar em rodas ou não ser amassado por pedras gigantes, cada seção do jogo utiliza muito bem seus recursos para variar nos desafios e fugir da mesmíce.

Heave Ho também possui criativos minigames que podem ser acessados por meio de segredos nas fases do jogo. Desde basquete a dança, essas variações trazem um certo frescor ao jogo, sendo um intervalo natural ao modo “história”. Estes trazem recompensas (que também são encontradas na história normal) que posteriormente podem trocadas aleatoriamente por cosméticos para seu… boneco.

Apesar de Heave Ho ser um dos melhores party games que já jogamos, ele consegue ser relativamente curto em conteúdo. A dificuldade e cooperatividade sim é um fator de prolongamento do desafio, mas após desvendar os segredos de cada fase, voltar a ela com as mesmas cabeças jogando pode ser um pouco tedioso. Felizmente, uma dificuldade maior é liberada após terminar as missões principais, o que pode lhe fornecer mais algumas horas de jogo.

Prós:

  • Design simples mas extremamente bonito;
  • Colecionismo de acessórios;
  • Física divertida e imprevisível;
  • Cooperatividade faz do jogo uma maravilhosa experiência.

Cons:

  • Jogo curto com pouca rejogabilidade.

Nota: ☕️☕️☕️/5

Plataformas:

  • Switch (plataforma analisada, cópia fornecida pela Devolver)
  • PC/Mac

Último dia de Tokyo Game Show!

A Tokyo Game Show de 2019 foi verdadeiramente um estouro. Com grandiosas apresentações de títulos que esperávamos da Sony, assim como novidades de jogos japoneses que não tiveram muito espaço na E3, saímos mais que satisfeitos deste evento (pelo menos digitalmente, hehe).

Neste último dia, vamos resumir tudo que teve de interessante numa matéria só.

O evento começou com novidades de Final Fantasy XIV e a ilustre presença de Yoko Taro. O Patch 5.1 trará uma raid com Nier Automata. O evento chega no fim de outubro e trará novo cenário após a conclusão de Shadowbringers. Junto disso, o Patch trará um New Game Plus.

YoRHa: Dark Apocalypse será uma série de novas alliance raids, produzidas por Yoko Taro e Yosuke Saito. A primeira raid será “The Copied Factory”.

Também foi lançada uma prévia da trilha sonora, composta por Keiichi Okabe. O mesmo disse que fará uma boa transição entre temas de FF e Nier.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=34&v=RicuOslk6W0

Genshin Impact é um jogo que tem trazido muita atenção e polêmica diante de uma suposta similaridade com Breath of the Wild. O jogo chinês pretende ser um RPG open-air rico em história, inicialmente exclusivo para PS4. O jogo chega ano que vem por lá e teve um trailer dublado em japonês.

Death March Club, novo jogo do pessoal de Danganronpa (Too Kyo Games), teve trailer de gameplay e abertura revelada. O título se passará em 1995 e segue um grupo de estudantes que fica preso em um parque de diversão submerso devido ao impacto de um meteorito. Jogadores deverão se aventurar e acompanhar diálogos entre os personagens, tomando ações em uma gameplay com elementos de puzzle. O jogo chega ao PC provavelmente ano que vem.

Tivemos mais um painel de Yakuza: Like a Dragon, novo jogo da série que busca mudar sua gameplay para combate por “pseudo-turnos”. Mais história e novos personagens foram mostrados.

https://www.youtube.com/watch?v=NKcXBJnqPp0

O terceiro dia de Death Stranding teve uma sessão de conversa entre os seiyuus (dubladores) japoneses com nosso querido Kojima. Segue o vídeo na íntegra.

https://www.youtube.com/watch?v=6e2kXY9zAOw

Para encerrar, tivemos um trailer assustadoramente lindo de Tales of Arise, da Bandai Namco. O jogo ainda não tem previsão de lançamento, mas o gameplay parece mais frenético que nunca. O mesmo chegará para o PS4, Xbox One e PC.