Ender Lilies – O fardo da purificação

ATUALIZAÇÃO: O jogo teve o seu preço alterado no lançamento, originalmente custava R$ 37,99 e agora foi para R$ 127,00. De acordo com o desenvolvedor houve um erro no processamento de preço regional e será consertado dentro de alguns dias, porém ele provavelmente não voltará para 38 reais pois houve um aumento no preço base do jogo. Segue a análise original sem alterações.

Ender Lilies: Quietus of the Knights é descrito pela desenvolvedora como um ARPG 2D de dark fantasy. Apesar de ter várias similaridades com metroidvanias, um RPG de ação 2D com certeza se encaixa melhor para definir o que esperar do jogo. Apesar de sua aparência típica do gênero, o foco de Ender Lilies é mais em combate e leve exploração do que rapidez, pulos precisos e uso criativos de habilidades para plataforming.

No jogo, vivemos a história de Lily, uma descendente da Sacerdotisa Branca. O poder da Sacerdotisa é purificar a Corrupção que aflige a Terra do Fim. Lily acorda sem memórias do que aconteceu antes, mas é logo posta ao teste e começa a sua jornada como Sacerdotisa salvando a alma de heróis afetados pela Corrupção. Cada chefe purificado se torna a alma de um aliado que Lily pode invocar para usar seu poder, e cada purificação causa um fardo em seu corpo.

E a primeira coisa que precisa ser dito sobre o jogo é sobre sua atmosfera. O que geralmente é apenas um ponto extra positivo ou negativo dito de relance para a maior parte dos jogos é peça central de Ender Lilies. Sua premissa é ser uma dark fantasy, um gênero que visa combinar fantasia comum com temas mais sérios e sombrios, como a famosa obra Berserk. A escolha desse tema modela todo aspecto de Ender Lilies, visual, trilha sonora, história, e em alguns casos até a jogabilidade. Mesmo que boa parte de metroidvanias usem temas góticos, pós-apocalípticos ou extraterrestres, nenhuma experiência é comparável com Ender Lilies que é constantemente melancólico, depressivo e desesperador. Dependendo das preferências de cada jogador isso pode ser um ponto positivo, negativo ou indiferente, mas vale ressaltar por sair drasticamente da curva do gênero, até mesmo de Hollow Knight que foi elogiado por características similares em seu lançamento.

A trilha sonora do jogo é excelente em evocar as emoções que deseja, mas talvez não seja o tipo de música que agrade a todos pelo seu tom solene e melancólico. Seu estilo artístico é excelente, porém há momentos que é extremamente saturado na cor vermelha a ponto de atrapalhar a visibilidade de ataques, itens e segredos. Em particular jogadores daltônicos com dificuldade em discernir a cor vermelha terão aqui uma das piores telas do gênero. Sua jogabilidade é responsiva e polida, porém há poucos usos criativos para mobilidade e poucas formas de se cancelar animações de forma eficiente. A história é interessante apesar de ser contada primariamente através de colecionáveis, mas como de se esperar são quase sempre sobre arrependimentos, decepções e laços rompidos.

Porém, apesar de não ser o foco deste jogo, a jogabilidade não desaponta. O combate de Ender Lilies é extremamente refinado, suas habilidades vão liberando aos poucos até conter um kit completo com parries, esquivas, iFrames, builds diferentes e ataques com boa visibilidade e tempo de reação (na maior parte das vezes). Cada bioma traz novos inimigos e novas ameaças, fazendo com o que o jogador nunca se acomode a um único estilo. Seu design de chefes é ótimo, tanto em apresentação, visual e mecânicas variadas.

Ender Lilies também tinha tudo para ser um dos jogos mais difíceis dentro do gênero, porém há duas coisas que o impedem de alcançar esse título. Em primeiro, e mais importante, não há quaisquer punições por morrer. Se Lily cair em combate você renasce no último save point com todos os itens e experiência adquiridas até então. Nunca há uma pressão para ser cuidadoso ou voltar caso não esteja confiante em enfrentar novos inimigos ou uma área desconhecida, o que tira qualquer tensão que a jogabilidade poderia oferecer. Em segundo lugar, o sistema de cura é extremamente inconsistente em sua inclusão. O sistema de curas limitadas por checkpoint costuma ser uma forma simples de se balancear o dano e sustentabilidade do combate, mas as únicas formas de aumentar os seus usos são com equipamentos limitados que quase nunca são a melhor escolha, seja para exploração ou chefes. Durante o jogo todo você tem acesso a três Rezas, as únicas melhorias são a quantidade que cada uso cura (para escalar com os bônus de vida). Para remediar trechos longos entre dois checkpoints, há algumas flores espalhadas pela tela que reabastecem um uso, ou curam a vida caso esteja cheia. O problema aqui é que a distribuição dessas flores é extremamente inconsistente. As vezes são abundantes em biomas fáceis e com vários checkpoints por perto enquanto os raros momentos que se tem um pico de dificuldade raramente têm uma única durante todo o trecho. O que alivia um pouco esse problema é que diferente de outros metroidvanias, Ender Lilies só reseta os inimigos ao acessar um checkpoint. Se mover entre telas não renasce inimigos como de costume.

