Anunciado pela primeira vez na E3 do ano passado, o próximo jogo da notória saga de JRPGs da Bandai Namco, Tales of Arise, foi adiado indefinidamente. Apesar do jogo receber a classificação na Coréia no começo do ano, o que indicava um lançamento iminente, a notícia foi anunciada hoje através de seus vários canais sociais.
O objetivo é que Tales of Arise providencie uma jogabilidade familiar porém inovativa para fãs da série enquanto forçamos os limites para entregar um alto nível de qualidade gráfica para impressionar ambos jogadores de longa data e novatos a série Tales Of. O desenvolvimento do título vem progredindo cautelosamente em 2020 conforme nos superamos os desafios impostos.
Enquanto COVID-19 vem afetado alguns aspectos do desenvolvimento, nós fizemos o nosso melhor para se adaptar a situação e implementamos capacidades de desenvolvimento remoto para o nosso time.
Contudo, ainda precisamos de mais tempo para conseguir a qualidade que desejamos para nossos jogadores, e portanto decidimos adiar o lançamento de Tales of Arine.
Uma nova janela de lançamento será divulgada quando tivermos mais detalhes para compartilhar.
Durante isso, a determinação do nosso time de desenvolvimento não enfraqueceu. A hora mais escura é precisamente antes da alvorada. Nós esperamos que vocês se juntem a nós para trazermos uma nova aventura de Tales Of para os holofotes.
Hoje tivemos a apresentação da PC Gaming Show, parte da Summer Game Fest. Com mais de 30 jogos anunciados, selecionamos alguns destaques da conferência.
Um jogo de terror psicológico dos criadores de Nightmare House 2. Fazendo uso de puzzles frenéticos, boss fights únicas e música original feita por Living Tombstone, In Sound Mind contará uma jornada por várias memórias enquanto tentamos escapar da prisão que é a nossa própria mente. Um demo está disponível na Steam.
Dwarfheim
Um co-op assimétrico no esqueleto de um Real Time Strategy, previsto para primavera de 2020.
Remnant From the Ashes – Subjet 2923 DLC
Mafia Trilogy
Potionomics
Trazendo uma mistura de Recettear: An Item Shop’s Tale com Battle Chef Brigade, protagonizaremos a dona de um shop de poções tentando desesperadamente quitar a sua dívida através do seu ofício.
Um immersive-sim com duas grandes diferenças, uma ambientação no velho oeste, porém com vários acontecimentos sobrenaturais; e um sistema de jogabilidade terceira pessoa top-down ao invés de primeira pessoa como de costume.
Metal Hellsinger
Um híbrido de FPS com ritmo, Metal Hellsinger mostra uma aposta interessante e inovadora em mecânicas de shooter.
Outlast Trials
Passado na época da guerra fria, o próximo título da saga Outlast contará a história de cobaias usadas nos experimentos de controle mental. A grande diferença dessa vez é que o jogo terá um foco cooperativo com outros sobreviventes.
Pac Man Championship Edition DX é um jogo arcade de labirinto desenvolvido e distribuído pela Namco, no ano de 2010. A sequência do aclamado Pac Man Championship Edition, acrescentou mecânicas e modos de jogo que contribuíram na revitalização da fórmula clássica do Pac Man. Para prestigiar esse grande jogo, o presente artigo fornecerá dicas fundamentais para obter todas as conquistas do jogo.
Sparkster – emitir faísca por um segundo Essa conquista é bem tranquila. O jogador precisa direcionar o Pac Man contra a parede para ele emitir faísca. Geralmente é a primeira conquista obtida no jogo.
30 Ghost Combo – Comer 30 fantasmas consecutivamente Melhor sensação nos jogos do Pac Man é comer fantasmas consecutivamente. Espere acumular os fantasmas para quando pegar o especial comer eles em sequência.
Score Attack (5 minutos) – Jogue o modo “Score Attack (5 minutos)” até o fim Simplesmente jogue esse modo até o fim para desbloquear a conquista.
Score Attack (10 minutos) – Jogue “Score Attack (10 minutos)” até o fim. Como na conquista anterior, jogue esse modo até o fim para destrava-lo.
Time Trial Cleared – Complete o modo Time Trial. Outra conquista desbloqueada após completar um modo de jogo pela primeira vez.
