No sexto (e último) episódio de “Morgana’s Report“, uma série de vídeos narrados por Morgana onde ele explica as novidas que a revisão Royal traz ao jogo, foi detalhado o modo “My Palace“, um ambiente customizável que serve como uma espécie de museu das memórias do jogo.
Dentro do My Palace será possível rever cinemáticos já desbloquados, ouvir suas músicas favoritas do jogo, e ver algumas artworks. A aparência do ambiente pode ser custimizada com estátuas de personas desbloquadas ou alguns personagens.
Para liberar acesso e/ou uso de algumas dessas funções será necessário as “Medalhas P”, uma moeda obtida tanto por combate nos dungeons ou por desafios durante a vida diária de Joker.
Também há a possibilidade de se jogar alguns minigames com os Phantom Thieves dentro do My Palace, como mais uma forma de matar o tempo e ganhar algumas Medalhas P.
Uma das novidades que mais se destaca nesse modo são as chamadas “conversas cognitivas”, onde dependendo dos objetos colocados nele trará um diálogo hipotético entre alguns personagens do jogo. Apesar de que esses diálogos não irão afetar a história principal, serve como um desenvolvimento adicional aos personagens.
Além do “My Palace”, foi detalhado os conteúdos de DLC que P5R irá receber. Que serão batalhas especiais que podem ser acessadas através do Velvet Room onde os Phantom Thieves desafiam os protagonistas dos jogos anteriores.
Além dos desafios de Velvet Room, o jogo contará com mais DLCs cosméticas alterando a aparência dos personagens, com temas de outros jogos da franquia.
Persona 5 Royal lançará no Japão dia 31 de Outubro, com uma stream planejada para 30 de Outubro para celebrar o lançamento do jogo. No ocidente o jogo chegará em Março de 2020.
Recentemente, o Holywood Reporter revelou que a Ubisoft pretende criar algumas animações especiais baseadas em suas franquias. Entre elas, foram citados os jogos Far Cry 3: Blood Dragon e Watch Dogs.
A adaptação de Blood Dragon, com o título de Captain Laserhawk: A Blood Dragon Vibe, irá contar com a produção de Adi Shankar, que também está envolvido com a adaptação de Castlevania para a Netflix.
Já a animação de Watch Dogs, ainda sem título, será voltada para o público adolescente, focada em uma ”hacker” que deve solucionar mistérios em sua escola.
A Ubisoft também anunciou que o jogo mobile Hungry Shark também ganhará sua própria animação.
A Brasil Game Show de 2019 foi um estouro e estamos muito felizes em cobri-la.
O site The Enemy teve oportunidade de entrevistar Romina Whitlock, gerente de marketing da Nintendo da América Latina para falar sobre a presença da empresa no país e planos da empresa aqui.
Na entrevista, o The Enemy perguntou a mesma sobre a situação da vinda do Nintendo Switch no Brasil.
A empresa inicialmente apenas anunciou a expansão da venda dos cartões de jogo digital para o console para mais lojas das Americanas e agora também na Magazine Luiza e silenciosamente diminuiu o preço máximo dos mesmos para 250 reais, valor dos jogos das empresas concorrentes atualmente para seus respectivos consoles.
Na entrevista, Romina justificou a demora da empresa em exportar o Switch para o Brasil. Sem entrar em muitos detalhes, foi informado que a empresa está tendo dificuldades de certificar/homologar os consoles no país; dito isto, a empresa notou a paixão dos fãs brasileiros que mesmo diante desta adversidade, buscam importar o console, o que os levou a criar uma loja digital para seus títulos para facilitar a vida do jogador brasileiro, além de vender cartões com códigos para download dos jogos.
Também foi questionado sobre a tradução dos jogos. O entrevistador comentou dos jogos para mobile que já foram traduzidos, mas questionou dos lançamentos para o console, que foi respondido com a explicação de que essa tradução é uma demanda extra para a empresa. Whitlock comentou que espanhol conta com o mesmo tipo de problema e devido ao planejamento a longo prazo da empresa, isto acabou sendo adiado diante do orçamento limitado para a América Latina, mas não está fora de questão.
Considerando que os lançamentos de agora estão sendo trabalhados há bastante tempo, é possível que vejamos estas traduções nos jogos que estão do início para meio do estágio de desenvolvimento, já que o investimento à América Latina e principalmente o Brasil começou após o lançamento do Switch (e para nós, especificamente, em outubro do ano passado).