De resto suas mecânicas são padrões, o mapa é minimalista e apenas oferece uma noção de como os estágios se conectam entre si e se já foi vasculhado por completo. Trocar de builds só pode ser feito pelo menu do checkpoint. Há vários finais dependendo de certas ações, mas não é necessário vários saves para cada. Há segredos espalhados que exigem atenção e outros backtracking. Seus controles são bem implementados e responsivos, há apenas que levar em consideração que ataques não podem ser cancelados e que defesa precisa ser preemptivo por causa disso. Seu fator de rejogabilidade é baixo, não há NG+ e é perfeitamente possível completar tudo que o jogo tem a oferecer com apenas um playthrough, não há modos especiais nem seletor de dificuldade que possam oferecer um desafio diferente. Fora speedrunning e a satisfação de cada jogador, é um jogo que só oferecerá um playthrough de 15 a 30 horas.

PROS:

  • Excelente combate;
  • Controles responsivos e fluidos;
  • Um bom balanço entre suas mecânicas entrega uma jogabilidade satisfatória;
  • Bom design de chefes
  • Ótimo design artístico/gráficos;
  • Uma trilha sonora que combina perfeitamente com o jogo e acentua seus momentos;
  • Uma boa tradução para português brasileiro.

CONS:

  • Um pouco desbalanceado em seu tema de dark fantasy;
  • A falta de uma punição para derrota faz o jogo ser bem fácil;
  • Ao mesmo tempo que alguns momentos há um pico de dificuldade desmedido;
  • Alguns biomas têm suas cores saturadas, que podem dificultar a vida de jogadores daltônicos;
  • Sistema de cura é inconsistente e extremamente limitado.

PLATAFORMAS:

  • PC – Steam – 22 de Junho (Plataforma analisada, chave gentilmente cedida por Binary Haze Interactive);
  • Nintendo Switch – 22 de Junho;
  • PlayStation 4/5 (por retrocompatibilidade) – 6 de Julho;
  • Xbox One /Series (por retrocompatibilidade) – Segundo semestre de 2021.

NOTA: ☕️☕️☕️☕️

Ender Lilies é um jogo com uma personalidade e tanto, porém apesar de ser extremamente marcante em alguns pontos, não se tem nada realmente inovador ou perfeito dentro do gênero. Apesar disso, é um projeto muito bem realizado e coerente no que entrega. Talvez não esteja entre os meus top 5 no gênero, mas com certeza é uma ótima experiência que eu recomendaria facilmente, especialmente com o ótimo preço regional na Steam. Live Wire é um estúdio fundado em 2018 e seu primeiro projeto demonstra uma quantidade impressionante de competência em desenvolvimento. O que eles vão fazer a partir daqui é incerto, mas pelo menos é uma ótima primeira impressão.

EDIÇÃO: A 40 reais o jogo era realmente fácil de se recomendar, com as mudanças agora eu não acho que 127 seja um preço justo. Fique de olho, eu acredito que até 60~70 reais seja um preço justo pelo conteúdo que entrega.


Backbone – Ironicamente invertebrado

Backbone se apresenta como uma aventura de investigação post-noir se passando em uma Vancouver distópica habitada por animais antropomórficos. Seu estilo artístico imediatamente chama a atenção, durante gameplay temos um ótimo trabalho em pixel art, e em cutscenes temos artworks tradicionais do gênero noir. Aqui vivemos a história de Howard Lotor, um guaxinim que trabalha como detetive particular. Porém, ao invés de crimes e tramas seu trabalho geralmente se resume a achar provas de infidelidade ou alguns segredos pessoais sem importância.

O jogo conta com uma demo na Steam por 2 anos onde capturou o interesse de vários jogadores com o seu prólogo muito bem escrito e perfeitamente ambientado. Pegamos um caso simples de infidelidade que logo se torna algo muito maior do que um investigador como Howard jamais trabalhou. Temos uma breve demonstração das mecânicas stealth, alguma idéia de puzzles e empecilhos para conseguirmos o objetivo e o sistema de diálogo. A primeira grande falha é não só não evoluir em cima disso, ele literalmente regride. O jogo inteiro não conta com mais nenhum puzzle a partir desse momento, há apenas mais dois usos para stealth no decorrer do jogo, e logo percebemos que o sistema de diálogo é completamente desprovido de profundidade. Não só por escolhas mudarem apenas as próximas linhas de diálogo, as vezes nem isso elas fazem, a ponto de causar confusão no jogador se escolheu a resposta desejada mesmo. Não há subquests, pistas, dedução, absolutamente nada é exigido do jogador a não ser andar para o próximo ponto e ler o diálogo predeterminado.