No Mistakes – Termine o modo Score Attack(5 minutos) sem erros Não morra para nenhum fantasma durante a corrida neste modo. Se achar muito difícil pode completar pela dificuldade iniciante onde a velocidade inicial fica mais devagar.
No Bombs – Termine Score Attack (5 minutos) sem usar bombar. O jogo disponibiliza bombas ao Pac Man caso ele seja encurralado por fantasmas possa abrir caminho. Termine esse modo sem usá-las para desbloquear a conquista. A dica de dificuldade mencionada anteriormente funciona também nesse caso.
All maze visuals – Termine o jogo com todos visuais de labirinto. A primeira vista parece que é labirintos diferentes mas é somente as diferentes texturas presentes em cada labirinto. O melhor modo de jogo para fazer essa conquista é o time trial que tem 8 fases. Em cada fase pode selecionar um visual diferente que naturalmente aparecerá a conquista. Caso ainda exista dúvidas, para selecionar os visuais, antes de iniciar o jogo vai ter a opção “maze visuals” que tem oito tipos classificados de A-H. Importante ressaltar que os visuais de DLC não são necessários para obter a conquista.
500.000 pontos – faça 500.000 pontos no score attack( 5 minutos). Conquista bem tranquila. É bem comum alcançar-la essa marca logo na primeira tentativa.
1,000,000 pontos – faça 1,000,000 pontos no score attack (5 minutos). Essa marca também não demora muito para ser obtida. Acontece logo nas primeiras tentativas.
1,500,000 pontos – faça 1,500,000 pontos no score attack (10 minutos). Os próximos dois requerem mais estratégia. Nesse caso, tente ao máximo fazer combo com as frutas e comendo fantasmas para alavancar a pontuação.
2,000,000 pontos – faça 2,000,000 pontos no score attack (10 minutos). Para alcançar a marca de 2 milhões de pontos é dureza mas se seguir essas dicas pode chegar até lá com tranquilidade. Ao ter em mente a dica da conquista anterior, utilize também os corredores conectados que levam de uma ponta a outra do labirinto. Essa combinação vai ser essencial para conquistar os 2 milhões nos minutos finais da corrida.
Esse foi o guia de conquistas do Pac Man Championship Edition DX. Espero que consigam adicionar esse grande jogo na galeria de conquistas. Não são muitas conquistas, mas a jogabilidade e os efeitos sonoros são elementos fundamentais que incentivam o jogador a continuar a se aventurar com o Pac Man nos labirintos fantasmas por muito tempo, o que aumenta consideravelmente a vida útil do jogo.
Phantasy Star Online 2 era um dos jogos mais requisitados para uma versão no ocidente. Originalmente lançado em 4 de Julho de 2012 para computadores apenas no Japão, não parecia que estava nos interesses da Sega fazer isso acontecer. Foram 7 anos até que na E3 do ano passado esses desejos finalmente foram atendidos, mas em uma clássica lição de “cuidado com o que deseja” não foi o mar que rosas que gostaríamos…
O lançamento foi desastroso para várias pessoas, em parte por causa da Microsoft Store que por si só já traz problemas o suficiente para vários títulos, e também por falta de otimização e estabilidade dentro do próprio launcher da Sega, com alguns problemas que existem desde seu lançamento no Japão. Porém, um grupo de fãs que traduziu o jogo por volta de 2013~2014 já havia lidado com esses erros no seu processo de tradução, e com isso adaptaram seu próprio launcher para a versão NA do jogo. Ou seja, para os que tiveram problemas na instalação, a melhor forma de jogar PSO2 é:
Trocar região e formato do Windows 10 para Estados Unidos
Baixar o launcher do jogo e arquivos base através da Windows Store por esse link.
Não rodar o jogo após a conclusão do download. Antes disso, baixe e instale o “PSO2 Tweaker” através desse link.
Após a instalação do Tweaker, aceite as atualizações e selecione a pasta onde se encontra os arquivos de PSO2. Dentro do Disco que foi instalado o jogo pela Windows Store, estará na pasta “Program Files ⇨ ModifiableWindowsApps ⇨ pso2_bin”
Depois que abrir a tela princial do Tweaker, baixar o resto do jogo através do “Check for Updates”. Esse download é demorado, e é recomendado que faça apenas quando tiver tempo para baixá-lo por inteiro já que interrupções durante o processo podem exigir um recomeço de todos os passos.
