A Nintendo GANHOU a E3 (mais uma vez) – confiram nossos destaques!

A E3 2021 chega ao seu fim e junto dele, pra fechar com chave de ouro, tivemos a esperada Direct da Nintendo. Mostrando inúmeros títulos e sendo de longe a melhor conferência da semana, vamos aos nossos destaques:

A Direct começou com o novo personagem de Smash – Kazuya, de Tekken. O personagem contará com uma Direct especial no final do mês para sua demonstração detalhada.

Dragon Ball Z: Kakarot chegará em setembro para o Nintendo Switch com suas duas DLCs!

Super Monkey Ball Banana Mania chegará recriando estágios dos 3 primeiros títulos da franquia em outubro!

WarioWare chega em setembro com novos minigames, incluindo modo multijogador!

A data de lançamento de Shin Megami Tensei V, previamente vazada por sites oficiais, é oficialmente revelada com novo trailer demonstrativo. 12 de novembro!

10 anos de Danganronpa! Os três principais títulos da franquia chegam esse ano no console, além de novo spin-off!

Além de trazer boas notícias do desenvolvimento de Metroid Prime 4, a Nintendo anunciou Metroid 5 – Dread, novo título da série principal, agendado para outubro!

Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp será um relançamento dos jogos de estratégia famigerados, chegando em dezembro desse ano!

Mario Party Superstars é o novo Mario Party, trazendo 5 tabuleiros do Nintendo 64 e 100 minigames clássicos da série! O jogo tem lançamento marcado para outubro.

Fatal Frame: Maiden of Black Water foi anunciado para todas as plataformas modernas! O título chega ainda esse ano.

Hyrule Warriors: Age of Calamity teve sua primeira onda de DLCs revelada e chega ainda este mês!

A sequência de Breath of the Wild (ainda sem nome) teve janela de lançamento e gameplay revelados em novo trailer inacreditável. O futuro GOTY chega em 2022.

Para conferir a conferência na íntegra:


Resultados do Barão do Café de Melhores Anime de 2020!

No começo do ano fizemos uma votação pública nos ajudar a eleger os melhores animes de 2020. Tivemos muitos problemas decorrentes da pandemia, principalmente pela nossa equipe de anime ser muito menor que a de jogos, o que impossibilitou mais uma vez uma stream de debate. Porém, aqui estamos com nossos resultados e a motivação por trás destas escolhas, contando, claro, com a opinião pública!

Os prêmios e seus respectivos indicados e ganhadores foram:

O ganhador desse ano de melhor shounen é Jujutsu Kaisen!

Os outros indicados foram:

  • My Hero Academia
  • Re:Zero
  • Fire Force
  • Deca-Dence

Nosso primeiro ganhador é Jujutsu Kaisen. A grande sensação shounen do ano, superando até a supremacia estabelecida por Demon Slayer. Nenhum outro título esse ano teve o destaque que Jujutsu teve e isso deve ser enaltecido.

O ganhador desse ano de melhor seinen é Akudama Drive!

Os outros indicados foram:

  • Aggretsuko
  • Appare-Ranman!
  • Dorohedoro
  • Keep Your Hands Off Eizouken!

Akudama Drive é um clássico moderno. Um clássico INSTANTÂNEO. O trabalho da Tookyo Games, conhecidos por Danganronpa (o jogo), traz uma história contida, extremamente cyberpunk e memorável como nenhuma outra este ano. Só assistindo para entender sua grandiosidade.

O ganhador desse ano de melhor slice of life é Rikekoi!

Os outros indicados foram:

  • Kaguya-Sama: Love is War
  • Kakushigoto
  • Sing Yesterday for Me
  • Tonikawa

De vez em quando, nós clicamos com animes leves e tranquilos que assistimos apenas para fugir do peso da realidade moderna. Apesar de nos identificarmos com a realidade do anime (só tem gente de exatas nesse site), Science Fell In Love, So I Tried To Prove It ou Rikekoi é nosso slice of life do ano, por trazer aquela sensação de conforto e alegria que só esse gênero é capaz (e a gente se identificar com os protagonistas, óbvio).

O ganhador desse ano de melhor filme é Weathering with You!

Os outros indicados foram:

  • Burn the Witch
  • Lupin the Third: The First
  • Promare
  • Whisker Away

2020 foi um ótimo ano para filmes de anime, mostrando que a mídia não está abandonada. Tivemos uma revisita a grande franquia Lupin The Third em CG, o que ficou espetacular, mas Weathering with You conseguiu pegar tudo que Makoto Shinkai fez em suas obras e executar com maestria, trazendo uma obra moderna, sentimental e poderosa, e por isso merece nosso prêmio.

O ganhador desse ano de melhor CG é Dorohedoro!

Os outros indicados foram:

  • Appare-Ranman!
  • D4DJ
  • Ghost in the Shell: SAC_2045
  • Lupin the Third: the First

Dorohedoro foi parte da grande ascensão do estúdio Mappa e muitos desacreditaram da produção por ser puro CG. Porém, assim como FighterZ para jogos, o CG apenas enalteceu o estilo de animação japonesa, trazendo uma obra única e muito, muito gostosa de assistir.

O ganhador desse ano de surpresa do ano é Sing Yesterday for Me!

Os outros indicados foram:

  • Akudama Drive
  • Deca-Dence
  • Jujutsu Kaisen
  • Science Fell In Love, So I Tried To Prove It (Rikekoi)

Apesar de grandes outros nomes nesta categoria, escolhemos Sing Yesterday for Me como nossa surpresa do ano justamente por sair da caixinha de shounen/seinen. Temos uma história extremamente humana e madura sobre amor que nos prendeu do começo ao fim, sem saber pra onde iria. Por tanto, nada mais justo que ser a surpresa do ano do Café com Geeks!

O ganhador desse ano de melhor anime em continuidade é Kaguya-Sama: Love is War!

Os outros indicados foram:

  • Aggretsuko
  • Fire Force
  • My Hero Academia
  • Re:Zero

Apesar da volta de grandes animes, falamos com toda certeza do mundo que o melhor anime em continuidade deste ano foi Kaguya-Sama: Love is War. Sua primeira temporada até foi boa, mas não chegou nem perto da grandiosidade do seu retorno. Todos os personagens tiveram destaque, tivemos arcos extremamente interessantes que superaram de todos os outros animes desta lista.

O ganhador desse ano de maior decepção do ano é Gibiate!

Os outros indicados foram:

  • God of Highschool
  • In/Spectre
  • Japan Sinks
  • Tower of God

Infelizmente nem tudo são flores. 2020 foi um ano diferente por causa da pandemia, com menos obras, mas ainda assim tiveram algumas que conseguiram nos decepcionar e outras que não conseguimos aproveitar nem um pouco. Diante de tantas promessas e grande equipe de produção, Gibiate foi a mais decadente, fraca e inacreditavelmente ruim. Infelizmente, nosso pior anime do ano foi Gibiate.

O ganhador desse ano de anime mais esperado é Chainsaw Man!

Os outros indicados foram:

  • Fate Camelot
  • Fumetsu no Anata e
  • Neon Genesis Evangelion: 3.0 + 1.0
  • Shaman King

Expectativas, como nós mesmos do Café costumamos descrever, são uma verdadeira maldição. Na maioria das vezes exageradas e irreais, podem quebrar toda uma potencial experiência de qualidade com qualquer tipo de mídia. Ainda assim, é impossível não criar. Muitas coisas foram anunciadas para 2021 e coisas boas, o que torna-se difícil escolher o título mais aguardado. Mas, com certeza, Chainsaw Man é a obra mais diferente e emergente destes títulos, o que trás não somente um frescor de expectativas, como expectativas moderadas mas ainda assim fortes. Este é nosso anime mais esperado do ano.

O ganhador desse ano de garoto do ano é Satoru Gojo de Jujutsu Kaisen!

Os outros indicados foram:

  • Benimaru Shinmon (Fire Force)
  • Mensageiro (Akudama Drive)
  • Shinya Yukimura (Rikekoi)
  • Yu Ishigami (Kaguya)
  • Appare Sorano (Appare-Ranman!)