Esta é a primeira vez que a Nintendo fala publicamente sobre seus lançamentos aqui no Brasil com tal nível de detalhamento. Apesar de não parecer que teremos muitas novidades em breve, é importante lembrar dos recentes teasers que grandes lojas vieram fazendo sobre a vinda do console, como este do Ponto Frio, feito há 3 meses.
Continuaremos cobrindo tanto a vinda oficial do Nintendo Switch pelo #QueremosNintendo quanto a Brasil Game Show aqui no Café com Geeks.
Ontem a noite, canais oficiais da Blizzard divulgaram uma nota de esclarecimento:
Os pontos chave são:
As premiações de Blitzchung serão restauradas
O tempo de banimento dos apresentadores e Blitzchung foi reduzido para 6 meses
Porém uma declaração em particular ainda causou controvérsia. Parte do texto, escrito pelo presidente da Blizzard, J. Allen Brack, lê-se:
“Eu quero ser claro: Nossa relação com a China não teve influência em nossa decisão.”
A qual a reação do público foi uma de ceticismo, tendo em vista a nota de desculpas a China pela conta oficial de HearthStone no site chinês Weibo, onde disseram assegurar-se de “proteger o orgulho da China como sempre”.
Além do mais, o time American University não recebeu nenhuma punição pelo protesto durante o torneio CHC, contradizendo a noção de que isso aconteceria independente do conteúdo da mensagem ou de qual jogador.
Apesar da redução da penalidade a Blitzchung e os apresentadores, os protestos, a hashtag #BlizzardBoycott, e a opinião geral do público ainda não parece ter diminuído de intensidade. Muitos ainda acreditam que a punição de Blitzchung não foi imparcial, e que a nota de esclarecimento foi insincera, tendo em vista as várias contradições.
Porém a Blizzard não puniu os jogadores e já marcaram até a próxima partida deles, porém eles concordaram e sair do torneio e se abster de qualquer torneio futuro até a Blizzard reconsiderar essa decisão. Um dos jogadores do time explicou a posicão dele no subreddit de HearthStone, apontando a hipocrisia de punir Blitzchung tão severamente, e sequerem advertir o time deles, sendo que a mensagem deles era ainda mais áspera já que explicitamente clamava pelo boicote a Blizzard.
“Isso demonstra que a Blizzard não arricaria nenhuma forma de censura em meio a uma audiência ocidental, mas eu estou curioso como eles lidariam com uma situação onde todas as streams a partir de agora tivesse algum protesto. Eles iriam continuar a ignorar a reação da comunidade, ou seriam punidos pela Tencent pelo conteúdo que eles estão divulgando? Mensagem como a de Amnesiac (William Barton) são necessários agora para pressioná-los a responder.“
Além dos protestos dos jogadores, um criador de conteúdo e apresentador de HS prominente na cena profissional, Brian Kibler, anunciou em seu blog que não irá mais trabalhar com a Blizzard após sua decisão de banir Blitzchnung, confiscar seus prêmios e demitir os apresentadores. Kibler é conhecido por sua neutralidade política enquanto está em serviço, mas disse que a sanção da Blizzard foi injusta e exagerada, parecendo mais ser um caso de usar Blitzchung como um exemplo do que uma punição.
Encerrando seu post, diz que nem todo mundo envolvido nos torneio de Grã-mestre tem essa mesma luxúria de sair. “Não desconte sua raiva e indignação em apresentadores, streamers, ou empregados da Blizzard. Esse é tipo de decisão que vem de cima, completamente ignorando os sentimentos e reações que qualquer pessoa possa ter. Eles provavelmente estão tão irritados quanto você. Eu sei que eu estou.” Nas palavras de Kibler.
Uma nota de desculpas publicada pela conta chinesa de HearthStone trouxe ainda mais fúria para os protestos, traduzida por um jogador de HearthStone taiwanês. Lembrando que esta conta é alimentada pela empresa local da Blizzard na China e não necessariamente a Blizzard global.
A mensagem diz: “Nós estamos irritados e decepcionados com o que aconteceu no evento da semana passada, e fortemente se opomos a qualquer expressão política nos nossos eventos. Como sempre, nós iremos proteger a dignidade e orgulha da China a todo custo.”
Tal anúncio gerou ainda mais indignação na comunidade, tendo em vista como realmente contribui a idéia de que a punição de Blitzchung foi feita como um exemplo e não por uma expressão política.
