Física quântica é um dos tópicos mais complicados e complexos para se abordar, o que é esperado de uma das fronteiras da ciência moderna. E é nesse campo que a Microsoft pretende expandir a computação no futuro.
Na escola aprendíamos que um átomo era a menor partícula conhecida, o menor estado possível da matéria. Física quântica descobriu partículas ainda menores que compõem um átomo, seu objetivo é decifrar seu funcionamento e entender suas aplicações.
Bom… Como isso se aplica na prática? Em computação seria possível fazer com que o espaço de um bit seja ainda mais otimizado. Ou seja, um bit atualmente é o menor espaço de dado em computação que contém um “1” ou um “0”, uma combinação de 8 bits formam bytes, e vários bytes criam as instruções necessárias para um computador funcionar. Conforme a tecnologia evoluiu Gordon E. Moore, cofundador da Intel com PhD em química e física, tinha postulado em 1965 que a miniaturização de circuitos teria sua eficiência dobrada a cada 18 meses. Essa previsão foi concretizada até os dias de hoje e estima-se que se mantenha verdade até 2021. O problema atual é que o dobro de transistores imbutidos em um chip não siginifica o dobro de poder de processamento. Eventualmente chegaríamos em um gargalo que ou não seria possível mais reduzir espaço, ou que os ganhos seríam ínfimos e não iriam compensar mais desenvolvimento. A tecnologia quântica pode abalar esse equilíbrio.
Como eu disse anteriormente, um bit contém um “1” OU um “0”. Com computação quântica será possível ter um “qubit” que contenha um “1” E um “0”. De acordo com o vídeo, isso faz com que o quantidade de informação guardada dobre, e com isso potencial de processamento cresce exponencialmente.
Tais estudos ainda estão em estágios iniciais porém, nada mudará de imediato sobre computação do jeito que conhecemos, mas é de se imaginar o que nos espera no futuro.
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