Todo ano temos discussões saudáveis e nada exageradas sobre quem são os personagens mais incríveis do ano. Esse ano todas as categorias de personagem estão concorridas, mas a de melhor garoto é de longe a mais acirrada. De qualquer maneira, Satoru Gojo de Jujutsu Kaisen acaba vencendo todos os nossos outros candidatos, justamente por ser o amalgama de tudo que faz um “melhor garoto” de anime. Charmoso, misterioso, poderoso, bonitão, Gojo se tornou um personagem icônico desde sua primeira aparição.

O ganhador desse ano de garota do ano é Chizuru Mizuhara de Rent a Girlfriend!

As outras indicadas foram:

  • Abigail Jones (Great Pretender)
  • Ayame Himuro (Rikekoi)
  • Haru Nonaka (Sing Yesterday for Me)
  • Maki Oze (Fire Force)
  • Jing Xialian (Appare-Ranman!)

É difícil até começar a discutir qual a melhor garota desse ano diante da grandeza de todas essas mulheres incríveis. Abigail foge do padrão de garota de anime, Himuro é extremamente inteligente e determinada, Haru é gentil e misteriosa, a Maki é poderosíssima e já foi ganhadora aqui no Café e a Xialian é outro grande destaque entre tantas garotas. Mas Chizuru Mizuhara merece o prêmio por sua maturidade diante de tantas adversidades, sendo uma co-protagonista humana e humilde.

Os ganhadores desse ano de casal do ano são Ayame e Shinya de Rikeikoi!

Os outros indicados foram:

  • Nasa e Tsukasa (Tonikawa)
  • Kaguya e Shirogane (Kaguya-Sama)
  • Haru e Rikuo (Sing Yesterday for Me)
  • Noi e Shin (Dorohedoro)

Os casais desse ano foram variados e muito, muito carismáticos. Em muitos momentos, foram o que prenderam os espectadores às suas respectivas tramas e isso é de longe algo muito louvável. Esse ano foi impossível dar o prêmio para qualquer outro que não fosse Ayame e Shinya de Science Fell In Love, So I Tried To Prove It visto que ambos carregaram nas costas todo o anime que foi um espetáculo de se assistir (e se tornou um dos nossos casais de anime favoritos de todos os tempos).

O ganhador desse ano de protagonista do ano foi Kaburagi de Deca-Dence!

Os outros indicados foram:

  • Kaguya (Kaguya)
  • Motoko Kusanagi (GitS: SAC_2045)
  • Saichi Sugimoto (Golden Kamuy)
  • Shinra (Fire Force)

Todo ano temos inúmeros protagonistas de anime, muitas vezes repetitivos e maçantes. Os aqui destacados longe estiveram disso, sendo refrescantes e interessantes o suficiente para ter nosso destaque. Kaburagi foi de longe o mais diferente deles – um homem trabalhador misterioso com causas extremamente nobres que foram alavancadas com o decorrer do anime, e por isso merece nosso prêmio.

O ganhador desse ano de melhor antagonista foi Mami Nanami de Rent a Girlfriend!

Os outros indicados foram:

  • En (Dorohedoro)
  • Kurono Yuichiro (Fire Force)
  • Satella (Re:Zero)
  • Sukuna (Jujutsu Kaisen)

Este ano tivemos vilões bem fora da caixinha, e é melhor descreve-los mais como antagonistas que pessoas necessariamente ruins. Diante disso, Mami Nanami pode ser considerada a antagonista de Rent a Girlfriend, um anime de romance que discute muitas coisas sobre relacionamento juvenil. Nanami consegue ser assustadora, má, mas ao mesmo tempo, extremamente humana, e por isso merece nosso prêmio.

O ganhador desse ano foi『Chou no Tobu Suisou』de TK from Ling Toshite Sigure do anime PET!

Os outros indicados foram:

  • Akudama Drive:『4STEAL!!』de SPARK!!SOUND!!SHOW!!
  • Deca-Dence:『Theater of Life』de Konomi Suzuki
  • Dorohedoro:『Welcome to Chaos』de (K)NoW_NAME
  • Jujutsu Kaisen:『Kaikai Kitan』de Eve

Esse ano aberturas de anime saíram bastante do padrão, o que tornou o processo de seleção um pouco mais difícil. Algumas músicas superaram outras, enquanto algumas apresentações visuais foram melhores que as outras. Tentando eleger o conjunto da obra, escolhemos Chou no Tobu Suisou de TK from Ling Toshite Sigure de Pet, que foi um anime com não tanto destaque, mas com trilha sonora assombrosa, incluindo abertura e encerramento. Confiram:

O ganhador deste ano de melhor encerramento do ano foi 『Yusetsu』de The Sixth Lie do anime Golden Kamuy!

Os outros indicados foram:

  • Ghost in the Shell: SAC_2045:『sustain++』de Mili
  • Great Pretender:『Great Pretender』de Freddie Mercury
  • Jujutsu Kaisen:『Lost in Paradise』de AKLO
  • Pet:『image _』de Siren

Alguns dos encerramentos desse ano vão ficar marcados na história dos animes como alguns dos mais icônicos. Entretanto, Yusetsu de Golden Kamuy não apenas teve um conjunto da obra fabuloso, como também é o que melhor representa seu respectivo anime, além de ser uma música solo extremamente cativante. Por isso, foi nosso escolhido. Contemplem:

O ganhador desse ano de melhor dublador original é Kenjiro Tsuda como Joker de Fire Force!

Os outros indicados foram:

  • Echidna – Maaya Sakamoto (Re:Zero)
  • Kaburagi – Katsuyuki Konishi (Deca-Dence)
  • Kaiman – Wataru Takagi (Dorohedoro)
  • Saichi Sugimoto – Chikahiro Kobayashi (Golden Kamuy)

Outra disputa acirrada entre novos e antigos nomes da dublagem nipônica, tivemos de escolher Kenjiro Tsuda como Joker de Fire Force. O personagem não apenas foi um dos grandes destaques da temporada como teve momentos que apenas essa dublagem foi capaz de reproduzir com tanta grandeza.

O ganhador desse ano de melhor design de personagens é Promare!

Os outros indicados foram:

  • Akudama Drive
  • Deca-Dence
  • Dorohedoro
  • Fire Force

Design de personagens esse ano foi um grande desafio. Diante de tantos novos e refrescantes designs, escolhemos Promare, justamente por renovar um gênero que a Trigger faz como ninguém, além de fazer bons designs que encaixassem nos ocasionais CGs do filme.

O ganhador desse ano de melhor luta do ano foi “Lutador vs Executor no parque abandonado” de Akudama Drive

Os outros indicados foram:

  • Galo de Lion vs. Kray (Promare)
  • Joker vs. Sol Commander Assassin (Fire Force)
  • Tsukasa vs. Hayashi (Pet)
  • Yuji e Nanami vs. Mahito (Jujutsu Kaisen)

As lutas desse ano foram muito, muito especiais, entre tantos animes que fizeram até embates metafóricos como Pet. Mas nosso ganhador é o combate mais cru, natural e humano possível, do Lutador com o Executor de Akudama Drive. A cena não apenas gera impacto momentâneo, como para o resto do anime, tornando este momento um dos mais importantes da obra.

O ganhador desse ano de melhor trilha sonora é Promare!

Os outros indicados foram:

  • Akudama Drive
  • Deca-Dence
  • Jujutsu Kaisen
  • Pet

As trilhas sonoras desse ano foram inacreditáveis. Mas, como em design de personagem, o estúdio Trigger conseguiu fazer uma incrível sintonia em todos os aspectos da sua obra e com sua trilha sonora por Hiroyuki Sawano não foi diferente. Promare ganha a melhor trilha sonora do ano!

O ganhador desse ano de melhor arte e animação é Fire Force!

Os outros indicados foram:

  • Akudama Drive
  • Deca-Dence
  • Dorohedoro
  • Promare

Arte e animação costuma ser grande ponto de debate em premiações como esta. Este ano foram fortes os concorrentes, mas cremos que o ganhador foi Fire Force diante do tanto que explorou sua arte com boa animação e não deixou a desejar em momento algum durante sua trama.

