Elden: Path of the Forgotten – soulslike retrô

Elden: Path of the Forgotten é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela Onerat e distribuído pela Another Studio para Playstation 4, Nintendo Switch, Xbox One e PC. O jogo buscou trazer os elementos soulslike que se popularizaram nesta última geração com uma estética retrô.

O enredo fala sobre a jornada de Elden em um mundo fantasioso. Ele está sofrendo de depressão por conta de sua mãe ter sido sugada por um portal misterioso. Elden terá que desbravar cenários infestados de monstros inspirados nos contos de Lovecraft para resgatar sua mãe desse mundo obscuro e desconhecido.

Momento inicial da empreitada de Elden.

A história do jogo é muito inspirado no estilo de narrativa adotado por Fumito Ueda e nas obras de Hidetaka Miyazaki. Nada é explicados diretamente ao jogador deixando um ar misterioso para a trama. Inclusive os locais e eventos são apresentados por uma língua fictícia deixando mais dúvidas no ar. Esses elementos adotados contribuem para manter a curiosidade do jogador sobre o enredo.

O estilo de jogo não foge do padrão estabelecido pela série souls. Durante o combate exige cálculos precisos na hora de esquivar e atacar. Os inimigos mais fracos do jogo infligem muito dano, o que força o jogador a dominar a arte de esquiva e contra ataque. No geral, o jogo não apresenta muita dificuldade com exceção dos chefes de cada fase. O maior desafio do jogo é encarar seus problemas técnicos.

Preocupante a quantidade de defeitos técnicos presentes durante a jogatina. A maioria impossibilita o progresso no jogo. Os principais reside nos inimigos, estes que ficavam com vida infinita ou acabavam presos em algum objeto no cenário. A situação se agravava quando o jogo forçava combates em arena, onde o jogador tinha que limpar todos os oponentes da área para avançar. Era frequente esses problemas aparecerem justamente no último inimigo, o que impossibilitava sair da arena e continuar o progresso no jogo.

Elden encarando um dos chefes do jogo.

Os cenários são simplórios. Não apresentam detalhes informativos sobre o universo em que está situado como nos outros jogos desse gênero. Além disso tem pouca variedade e possui somente três cenários diferentes no jogo inteiro.

A pouca variedade se expressa também na duração do jogo. De primeira é possível terminá-lo em menos de duas horas, o que pode variar é o tempo que cada jogador leva para dominar o combate, mas não é nada impossível de pegar o jeito.

A trilha sonora é bem ausente. Somente aparece durante alguns combates. Na maior parte da jogatina predomina o som ambiente.

PROS:

  • Enredo misterioso;
  • Combate estilo soulslike.

CONS:

  • Problemas técnicos;
  • Cenários sem graça;
  • Curta duração;
  • Pouco desafiador.

NOTA: ☕️☕️

PLATAFORMAS:

  • Microsoft Windows;
  • Nintendo Switch (plataforma analisada; chave concedida por Jesús Fabre);
  • Playstation 4;
  • Xbox One

Elden: Path of the Forgotten possui uma proposta interessante em trazer os elementos soulslike em uma atmosfera retrô 16 bit, mas os problemas técnicos e a curta duração prejudicam o interesse em investir nessa jornada.


Carrion — Terror Reverso

Carrion é um jogo de sobrevivência aterrorizante desenvolvido pelo estúdio polonês Phobia Studio e Distribuído pela Devolver Digital para Nintendo Switch, Xbox One e PC. O chamativo do jogo é a experiência de terror reversa onde o jogador controla a criatura perseguidora.

A criatura se libertando da cápsula de teste.

A história gira em torno de uma criatura misteriosa que estava sendo usada para experimentos na Relinth Laboratories. Quando o monstro se liberta da cápsula de testes, ele vai precisar usar todas suas habilidades para passar por cima dos obstáculos e conseguir sua tão sonhada liberdade.