Após esse download terminar, é só rodar o jogo através do botão “Start PSO2”. Para mais estabilidade, é recomendado sempre rodar o jogo através do Tweaker. Boa sorte Arks!
No contexto das apresentações da E3, a PC Gaming Show era uma das menores conferências e geralmente ignorada por muitos. Esse ano porém, foi prometido algumas surpresas para a conferência. Nas palavras do Editor Chefe da PC Gamer:
Nós não vamos apenas mostar uma chamada ZooM com alguns jogos nele, nós queremos que esse seja um momento único e divertido para PC gaming. Nossa prdução arranjou novas formas de contar histórias sobre jogos sendo feitos para PC, e acreditamos que o resultado vai exceder a expectatica dos jogadores de PC.
Evan Lahti, – Editor Chefe da PC Game4
Listando 28 colaboradores no evento, a presença da Atlus entre eles chamou a atenção já que o único jogo deles a ser portado para PC foi Catherine de 2011, e aparentemente o anúncio será sobre um port de Persona 4 Golden que será disponibilizado na Steam. Apesar de nada confirmar que esse é definitivamente o anúncio que a Atlus tem guardado, várias fontes corroboram a idéia, junto com Persona 3.
Vale lembrar, mesmo com os rumores tendo bastante forças ainda são rumores. Anúncios oficiais serão feitos dia 13 de Junho as 3:00 PM em horário de Brasília, na conferência da PC Gaming Show. A lista de desenvolvedoras participantes e os jogos confirmados que serão mostrados é:
2K Games (Mafia: Definitive Edition)
Amazon Games (New World)
Atlus
Battlestate Games (Escape From Tarkov)
Bossa Studios (Surgeon Simulator 2)
Brace Yourself Games
Coffee Stain Studios
DONTNOD
Funcom
FJRD
Frontier Developments
Glumberland (Ooblets)
Humble Games
New Blood Interactive
Merge Games
Modus Games
Mythical
Perfect World (Torchlight 3, Remnant: From the Ashes)
Gunstar heroes é um jogo de tiro em plataforma desenvolvido pela Treasure e distribuído pela Sega exclusivamente para o saudoso Mega Drive, em 1993.
Esse foi o primeiro título da consagrada Treasure que lançou diversos títulos marcantes para o console de 16-bit da Sega, como Dynamite Headdy e Alien Soldier. O estúdio foi formado por um grupo de talentosos desenvolvedores da Konami que estavam insatisfeitos com a companhia por priorizarem a produção de sequências de títulos já consagrados ao invés de inovar criando novas PI’s. Eles viram uma grande oportunidade na Sega em produzir os títulos que almejavam e acabaram assinando um contrato de exclusividade com a empresa para seus futuros jogos.
O grande diferencial de Gunstar Heroes na época foi ter utilizado ao máximo o Blast Processing do Mega Drive. A utilização desse recurso permitiu criar cenários de ação frenética com muitos elementos na tela. Outro aspecto notável foram os efeitos visuais operados no jogo. A variedade de animações empregadas simultaneamente por cada personagem na tela junto com a sensação de profundidade simulando uma ambientação tridimensional são fatores que impressionam até os dias de hoje. Esse título foi tão influente no seu gênero que inspirou franquias consagradas como Metal Slug, da SNK.
As animações e movimentos dos chefes impressionaram na época.
O enredo começa quando o deus da destruição, Golden Silver, decide destruir a lua e a terra. O esquadrão Gunstar, formado por Red, Blue, Green, e Yellow, conseguem impedir os avanços de Golden Silver e para evitar um possível retorno, o esquadrão sela o seu corpo na lua e esconde as gemas que davam energia a ele em um local secreto na Terra. Depois dessa árdua batalha, o esquadrão decide descansar em câmaras de Criogenia. Séculos depois, uma nova ameaça acomete sobre a terra. A organização “Empire” liderada pelo general Grey, decide ir atrás das gemas de Golden Silver. A equipe de Grey vai até a lua atrás das gemas, mas acabam encontrando as cápsulas de criogenia onde os Gunstar estavam descansando. Dr. Brown acorda os Gunstar e para a surpresa do esquadrão Green tinha desaparecido. O doutor contou que Green havia sido levado anteriormente por Grey para realizar experimentos psíquicos no jovem com intuito de induzi-lo a servir como instrumento do general para encontrar as gemas. Preocupados, a equipe Gunstar alertou o doutor Brown que se o general Grey tiver êxito em juntar as gemas, o terrível deus da destruição vai ressuscitar e continuar seu plano de extermínio. Brown ficou espantado com a ambição de Grey e decide desertar da organização para auxiliar os Gunstar em sua missão de derrotar a organização “Empire” e recuperar novamente as gemas antes que elas acordem Golden Silver novamente.