O ganhador desse ano de anime do ano é Jujutsu Kaisen!

Os outros indicados foram:

  • Akudama Drive
  • Deca-Dence
  • Dorohedoro
  • Science Fell In Love, So I Tried To Prove It (Rikekoi)
  • Sing Yesterday for Me

Nosso primeiro ganhador foi Jujutsu Kaisen. A grande sensação shounen do ano, superando até a supremacia estabelecida por Demon Slayer. Nenhum outro título esse ano teve o destaque que Jujutsu teve e isso deve ser enaltecido. Jujutsu foi uma grande sensação. Com um ar completamente novo para seu gênero mesmo que com uma temática familiar, temos aqui o anime que mais se esforçou para trazer algo especial e não é a toa que ganhou de lavada nessa categoria, tanto entre nossos participantes internos como em voto público. Apesar de termos grandes outros nomes aqui, seria injusto com Jujutsu Kaisen não o premiar com o Barão do Café de melhor anime de 2020.

E é isso. Esse foi um Barão do Café de anime muito diferente mas igualmente especial aos demais. Agradecemos a todos que participaram e também a quem se dispôs a votar. Até ano que vem!


NieR Replicant ver.1.22474487139… e o conceito de obra de arte jogável

NieR Replicant ver.122474487139… foi um esperado relançamento do NieR original. O jogo foi anunciado ano passado como uma nova versão de NieR, focando no protagonista da versão japonesa (o irmão), remasterizando o título e incluindo novos conteúdos. Lançado em Abril, aguardamos concluir todos os finais para analisar o título.

O jogo conta a história de dois jovens irmãos num futuro medieval, milhares de anos após uma calamidade que quase acabou com a humanidade. O mundo é cheio de sombras violentas que matam e consomem os ainda humanos, e uma doença grave e incurável toma vidas diariamente. Um dos dois jovens, Yonah, a irmã mais nova do protagonista, Nier, tem essa doença e desde jovem o irmão busca uma cura para irmã. Sozinhos em uma pequena vila, ele é um faz-tudo que trabalha para sustentar sua casa e cuidar de sua irmã. Ao ser sequestrada logo no começo do jogo, Nier resgata sua irmã junto de um grimório mágico chamado Weiss e logo faz mais amigos, como a amaldiçoada Kainé e o distorcido Emil. Juntos, eles descobrem uma forma de curar Yonah e assim começa a jornada de personagens traumatizados e quebrados atrás de uma cura que nem se sabe se existe.

O jogo é um JRPG de ação com combate hack and slash, muito próximo do de NieR Automata. O protagonista pode utilizar inúmeras armas que encontra ao longo do jogo, além de fazer upgrades nas mesmas e acoplar a elas palavras mágicas que dão buffs específicos. Existem três categorias de armas. Além dessas armas, o grimório possui uma mecânica de “shoot ‘em up”, com diferentes magias que podem ser utilizadas pelo protagonista, tanto para combater os inimigos quanto as magias dos mesmos que também funcionam como “shoot ‘em up”.

A exploração de mundo é seccionada, contendo alguns espaços em “top-down” e outros em 2D. O jogo raramente limita o jogador de ir e vir e permite que missões possam ser feitas fora de ordem. A narrativa aqui varia de formato constantemente, seja por “timeskip”, puro texto, “cutscenes” e mais. Isso traz um frescor para todos os momentos do jogo. O jogo também conta com diversas missões secundárias que justificam o protagonista ser um “faz-tudo”. Diversos aldeões tem pedidos que costumam ser quests de procurar por itens ou levar objetos de um lugar para o outro, o que consegue ser extremamente repetitivo, principalmente para cumprir um dos objetivos para finais importantes do jogo que é conseguir todas as armas (e para pegar todas as armas você precisa tanto de armas exclusivas de missões quanto armas compradas, e você só consegue dinheiro fazendo essas missões).

Felizmente ao finalizar uma rota o jogador mantém as armas e itens das rotas anteriores, o que evita rejogabilidade de caçadas ao tesouro. Cada rota conta a história de uma perspectiva diferente, e algumas rotas incluem momentos a mais no final do jogo. Assim como as side-quests, as primeiras rotas são extremamente repetitivas pois exigem que o jogador refaça todo o jogo apenas para contemplar algumas falas a mais, o que foi muito melhor executado em NieR Automata, que muda o conteúdo de cada rota, mesmo contemplando o mesmo espaço-tempo da história. Felizmente a história de NieR Replicant tem personagens muito mais cativantes que Automata, além de uma história extremamente emocionante que prende o jogador de começo ao fim.

Nier Replicant - Emil Sacrifices Himself "Goodbye My Friends Thank You For  Everything" Cutscene PS5 - YouTube

As discussões filosóficas de NieR Replicant são múltiplas assim como a de seu jogo sequência. O trabalho de Yoko Taro é poderoso, sensível e abrangente. A polêmica de identidade de Kainé, que é profundamente explorada aqui e traz grandes reflexões sobre o tema, da grande destaque pra personagem. Nada aqui é forçado ou exposto como algo deslocado como muitas obras ocidentais tentam fazer, mas sim apresentadas sutilmente e de forma extremamente natural. Emil também tem problemas de identidade, diferente de Kainé, mas também é apresentado da melhor forma possível. O arco de todos os personagens, até os menos aparentemente relevantes NPCs são cautelosamente trabalhados para que o jogador se sinta inserido no papel de Nier e sinta carinho por todos, criando um universo acreditável e memorável. Isso tudo sem falar sobre Grimoire Weiss, um dos melhores personagens de todos os tempos da história dos video games, que é um mísero livro flutuante.

A trilha sonora de NieR Replicant faz jus ao nome da franquia. Pra quem jogou só o Automata, já da pra sentir diversos tons similares, mas possui identidade própria e traz grande emoção a todos os momentos que toca. Grande destaque a “Song of Ancients”.

PROS:

  • Jogabilidade frenética;
  • História poderosa;
  • Personagens humanos e cativantes;
  • Exploração aberta e generosa;
  • Variedade de jogabilidade.

CONS:

  • Repetitividade de side-quests e finais iniciais.

PLATAFORMAS:

  • PS4;
  • PC;
  • Xbox.

NOTA: ☕☕☕☕☕

Apesar da repetitividade de alguns elementos do jogo, NieR Replicant é um dos melhores RPGs modernos, superando até sua famigerada sequência NieR Automata. Seu universo, história e personagens são humildes mas únicos, poderosos e cativantes e prendem o jogador do começo ao fim. Título obrigatório para fãs do gênero.


Resultados do Barão do Café — Premiação dos Melhores Jogos de 2020!

Recentemente fizemos o Barão do Café de melhores jogos do ano do Café de 2020 – o Barão do Café! Foi um grande debate ao vivo que podem conferir aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=W-0YQ8kpiAk

A seguir, confiram os resultados por categoria!

Os outros indicados foram:

  • Cyberpunk 2077
  • Haven
  • Xenoblade Chronicles: Definitive Edition
  • Yakuza 7

Os outros indicados foram:

  • Doom Eternal
  • Hades
  • Hyrule Warriors: Age of Calamity
  • Ori and the Will of the Wisps

Os outros indicados foram:

  • Among Us
  • Fall Guys
  • Genshin Impact
  • Out of Space

Os outros indicados foram:

  • Final Fantasy XIV
  • Phantasy Star Online 2
  • Bloodstone The Ancient Curse
  • World of Warcraft

Os outros indicados foram:

  • Granblue Fantasy Versus
  • Mortal Kombat 11 Ultimate
  • Street Fighter V Championship Edition
  • Them’s Fighting’ Heards

Os outros indicados foram:

  • Doom Eternal: The Ancient Gods
  • Fire Emblem: Three Houses – Cindered Shadows
  • Persona 5 Royal
  • Pokémon Sword and Shield Expansion Pass

Os outros indicados foram:

  • Monster Hunter Rise
  • Persona 5 Strikers
  • Shin Megami Tensei V
  • The Legend of Zelda – Breath of the Wild 2 (nome provisório)

Os outros indicados foram:

  • Hades
  • Super Crush KO
  • Shantae and the Seven Sirens
  • Vigil: The Longest Night