O enredo pode parecer muito simples, mas com a adição de lembranças do passado ajuda a situar melhor os acontecimentos e até entender as motivações da criatura. Além disso os cenários são bem construídos e cheios de informações adicionais que contribuem para a narrativa.

A jogabilidade é no estilo Metroidvania. O mapa é enorme e interconectado, o que obriga o jogador fazer várias voltas para pegar os itens e habilidades necessárias para destravar cada ambiente do jogo. A criatura possui três tamanhos diferentes. E cada tamanho possui uma habilidade específica. Em certas situações para avançar é preciso fazer um quebra-cabeça que exige aumentar ou diminuir o tamanho da criatura desovando biomassa em poças rosas. Para ganhar massa corporal a criatura precisa comer humanos e a cada indivíduo consumido sua vida aumenta. O ataque padrão é agarrar os inimigos com os tentáculos e levá-los até sua boca. Ao avançar no jogo, a criatura adquire novas habilidades que aumenta as possibilidades de ataque e infiltração.

Um dos vários quebra-cabeças que envolve a procura de meios para abrir os portões para acessar novos ambientes do laboratório.

Quanto a dificuldade do jogo; não tem grandes empecilhos durante a jornada, o fato de estar controlando a criatura devoradora facilita as coisas por conta dos inimigos enfrentados serem na sua maioria humanos. Os momentos mais desafiantes são durante os confrontos com drones e robôs de artilharia, mas mesmo assim não é difícil derrotá-los.

A movimentação da criatura é bem fluída, cada tentáculo tem fluxo próprio, o que dá a sensação de organicidade ao monstrengo. Apesar disso em certas situações os controles embananam quando exige interação com alavancas ou atacar individualmente um inimigo e durante as fugas a câmera fica meio perdida dificultando a orientação do jogador no cenário.

A direção de arte ficou muito boa. Ambientes variados e bem detalhados, atmosfera aterrorizante e clássica com equipamentos e sangue espalhados pelo cenário e os npc’s reagem bem a situação entrando em pânico e buscando locais para se esconder.

A trilha sonora foi composta por Cris Velasco que ficou conhecido por seu trabalho em Darksiders 3 e Resident Evil 7. As composições no geral contribuem para a imersão no clima do jogo, mas nas cenas de ação foi adotado ritmos bem genéricos.

Carrion é um jogo divertido com uma jogabilidade que instiga o jogador a desbloquear novas habilidades para experimentar diferentes investidas nos inimigos. Para os amantes do gênero “metroidvania” é um ótimo título para se aprofundar nos labirintos e explorar cada canto do laboratório de pesquisa.

Pontos de salvamento do progresso no jogo. São importantes também para o jogador readquirir a biomassa perdida depois das batalhas.

PROS:

  • Proposta de enredo interessante;
  • Mapa e cenário bem trabalhado;
  • Jogabilidade viciante;
  • Exploração.

CONS:

  • Câmera fica maluca em momentos de adrenalina;
  • Controle dos tentáculos não corresponde aos comandos em certas situações;
  • Não apresenta muito desafio.

NOTA: ☕️☕️☕️☕️

PLATAFORMAS:

  • Nintendo Switch;
  • PC (plataforma jogada, chave concedida pela Devolver Digital);
  • Xbox One.

Carrion é um jogo divertido com uma jogabilidade que instiga o jogador a desbloquear novas habilidades para experimentar diferentes investidas nos inimigos. Para os amantes do gênero “metroidvania” é um ótimo título para se aprofundar nos labirintos e explorar cada canto do laboratório de pesquisa.


Shantae and the Seven Sirens é o ápice da franquia

Shantae é uma franquia antiga. Tendo seu primeiro título no Game Boy Color em 2002, a série de metroidvania focado em transformação da personagem foi a longo prazo construindo um dos títulos mais sólidos dos últimos anos, ressurgindo com um leve reboot da série. Em seu mais recente título, inicialmente lançado para Apple Arcade, Shantae and the Seven Sirens é o ápice da franquia, dominando com maestria todos os seus conceitos apresentados até hoje, com um mundo aberto e rico de segredos para se explorar.

