Na última quinta-feira, a versão de demonstração da aguardada versão reimaginada de Resident Evil 3 foi lançada. Apesar de ser uma amostra bem pequena, pode ser terminada facilmente em três minutos dependendo da habilidade do jogador, trouxe uma ideia das melhorias feitas em relação a reimaginação feita de Resident Evil 2 lançado no ano passado.
A demo começa com Jill Valentine entrando em um vagão de metrô frequentado por civis desolados. Nele está dois personagens que irão acompanhar Jill em sua jornada, Carlos Oliveira e Mikhail Viktor, integrantes da U.B.C.S. ( Umbrella Biological Contention Service). No breve contato que eles tem, Carlos pede a Jill que reative a estação de energia do metrô para que eles pudessem evacuar os civis. Jill precisa procurar meios de encontrar a estação em meio ao surto de T-virus na cidade de Raccoon City.
A grande estrela do jogo, Nemesis, ficou bem escondida nessa demonstração. Ele somente aparece nos minutos finais em uma leve perseguição, onde era possível desviá-lo sem muitas dificuldades, e na animação de encerramento da demonstração. Nessa versão de teste foi oferecido uma “palinha” do que irá acontecer no jogo final e pelas cenas mostradas no final da jogatina,sua presença vai ser marcante como na versão original de 1999.
Em termos de jogabilidade não teve muitas diferenças em relação ao seu antecessor. A perspectiva continua sendo em terceira pessoa e a locomoção da protagonista é bem fluída. Os baús nas salas seguras continuam sincronizados, mas nessa demo não era possível salvar nas máquinas de escrever. Também não foi possível analisar a informação da viabilidade do Nemesis invadir a sala segura sendo que ele aparece somente no final da Demo. Outro fator diferente que foi possível notar é a durabilidade da faca que não se desgasta como no jogo anterior. A grande diferença na jogabilidade é o mecanismo de desvio, onde a Jill é capaz de desviar agilmente dos zumbis. Quando Jill desviar no momento em que o inimigo for atacar, ela irá efetuar uma cambalhota em câmera lenta dando tempo dela se recuperar e revidar de seu oponente.
Os gráficos teve leves melhorias em relação ao título anterior. Destaque para as animações faciais que obteve uma melhoria brusca. A física continua a mesma e a protagonista pode somente quebrar objetivos bem específicos como as caixas de madeiras que guardam itens.
O mapa estava bem interconectado como de costume na franquia. O escopo da cidade aumentou, o que deu uma sensação imersiva ao explorá-la. As ruas e o interior dos edifícios foram bem arquitetados, estão com muitos detalhes e informações, o que contribui na criação de um cenário capaz de dar a sensação de urgência ao jogador.
As informações presentes nessa demonstração podem sofrer alterações em sua versão final, mas ao observar o quadro geral pode-se notar que possui avanços consideráveis que o faz se destacar. As melhorias presentes aprofundam as mecânicas já consagradas introduzidas na reimaginação do segundo jogo da franquia. Esses aprimoramentos o condicionam a ser um dos melhores títulos do ano.
Deixe uma resposta