Os outros indicados foram:

  • Genshin Impact
  • Ghost of Tsushima
  • Haven
  • Yakuza 7

Os outros indicados:

  • Avengers
  • Best Friend Forever
  • Spiritfarer
  • Warcraft III: Reforged

Os outros indicados:

  • Trials of Mana
  • Demon’s Souls
  • Xenoblade Chronicles: Definitive Edition
  • Yakuza Remastered Collection

Os outros indicados:

  • Hyrule Warriors: Age of Calamity
  • Paper Mario: The Origami King
  • Super Mario 3D All Stars
  • Xenoblade Chronicles: Definitive Edition

Os outros indicados:

  • Bugsnax
  • Demon’s Souls
  • Spider Man: Miles Morales
  • Persona 5 Royal

Os outros indicados:

  • Doom Eternal
  • Haven
  • Persona 5 Royal
  • Xenoblade Chronicles: Definitive Edition

Os outros indicados:

  • Genshin Impact
  • Haven
  • Sakuna of Rice and Ruin
  • Xenoblade Chronicles: Definitive Edition

Os outros indicados:

  • Haven
  • Hyrule Warriors: Age of Calamity
  • Persona 5 Royal
  • Sakuna of Rice and Ruin

Os outros indicados:

  • Hades
  • Final Fantasy VII Remake
  • Haven
  • Yakuza 7

Os outros indicados:

  • Cyberpunk 2077
  • Ghost of Tsushima
  • Final Fantasy VII Remake
  • Yakuza 7

Em breve teremos nosso Barão de Anime de 2020, fiquem atentos!


Resident Evil 8 – o vilarejo das sombras e seus mistérios

Resident Evil 8 – Village foi o segundo grande lançamento da Capcom esse ano em meio a pandemia do COVID-19, o primeiro sendo Monster Hunter Rise que temos analisado aqui. O título chegou como cross-generation, para PlayStation, Xbox e PC. Desde seu anúncio, o título teve especulação de ser um sucessor espiritual de Resident Evil 4, principalmente pela temática “medieval”. Isso é um importante destaque, mas o jogo não se limita a isso e faz muito mais que o citado clássico.

RE8 segue a história de Ethan Winters, protagonista de Resident Evil 7 (que foi considerado um soft-reboot para a série), tempos depois do incidente da casa dos Bakers. Agora casado com Mia, tendo uma filha bebê, treinamento militar e uma vida interessante morando bem longe dos acontecimentos do jogo anterior, é surpreendido exatamente por quem salvou sua família no fim de RE7, Chris Redfield, invadindo sua casa, atirando em sua esposa e sequestrando tanto Ethan quanto sua filha. Coisas ocorrem e seu transporte é destruído, te deixando mais uma vez a beira da morte no interior, dessa vez no leste europeu em uma vila extremamente fria e assustadora. Assim se começa a nova aventura de Ethan – cheia de morte, perigos jamais imaginados antes e um fim grotesco e promissor.

A jogabilidade da a mesma sensação que Resident Evil 7. Primeira pessoa, armas pesadas, mira de Counter-Strike (já deu), movimento ligeiramente lento, tudo mecanicamente balanceado para ser adequado ao que o jogo propõe – um survival horror com mais ação que o anterior, mas também muitos mais perigos que apenas uma família insana dentro de uma fazenda. Esta vila é comandada por punhos de ferro de quatro lordes sombrios, incluindo ninguém menos que Alcina Dimitrescu, a vampira gigante que ficou famosa nas prévias do jogo. Uma vez situado a situação drástica que se encontra, Ethan corre contra o tempo para salvar sua filha e descobrir porque Chris fez o que fez, sendo ameaçado por inimigos mais variados que nunca em um Resident Evil, contando com *múltiplos* stalkers (perseguidores), zumbis de variados tipos e até ameaças não convencionais que não serão spoiladas para conservar a surpresa do jogador.

A exploração de Resident Evil 8 é uma das mais ambiciosas da série. Com mundo semi-aberto (tendo partes sendo liberadas ao longo do jogo), o jogador é muito incentivado a ir e voltar atrás de todos os upgrades, equipamentos e tesouros que podem ser encontrados com novas ferramentas, principalmente na área do vilarejo, que é preenchida de monstros quase que constantes perseguindo o jogador em seu ir e vir. Mesmo o jogo possuindo mais ação, a tensão é óbvia até nos monstros mais básicos, tendo uma movimentação com bastante esquiva e peso em seus respectivos ataques ao jogador. Com pouco descuido Ethan é facilmente derrotado até pelo mais fraco inimigo, o que incentiva a atenção tanto aos detalhes do mapa quanto ao seu estoque de cura e munição que é tão abundante quanto o jogador se dedicar a manter.

Cada domínio de cada lorde da vila consegue ser mais assustador que o outro, mas de maneira diferente. O castelo Dimitrescu, por exemplo, é uma incrível demonstração de level design, com passagens secretas, espaços para evitar inimigos, segredos e, principalmente, as famosas perseguidoras de Ethan mostradas nos trailers. As perseguições nesse jogo são extremamente refrescantes, devido a sua grande variedade e “semi-constância” (de tempos em tempos o jogador deve lidar com uma grande ameaça lhe perseguindo de maneiras diferentes). Cada domínio da alguma desvantagem a Ethan, tirando a mesmice da jogabilidade e forçando o jogador a abordar estratégias diferentes para lidar com as ameaças. Em geral, o jogo se encerrou para nós após as 14 horas, mas com seu fator rejogabilidade é possível alcançar os créditos finais com bem menos. Isso é um padrão da franquia e esse jogo te incentiva mais que nunca a completar tudo que tem a oferecer, além do modo Mercenaries que merece um curto destaque.

Mercenaries é um clássico da franquia, permitindo com um limite de tempo o jogador revisitar as áreas marcantes do título, comprando melhorias para suas armas, buscando bater recordes de pontos e assim estendendo a duração do título. Aqui que podemos ver a mecânica de combate levada ao seu limite, apesar do ritmo compassado da campanha, Mercenaries continua uma ótima variação arcade da fórmula e oferece uma boa mudança de ritmo. Sua execução é ótima, porém há poucos mapas e variação em cima da fórmula. São 4 biomas com 2 variações cada, resultado em 8 estágios com diferentes requisitos de placar. As maiores diferenças com os modos anteriores são “habilidades” extras que alteram sua velocidade, dano ou regeneração de HP, e a completa ausência do sistema de “classes”. Jogamos apenas com o Ethan, as mesmas armas de início, uma certa quantia de dinheiro e munição, e o Duke para nos vender o loadout que desejarmos. Otimizar uma fase continua sendo uma boa forma de passar o tempo, porém continua sendo mais do mesmo com algumas funções até faltando, como o modo cooperativo que RE5 e RE6 dispunham. O único componente multijogador do título é o RE:Verse que não será citado na análise por (pelo menos ainda) não termos acesso (e não parece satisfazer melhorias que poderiam ser bem-vindas aqui).

Para finalizar, é mais que importante mencionar a otimização de Resident Evil 8. Jogamos o título no PC com configurações altas e este definitivamente é um jogo de nova geração. Os detalhes dos ambientes, do protagonista, dos monstros e de tudo são extremamente vivos e satisfatórios de se contemplar. O design sonoro também é magnífico, permitindo que o jogador ouça de tudo que acontece ao seu redor, principalmente em um dos domínios que trazem uma das experiências mais imersivas de qualquer Resident Evil até hoje. A trilha sonora aqui é muito sutil, até mais que nos mais recentes Resident Evils, mas ainda é presente e traz ainda mais tensão ao jogador.

PROS:

  • Definitivamente um jogo da nova geração;
  • Jogabilidade intensa em todos os momentos;
  • Variedade de inimigos e desafios;
  • Exploração de mundo;
  • Fator rejogabilidade;
  • História recheada.

CONS:

  • Pouca inovação no modo Mercenaries.

PLATAFORMAS:

  • PlayStation 4/5;
  • Xbox One/Series;
  • PC (plataforma analisada, chave concedida por Capcom).