WayForward celebrates a monumental 30 years as a studio

Seven Sirens começa com Shantae e seus amigos indo tirar férias numa ilha paradisíaca misteriosa. Lá, ocorre um festival “Meio-Gênio”, no qual Shantae é convidada a participar. Coisas ruins acontecem, suas férias são interrompidas e ela é convencida a resgatar as novas personagens que foram sequestradas. Cada “Meio-Gênio” tem um poder especial diferente, no qual, ao serem resgatadas, emprestam o dito poder para a protagonista, expandindo suas habilidades e transformações, consequentemente abrindo caminhos novos e explorando o cada vez mais profundo subterrâneo misterioso da ilha.

O jogo conta com um elenco poderoso de personagens bem dublados por nomes relativamente bem conhecidos, como Karen Strassman de Fire Emblem, Cristina Valenzuela de Pokémon e Miraculous Ladybug e Laura Stahl de Promised Neverland. Este elenco é rico e carismático, com personagens dos mais variados tipos cuja presença na história é mais que vital. Nunca Shantae foi tão expansivo, tanto trabalhando seu elenco antigo quanto com novos personagens igualmente importantes, estes personagens que vieram a vida inclusive com animações de corte muito bem elaboradas, contendo trabalho até do lendário estúdio TRIGGER (Tengen Toppa Gurren Lagann [sim], Darling in the FRANXX, Kill La Kill).

A arte do jogo teve um leve redesign, principalmente de personagens e trabalhos estáticos. A arte in-game se manteve relativamente a mesma, com melhorias gráficas, porém um pouco incompatível com a nova arte conceitual do jogo (ambas as artes são de altíssima qualidade, porém não são muito compatíveis entre si). As melhorias artísticas do jogo incluem cenário mais dinâmico, com maior movimentação dos elementos do mapa, além de belíssimos efeitos de luz. O jogo ocasionalmente apresenta animações estranhas e mal sincronizadas com efeitos sonoros, mas são em momentos muito específicos, onde podem ser melhorados com atualizações.

Falando em arte, é imprescindível comentar sobre a trilha sonora deste título. Apesar de não contar com Jacob Kaufman na composição (responsável desde SEMPRE), Seven Sirens contou com Kentaro Sakamoto, Mark Sparling, Madeline Lim e Gavin Allen, trazendo uma das melhores trilhas da série. Com músicas que vão de chiptune a cantadas, esse jogo é frenético a todo momento, dando uma dinâmica muito compatível a velocidade da jogabilidade.

A jogabilidade permanece a mesma, porém troca algumas danças por “fusões”, separando as transformações de Shantae em duas categorias. Isso traz uma velocidade maior ao jogador pra poder explorar o cenário, indo direto ao ponto nas transformações mais utilizadas e dando um glamour maior as transformações mais poderosas, estas que estão chocantes e muito bem colocadas no jogo.

GETTING THE FUSION STONE AND USELESS OBJECT Shantae and The Seven ...

Além das principais fusões, o jogo adicionou uma inédita nova forma de “transformação”. Ao derrotar mobs, mini-bosses, bosses e outros inimigos, existe uma pequena chance de Shantae adquirir cartas destes respectivos monstros. Estas cartas são colecionáveis, podendo ser trocadas ou vendidas, e dão melhorias passivas as habilidades pré-existentes de Shantae. É permitido equipar 3 simultaneamente e a variedade de cartas não é pequena. Isto da uma dinâmica ainda melhor ao combate do jogo e lembra muito os broches de Hollow Knight, estes que mais próximo do final do jogo se tornam indispensáveis.