Red durante uma sessão de tiros frenéticos durante o primeiro estágio.
Um dos destaques do jogo é o fator surpresa durante a campanha. Cada fase possui situações e ritmos diferentes. Isso inclui na jogabilidade que apresenta mecânicas incomuns para jogos de tiro em plataforma.
A jogabilidade não foge muito do padrão observado nos outros jogos do mesmo gênero. O protagonista é capaz de andar, pular, dar rasteira e atirar de forma frenética em tudo que vê pela frente. O diferencial de Gunstar Heroes é a possibilidade de fazer combinações com as armas disponíveis no jogo. Existem quatro tipos: Force, Lightning, Chaser e Flame. Force dispara tiros de forma consecutiva. Lightning é eficaz contra alvos de longa distância, Chaser são balas que perseguem os alvos, e Flame é mais apropriado para alvos de curta distância. É possível realizar dezesseis combinações diferentes e a graça do jogo consiste no jogador experimentar a combinação ideal para cada tipo de chefe.
Existe a possibilidade de jogar toda a campanha de forma cooperativa com outro jogador. Os personagens jogáveis são o Red e o Blue. O jogador 1 assume Red enquanto o jogador 2 assume Blue. Durante a campanha, a Yellow somente auxilia os dois junto com o Dr.Brown. Uma das particularidades desse título são seus continues infinitos, o que era raro neste período.
Ação cooperativa contra o segundo chefe que assumiam diferentes formas durante a batalha. Interessante notar que ele apresenta distintas feições a cada jogatina, o que contribui no elemento surpresa do jogo.
A trilha sonora é um destaque a parte. A composição de Kazuo Hanzawa trouxe melodias frenéticas para impulsionar a adrenalina do jogador nas cenas de ação e arranjos mais suaves para as cinemáticas entre as fases.
Gunstar Heroes é um jogo imperdível de Mega Drive. Sua jogabilidade única e fases criativas o tornou um clássico que serviu de inspiração e referência no gênero tiro em plataforma. Anos mais tarde ganhou uma ganhou uma sequência espiritual para o Gameboy Advance chamado Gunstar Super Heroes.
PROS:
Jogabilidade divertida e frenética;
Situações inusitadas;
Plano sequência diversificado;
Trilha sonora incrível;
Efeitos visuais impressionantes;
Gráficos avançados para época.
CONS:
Duração curta.
NOTA:☕️☕️☕️☕️☕️
PLATAFORMAS:
Sega Mega Drive
Sega Game Gear
Nintendo 3DS
Nintendo Switch (Plataforma jogada)
Playstation 2
Playstation 3
Playstation 4
Xbox 360
Xbox One
Microsoft Windows
IOS
Android
Gunstar Heroes é um jogo imperdível de Mega Drive. Sua jogabilidade única e fases criativas o tornou um clássico que serviu de inspiração e referência no gênero tiro em plataforma
Luzes de neon, poluição, chuva, implantes cibernéticos. Agora sabemos que os clássicos de cyberpunk imaginados nos anos 80 nunca acontecerão – porque evoluímos além deles, apenas de uma maneira menos espetacular. Para todos os efeitos, somos ciborgues devido à nossa dependência da tecnologia. Temos supercomputadores, mas em vez deles implantados em nossos cérebros, os carregamos em nossas mãos. Estamos conectados em todo o mundo, mas, em vez de entrar em uma matriz sombria por meio de um plug-in de pescoço, podemos fazer login na Internet de praticamente qualquer lugar. Quanto à poluição, exceto por alguns idiotas que estão no caminho do progresso, o mundo se esforça para não ter carbono no futuro, para que não tenhamos céus escuros derramando chuva ácida sobre nós. Dito isto, ainda há espaço para a ficção cyberpunk à moda antiga e a aventura em Point and ClickVirtuaVerse certamente parece e soa bem.