NOTA: ☕☕☕☕☕

Resident Evil 8 é um dos melhores jogos da série lançados até hoje. Trazendo tudo de melhor de títulos como Resident Evil 2 Remake, Resident Evil 4 e Resident Evil 7, mas ainda assim sendo único do começo ao fim, é grande candidato a um dos melhores jogos do ano.


Monster Hunter Rise e a caçada nipônica

Esta análise foi feita em parceria com nossos amigos do Joy-Con a Dois! Obrigado Anne e Voss que se juntaram à caçada!

Desde que foi anunciado, o Nintendo Switch recebeu uma carga de espera pelo seu próprio Monster Hunter, o que é de se esperar devido ao legado da Nintendo com a série. O jogo recebeu um port do último de 3DS, o XX, também conhecido no ocidente como Generations Ultimate, mas o jogo era bem limitado tanto em questões de gameplay que foi completamente adaptada aos controles do Switch, quanto graficamente. O jogo saiu depois do World nos outros consoles e quem jogou o World e foi pro XX depois não conseguiu se adaptar bem. Avança algum tempo de seu lançamento e a Capcom anuncia Monster Hunter Rise, um Monster Hunter exclusivo do Nintendo Switch, na Re Engine (de Monster Hunter World), completamente baseado no folclore japonês. 

Monster Hunter Rise não foge de nenhum padrão estabelecido da série até hoje, o que o torna um jogo difícil de analisar, porém suas melhorias são diversas. Primeiro pode-se analisar o que o jogo tem como campanha. 

A campanha de Rise consiste em uma história simples: a vila de Kamura, 50 anos atrás, foi atacada por uma invasão de monstros, liderada por um monstro horrendo, gigantesco e verdadeiramente mal, chamado de Magnamalo. Essa invasão está ameaçando voltar com aparições de Magnamalo e sua carnificina ao redor da vila. Com isso, é dado ao jogador a missão de caçar diversos monstros, jogar no novo modo de tower defense para defender a vila e por fim, lutar contra Magnamalo, o que desbloqueará o High Rank e o pós game.

A campanha em si é relativamente curta quando comparada com World. Muitos dos monstros que faziam parte da campanha do World são apenas encontrados no HR em Rise. Com os novos aspectos de jogabilidade e suas melhorias de qualidade de vida é visível o quanto, pelo menos o rank baixo, se tornou mais fácil e acessível aos jogadores, principalmente aos que têm familiaridade com a jogabilidade (completamos a campanha principal com 15 horas de jogo, exatamente). Por um lado isso facilita muito a vida do jogador casual, que não terá que investir dezenas de horas fazendo múltiplas armaduras e armas, por outro perde um pouco o propósito da gama tão vasta de itens craftáveis que nos jogos anteriores eram ponto definitivo na hora da derrota ou vitória (claro, falando apenas do rank baixo).

Apesar da baixa quantidade de conteúdo que o game possui atualmente, ele prioriza trazer batalhas realmente únicas contra os novos monstros. Magnamalo foi o “garoto propaganda” do Rise não à toa, com um set de armadura, movimentos e golpes bem únicos, além de um design de criatura arrojado que o tornam super marcante em todas as suas aparições. Monstros como Goss Harag, com a habilidade de congelar os braços transformando-os em lâminas, e Somnacanth, com seu movimento serpentinoso pela água e golpes que alternam entre flashes de luz e explosões, dão a Rise, além da sua temática japonesa, uma identidade forte.

O que poderia ser melhor do que lutar contra tantas criaturas épicas? Seria controlá-las! Em Rise, a possibilidade de montar nelas é possível caso cumpra o requisito de atordoá-las, podendo ter a chance de controlar o monstro por um período de tempo limitado para derrubar outro monstro próximo ou simplesmente jogá-lo contra a parede, causando um dano massivo em seu alvo de caçada. Isso faz com que o dito monstro derrube pedaços de si, os chamados “drops” ou “materials”, que são úteis para o jogador recolher e usar ao construir armas e armaduras que usará em batalha. Além disso, caboinseto e palamute, com destaque, como ambos deixaram o jogo mais dinâmico e veloz em comparação aos antigos, são adições que precisam ser comentadas porque são o diferencial do jogo. O caboinseto permite diversas manobras tridimensionais ao redor dos titãs (sim isso foi uma referência), sendo literalmente um cabo ligado a um inseto controlado pelo jogador, assim como palamute, um segundo companheiro além do costumeiro palico, que além de acompanhar e ajudar o jogador, é um veículo bem rápido para transitar pelo mapa, além de ajudar no combate.

O jogo também possui uma série de missões de hub para fazer no multiplayer que é idêntico aos jogos anteriores. Você pode se juntar a até três amigos para caçar um monstro, tendo o nível de dificuldade ajustado para a quantidade de jogadores e os itens que teria para curar e número de tentativas antes de falhar a missão é distribuída entre os jogadores. O multiplayer agora também dá acesso ao modo rampage, o que é um bom acréscimo, fazendo com que os jogadores tenham que pensar em conjunto com os demais aliados, já que todo o armamento deste modo é compartilhado entre os jogadores, dando mais uma camada de planejamento. Além de unidades manuais e automáticas que você pode implantar em certas instalações, alguns NPCs famosos de Kamura podem ser chamados para realizarem ataques especiais uma única vez.

Review: 'Monster Hunter Rise' Definitely Rises to the Occasion | WIRED

É importantíssimo falar sobre as melhorias técnicas desse jogo comparado ao seu antecessor no console. Monster Hunter Rise agora roda na engine no World e é gritante como o jogo se assemelha visualmente com o colega dos outros consoles. Partidas com quatro caçadores e seus parceiros lutando contra criaturas gigantescas nos mais diversos cenários serão de maravilhar qualquer jogador, independente de qual modo (na dock ou portátil) do Nintendo Switch ele tenha escolhido jogar. O jogo não possui nenhum engasgo, não há limitações no mapa quanto anteriormente e possui excelente design de som. E sobre som, a trilha sonora de Monster Hunter Rise é fantástica por Satoshi Hori, enriquecendo todo o visual magnífico de Japão feudal e seu folclore, lembrando em abundância trabalhos como a trilha sonora de NieR: Automata.

Sobre os monstros de Monster Hunter Rise, é importante dizer que houve um bom balanço entre novos e antigos. Os novos são todos baseados no folclore japonês, com um “filminho” temático apresentado antes da caçada de cada um. Há uma boa variedade de monstros aqui e de longe é mais agradável que os outros dois títulos citados, além de futuros updates que irão trazer antigos monstros ao Rise, recheando mais ainda o catálogo de criaturas.

Monster Hunter Rise deixa notável como a Capcom enxerga a série atualmente, uma mistura de tradição e evolução mas com a atenção de atingir um novo público que provavelmente nunca deu a real chance à série. Ela busca elevar a notoriedade da série e o Nintendo Switch foi o console ideal para tal feito por sua portabilidade e recursos, podendo até agradar fãs mais antigos da época do PSP. Mas, ao mesmo tempo, enxerga como pode atender a todos os públicos levando o título futuramente para os jogadores do PC, por exemplo, agora atendendo até o público brasileiro, com acessibilidade em português e um preço bem camarada comparado aos demais AAA para o Switch!

PROS:

  • Jogabilidade mais refrescante da franquia;
  • Multiplayer melhor que nunca;
  • Novo modo de jogo;
  • Novas mecânicas de jogo que proporciona melhor movimentação;
  • Mundo interessante e novo;
  • Temática perfeita;
  • Rejogabilidade imensa;
  • Pós-game colossal;
  • Acessibilidade brasileira (preço e tradução);
  • Atualizações gratuitas.

CONS:

  • Campanha principal muito curta;
  • Baixa necessidade de renovação de equipamentos (pelo menos durante a campanha).

PLATAFORMAS:

  • Nintendo Switch (plataforma analisada; chave concedida pela Capcom)

NOTA: ☕☕☕☕


Barão do Café — Premiação dos Melhores Animes de 2020!