Shantae and the Seven Sirens - All Monster Cards - YouTube

O level design deste jogo é excelente. Com inúmeros segredos, o jogador pode perder incontáveis horas explorando o mapa e colecionando cartas, upgrades e outros. Quanto mais habilidades a protagonista possuir, maior o desafio do jogo, começando pelas lutas contra as “sirens”, as verdadeiras vilãs da ilha misteriosa que perseguem moradores e causam discórdia nas profundezas. Há tempos sentia-se falta de inimigos tão carismáticos quanto esses em jogos do gênero e o título não deixa a desejar. O jogo vai provocando o jogador com alfinetadas surpresa que podem fragilizar o progresso de desavisados. Após conseguir todas as habilidades disponíveis, a dificuldade é elevada ao extremo e apresenta um verdadeiro desafio de run and guns, como Azure Striker Gunvolt e Megaman (incluindo uma espécie de boss rush). Apesar disto, algumas batalhas no jogo se provam ser apenas um teste de resistência e frustram mais que desafiam.

PROS:

  • Jogabilidade renovada;
  • Metroidvania com louvor;
  • Elementos de run and gun aumentam o desafio;
  • Trilha sonora nova;
  • Ambientação variada, exploração bem realizada;
  • Colecionismo.

CONS:

  • Bugs ocasionais;
  • Arte ocasionalmente incompatível.

PLATAFORMAS:

  • Apple Arcade (plataforma analisada);
  • Nintendo Switch;
  • PC (plataforma analisada, chave concedida por Wayforward);
  • PlayStation 4;
  • Xbox One.

NOTA: ☕☕☕☕☕

Shantae and the Seven Sirens é o ápice da franquia, realizado com maestria exaltando tudo que a mesma tem a oferecer. Um dos metroidvanias mais importantes dos últimos anos, é um título obrigatório para fãs do gênero e uma excelentíssima porta de entrada. Todas as melhorias exaltam a importância da franquia e os toques especiais de mãos como as do Studio Trigger só elevam Shantae a um novo patamar.


Tales of Arise é adiado indefinidamente

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Anunciado pela primeira vez na E3 do ano passado, o próximo jogo da notória saga de JRPGs da Bandai Namco, Tales of Arise, foi adiado indefinidamente. Apesar do jogo receber a classificação na Coréia no começo do ano, o que indicava um lançamento iminente, a notícia foi anunciada hoje através de seus vários canais sociais.

O objetivo é que Tales of Arise providencie uma jogabilidade familiar porém inovativa para fãs da série enquanto forçamos os limites para entregar um alto nível de qualidade gráfica para impressionar ambos jogadores de longa data e novatos a série Tales Of. O desenvolvimento do título vem progredindo cautelosamente em 2020 conforme nos superamos os desafios impostos.

Enquanto COVID-19 vem afetado alguns aspectos do desenvolvimento, nós fizemos o nosso melhor para se adaptar a situação e implementamos capacidades de desenvolvimento remoto para o nosso time.

Contudo, ainda precisamos de mais tempo para conseguir a qualidade que desejamos para nossos jogadores, e portanto decidimos adiar o lançamento de Tales of Arine.

Uma nova janela de lançamento será divulgada quando tivermos mais detalhes para compartilhar.

Durante isso, a determinação do nosso time de desenvolvimento não enfraqueceu. A hora mais escura é precisamente antes da alvorada. Nós esperamos que vocês se juntem a nós para trazermos uma nova aventura de Tales Of para os holofotes.

Yusuke Tomizawa, produtor de Tales of Arise

Crash Bandicoot 4: It’s About Time é vazado

O Comitê de Classificação para Jogos Digitais de Taiwan postou a sua classificação para o novo título de Crash Bandicoot, ainda não anunciado oficialmente, para PlayStation 4 e Xbox One. O jogo está sendo desenvolvido pela Toys for Bob, estúdio responsável pelo outro remake bem sucedido da Activision, Spyro Reignited Trilogy. O título estava programado para ser revelado Segunda-Feira (22) durante a Summer Game Fest.

Ainda não há informações sobre datas de lançamento ou plataformas adicionais.