É a velha história. Garoto conhece garota, garoto namora garota, garota desaparece, garoto procura garota. Não é tão simples, porém, como nosso protagonista, o hacker de hardware Nathan, tem que salvar o mundo de uma IA maligna que deseja apagar a percepção da humanidade como ela é (ou é o que parece). Nathan enfrenta os becos encharcados de chuva e iluminados por néon da cidade grande, procura boates e covis de hackers, visita florestas tropicais, cemitérios abandonados de hardware e postos militares antes de finalmente chegar à fronteira final.
VirtuaVerse é um amálgama de clichês de cyberpunk transformado em uma amálgama de clichês clássicos de aventuras em Point and Click. A interface do usuário é tão simples quanto clicar com o mouse sobre pontos ativos em segundo plano ou os itens de inventário para examinar ou usar objetos. Nathan tem um fone de ouvido de realidade virtual aumentada que, quando clicado, permitirá que ele veja coisas fora do intervalo normal de percepção para obter um efeito puro, à medida que hologramas tremeluzentes e mensagens criptografadas aumentam a sobrecarga sensorial. Tudo isso é jogado contra pixel art retro-consciente, rico e robusto e a trilha sonora estridente de chiptune.
Fica evidente que os desenvolvedores são grandes fãs de aventuras em Point and Click clássicas, mas, infelizmente, parece que eles foram cegados por sua fé. Em vez de alcançar a verdadeira alma e coração do gênero, eles têm apenas superficialmente uma cópia de qualquer aventura Point and Click do passado. Como resultado, não há profundidade nem propósito reais no jogo; o enredo é fraco, não há história emocionante para falar ou personagens para se preocupar. O jogador está constantemente mal motivado para continuar.
As coisas não são ajudadas pelo personagem principal, Nathan, que na ausência de personalidade relacionável e verdadeira, parece um sociopata. Para atingir seus objetivos, ele não hesitará em causar conscientemente danos graves a outras pessoas, arruinando suas vidas e até matando-os. É um tipo de comportamento que eu não espero de um herói de aventura Point and Click e, francamente, fala sobre a atitude imatura que o jogo absorve. Opiniões esporádicas e forçadas sobre a retro cultura e o hardware não são um bom personagem. É sempre uma má idéia canalizar suas próprias opiniões através dos personagens e, mais ainda, fazê-los lembrar constantemente o que há de errado na distopia que o jogo representa, em vez de realmente mostrá-lo. Algumas tentativas de humor surgem como embaraçosamente juvenis.
Os numerosos quebra-cabeças no caminho de Nathan não são tão desafiadores quanto absurdos. Para ser justo, a maioria dos jogos de aventura do passado tinha o mesmo problema, tornando-o quase uma marca registrada do gênero, mas os melhores tinham o sentido de expressar, pelo menos vagamente, possíveis cursos de ação (“Eu acho que eu deveria pegar aquela garrafa de rum. Agora, como faço para conseguir? ”). Você acaba fazendo as coisas e pegando itens apenas porque pode, não porque sabe o porquê. Quando você se aventura através de inúmeras telas ou até mesmo áreas (há uma viagem rápida de moto e mais tarde, através de um ônibus de turismo da banda cuja carreira Nathan conseguiu destruir) e tentou de tudo, tudo acabou, todos os quebra-cabeças serão resolvidos . Fazer isso não fará com que você tenha nenhum momento eureka, mas provavelmente o deixará perplexo.
Muitas vezes, resolver um quebra-cabeça pode desbloquear uma opção de diálogo em outro lugar que aprofundará a história, mas, novamente, você não saberá exatamente por que e quem é a parte interessada, a menos que você volte e fale com todo mundo novamente. Em épocas como essa (e muitas delas), não há um senso real de progresso no jogo, mas apenas um preenchimento para torná-lo mais longo. Quanto mais o jogo avança, mais os enigmas ficam obscuros. Quando os créditos finais rolaram sobre um final bastante previsível (que deveria ser algum tipo de reviravolta), fica uma sensação de algo inacabado no jogador.
As modernas aventuras de Point and Click, como Thimbleweed Park e Irony Curtain, tinham uma dose saudável de auto-ironia que as elevava cabeça e ombros acima da colheita habitual de aventuras retro-conscientes.VirtuaVerse parece tão presunçoso e imaturo em comparação. Em vez de uma consciência pós-moderna, o jogo está encharcado na velha escola que recria meticulosamente que o impede de ser uma grande aventura. É verdade que pode ter sido uma escolha de design consciente, mas muito teimosa, já que os jogos evoluíram por uma razão.