O ano de 2020, lento e assustador, está chegando ao seu fim. Fechando este com sua maior glória e com a maior atenção do Café com Geeks, após um infeliz cancelamento da edição de animes do ano passado devido à pandemia (que ocorreria no começo deste ano), decidimos oficializar nossa premiação de Melhores Animes de 2020.

Nosso evento oficial deve ocorrer após o Barão de Jogos, então não se preocupem!

Para ver as categorias e fazer suas escolhas, completem este formulário ilustre feito na plataforma Google.

Contamos com as posições de vocês.


Hyrule Warriors: Age of Calamity e a ascensão da Koei Tecmo

Há alguns anos a Nintendo lançou em parceria com a Koei Tecmo o jogo Hyrule Warriors, título da série The Legend of Zelda feito com a proposta de um jogo Warriors da Koei. O jogo teve seu lançamento no Wii U e foi um dos títulos mais populares do console, mas isso não é muita coisa considerando o que foi o Wii U. Visto como um sucesso, pelo menos entre os verdadeiros fãs, o jogo foi portado para o Switch, onde ganhou vida nova e a empresa, Koei, continuou fazendo parcerias com outras franquias para lançar jogos Warriors. Até que a Nintendo voltou com a ideia e trouxe neste mês de novembro, Hyrule Warriors: Age of Calamity, um jogo no universo de Breath of the Wild, contando um pouco da história cem anos antes do glorioso título, algo que era novo para um Warriors, já que seu título anterior não era canônico. Agora com os recursos e público disponibilizados pelo Nintendo Switch, Hyrule Warriors e por consequência a Koei tiveram suas chances de brilhar mais que nunca como um jogo da série principal da franquia mais respeitada do video games.

Age of Calamity em sua essência é um Warriors. Com diversos personagens, o jogador deve passar as numerosas missões e desafios, conquistando campos, derrotando hordas de inimigos e controlando território. Os mapas são extensos, diversos e estão recheados de segredos que podem desbloquear surpresas nostálgicas ou até personagens secretos. Os personagens jogáveis aqui são Link, Zelda, seus campeões e alguns outros companheiros que estiveram com os respectivos na guerra.

Hyrule Warriors: Age of Calamity Review | Attack of the Fanboy

Pegando mecânicas de Breath of the Wild, o jogo permite fundir armas, melhorar equipamentos, customizar roupas e até cozinhar, tudo isto afetando diretamente a jogabilidade de cada personagem. Apesar disto, o jogo também tenta replicar o sistema de runas do jogo principal da série e faz um trabalho fraco quanto as físicas propostas. Aqui o jogador pode trancar as coisas temporariamente, fazer um bloco de gelo para nocautear inimigos, jogar bombas e usar o imã, sendo este último o pior trabalhado, com controles confusos que acabam tornando a ferramenta inutilizada.

Hyrule Warriors: Age of Calamity New Trailer Reveals Playable Divine Beasts

Falando em inutilização, nas missões com divine beasts, o jogo propõe uma mecânica de controle de movimento que é de longe a pior coisa no jogo, com giroscópio quebrado e sensibilidade inalterável. Felizmente há a possibilidade de desligar esse modo de controle, mas é uma pena por ser uma proposta boa.

Hyrule Warriors: Age of Calamity treats us to impressive gameplay from the  eShop demo - One More Game

Os personagens também tem um sistema simples de progressão por níveis, mas também possui diversos upgrades que podem ser liberados ao conseguir itens espalhados pelo mapa. Além disto, Age of Calamity compartilha de muitos detalhes de Breath of the Wild, até em detalhes de menus, o que é extremamente louvável. O mundo é extremamente parecido com o título original, assim como estilos de luta de heróis e inimigos presentes no jogo.

Hyrule Warriors: Age of Calamity' is a hack-and-slash 'Breath of the Wild'  prequel | Engadget

Quanto a parte técnica, o jogo leva o hardware do Nintendo Switch ao seu limite, forçando renderização de objetos em massa que prejudicam um pouco a performance, caindo ocasionalmente alguns quadros por segundo abaixo de trinta, principalmente nas missões onde se controlam divine beasts ou cai chuva. Não fica injogável, mas é notável o esforço do hardware devido a uma necessidade gráfica maior que a do primeiro Hyrule Warriors, mas que felizmente cumpre seu papel e traz visual tão bem quanto o jogo principal.

Rhoam Bosphoramus Hyrule - Zelda Dungeon Wiki

E aí que o jogo brilha – em suas cutscenes e diversos momentos que os fãs tanto ansiavam por ver desde Breath of the Wild. Com alguns dos melhores momentos do ano em questão narrativa, o jogo consegue quebrar expectativas positivamente sobre a história, trazendo uma alternativa que quebra mais uma vez as linhas do tempo de Zelda, dando luz a um futuro escuro que era esperado, além de dar vida a personagens pouco explorados previamente.

Falando em vida, a trilha sonora e estilo de arte de Age of Calamity são tão impecáveis quanto Breath of the Wild. Com uma trilha sonora mais violenta e ativa que o jogo original, temos momentos mais que memoráveis devido a qualidade do trabalho realizado aqui e a arte da ainda mais vida ao mundo morto de Breath of the Wild, com cidades cheias e castelos pesados.

PROS:

  • Refrescante musou canônico em The Legend of Zelda;
  • Variedade de personagens jogáveis com verdadeira importância para a história;
  • Série de easter eggs e desbloqueáveis;
  • Sistema de crafting e manutenção;
  • Arte, tanto visual quanto sonora, em sintonia absurda com a proposta;
  • Reviravoltas interessantíssimas;
  • Considerável e bem-vindo post-game;
  • Modo cooperativo muito bem colocado.

CONS:

  • Queda de performance frequente;
  • Físicas mal implementadas;
  • Controle de divine beasts.

PLATAFORMAS:

  • Nintendo Switch (plataforma analisada).

NOTA: ☕☕☕☕☕

Hyrule Warriors: Age of Calamity é a síntese de uma obra de arte fleumática que ascende ao perpassar do tempo, e no fenecimento encontra a transcendência de seu jaez, sua estrutura é frugal mas sua visão é incólume e sine qua non a agrura de sua jornada, apesar de perene no remate se esteia.


Haven – amor, puro e jogável

Há alguns anos a The Game Bakers havia anunciado seu novo título, título este que viria depois de Furi, um hack and slash híbrido com shooter que foi extremamente bem recebido por todos que jogaram. Depois de alguns atrasos completamente justificáveis, Haven saiu este começo de dezembro pra PC, PS5 e Xbox, com lançamentos para PS4 e Nintendo Switch marcados para o ano que vem.

Haven conta a história de dois amantes que fogem pelo espaço com um único objetivo: serem felizes juntos, sem influência de um sistema governamental extremamente calculista e poderoso. Eles fogem deste governo por este possuir um sistema de otimizar as relações das pessoas, forçando desconhecidos a casarem e viverem juntos por serem estatisticamente perfeitos um para o outro e, consequentemente, para a humanidade.

A aventura se inicia extremamente despretenciosa, parecendo história de “escapadinha juvenil” com uma pegada sci-fi. Porém, com o tempo de relação dos dois protagonistas, auxiliado aos acontecimentos no misterioso planeta onde se passa o jogo, há aqui uma história genuína de amor, um amor completamente apaixonado, puro e verdadeiro, em meio a uma sociedade cinza, vítima de um governo totalitário rico e tecnológico o suficiente para controlar cada micro-decisão de cada cidadão nela registrada.

É em torno desta temática que Haven brilha. O jogo é um RPG extremamente único com foco em dois protagonistas que se complementam perfeitamente. Apesar de possuir uma história linear, o(s) jogador(es) possui(em) pequenas decisões nos diálogos entre Yu e Kay, que ajudam a fortalecer certos stats ou mudar alguns detalhes ao longo do caminho. E sim, como colocado no plural acima, o jogo é completamente jogável de modo cooperativo, permitindo que a relação seja explorada tanto virtualmente quando cooperativamente, seja nas micro-decisões de diálogo, exploração do mapa, atividades de crafting ou até mesmo no combate. É importante notar que são dois personagens separados, mas as decisões feitas no modo cooperativo deve ser em concordância entre os jogadores – seja qualquer resposta que o personagem for dar, até ângulo de câmera ao explorar o mapa.