Guia de Conquistas: Pac Man Championship Edition DX

Pac Man Championship Edition DX é um jogo arcade de labirinto desenvolvido e distribuído pela Namco, no ano de 2010. A sequência do aclamado Pac Man Championship Edition, acrescentou mecânicas e modos de jogo que contribuíram na revitalização da fórmula clássica do Pac Man. Para prestigiar esse grande jogo, o presente artigo fornecerá dicas fundamentais para obter todas as conquistas do jogo.

  • Sparkster – emitir faísca por um segundo Essa conquista é bem tranquila. O jogador precisa direcionar o Pac Man contra a parede para ele emitir faísca. Geralmente é a primeira conquista obtida no jogo.
  • 30 Ghost Combo – Comer 30 fantasmas consecutivamente Melhor sensação nos jogos do Pac Man é comer fantasmas consecutivamente. Espere acumular os fantasmas para quando pegar o especial comer eles em sequência.
  • Score Attack (5 minutos) – Jogue o modo “Score Attack (5 minutos)” até o fim Simplesmente jogue esse modo até o fim para desbloquear a conquista.
  • Score Attack (10 minutos) – Jogue “Score Attack (10 minutos)” até o fim. Como na conquista anterior, jogue esse modo até o fim para destrava-lo.
  • Time Trial Cleared – Complete o modo Time Trial. Outra conquista desbloqueada após completar um modo de jogo pela primeira vez.
  • No Mistakes – Termine o modo Score Attack(5 minutos) sem erros Não morra para nenhum fantasma durante a corrida neste modo. Se achar muito difícil pode completar pela dificuldade iniciante onde a velocidade inicial fica mais devagar.
  • No Bombs – Termine Score Attack (5 minutos) sem usar bombar. O jogo disponibiliza bombas ao Pac Man caso ele seja encurralado por fantasmas possa abrir caminho. Termine esse modo sem usá-las para desbloquear a conquista. A dica de dificuldade mencionada anteriormente funciona também nesse caso.
  • All maze visuals – Termine o jogo com todos visuais de labirinto. A primeira vista parece que é labirintos diferentes mas é somente as diferentes texturas presentes em cada labirinto. O melhor modo de jogo para fazer essa conquista é o time trial que tem 8 fases. Em cada fase pode selecionar um visual diferente que naturalmente aparecerá a conquista. Caso ainda exista dúvidas, para selecionar os visuais, antes de iniciar o jogo vai ter a opção “maze visuals” que tem oito tipos classificados de A-H. Importante ressaltar que os visuais de DLC não são necessários para obter a conquista.
  • 500.000 pontos – faça 500.000 pontos no score attack( 5 minutos). Conquista bem tranquila. É bem comum alcançar-la essa marca logo na primeira tentativa.
  • 1,000,000 pontos – faça 1,000,000 pontos no score attack (5 minutos). Essa marca também não demora muito para ser obtida. Acontece logo nas primeiras tentativas.
  • 1,500,000 pontos – faça 1,500,000 pontos no score attack (10 minutos). Os próximos dois requerem mais estratégia. Nesse caso, tente ao máximo fazer combo com as frutas e comendo fantasmas para alavancar a pontuação.
  • 2,000,000 pontos – faça 2,000,000 pontos no score attack (10 minutos). Para alcançar a marca de 2 milhões de pontos é dureza mas se seguir essas dicas pode chegar até lá com tranquilidade. Ao ter em mente a dica da conquista anterior, utilize também os corredores conectados que levam de uma ponta a outra do labirinto. Essa combinação vai ser essencial para conquistar os 2 milhões nos minutos finais da corrida.

Esse foi o guia de conquistas do Pac Man Championship Edition DX. Espero que consigam adicionar esse grande jogo na galeria de conquistas. Não são muitas conquistas, mas a jogabilidade e os efeitos sonoros são elementos fundamentais que incentivam o jogador a continuar a se aventurar com o Pac Man nos labirintos fantasmas por muito tempo, o que aumenta consideravelmente a vida útil do jogo.