PROS:
Gráficos em pixelart bem feitos;
Ambientação cyberpunk bem convincente.
CONS:
Protagonista sem carisma;
Lenta evolução da narrativa;
Puzzles com soluções sem sentido;
Narrativa genérica.
NOTA: ☕️☕️☕️
Enquanto a apresentação do VirtuaVerse certamente se encaixa na proposta do título, em outros pontos o jogo está muito enraizado nos quebra-cabeças ilógicos, na escrita rasa e na caracterização clichê dos anos 80.
XCOM é uma franquia com pedigree no gênero de estratégia por turno. De 94 até 2001 foram 6 títulos que, mesmo alguns tendo suas controvérsias e erros, são marcantes o suficiente para que fossem lembrados por todos que os jogaram. Infelizmente, a marca não foi bem gerenciada e o desenvolvedor eventualmente fechou as portas, junto com qualquer outro projeto relacionado a saga.
Apenas em 2010 foi se ouvir sobre XCOM de novo, e as notícias não foram das melhores. A franquia voltaria… …como um shooter?
Essa notícia foi recebida exatamente como esperado, com desdém e confusão por reviver uma prestigiada franquia de Turn-Based Strategy só para transformá-la em um gênero que, na época, estava extremamente saturado. Apenas dois anos depois o estúdio Firaxis anunciou XCOM: Enemy Unknown, talvez tenha sido o plano original da 2K ou talvez seja um produto da reação negativa ao anúncio de The Bureau: XCOM Declassified; mas o resultado final é que XCOM estava de volta, e seu retorno foi triunfante ao ponto do criador original elogiar Enemy Unknown, dizendo “É incrível como depois de 20 anos uma marca que andou por um caminho tão errado finalmente foi justiçada.”
Chegamos agora no terceiro título do reboot da Firaxis, trazendo algumas similaridades com o terceiro título da saga original “Apocalypse”, o qual tem uma reputação controversa com os fãs. Para Chimera Squad, há algumas reservas e críticas com a direção da série. Críticas as quais tem seus méritos e contrapontos.
Como um produto, Chimera Squad oferece um bom tanto de conteúdo pelo seu preço de tabela. O preço original é 20 dólares, um terço do preço de um jogo AAA normal, e o jogo com certeza entrega mais do que um terço da experiência XCOM. Porém no Brasil o jogo custa 100 Reais mesmo na Steam, que tem um ótimo sistema de preço regional e várias empresas fazem uso dele. A esse preço a situação começa a inverter um pouco, e seu conteúdo pode não valer o preço.
Ignorando esse aspecto, temos uma bolsa mista. Em seu núcleo Chimera Squad ainda é uma experiência XCOM em jogabilidade, porém boa parte das decisões tomadas aqui levam a franquia para um caminho não tão promissor. A maior diferença vem na atmosfera desses jogos; Enemy Within e War of the Chosen tomavam uma perspectiva um pouco mais hard fiction para o tema de invasões alienígenas. Estávamos no leme da resistência contra uma invasão, fazendo uso de engenharia reversa, tenacidade e persistência para superar chances esmagadoras. Em Chimera Squad até é compreensível que a atmosfera não seja tão opressiva e sem esperança, mas o rumo tomado faz mais jus a um filme “buddy cop” do que uma ficção crível e realista. A dinâmica do esquadrão é quase puramente voltada para comédia, os vilões são extremamente desinteressantes, a história jamais te surpreende com exceção de um único momento que nem sequer foi explorado corretamente.
Em outras palavras, se XCOM fosse um anime, Chimera Squad seria o episódio da praia, recheado de fan-service e sem um propósito claro na história como um todo.
Até mesmo a personalidade dos vários integrantes do esquadrão são voltadas para estereótipos e clichês cômicos. A víbora, como um exemplo, é a tsundere da turma. A personagem insegura sobre a própria confiabilidade e com um sério receio de proximidade com o esquadrão. Em outras palavras: “Não é como se eu gostasse d-desse esquadrão. B-baka.”
E com isso “snek waifus” agora são canon.