É claro, inicialmente isso pode parecer como uma Visual Novel, mas nem mesmo a profundidade de caminhos alternativos, vários finais e funções de uma visual novel ele tem. Pior que isso, o jogo é descrito como uma aventura de investigação, onde não temos nenhum sistema de jogos de aventura (puzzles, combinações de itens, sistema de inventário, não-linearidade) nem de investigação. Todas as pistas são apresentadas para você automaticamente ao progredir a história, é impossível falhar qualquer interrogatório ou perder alguma pista importante, tudo é entregue de forma linear pela história.

Por si só isso já seria uma coisa péssima para Backbone, afinal de contas ele é um jogo quando poderia muito bem ser uma animação ou filme sem perder nada. Porém o jogo vai além em sabotar seu próprio sucesso e descarrilha abruptamente da metade para a frente. O que começa como uma “aventura noir” muda drasticamente para outro gênero com uma quebra de ritmo áspera, e antes que sequer possamos se acostumar com essa nova direção, o jogo acaba. O que temos é uma ótima experiência até a metade que leva a lugar nenhum e não se dá ao trabalho de amarras as várias pontas que deixou solta.

Backbone irônicamente não possui vértebra nenhuma, não usa a interatividade de jogos a seu favor, não se atém a própria premissa, nem sequer termina a história que começou a contar. Uma continuação já está planejada, mas sem uma coluna de sustentação fica difícil imaginar como qualquer coisa pode ser construída em cima disso.

PROS:

  • Ótimo design artístico;
  • Trilha sonora realça momentos tensos;
  • Provavelmente um dos melhores começos em jogos do gênero.

CONS:

  • Extremamente curto;
  • História incompleta;
  • Inconsistência com seu próprio gênero;
  • Raramente exige interatividade do jogador;
  • Completamente linear, escolhas jamais afetam a história nem em pequnas doses.

PLATAFORMAS:

  • PC – Steam, GOG, MS Store (Incluído no GamePass no momento de escrita dessa análise) (Plataforma analisada).

NOTA: ☕️☕️

Backbone tinha um potencial enorme para ser a maior surpresa do ano. Com um demo disponível a alguns anos, a expectativa para aqueles que o jogaram era alta, mas é possível que sua completa falta de direção e final inacabado irá decepcionar até quem nunca ouviu falar do jogo antes e resolveu jogar para ver como é.

De forma simples, minha decepção é imensurável e meu dia está arruinado. Quem tem Gamepass pode até jogar para ver com os próprios olhos, mas não é um jogo que eu recomendaria até ver a obra completa, e não sei quanta vontade de ver ela completa eu realmente tenho agora.


Sludge Life – Mundo sem alma

Sludge Life é um jogo de mundo aberto desenvolvido por Doseone e distribuído pela Devolver. Inicialmente o jogo foi lançado exclusivamente para a Epic Games Store em maio de 2020. Em 2 de junho deste ano teve seu lançamento na Steam e no Nintendo Switch.

Este jogo foi concebido pela mente excêntrica do brasileiro, Terri Villeman. O grafiteiro mineiro ficou conhecido na Rede pelos seus gifs psicodélicos estilosos. Sua obra acabou chamando a atenção da Devolver que investiu novos projetos encabeçados pelo Terri Villeman na empresa. Essa cooperação gerou jogos com visuais únicos e cheios de personalidade, como Disc Room e Heavy Bullets.

Olhos sempre atentos a tudo que o cerca.

O seu mais novo projeto, Sludge Life, teve como proposta entrar na perspectiva de um grafiteiro chamado Zero. O jogo é um mundo aberto em primeira pessoa onde o objetivo preencher edifícios com sua marca registrada urbana. Pode parecer simples a proposta, mas onde reside o forte apelo do jogo é a interação com os elementos do mundo onde o protagonista está situado. Durante a jornada, Zero encontra uma gama variedade de personalidades e situações inusitadas. Dentro desses encontros, destaque para os diálogos com o grafiteiros famosos que são ricas com gírias próprias e assuntos voltados ao existencialismo humano.

Para se locomover no mapa existem quatro tripos de item que podem ser usados pelo Zero. O primeiro é uma câmera que serve apenas para registrar os encontros e cenários encontrados pelo jogador, segundo e essencial item é o asa delta que ajuda alcançar locais de difícil acesso, terceiro item é um aparelho que faz o personagem teletransportar de forma ágil no mapa evitando a necessidade de ir aos teletransportadores manuais espalhados pelo mapa, e o último item é o mais inusitado por se o par de olhos de uma grande lenda grafiteira, mas seu funcionalidade terá que ser descoberta por conta própria.

Um dos 100 pontos de grafite disponíveis no mapa do jogo.

Os visuais do jogo são muito atrativos e transmitem vastas sensações a respeito como tratamos a vida e as diferentes formas de se tratar a realidade coletiva. O tema geral apresentado na trama é a ausência de sentimentos e idealizações onde as grandes corporações controlam todos aspectos da vida humana desde o trabalho precarizado até o ambiente particular reprimido. Diante desse cenário onde o horizonte cinzento industrial é dominante, a comunidade grafiteira se estabelece como uma forma de expressão artística capaz de renovar o espírito.