Plataformas:

  • Playstation 3
  • Xbox 360
  • Microsoft Windows
  • Windows Phone
  • IOS
  • Android

[Café com Colonos] – Gunstar Heroes

Gunstar heroes é um jogo de tiro em plataforma desenvolvido pela Treasure e distribuído pela Sega exclusivamente para o saudoso Mega Drive, em 1993.

Esse foi o primeiro título da consagrada Treasure que lançou diversos títulos marcantes para o console de 16-bit da Sega, como Dynamite Headdy e Alien Soldier. O estúdio foi formado por um grupo de talentosos desenvolvedores da Konami que estavam insatisfeitos com a companhia por priorizarem a produção de sequências de títulos já consagrados ao invés de inovar criando novas PI’s. Eles viram uma grande oportunidade na Sega em produzir os títulos que almejavam e acabaram assinando um contrato de exclusividade com a empresa para seus futuros jogos.

O grande diferencial de Gunstar Heroes na época foi ter utilizado ao máximo o Blast Processing do Mega Drive. A utilização desse recurso permitiu criar cenários de ação frenética com muitos elementos na tela. Outro aspecto notável foram os efeitos visuais operados no jogo. A variedade de animações empregadas simultaneamente por cada personagem na tela junto com a sensação de profundidade simulando uma ambientação tridimensional são fatores que impressionam até os dias de hoje. Esse título foi tão influente no seu gênero que inspirou franquias consagradas como Metal Slug, da SNK.

As animações e movimentos dos chefes impressionaram na época.

O enredo começa quando o deus da destruição, Golden Silver, decide destruir a lua e a terra. O esquadrão Gunstar, formado por Red, Blue, Green, e Yellow, conseguem impedir os avanços de Golden Silver e para evitar um possível retorno, o esquadrão sela o seu corpo na lua e esconde as gemas que davam energia a ele em um local secreto na Terra. Depois dessa árdua batalha, o esquadrão decide descansar em câmaras de Criogenia. Séculos depois, uma nova ameaça acomete sobre a terra. A organização “Empire” liderada pelo general Grey, decide ir atrás das gemas de Golden Silver. A equipe de Grey vai até a lua atrás das gemas, mas acabam encontrando as cápsulas de criogenia onde os Gunstar estavam descansando. Dr. Brown acorda os Gunstar e para a surpresa do esquadrão Green tinha desaparecido. O doutor contou que Green havia sido levado anteriormente por Grey para realizar experimentos psíquicos no jovem com intuito de induzi-lo a servir como instrumento do general para encontrar as gemas. Preocupados, a equipe Gunstar alertou o doutor Brown que se o general Grey tiver êxito em juntar as gemas, o terrível deus da destruição vai ressuscitar e continuar seu plano de extermínio. Brown ficou espantado com a ambição de Grey e decide desertar da organização para auxiliar os Gunstar em sua missão de derrotar a organização “Empire” e recuperar novamente as gemas antes que elas acordem Golden Silver novamente.

Red durante uma sessão de tiros frenéticos durante o primeiro estágio.

Um dos destaques do jogo é o fator surpresa durante a campanha. Cada fase possui situações e ritmos diferentes. Isso inclui na jogabilidade que apresenta mecânicas incomuns para jogos de tiro em plataforma.

A jogabilidade não foge muito do padrão observado nos outros jogos do mesmo gênero. O protagonista é capaz de andar, pular, dar rasteira e atirar de forma frenética em tudo que vê pela frente. O diferencial de Gunstar Heroes é a possibilidade de fazer combinações com as armas disponíveis no jogo. Existem quatro tipos: Force, Lightning, Chaser e Flame. Force dispara tiros de forma consecutiva. Lightning é eficaz contra alvos de longa distância, Chaser são balas que perseguem os alvos, e Flame é mais apropriado para alvos de curta distância. É possível realizar dezesseis combinações diferentes e a graça do jogo consiste no jogador experimentar a combinação ideal para cada tipo de chefe.