O jogo possui um sistema de crafting bastante simples mas bem robusto. Desde o começo do jogo, os jogadores são desafiados a explorar o mapa de Source (o planeta) para recuperar pedaços da nave e a consertar para seu estado operacional. Este é o ponto principal do crafting, pois além de recuperar as peças, os jogadores deverão acumular recursos para fazer o reparo. Há uma variedade de recursos aqui que podem ser utilizados para melhoria de equipamentos, a nave, consumíveis que podem fortalecer ou usar ataques especiais em combate, além de comida, fermentar bebida alcóolica para comemorações de momentos especiais e até fazer remédios de uso rápido.

A exploração do mapa é relativamente direta ao ponto, porém possui algumas variáveis valiosas. Em cada ilheta os jogadores devem fazer um limpa de ferrugem tanto no ambiente quanto nos animais e escombros de civilização. Isto faz com que tanto os ambientes voltem a sua forma original, como juntar recursos para os jogadores, assim ajudando em sua progressão. Os escombros da civilização são extremamente misteriosos e contam um pouco da história de quem morou ali, seja por itens ou máquinas ainda funcionando parcialmente.

Em alguns pontos do mapa totens permitem com que o jogador faça acampamentos, caso estejam longes demais da nave e precisem descansar, comer e se curar. Nestes acampamentos, assim como em Final Fantasy XV, a relação dos dois também pode ser explorada, assim como é no ambiente aconchegante da nave.

The Game Bakers on Twitter: "Are you going to @ParisGamesWeek? Haven will  be playable in France for the first time! Come and play the demo in Hall 1,  we are invited to

O combate de Haven é único e direto ao ponto. Os inimigos, entre animais infectados e spoilers, devem ser combatidos a distância ou no corpo a corpo. Com o tempo, o jogador pode usar consumíveis para atacar múltiplas unidades inimigas ao mesmo tempo, além de poder combar habilidades de Yu e Kay de maneiras diferentes para derrubar os inimigos e por fim, finalizá-los. O combate não é em tempo real, mas funciona como em Xenoblade, onde cada ataque e habilidade deve ser carregado tanto pelos jogadores quanto pelos inimigos, assim como escudos bem posicionados. Em geral é um sistema simples mas que cumpre sua proposta e aumenta o desafio com a progressão do título e funciona muito bem no coop.

A narrativa em si foca nos dois protagonistas, como havia sido dito. Momentos únicos e variados podem ser vividos mesmo a história sendo linear – como há poucos personagens, ambos puderam ser muito bem desenvolvidos e cada interação traz parte de um todo que é a experiência vivida aqui. O jogo não segue um trilho, permite o jogador experimentar diferentes atividades e assim trazer frutos ainda mais diversificados a relação dos protagonistas. Enquanto os personagens se conhecem, o(s) jogador(es) podem conhecer mais do universo de Haven, da relação dos personagens com este universo e uma lore muito bem trabalhada, mesmo que contida em sua experiência. Nem todas as perguntas tem resposta, mas nenhum buraco fica destapado ou informação fica incoerente.

A arte de Haven é uma das coisas mais atraentes sobre o título. Aqui temos a perfeita mistura entre estilo de arte e gráficos. Sem muita complexidade e com um estilo minimalista, Haven é um dos jogos mais belos da atualidade. A abertura do jogo não perde oportunidade em ser uma das mais impactantes dos últimos tempos, sem falam que o design de áudio e trilha sonora se embrulham nesta arte de maneira literalmente perfeita. O jogo não possui engasgos visuais ou sonoros em momento algum, com animações simples e leves que não deixam de impressionar. A trilha sonora, por Danger, traz uma mistura de gêneros, entre synthwave e chillwave que não pecam em momento algum e deixam a experiência ainda mais rica em detalhe.

A versão de PC do jogo é bem completa e bonita, rodando em alta resolução a 60 quadros por segundo, porém não conta com uma resolução 21:9. Isso faz com que monitores ultrawide contem com barras pretas ao redor da tela, o que tira um pouco da imersão do jogo. A versão de Nintendo Switch é generalizadamente igual a de computador, também contando com modo cooperativo, mas não roda em resolução nativa e apesar de buscar os 60fps, costuma cair em alguns momentos de U-Turn ou combate e tempo de carregamento é muito superior a versão de computador.

PROS:

  • Refrescante RPG independente de uma desenvolvedora incrível;
  • Personagens extremamente bem desenvolvidos e cativantes;
  • Universo rico em detalhe;
  • Arte, tanto visual quanto sonora, em sintonia absurda com a proposta;
  • Combate de tempo ativo;
  • Jogo acessível em jogabilidade e história;
  • Bom sistema de progressão, além de crafting, moradia e cozinha;
  • Tradução para português;
  • Modo cooperativo muito bem colocado.

CONS:

  • Falta de resolução 21:9;
  • Queda de performance no Nintendo Switch;
  • U-turn sensível.

PLATAFORMAS:

  • Nintendo Switch (plataforma analisada, chave concedida pela Game Bakers);
  • PlayStation 4;
  • PlayStation 5;
  • PC (plataforma analisada, chave concedida pela Game Bakers);
  • Xbox (incluindo Game Pass).

NOTA: ☕☕☕☕☕

Haven é não apenas meu jogo favorito do ano como também umas das melhores experiências narrativas dos últimos tempos, sem descontar o storytelling na jogabilidade, que é igualmente incrível. O jogo não é ambicioso e entrega o que promete com louvor, acompanhado de uma arte belíssima e trilha sonora incomparável. A The Game Bakers definitivamente merece atenção em seu último trabalho (e estou aguardando a versão do Switch para jogar tudo de novo!).


Barão do Café – Melhores Animes de 2019, um ano depois

No começo de 2020 iríamos eleger os melhores animes do ano de 2019, mas fomos acertados em cheio pela pandemia, o que impossibilitou nossa equipe de fazer a premiação. Para realizarmos a deste ano de 2020, viemos agora dar nossos resultados pessoais do ano anterior para não deixarmos em branco!

Os prêmios e seus respectivos indicados e ganhadores foram:

Prêmio Café com Leite (surpresa do ano):

  • Beastars
  • Demon Slayer
  • Carole & Tuesday
  • Kaguya-Sama: Love is War
  • The Rising of the Shield Hero
  • Fate/Grand Order – Absolute Demonic Front: Babylonia

E o vencedor foi…

Fate/Grand Order Absolute Demonic Front: Babylonia - Funimation Email  Archive

Fate/Grand Order – Absolute Demonic Front: Babylonia foi nossa escolha para maior surpresa do ano, devido ao seu impactante arco de origem de Gilgamesh, seus cativantes novos personagens, animação surpreendente e boa expansão ao universo de Fate.

Prêmio Café longo (animes em continuidade):

  • JoJo’s Bizarre Adventure: Golden Wind/Vento Aureo
  • Boku no Hero Academia/My Hero Academia
  • Aggretsuko
  • Mob Psycho 100 II
  • Shingeki no Kyojin/Attack on Titan
  • Bungo Stray Dogs

E o vencedor foi…

JoJo’s Bizarre Adventure: Golden Wind/Vento Aureo foi o vencedor de anime em continuidade de 2019 no Café pelo motivo de quão impactante foi sua adaptação. Com traduções que nunca haviam sido feitas corretamente para o ocidente, JoJo trouxe uma gama de personagens extremamente únicos com arcos cativantes do seu primeiro episódio ao último.

Prêmio Café descafeinado (decepção do ano):

  • Dororo
  • One Punch Man 2
  • Blade of the Immortal
  • Wise Man’s Grandchild
  • Fairy Gone
  • Granbelm

E o vencedor foi…

Watch Fairy gone (Original Japanese Version) | Prime Video

Fairy Gone foi, inicialmente, uma ótima proposta, porém se perdeu em suas diversas tentativas de ser diferente e entregou um produto incompleto e mal desenvolvido.