Personagens únicos e memoráveis rodeiam o protagonista.

Sludge Life é uma experiência única que traz uma jogabilidade vasta e momentos memoráveis. A direção de arte tem como ponto forte elaborar visuais únicos que dão muita personalidade ao jogo possibilitando provocar muitas reflexões. Por meio dessas contemplações, a trilha sonora destaca esses momentos ao complementar diferentes estilos musicais urbanos para compor percussões bem arrojadas. Este título se torna uma ótima pedida para um público que busca nos últimos anos novas formas de expressão visual.

PROS:

  • Direção de arte
  • Conceito da trama
  • Personagens
  • Trilha sonora
  • Jogabilidade ampla

CONS:

  • Não possui

PLATAFORMAS:

  • Nintendo Switch (Plataforma jogada)
  • PC

NOTA: ☕☕☕☕☕

Sludge Life é uma experiência única que traz uma jogabilidade vasta e momentos memoráveis. A direção de arte tem como ponto forte elaborar visuais únicos que dão muita personalidade ao jogo possibilitando provocar muitas reflexões. Por meio dessas contemplações, a trilha sonora destaca esses momentos ao complementar diferentes estilos musicais urbanos para compor percussões bem arrojadas. Este título se torna uma ótima pedida para um público que busca nos últimos anos novas formas de expressão visual.


Resultados do Barão do Café — Premiação dos Melhores Jogos de 2020!

Recentemente fizemos o Barão do Café de melhores jogos do ano do Café de 2020 – o Barão do Café! Foi um grande debate ao vivo que podem conferir aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=W-0YQ8kpiAk

A seguir, confiram os resultados por categoria!

Os outros indicados foram:

  • Cyberpunk 2077
  • Haven
  • Xenoblade Chronicles: Definitive Edition
  • Yakuza 7

Os outros indicados foram:

  • Doom Eternal
  • Hades
  • Hyrule Warriors: Age of Calamity
  • Ori and the Will of the Wisps

Os outros indicados foram:

  • Among Us
  • Fall Guys
  • Genshin Impact
  • Out of Space

Os outros indicados foram:

  • Final Fantasy XIV
  • Phantasy Star Online 2
  • Bloodstone The Ancient Curse
  • World of Warcraft

Os outros indicados foram:

  • Granblue Fantasy Versus
  • Mortal Kombat 11 Ultimate
  • Street Fighter V Championship Edition
  • Them’s Fighting’ Heards

Os outros indicados foram:

  • Doom Eternal: The Ancient Gods
  • Fire Emblem: Three Houses – Cindered Shadows
  • Persona 5 Royal
  • Pokémon Sword and Shield Expansion Pass

Os outros indicados foram:

  • Monster Hunter Rise
  • Persona 5 Strikers
  • Shin Megami Tensei V
  • The Legend of Zelda – Breath of the Wild 2 (nome provisório)

Os outros indicados foram:

  • Hades
  • Super Crush KO
  • Shantae and the Seven Sirens
  • Vigil: The Longest Night

Os outros indicados foram:

  • Genshin Impact
  • Ghost of Tsushima
  • Haven
  • Yakuza 7

Os outros indicados:

  • Avengers
  • Best Friend Forever
  • Spiritfarer
  • Warcraft III: Reforged

Os outros indicados:

  • Trials of Mana
  • Demon’s Souls
  • Xenoblade Chronicles: Definitive Edition
  • Yakuza Remastered Collection

Os outros indicados:

  • Hyrule Warriors: Age of Calamity
  • Paper Mario: The Origami King
  • Super Mario 3D All Stars
  • Xenoblade Chronicles: Definitive Edition

Os outros indicados:

  • Bugsnax
  • Demon’s Souls
  • Spider Man: Miles Morales
  • Persona 5 Royal

Os outros indicados:

  • Doom Eternal
  • Haven
  • Persona 5 Royal
  • Xenoblade Chronicles: Definitive Edition

Os outros indicados:

  • Genshin Impact
  • Haven
  • Sakuna of Rice and Ruin
  • Xenoblade Chronicles: Definitive Edition

Os outros indicados:

  • Haven
  • Hyrule Warriors: Age of Calamity
  • Persona 5 Royal
  • Sakuna of Rice and Ruin

Os outros indicados:

  • Hades
  • Final Fantasy VII Remake
  • Haven
  • Yakuza 7

Os outros indicados:

  • Cyberpunk 2077
  • Ghost of Tsushima
  • Final Fantasy VII Remake
  • Yakuza 7

Em breve teremos nosso Barão de Anime de 2020, fiquem atentos!


Pocket Bravery abre a campanha de financiamento

Hoje (11 de Maio) começa a campanha de financiamento para o jogo de luta Pocket Bravery, feito pelo estúdio Statera, fundado pelo brasileiro Jonathan Ferreira e amigos internacionais em 2020 e trabalhando de forma completamente remota desde sua concepção. Após publicar Guns ‘n Runs o próximo projeto do time é um jogo de luta inspirado nas mecânicas e estéticas de Street Fighter e King of Fighters clássicos. O jogo conta também com uma build de alpha disponível para o público através da Steam.