Existe a possibilidade de jogar toda a campanha de forma cooperativa com outro jogador. Os personagens jogáveis são o Red e o Blue. O jogador 1 assume Red enquanto o jogador 2 assume Blue. Durante a campanha, a Yellow somente auxilia os dois junto com o Dr.Brown. Uma das particularidades desse título são seus continues infinitos, o que era raro neste período.

Ação cooperativa contra o segundo chefe que assumiam diferentes formas durante a batalha. Interessante notar que ele apresenta distintas feições a cada jogatina, o que contribui no elemento surpresa do jogo.

A trilha sonora é um destaque a parte. A composição de Kazuo Hanzawa trouxe melodias frenéticas para impulsionar a adrenalina do jogador nas cenas de ação e arranjos mais suaves para as cinemáticas entre as fases.

Gunstar Heroes é um jogo imperdível de Mega Drive. Sua jogabilidade única e fases criativas o tornou um clássico que serviu de inspiração e referência no gênero tiro em plataforma. Anos mais tarde ganhou uma ganhou uma sequência espiritual para o Gameboy Advance chamado Gunstar Super Heroes.

PROS:

  • Jogabilidade divertida e frenética;
  • Situações inusitadas;
  • Plano sequência diversificado;
  • Trilha sonora incrível;
  • Efeitos visuais impressionantes;
  • Gráficos avançados para época.

CONS:

  • Duração curta.

NOTA:☕️☕️☕️☕️☕️

PLATAFORMAS:

  • Sega Mega Drive
  • Sega Game Gear
  • Nintendo 3DS
  • Nintendo Switch (Plataforma jogada)
  • Playstation 2
  • Playstation 3
  • Playstation 4
  • Xbox 360
  • Xbox One
  • Microsoft Windows
  • IOS
  • Android

Gunstar Heroes é um jogo imperdível de Mega Drive. Sua jogabilidade única e fases criativas o tornou um clássico que serviu de inspiração e referência no gênero tiro em plataforma


Inspirado por Castlevania, Lords of Exile é anunciado no Kickstarter

A franquia Castlevania fez história nos anos 90. Foram grandes momentos no NES, SNES e PSX que fizeram a saga do Vampire Killer ser influente até os dias de hoje. Entretanto, não tivemos nenhum jogo da franquia desde 2014. O que abriu espaço para os desenvolvedores indies preencherem este vazio. Produções independentes como Bloodstained: Curse of the Moon e  Bloodstained: Ritual of the Night fizeram a alegria dos fãs órfãos nos últimos anos.


Com uma meta modesta de 12 mil Libras no Kickstarter, a qual já conseguiu chegar na metade do valor apenas no primeiro dia, Lords of Exile parece certo que irá atingir seu objetivo. Inspirado por Castlevania de NES, o jogo está sendo desenvolvido pelo estúdio espanhol Czazuaga e já foi confirmado para PC e Nintendo Switch.

Até o momento, Lords of Exile está confirmado apenas para PC e Nintendo Switch. O jogo será lançado em algum momento de 2021.

Fonte: Kickstarter


[Café dos Colonos] – Alex Kidd in the Enchanted Castle

Alex Kidd in the Enchanted Castle é jogo de aventura plataforma desenvolvido e distribuído pela Sega lançado originalmente em 1989 para o saudoso Mega Drive. Esse foi a continuação de Miracle World, a primeira aventura do elfo orelhudo comedor de onigiris que teve sua estreia no Master System, no ano de 1986.

O enredo do jogo conta a jornada de Alex Kidd para reencontrar seu pai. Ele vive junto com seu irmão chamado Igul, que é o rei do planeta Aries. Alex recebe misteriosamente uma evidência que seu pai biológico continua vivo e supostamente se encontra no planeta Paper Rock. A partir dessas informações, o nosso protagonista parte para mais uma grande aventura. Apesar de parecer simples, a trama possui muitas reviravoltas que prendem o jogador em todos momentos da campanha.