Prêmio Café cheiroso (expectativa para 2020):

  • JoJo’s Bizarre Adventure: Stone Ocean
  • Neon Genesis Evangelion: 3.0 + 1.0
  • Dragon Quest – Adventure of Dai
  • Lupin III – The First
  • Re:Zero
  • Shingeki no Kyojin/Attack on Titan

E o vencedor foi…

Annecy Unveils 2020 Official Selection - Variety

Lupin III The First foi facilmente nosso título mais esperado, principalmente por ser o mais próximo da realidade. O filme já chegou e amamos o resultado.

Prêmio Café Coadinho (melhor garoto/personagem masculino):

  • Senku (Dr. Stone)
  • Natsumi (Shield Hero)
  • Tanjiro (Demon Slayer)
  • Vulcan (Fire Force)
  • Hyakkimaru (Dororo)
  • Bucciarati (Golden Wind)

E o vencedor foi…

Senku foi um grande destaque. Além de ser um bom protagonista, surpreendeu a todos com seu carisma, inteligência e charme.

Prêmio Café Coadinha (melhor garota/personagem feminina):

  • Maki (Fire Force)
  • Raphtalia (Shield Hero)
  • Kanao (Demon Slayer)
  • Ishtar (Fate Babylonia)
  • Chika (Love is War)
  • Sumireko (Oresuki)

E o vencedor foi…

Raphtalia foi uma grande surpresa. Como coprotagonista de seu anime, foi poderosa em todos os sentidos e trouxe uma das waifus mais queridas de todos os tempos.

Prêmio Melhor Coador (melhor protagonista):

  • Senku (Dr. Stone)
  • Mob (Mob Psycho 100)
  • Legosi (Beastars)
  • Shinra (Fire Force)
  • Dororo (Dororo)
  • Retsuko (Aggretsuko)

E o vencedor foi…

Mob Psycho 100 Season 3 release date predictions: Manga's ending leaves  room for 3rd season

Mob é um exemplo de protagonista e de herói. É indiscutível que o mesmo teve grande destaque em sua segunda temporada, mais que qualquer outro nesta lista.

Prêmio Melhor Chá (melhor antagonista):

  • Askeladd (Vinland Saga)
  • Garou (One Punch Man 2)
  • Overhaul (Boku no Hero)
  • Diavolo (Golden Wind)
  • Zeke Jaeger (Shingeki no Kyojin)
  • Tsukasa (Dr. Stone)

E o vencedor foi…

Vinland Saga Wiki on Twitter: "Askeladd has a knack for killing father  figures… "

Askeladd é um dos melhores vilões da década. A complexidade de seu personagem é sem parâmetros, sua imprevisibilidade é surpreendente e sua presença na temporada nos fez conflitantemente o amar.

Prêmio “Açúcar ou Adoçante?” (melhor abertura):

  • Mukanjyo – Survive Said the Prophet (Vinland Saga)
  • 99.9 – Mob Choir (Mob Psycho 100)
  • Fire – Queen Bee (Dororo)
  • Good Morning World – Burnout Syndromes (Dr. Stone)
  • Q-vism – Who-ya (Psycho Pass)
  • Wild Side – ALI (Beastars)

E o vencedor foi…

Profunda e reflexiva, Mukanjyo definiu o anime e seu tom, a profundidade de sua história e encaixou perfeitamente com a animação. Survive Said The Prophet nunca decepciona.

Prêmio Cafeinado (melhor encerramento):

  • Torches – Aimer (Vinland Saga)
  • Veil – Keina Suda (Fire Force)
  • Sayonara Gokko – Amazarashi (Dororo)
  • Modern Crusaders – Enigma (Golden Wind)
  • Not Afraid – Alisa (Carole & Tuesday)
  • bullet – Co shu Nie (Beastars)

E o vencedor foi…

Assim como Mukanjyo para Vinland Saga, Veil foi extremamente compatível com a proposta de Fire Force e o contexto de encerramento (sem contar com a animação surpreendente), se tornando um ícone para a franquia.

Prêmio Café Exótico (melhor música original):

  • One Small Step – Laura Pitt-Pulford (Dr. Stone)
  • Chikatto Chika Chika (Kaguya-Sama)
  • Kakusei – Superfly (Promare)
  • Canzoni Preferite – Yugo Kanno (Golden Wind)
  • Mother (Carole & Tuesday)
  • Gray – sajou no hana (Mob Psycho 100)

E o vencedor foi…

https://www.youtube.com/watch?v=n1M62SH-nuc

Carole & Tuesday é sobre música. Sua produção foi extremamente bem realizada e sua música final, Mother, foi a cereja do bolo. Desta forma, como uma música original, cumpre seu papel mais que qualquer outra na lista.

Prêmio Barista (melhor dublador original):

  • Senku – Yusuke Kobayashi (Dr. Stone)
  • Isabella – Yuuko Kaida (The Promised Neverland)
  • Mirio – Tarusuke Shingaki (Boku no Hero)
  • Bucciarati – Yuichi Nakamura (Golden Wind)
  • Shinobu – Saori Hayami (Demon Slayer)
  • Zeke Jaeger – Takehito Koyasu (Shingeki no Kyojin)

E o vencedor foi…

Yuichi Nakamura fez um trabalho mais que excepcional com Bucciarati em JoJo, trazendo um dos personagens mais únicos da franquia a vida.

Prêmio Coffee Brewer (melhor design de personagens):

  • Fate Babylonia
  • Sarazanmai
  • Mob Psycho 100
  • JoJo: Golden Wind
  • Demon Slayer
  • Boku no Hero

E o vencedor foi…

Watch Fate/Grand Order Absolute Demonic Front: Babylonia Sub & Dub |  Action/Adventure, Fantasy Anime | Funimation

Fate Babylonia não apenas conseguiu fazer designs modernos em uma terra antiga, como os fez com muito capricho e merece todo o reconhecimento.

Prêmio Café Extra-Forte (melhor cena de combate):

  • Mob vs. Toichiro
  • Tanjiro & Nezuko vs. Rui
  • Gogeta vs. Broly
  • Ushiwakamaru vs. Gorgon
  • Levi vs. Titã Bestial
  • King Crimson vs. Mettalica

E o vencedor foi…

Ushiwakamaru vs. Tiamat foi facilmente o combate mais empolgante e bem animado do ano. Utilizando CG perfeitamente e ocasionalmente, trazendo o melhor de Fate e personagens não usuais dando brilho ao poder de Ushiwakamaru, “um herói de apenas três estrelas”, temos aqui a cena mais merecedora de prêmio de melhor luta do ano.

Prêmio Café Melódico (melhor trilha sonora):

  • Carole & Tuesday
  • JoJo: Golden Wind
  • Shingeki no Kyojin
  • Vinland Saga
  • Demon Slayer
  • Beastars

E o vencedor foi…

LEGOSHI's feelings by 神前 暁 on Amazon Music - Amazon.com

Beastars definitivamente teve como destaque sua trilha sonora, atmosférica e sombria. Seus toques de jazz e encontros com teatro fazem de sua trilha a mais destacada do ano.

Prêmio Latte Art (melhor arte e animação):

  • Demon Slayer
  • Fire Force
  • Fate Babylonia
  • Beastars
  • Carole & Tuesday
  • Mob Psycho 100

E o vencedor foi…

Mob Psycho 100 (Season 2): Anime Review - waiyeed

Mob Psycho 100 II leva melhor animação e arte do Barão de 2019 por ter feito com supremacia o que fez em sua primeira temporada, agora com todo um universo estabelecido e espaço para brilhar.

Barão do Café – Melhor Anime de 2019

  • Beastars
  • Carole & Tuesday
  • Fate Babylonia
  • Mob Psycho 100 II
  • Shingeki no Kyojin
  • Vinland Saga

E o vencedor foi…

Vinland Saga (TV Series 2019) - IMDb

Vinland Saga foi um anime de grande desque para a equipe. Com um grande arco fechado, personagens mais que cativantes, arte, trilha e narrativa, todos em sintonia, era impossível dar este prêmio para qualquer outro título.

E é isto. Agradecemos quem votou ano passado e contamos com sua participação este ano, que ocorrerá mais rápido e contará com apresentação ao vivo com os resultados oficiais. Em breve, teremos nossa votação pública, então aguardem!