O objetivo inicial é 20.000 dólares / 104.486 Reais, com metas extras incluíndo modo história, port para celulares, mais personagens e outros. É possível contribuir para o projeto a partir de um dólar (5 Reais), e uma chave na Steam para o jogo a partir de 20 dólares (104 Reais). O jogo está planejado para lançamento em Outubro de 2022.


Dullgrey – futurismo realista

Dullgrey é um jogo de Romance Visual desenvolvido pela Provodnik Games e distribuído pela Sometimes You. O jogo foi lançado em 5 de maio deste ano para Nintendo Switch. Ainda neste ano está previsto para lançar versões para Microsoft Windows, iOS e Android.

O jogue segue um estilo de romance visual onde o jogo todo é dedicado na leitura de muitos textos de diálogo com ocasionais interações onde permite a escolha do jogador em certas situações do enredo. A temática é bem interessante por trazer elementos da ficção científica soviética. A grande inspiração foi a obra dos irmãos Strutgasky. A forma que esses elementos foi aplicado no enredo levaram a uma trama que trata um contexto onde se mistura ferramentas futuristas junto com uma realidade social e econômica que se assemelha a economia planejada idealizada pela União Soviética.

Cenário onde os eventos da história são descritos.

O enredo se baseia na trajetória de uma mãe e seu filho onde juntos precisam definir seu destino. O filho acabou de alcançar a maturidade e precisa decidir qual profissão ele vai seguir. As únicas opções que ele possui é ser acendedor de candeeiros ou um oficial que lida com as contas públicas. Mesmo as escolhas durante toda a narrativa serem em torno dessas duas profissões, o jogo possui onze finais diferentes que variam entre conclusões positivas e céticas. A variedade dos finais incentiva a jogar várias vezes para explorar cada detalhe que as escolhas nos diálogos provocam. A história do jogo no geral transmite uma construção elaborada do cenário e das interações entre os protagonistas e os outros personagens que participam da trama.

A direção de arte é um dos pontos altos do jogo. Os cenários são desenhados de forma minimalista que transmitem uma sensação de isolamento junto a vastidão das planícies geladas onde o enredo é ambientado. Os traços dos personagens destacam apenas suas sombras e dependendo as escolhas seus aspectos podem mudar gradualmente. A trilha sonora somente aparece nos momentos de impacto na narrativa e ajudam a demonstrar os efeitos resultantes de cada decisão na narrativa.

Duas escolhas difíceis.

Dullgrey é uma ótima experiência que traz uma história rica e emocionante. A variedade de finais que podem ser alcançado mesmo com poucas escolhas a serem feitas demonstra a engenhosidade dos roteiristas em desenvolver uma narrativa densa que transmite de forma orgânica a construção de cada personagem. O conjunto da obra o faz ser um romance visual memorável.

PROS:

  • Enredo bem desenvolvido;
  • Direção de arte;
  • Muitos finais diferentes;
  • Trilha Sonora.

CONS:

  • Não possui.

NOTA: ☕☕☕☕☕

PLATAFORMAS:

  • Nintendo Switch (Plataforma analisada e chave concedida pela Sometimes You);
  • Microsoft Windows;
  • iOS;
  • Android.

Isolomus – Distúrbios Internos

Isolomus é jogo com foco na interatividade do cenário desenvolvido e distribuído pela Rfdshir Games. O jogo foi lançado primeiro para os sistemas Microsoft Windows e Linux em 4 de dezembro de 2020. No dia 14 de abril, Isolomus teve sua estreia no Nintendo Switch.

Este é a mais recente criação de Michael Rfdshir. Ele fez seu nome no mundo dos jogos criando títulos usando materiais caseiros, como plasticina, para criar mundos excêntricos e criaturas inusitadas. As animações são feitas com tecnologia “stop motion” que faz objetos inanimados aparentarem ter vida própria. A ambientação de Isolomus se assemelha aos filmes de Tim Burton que possuem como referência principal cenários sombrios e góticos com técnicas de animação “stop motion”.

Exemplo de personificações inusitadas.

O enredo do jogo se diferencia por não definir de antemão sua proposta. Durante a jogatina são apresentadas diferentes situações mais bizarras que as outras e dependendo da maneira como o jogador interagir com elas pode gerar ocasionar variados desfechos. A interação nos cenários envolve usar o cursor, no Nintendo Switch é usado a tela sensível de toque, para resolver os desafios apresentados. No geral são simples mas seu atrativo está nas soluções nada ortodoxas para resolver problemas inusitados. Ao finalizar uma das conclusões possíveis no jogo, a sensação final que cada cenário apresentado durante a campanha pode ser interpretado de diferentes maneiras por cada jogador.

Uma das situações perturbadoras presentes no jogo.