Mas discutivelmente, a verdadeira qualidade de XCOM nunca veio de sua história ou diálogo, por mais que fossem competentes. O verdadeiro foco da franquia é sua jogabilidade tática afinal de contas, e todo o chassi de estratégia em turnos ainda está presente. Uma tela quadriculada, pontos de cover, um percentual para cada tiro dependendo da sua posição e arma, e diferentes habilidades/equipamentos para manipular o fluxo da batalha. Dentro das maiores mudanças a fórmula foi a substituição do antigo sistema de turno para um de linha do tempo onde cada unidade age independente de um turno, e o sistema de breach (invasão).
‘Breach’ é uma adição interessante, como Chimera Squad age primariamente em cenários urbanos e em situações de reféns, é perfeitamente compreensível que o início de cada missão seja nos nossos termos. Cada tela disponibiliza alguns pontos de entrada diferentes, com diversos prós e cons. Alguns podem exigir algum item especial, dentre eles explosivos, um cartão decodificador, uma armadura flexível para se esgueirar por tubos de ventilação, etc. A ordem de ação nessa fase irá ditar a ordem que seus soldados aparecerão na linha do tempo, o primeiro sempre estando no topo de cada encontro; e o último, no fim. Quanto ao novo sistema de linha do tempo, ele envelhece muito rápido. A maior crítica do antigo sistema de turnos era quanto tempo os aliens demoravam no turno deles, é um espaço de tempo enorme e não-interativo. Tal demora agora é simplesmente parcelada, mas ainda está lá. Da metade para frente fica óbvio que esse sistema não é uma evolução já que você sempre é direcionado a eliminar os inimigos com maior prioridade na linha do tempo, suas formas de resolver um turno são drasticamente reduzidas em prol de uma escolha obviamente “certa” que reduz o risco e tempo de espera.
Fora o campo de batalha, o gerenciamento também foi severamente simplificado. A campanha que costumava demorar meses dentro do jogo agora dura apenas semanas, e com isso muitos cortes foram feitos. Sua base não pode ser expandida, há um limite de 8 agentes para a campanha (sendo que existem 11 no total), o sistema de pesquisa é extremamente restrito e captura de inimigos não faz nada além de contribuir para um percentual de recompensas extras ao término da missão.
Ajuste a pesquisa, coloque um no treino, um no spec ops, e vamos para a próxima missão.
Esse foco mais simplificado não é algo necessariamente ruim, isso faz com que Chimera Squad seja um ótimo ponto de entrada para quem está em dúvida com o gênero e está incerto se o ritmo de estratégia será divertido para si. Por outro lado, muitas coisas que XCOM fazia de único não estão presentes aqui, junto com visuais simplificados, alguns erros e ambiguidades nas descrições de habilidades, e vários outros sinais de um jogo com verba limitada comparado ao nível de qualidade esperado da Firaxis até o momento.
O resultado é um jogo que com certeza tem um apelo para os fãs da série, mas não sem vários sacrifícios; ao mesmo tempo que serve como um título introdutório que talvez não seja a melhor representação da saga para novatos. Tendo em vista o escopo do projeto, todas essas falhas são compreensíveis, apesar de ser algo a se considerar.
Há sempre a preocupação de que Chimera Squad não seja somente um título experimental e que essas falhas talvez carreguem para XCOM 3. Pessoalmente eu não acredito nisso, tenho 99% de certez…
…droga.
PROS:
A fórmula garantida da série ainda está presente de forma a agradar os fãs;
Um foco simplificado faz com que seja uma experiência convidativa;
Algumas interações entre personagens são genuinamente divertidas.
CONS:
Visuais, descrição de habilidades, interface e extras são inferiores aos outros jogos da série;
A história é completamente descartável;
Vários bugs atrapalham a experiência;
Preço regional não condiz com o valor que o jogo se propõe a entregar.
NOTA: ☕️☕️☕️
Plataformas:
PC – Steam (plataforma analisada).
Como um fã da série e do gênero de estratégia, Chimera Squad não foi a melhor das minhas experiências. Eu compreendi a intenção do jogo, e não acho justo ser muito crítico com algumas de suas maiores falhas, porém eu ainda espero grandes coisas de XCOM 3.
Se eu recomendaria Chimera Squad? Com certeza, quando estiver com 50% de desconto no mínimo.
A franquia Castlevania fez história nos anos 90. Foram grandes momentos no NES, SNES e PSX que fizeram a saga do Vampire Killer ser influente até os dias de hoje. Entretanto, não tivemos nenhum jogo da franquia desde 2014. O que abriu espaço para os desenvolvedores indies preencherem este vazio. Produções independentes como Bloodstained: Curse of the Moon e Bloodstained: Ritual of the Night fizeram a alegria dos fãs órfãos nos últimos anos.