O anime Kimetsu no Yaiba, também chamado de Demon Slayer, é a adaptação de um mangá shōnen, publicado na Weekly Shōnen Jump desde 15 de fevereiro de 2016, escrito e ilustrado pela mangaká Gotouge Koyoharu
Com um total de 26 episódios a animação esteve a cargo do famoso estúdio Ufotable, responsável por trabalhos incríveis como Tales of Zestiria the X, Fate/Zero e Fate/Stay Night: Unlimited Blade Works. Na staff do anime, temos nomes conhecidos do estúdio, como Haruo Sotozaki na direção e Masashi Takeuchi, Takashi Suhara, Toshiyuki Shirai e Yoshiaki Kawajiri como roteiristas. Na parte musical, elemento de grande destaque e elogiável do anime, Yuki Kajiura, Go Shiina e a conhecida cantora LISA
A história segue os passos de Tanjiro Kamado, um jovem e comum garoto vendedor de carvão o qual após um dia de trabalho ao retornar para casa se depara com toda sua família morta. O responsável por tal atrocidade? Um demônio, Muzan Kibutsuji, principal vilão da obra. Mas para surpresa de Tanjiro, sua irmã mais nova, Nezuko Kamado havia sobrevivido, no entanto também havia se transformado em um demônio, mas Nezuko era diferente, a partir daí Tanjiro passou a ter como missão encontrar a cura para sua irmã e impedir que outras famílias passem pelo mesmo, como consequência disso, ele se juntou a Ki-satsutai.
Personagem principal da obra, de início era um garoto comum que vivia na montanha com sua família. Mas tudo mudou após sua família ser morta por um demônio. Desde esse dia, Kamado passou por um duro treinamento no Monte Sagiri sob a supervisão do Urokodaki Sakonji, a fim de se tornar um caçador de demônios para, assim, conseguir ir atrás do responsável pela morte dos seus familiares e buscar uma forma de fazer com que sua irmã retorne a ser humana. Tanjiro é um personagem extremamente bondoso e gentil, com disposição para ajudar todos a sua volta, inclusive possui compaixão por diversos onis, sendo essa a característica mais notável.
Nezuko é a protagonista feminina e irmã mais velha do Tanjirō, sendo a única familiar dele a sobreviver ao ataque feito a sua casa pelos oni, pois não foi devorada, mas sim recebeu o sangue de Muzan Kibutsuji, assim, transformando-se em um ser dessa mesma espécie. Diferentemente dos demais oni, Nezuko não devora humanos, ao invés disso, recupera suas forças dormindo. Ela se manteve uma garota carinhosa e calma, diferente dos outros onis, ainda assim um pouco infantil em alguns momentos. Extremamente protetora com seu irmão, mas não somente com ele, mas com qualquer outro ser que precise ser protegido.
Zenitsu é um espadachim caçador de demônios e faz parte do Corpo de Matança Demoníaca. Caracteriza-se principalmente por sua personalidade medrosa, sua baixa autoestima, sua paixão por Nezuko e pela incrível capacidade técnica em batalha, porém, a sua força máxima aparece somente quando ele entra em colapso devido ao medo por estar correndo algum risco, no caso um sonâmbulo extremamente forte.
Esse peculiar personagem se destaca tanto por suas habilidades como espadachim quanto por seu visual rústico e distinto do padrão dos caçadores: ele usa uma cabeça de javali cinzento cobrindo seu rosto. É um tanto quanto infantil, inocente e arrogante, muito disso devido ao seu acesso restrito ao “mundo humano” quando jovem. Possui um grande ímpeto para lutas com pessoas mais poderosas do que ele, sendo esse o seu maior passatempo.
Principal violão da obra. No passado, Kibutsuji era um humano, todavia, graças a uma doença terminal, acabou ingerindo um medicamento dado pelo seu médico a fim de conseguir ser curado, no entanto o remédio só passou a fazer efeito após começar a matar pessoas, o que o tornou um demônio. Líder dos onis, primeiro que surgiu e o responsável pela transformação de humanos nesses seres ao dar a eles o seu próprio sangue. Muzan é extremamente temido pelos seus subordinados, sendo uma figura cruel e impiedosa, o que pode ser notado em seus diversos atos durante a obra.
A história de Kimetsu no Yaiba se passa em um tempo distante no Japão, a era Taishō, durando de 30 de julho de 1912 a 25 de dezembro de 1926. Com isso, a realidade e a ficção se misturam um pouco e alguns elementos na obra possuem em sua essência características antiquadas. O design dos intérpretes é conveniente ao tempo em que se passa, mas, os protagonistas, detêm destacáveis peculiaridades nas cores, sendo vivas e distintas de personagens secundários ou figurantes.