Mesmo com esse aspecto dúbio na trama, o jogo possui um tema geral que é a complexidade de se lidar questões internas diante das pressões do mundo exterior. Apesar dos cenários apresentados ao longo da trama serem bizarros e sombrios, eles refletem as angústias produzidas pela psique humana e de como certas medidas drásticas são pensadas para resolver esses problemas. O grande atrativo em apelar para o uso interpretativo desses eventos é fazer o jogador contemplar diferentes pontos de vista sobre uma mesma perspectiva. Este processo acaba a longo prazo criando uma rede interativa onde diferentes óticas contribuem para expandir além da diretriz original do jogo.

Isolomus é uma experiência curta, porém traz uma variedade de elementos a ser pensados e desfechos alternativos que ajudam a prolongar o interesse em aventurar neste mundo sombrio e perturbador criado por Michael Rfdshir. Sua acessibilidade permite uma gama de jogadores possam presenciar uma experiência única e marcante.

PROS:

  • Cenários criativos;
  • Personagens Perturbadores e intrigantes:
  • Animação “Stop Motion”;
  • Final alternativos;
  • Temática interpretativa.

CONS:

  • Não possui.

NOTA:☕☕☕☕☕

PLATAFORMAS:

  • Microsoft Windows;
  • Linux;
  • Nintendo Switch (Plataforma analisada; chave concedia pela Rfdshir Games).

Isolomus é uma experiência curta, porém traz uma variedade de elementos a ser pensados e desfechos alternativos que ajudam a prolongar o interesse em aventurar neste mundo sombrio e perturbador criado por Michael Rfdshir. Sua acessibilidade permite uma gama de jogadores possam presenciar uma experiência única e marcante.


Say No! More – Diga não aos abusos laborais

“Say No! More” é o primeiro NPG (No!-Playing Game) da história desenvolvido por Studio Fizbin e distribuído pela Thunderful Games. O jogo foi anunciado em 2019 e originalmente tinha janela de lançamento para o ano de 2020, mas a distribuidora decidiu adiá-lo. No dia 9 de abril de 2021, o jogo finalmente teve sua estreia nos sistemas IOS, Microsoft Windows, Mac OS e Nintendo Switch.

O jogo apresenta um mecanismo peculiar que é a necessidade de apertar apenas um botão para o progredir no jogo. Este sistema foi denominado de “No! Playing Game”, e faz alusão ao conhecido termo RPG. Essa relação busca distinguir as características principais do jogo como uma construção da habilidade de falar “Não” do personagem.

O enredo envolve a trama de um estagiário, que pode ser customizado pelo jogador, em seu primeiro dia de trabalho. O melhor amigo do estagiário o presenteia com uma linda lancheira para ele usar em sua nova profissão. Quando o estagiário chega no escritório ele percebe a terrível realidade onde os empregados abusam de todas formas possíveis os estagiários. O ápice da humilhação foi quando seu chefe simplesmente confiscou sua lancheira. O estagiário cansado de ser humilhado acaba encontrando uma fita cassete de um tutor que o ensina o poder positivo de se falar “não”. Com esse aprendizado ele decide usar todas as suas forças para ganhar reconhecimento e recuperar sua bela lancheira.

Encontro marcante entre o estagiário e o tutor motivacional.

A trama é bastante divertida fornecendo cenários hilários em situações variadas. Durante a campanha, o jogador segue um caminho programado, mas dependendo da forma como ele reage aos pedidos dos funcionários pode gerar diferentes tipos de situações incentivando o jogador a jogar novamente a campanha para ver esses cenários alternativos. Além disso apresenta temas atuais muito pertinentes que auxilia na reflexão sobre maneiras de se lidar e pensar sobre o modo como é constituído o ambiente corporativo.

A jogabilidade consiste apenas negar os pedidos que os colegas de trabalho do estagiário fazem para ele. Entretanto existem diferentes maneiras de se falar “Não” durante o jogo. Ao decorrer da trama, o tutor do estagiário ensina diferentes formas de negar pedidos, além de ensinar formas de provocação. Esses novos tipos de dizer “Não” são úteis para derrotar oponentes que são resistentes a indignação do protagonista. Para realizar um golpe fulminante nestes tipos de oponente, as provocações servem para encher a barra de “Não” do personagem e quando cheia libera um ataque de fúria capaz de abalar as estruturas ao seu arredor.

O poder destrutivo do “Não”.

A direção de arte possui referências visuais e sonoras de jogos dos anos 90. Ao decorrer da jornada do protagonista aparecem várias citações de jogos populares da época. As batidas sonoras seguem o padrão das harmonias 16-bit com vários toques nostálgicos que remetem a momentos de descoberta e aprendizados de vida. O modelo dos personagens é hilário, todos eles são poligonais e andam travado dando um ar carismático em todos os integrantes do jogo.