Exemplo de cenário presente no jogo.

A jogabilidade não foge do padrão dos jogos plataforma da época. Alex é capaz de andar, pular e dar socos com sua habilidade especial que amplia sua mão. Existe uma boa variedade de itens que o protagonista pode usar durante sua empreitada. Entre eles estão a motocicleta, mini-helicóptero, colar lança-raio, bastão de levitação, capa de invencibilidade e outro colar para prever as jogadas dos chefes nas partidas jokenpô.  O grande diferencial estava em suas batalhas de pedra, papel e tesoura. Os confrontos eram bastante desafiadores por conta das investidas aleatórias dos chefes, o que dificultava desenhar um padrão. As batalhas não era restritas a chefe e pode ser disputada com os lojistas que apostam o dinheiro do jogador pelos itens disponíveis em seu estabelecimento. Por conta dessa imprevisibilidade nas disputas é imprescindível a utilização do colar de previsibilidade nessas situações porque sem elas, somente indo na fé para poder avançar no jogo.

Batalha de Jokenpô que é uma das marcas da franquia.

O desenho das fases ficou bem confuso e mal arquitetado em certas ocasiões. Parecia que os blocos que revestiam as plataformas foram colocados aleatoriamente pelo cenário, mas nada que um pouco de manha  e habilidade com os itens disponíveis em seu inventário para reverter esse cenário.

A dificuldade é bastante elevada, o que faz o jogo ser bem frustrante. O simples ato de encostar nos inimigos causa o falecimento do protagonista. Em muitas situações durante o jogo, os inimigos são colocados em pontos estratégicos para ocasionar óbitos não evitáveis ao jogador. Mesmo com essas características, ele é mais fácil que seu predecessor.

A trilha sonora é uma das mais marcantes da história dos jogos. Possui composições marcantes como a música tema e a de conclusão das fases. Os efeitos sonoros são bastantes icônicos e ficam gravados na mente do jogador possibilitando o desenvolvimento uma identificação forte com o personagem.

No geral, vale a pena desfrutar essa aventura do Alex Kidd. Apesar de ter sido o último jogo da linha principal o jogo fornece ótimos momentos de entretenimento. Ele está disponível em todos os lugares em você possa imaginar, o que contribui na acessibilidade de um novo público desfrutar as aventuras desse lendário mascote da Sega.

PROS:

  • Protagonista carismático;
  • Trilha sonora;
  • Variedade de itens;
  • Batalha de Joquempô.

CONS:

  • Dificuldade elevada;
  • Desenho confuso das fases.

NOTA: ☕️☕️☕️☕️☕️

PLATAFORMAS:

  • Sega Mega Drive;
  • Microsoft Windows;
  • Nintendo Wii;
  • Nintendo Switch (plataforma analisada);
  • Playstation 2;
  • Playstation 3;
  • Playstation 4;
  • Playstation Portable;
  • Xbox 360;
  • Xbox One.

Ótimo clássico de Mega Drive que possui  relevância atemporal.


[Summer Game Fest] Tony Hawk Pro Skater 1+2 Remake

Tony Hawk, o famoso skatista que aparentemente foi esquecido por muitos tweetou hoje um anúncio que provavelmente estava na lista de desejos de muitos jogadores, um Remake de Tony Hawk Pro Skater 1 e 2.

Atualmente THPS2 mantém o segundo lugar com Metascore mais alto de todos os tempos, discussões de validade de lado, é inegável que foi um jogo importante para muitos e um marco na indústria. O remake/remaster está sendo feito pelo mesmo estúdio responsável por Crash N Sanity Trilogy; Vicarious Visions.

O jogo estará disponível dia 4 de Setembro de 2020 para PS4, XB1 e PC (através da Epic Store).