Na questão técnica do anime, a animação é simplesmente incrível, sendo um ótimo trabalho feito pela Ufotable, a computação gráfica vem sempre em na hora certa, muita das vezes entregando um toque de realismo, entregando cenas 2D e até mesmo algumas em 3D, o que torna a obra bem diferente do que estamos acostumados a ver. Kimetsu no Yaiba sempre receberá elogios pela sua animação.
Quanto a trilha sonora, outra maravilha do anime, tanto a OST quanto a opening e ending são incríveis, bem encaixadas em cada situação específica. Todo o anime possui uma opening (chamada “Gurenge” — “Lótus Vermelha”, da LiSA) e uma ending (“From the Edge”, de FictionJunction e LiSA, novamente), nem um pouco enjoativo. O episódio 19 possuiu um encerramento diferente, chamado “Kamado Tanjirō no Uta”. Cada música é minuciosamente escolhida para cada momento, o que faz o telespectador se entusiasmar e entrar no clima de cada cena. Em suma, Kimetsu no Yaiba é um anime ótimo.
De modo geral, o anime possui ótimos aspectos, como animação, trilha sonora e diversidade. O enredo de Kimetsu no Yaiba consegue prender o espectador, fazendo com que espere ansioso pelos próximos episódios ou que não aguente e procure pelo mangá.
Usuários rapidamente adotaram a idéia de usar a censura de forma desfavorável a Blizzard.
No twitter, a hashtag #BoycottBlizzard ganha tração internacionalmente com vários jogadores fechando sua conta na Blizzard ou pedindo reembolso de seus jogos, inclusive o líder de desenvolvimento de Cuphead.
Nós do Café com Geeks somos completamente contra a censura à liberdade de expressão.
Continuaremos a cobertura desta situação, em apoio aos profissionais prejudicados e manifestantes em Hong Kong.
Em 8 de Outubro, Rod Breslau (insider do cenário de Esports), divulgou o banimento do jogador Chung “Blitzchung” Ng Wai após uma entrevista ao vivo depois de uma vitória no HearthStone Grandmaster, occorrido no fim de semana.
Na entrevista, Blitzchung terminou tirando a máscara e dizendo “Liberem Hong Kong, revolução da nossa era!”, por essa entrevista Blizzard baniu Blitzchung por 1 ano de qualquer participação no circuito profissional de HearthStone por um ano, e seus prêmios das vitórias recentes foram confiscados. Os dois apresentadores que fizeram as entrevistas também foram demitidos e tiveram seus contratos terminados, M.Yee, que também é apresentador de Overwatch, disse ter sido removido inclusive de apresentações de World of Warcraft e Overwatch.
Dentre vários comentários e notas de apoio, uma que se destaca é do líder de time de World of Warcraft original, Mark Kern.
Na thread, Kern explica ser etnicamente chinês, nascido em Taiwan e morando em Hong Kong por um bom tempo. Dizendo testemunhar a influência e poder que a China exerce em companhias atráves de investimentos, contando inclusive de ser removido da companhia que ele mesmo fundou (após sair da Blizzard) por recusar um “suborno” de 2 milhões de dólares para investir no mercado chinês. Em um ponto ele diz:
“Uma coisa é manter assuntos políticos separados de jogos, que eu pretendo fazer nos meus projetos. Outra coisa é punir de forma severa e injusta qualquer vocalização contra abusos de direitos humanos e liberdade.”
Nós do Café com Geeks somos completamente contra a censura à liberdade de expressão. Continuaremos a cobertura desta situação, em apoio aos profissionais prejudicados e manifestantes em Hong Kong.
A TOHO animation divulgou o trailer da segunda parte da temporada do anime de Dr. Stone, adaptação do mangá escrito por Riichiro Inagaki e Ilustrado por Boichi.
No trailer podemos ver uma pequena parte da nova opening e ending do anime.
A animação está a cargo da TMS Entertainment, contando com 24 episódios.
Dr. Stone foi o vencedor do 64º Prêmio Mangá da Shogakukan na categoria Shonen, tradicional prêmio da indústria japonesa de mangás.
O mangá é publicado no Brasil pela Editora Panini. Dr. Stone é transmitido pela Crunchyroll.
Hoje de manhã tivemos informações concretas do PS5, desde a confirmação do nome que realmente será PlayStation 5 (surpresa!), até detalhes de sua arquitetura. O CEO da Sony Interactive Entertaiment, Jim Ryan, confirmou hoje dizendo se livrar de um peso nos seus ombros: “PlayStation 5, chegando no final de 2020!”