O único ponto negativo é a ausência de mais recursos que possam instigar o jogador a retornar a campanha. Fora os diálogos alternativos citados anteriormente não possui muitos motivos para jogar tudo novamente. Existe a possibilidade de criar novos personagens, mas não apresenta alguma modificação nos eventos apresentados. A campanha é curta, leva aproximadamente 1h30, o que pode ser uma barreira para quem busca uma experiência de jogo mais longeva.

“Say No! More” é divertido jogo que gera bons momentos de entretenimento recheado com humor sutil e provocativo que faz refletir sobre a autonomia em questões importantes do cotidiano. Este título traz mecânicas diferenciadas que propiciam uma jogabilidade refrescante para os padrões atuais, o que cria uma expectativa da possibilidade de novas obras com estilo semelhante.

PROS:

  • Enredo bem desenvolvido;
  • Senso de humor afiado;
  • Abordagem de temas sociais atuais;
  • Direção de arte;
  • Trilha sonora;
  • Modelo dos personagens.

CONS:

  • Ausência de mais conteúdo que possa instigar a jogar depois de terminar a campanha.

NOTA:☕☕☕☕

PLATAFORMAS:

  • iOS;
  • Microsoft Windows;
  • Mac OS;
  • Nintendo Switch (Plataforma analisada; chave concedida pela Thunderful Games).

“Say No! More” é divertido jogo que gera bons momentos de entretenimento recheado com humor sutil e provocativo que faz refletir sobre a autonomia em questões importantes do cotidiano. Este título traz mecânicas diferenciadas que propiciam uma jogabilidade refrescante para os padrões atuais, o que cria uma expectativa da possibilidade de novas obras com estilo semelhante.


Kaze and the Wild Masks – platformer brasileiro na medida certa

Trailer da história de Kaze and the Wild Masks é revelado - XBOXERS

Uma coelha, mascaras, vegetais, saltos, rodopios, diversão, desafio, muitos restarts, isso é Kaze and the Wild Masks, o novo platformer repleto de referencias a jogos clássicos da época de ouro dos platformers. Quando vi o anuncio pela primeira vez a primeira coisa que veio a minha cabeça foi um dos meus jogos favoritos de infância Kid Chamaleon, pelo fato de que ao colocar uma das mascaras o personagem ganha habilidades completamente diferentes e a jogabilidade se altera, e não só de Kid Chamaleon, mas o jogo tem um ar de Donkey Kong muito presente, mas não é nada negativo pegar como inspiração tais mecânicas, pelo contrário, casaram muito bem, e criaram o platformer perfeito.

Kaze and the Wild Masks tem um gráfico atual porém com aquele ar de retro, uma jogabilidade clássica de platformers porém muito superior a qualquer outro jogo do genêro sendo fluida e fácil de se acostumar, level design impecável com cores e disposição de decoração do cenário sem poluir muito a tela deixando o jogo com um visual espetacular.

Kaze and the Wild Masks Screenshots Image #18266 - XboxOne-HQ.COM

Algo que chama atenção é a curva de dificuldade que o jogo toma, pois no inicio como em qualquer outro platformer a primeira fase é basicamente só para mostrar os controles e jogabilidade e a partir disso ir aumentando a dificuldade gradualmente, de certo modo isso acontece, porém se você é aquele tipo de pessoa que gosta de completar 100% de uma fase antes de ir pra próxima, BOA SORTE pois caso seja esse tipo de jogador sua curva de dificuldade acabou de subir absurdamente logo depois do inicio do jogo, onde ele apresenta realmente uma dificuldade mais elevada o que torna a jogatina tanto divertida quanto frustrante pois com certeza vai morrer infinitas vezes mas curiosamente vai achar engraçado e divertido mesmo assim.

Mas infelizmente nem tudo é perfeito, um dos maiores problemas foi a falta de uma IA mais interessante nas lutas dos bosses, visto que basicamente seguem um script sendo a primeira boss fight a que mais demonstra isso, visto que todos os ataques ocorrem na mesma sequencia sempre, não importa quantas vezes você morra, os ataques sempre serão o mesmo e possuem a mesma sequência, tornando a luta previsível até demais.

Kaze and the Wild Masks: Já está disponível nos consoles e PC - MeuGamer

Levando tudo isso em consideração o jogo é sim um dos melhores platformers da atualidade, porém tudo vai dependender de qual plataforma irá jogar, pois dependendo de qual for pode não valer muito a pena pois a oscilação de preços entre as plataformas é absurda, até o momento do lançamento dessa review, os preços nas plataformas são:

  • Steam – R$ 37,99
  • Playstation 4/5 – R$ 149,50
  • Xbox One / XSX / XSS – R$ 79,95
  • Nintendo Switch – R$ 99,00

A diferença gritante de preços entre consoles e PC é enorme, mas caso opte por jogar nos consoles Xbox One / XSX / XSS ou Nintendo Switch ao invés do PC o jogo vale muito a pena ainda, já se está no Playstation é recomendado esperar uma promoção por o valor está muito elevado.

PROS:

  • Divertido;
  • Desafiador;
  • Arte impecável;
  • Trilha sonora incrível.