Com uma meta modesta de 12 mil Libras no Kickstarter, a qual já conseguiu chegar na metade do valor apenas no primeiro dia, Lords of Exile parece certo que irá atingir seu objetivo. Inspirado por Castlevania de NES, o jogo está sendo desenvolvido pelo estúdio espanhol Czazuaga e já foi confirmado para PC e Nintendo Switch.
Até o momento, Lords of Exile está confirmado apenas para PC e Nintendo Switch. O jogo será lançado em algum momento de 2021.
Alex Kidd in the Enchanted Castle é jogo de aventura plataforma desenvolvido e distribuído pela Sega lançado originalmente em 1989 para o saudoso Mega Drive. Esse foi a continuação de Miracle World, a primeira aventura do elfo orelhudo comedor de onigiris que teve sua estreia no Master System, no ano de 1986.
O enredo do jogo conta a jornada de Alex Kidd para reencontrar seu pai. Ele vive junto com seu irmão chamado Igul, que é o rei do planeta Aries. Alex recebe misteriosamente uma evidência que seu pai biológico continua vivo e supostamente se encontra no planeta Paper Rock. A partir dessas informações, o nosso protagonista parte para mais uma grande aventura. Apesar de parecer simples, a trama possui muitas reviravoltas que prendem o jogador em todos momentos da campanha.
Exemplo de cenário presente no jogo.
A jogabilidade não foge do padrão dos jogos plataforma da época. Alex é capaz de andar, pular e dar socos com sua habilidade especial que amplia sua mão. Existe uma boa variedade de itens que o protagonista pode usar durante sua empreitada. Entre eles estão a motocicleta, mini-helicóptero, colar lança-raio, bastão de levitação, capa de invencibilidade e outro colar para prever as jogadas dos chefes nas partidas jokenpô. O grande diferencial estava em suas batalhas de pedra, papel e tesoura. Os confrontos eram bastante desafiadores por conta das investidas aleatórias dos chefes, o que dificultava desenhar um padrão. As batalhas não era restritas a chefe e pode ser disputada com os lojistas que apostam o dinheiro do jogador pelos itens disponíveis em seu estabelecimento. Por conta dessa imprevisibilidade nas disputas é imprescindível a utilização do colar de previsibilidade nessas situações porque sem elas, somente indo na fé para poder avançar no jogo.
Batalha de Jokenpô que é uma das marcas da franquia.
O desenho das fases ficou bem confuso e mal arquitetado em certas ocasiões. Parecia que os blocos que revestiam as plataformas foram colocados aleatoriamente pelo cenário, mas nada que um pouco de manha e habilidade com os itens disponíveis em seu inventário para reverter esse cenário.
A dificuldade é bastante elevada, o que faz o jogo ser bem frustrante. O simples ato de encostar nos inimigos causa o falecimento do protagonista. Em muitas situações durante o jogo, os inimigos são colocados em pontos estratégicos para ocasionar óbitos não evitáveis ao jogador. Mesmo com essas características, ele é mais fácil que seu predecessor.
A trilha sonora é uma das mais marcantes da história dos jogos. Possui composições marcantes como a música tema e a de conclusão das fases. Os efeitos sonoros são bastantes icônicos e ficam gravados na mente do jogador possibilitando o desenvolvimento uma identificação forte com o personagem.
No geral, vale a pena desfrutar essa aventura do Alex Kidd. Apesar de ter sido o último jogo da linha principal o jogo fornece ótimos momentos de entretenimento. Ele está disponível em todos os lugares em você possa imaginar, o que contribui na acessibilidade de um novo público desfrutar as aventuras desse lendário mascote da Sega.
PROS:
Protagonista carismático;
Trilha sonora;
Variedade de itens;
Batalha de Joquempô.
CONS:
Dificuldade elevada;
Desenho confuso das fases.
NOTA: ☕️☕️☕️☕️☕️
PLATAFORMAS:
Sega Mega Drive;
Microsoft Windows;
Nintendo Wii;
Nintendo Switch (plataforma analisada);
Playstation 2;
Playstation 3;
Playstation 4;
Playstation Portable;
Xbox 360;
Xbox One.
Ótimo clássico de Mega Drive que possui relevância atemporal.