O primeiro assunto a ser tratado, foi sobre o suporte a tecnologia Ray Tracing, que permite renderizações e efeitos complexos de luz e sons em ambientes 3D. Mark Cerny, o arquiteto de sistemas do PS5, afirma que o console fará ray-tracing através do hardware de processamento gráfico, e não por software, como alguns temiam que fosse. O que isso resulta, de forma resumida, é um efeito mais confiável e sem impactar na performace dos jogos que utilizarem tal tecnologia.
Logo após foi comentado sobre o SSD, trazendo informações e curiosidades interessantes sobre o método de gravação de dados. Como já previamente dito, o SSD é um disco capaz de escrever e ler dados muito mais rápido que o HDD que temos hoje em dia. Foi demonstrado o tempo de carregamento de Spider-Man, que reduziu a média de 8,1 segundos para 0,8 segundos. Porém, essa mudança vai muito além de simplesmente uma redução de 90% no tempo de espera, como explica Cerny. A forma que jogos são desenvolvidos hoje em dia é extremamente ineficiente, dados são duplicados e espalhados em vários blocos de memória para reduzir o tempo de carregamento, o que resulta em jogos grandes entre 50 a 100 Gigabytes de espaço. Com um SSD, não é mais necessário fazer tal “gambiarra”, o que resultaria em mais espaço sendo usado para texturas de alta definição, ou simplesmente em jogos mais leves no espaço armazenado.
Independente disso, o PS5 ainda fará uso da mídia de Blu-ray e sua capacidade de armazenamento físico de 100GB de dados, mas ainda será obrigatório a instalação de dados no console, um passo necessário para fazer uso das vantagens de um SSD. Porém, melhorias foram feitas no processo de instalação. Como Cerny exemplificou, os jogadores poderiam instalar ou deletar partes do jogo apenas, como o conteúdo single-player e multiplayer separadamente. Você poderia instalar o single-player primeiro, ou deletá-lo apos zerar o jogo e manter apenas o componente multiplayer do jogo.
As novidades não vieram somente na parte de hardware porém, a interface de usuário foi completamente refeita, trazendo melhorias como mostrando quais amigos estão jogando determinado jogos, ou em qual parte da campanha o jogador parou, sem precisar ligar o jogo para ver. Cerny, contudo, não estava a liberdade para revelar muito sobre a aparência da interface, apenas sobre sua prioridade em ser mais informativa e responsiva do que temos hoje no PS4.
O controle ainda não tem um nome oficial (seria um completo choque se não for DualShock 5), mas Cerny falou de uma das novidades que mais o animava, os gatilhos adaptáveis. Os gatilhos (L2 e R2) agora terão uma resistência ajustável, permitindo que jogos de tiro possam fazer um gatilho de escopeta seja mais duro do que de uma metralhadora, ou que arco e flecha seja progressivamente mais duro de apertar, para simular a sensação de esforço ao puxar a corda.
Cerny também falou do haptic feedback, que é resumidamente uma forma de resposta dinâmica do controle, como a vibração que temos hoje em dia quando se toma dano ou parecido. Através de demos feito pela Japan Studio, o controle respondia e mudava a sensação de movimentação dependendo do ambiente, se era areia, lama, gelo, madeira, etc. O jogo de corrida Gran Turismo Sport foi portado para o devkit de PS5 usando essa função, resultando em sensações muito diferentes entre diferentes carros e terrenos. Um tremendo pulo da vibração que o DualShock 4 dispõe hoje que é binária em sua execução (está ligado, ou não).
Em outros detalhes menores, Cerny confirmou que será usado USB-C, um modelo de USB que “não tem lado” e pode ser conectado mais facilmente. O controle está mais pesado com a nova tecnologia de haptic feedback e uma bateria melhorada, mas ainda é mais leve que um controle de Xbox atual com baterias, de acordo com Cerny.
Como cada desenvolvedor vai usar essas ferramentas ainda está para ser visto. Laura Miele, CSO da EA diz estar visando as possibilidades com ray-tracing e machine learning que o novo hardware possibilite. Marco Thrush, presidente do estúdio BluePoint, responsáveis pelo remake de Shadow of the Colossus, diz estar trabalhando em um “grande projeto” para inaugurar o PS5, e demonstra estar animado com a idéia de carregamentos mais rápidos, eliminando a necessidade de artifícios como usar elevadores ou portas trancadas para esconder o tempo de espera para o jogo carregar.
Com isso então, o peso nos obros de Jim Ryan é levantado, com a confirmação do nome e data do próximo console, e algumas novidades que justificam a chegada de uma nova geração.