CONS:

  • Falta de IA mais elaborada;
  • Preços muito diferentes entre plataformas.

NOTA: ☕☕☕☕

PLATAFORMAS:

  • PC;
  • Playstation 4/5 (plataforma analisada foi o PS4; chave concedida pela Pixel Hive);
  • Nintendo Switch;
  • Stadia;
  • Xbox One/XSX/XSS.

Afterpulse – Expectativa dissipada

Afterpulse é um jogo de tiro em rede desenvolvido e distribuído pela Digital Legends Entertainment. Foi concebido originalmente como jogo de celular e teve seu lançamento com exclusividade temporária para dispositivos IOS, em 2015. No ano de 2017, ocorreu sua estreia oficial no sistema Android. Neste ano, o jogo estreou nos consoles de mesa com o desenvolvimento de sua versão para o Nintendo Switch permitindo jogar com os usuários das plataformas móveis.

O jogo não possui enredo e está dedicado integralmente em partidas competitivas na rede. Ele tem como temática padrão nesses jogos de tiro representar diferentes grupos militares de operações táticas em confronto direto. O seus atributos que o fizeram destacar no cenário competitivo de jogos de celular foram seus gráficos arrojados e mecânicas intuitivas de combate. Esses fatores o fizeram consolidar no ramo como um dos jogos mais jogados deste gênero nas plataformas móveis.

Os modos de partida não fogem muito do modelo estabelecido pelos jogos de tiro em rede. O jogo possui quatro modos. mata-mata entre equipes, mata-mata individual, mata-mata entre equipes ranqueado e um modo solo onde jogador precisa encarar uma horda de inimigos controlados pela máquina. Os controles são simples para adequar a arquitetura dos aparelhos móveis, portanto o boneco somente possui a finalidade de andar, atirar e lançar granadas. Movimentações mais complexas como agachar, rastejar e pular não são possíveis de ser realizados. Os mapas são pequenos com cenários variados e adequam bem a dinâmica mais restritiva de comandos aos bonecos.

Típico cenário de confronto dentro do jogo.

O principal destaque na mecânica de jogo é a possibilidade de melhorar as armas e equipamentos do personagem. A medida que vai progredindo os níveis de experiência, o jogador é recompensado com caixas de armas, armaduras e itens de melhorias. Esses itens de melhoria são usados para aumentar os níveis das armas e armaduras. Quando os níveis mais altos são alcançados fica escasso a quantidade de itens de qualidade oferecidas ao jogador.

O maior problema do jogo foi na forma como foi lançado no Nintendo Switch. A versão do console veio com várias vantagens como armas e armaduras melhores que são desbloqueados logo quando se inicia o jogo pela primeira vez. Isso gera uma desvantagem imediata em comparação aos jogadores que jogam pelo celular que precisam de muitas horas de jogo para desbloqueá-las. Além disso pelo fato de poder jogar com o Pro Controller do Switch ou no próprio Joycon, possibilita um nível de precisão maior do que os controles de celular. Essa desvantagem se reflete nas partidas onde facilmente um usuário do console fica em primeiro nas partidas. Os confrontos ficam um pouco balanceadas no ranqueado onde as disputas são realizadas com jogadores que possuem nível de experiência mais alto, mas mesmo assim a desvantagem ainda fica aparente.

Interface de customização e de seleção de equipamento.

Outro fator que deixou a desejar nesta versão do Switch foram os gráficos. Poderiam ter sido aproveitado o potencial gráfico do aparelho para aprimorar os visuais que já são de qualidade no seu dispositivo de origem. Os menus também não são muito otimizados para consoles possuindo a mesma estrutura da versão para celular, o que acaba afetando a locomoção e orientação na interface.

Afterpulse é um jogo de tiro simples que proporciona uma boa diversão a curto prazo. A expectativa em torno de seu lançamento para um console foi afetada por conta de poucas aprimoramentos em relação ao jogo original e as vantagens desproporcionais dada aos usuários que adquiriram o jogo no Nintendo Switch. O desbalanceamento geral pode afetar a longo prazo o divertido passatempo que é esse jogo.

PROS:

  • Jogabilidade simples e divertida.
  • Boa variedade de mapas.

CONS:

  • Gráficos poderiam sem melhorados
  • Interface não adaptada para manuseio nos consoles
  • Desbalanceamento entre jogadores de Switch e Celular
  • Vantagens exageradas feitas para os jogadores de Switch.

NOTA: ☕☕☕

PLATAFORMAS:

  • Android;
  • iOS;
  • Nintendo Switch (Plataforma analisada; chave concedida pela Digital Legends Entertainment).

Afterpulse é um jogo de tiro simples que proporciona uma boa diversão a curto prazo. A expectativa em torno de seu lançamento para um console foi afetada por conta de poucas aprimoramentos em relação ao jogo original e as vantagens desproporcionais dada aos usuários que adquiriram o jogo no Nintendo Switch. O desbalanceamento geral pode afetar a longo prazo o divertido passatempo que é esse jogo.