Super Meat Boy Forever – Retorno desafiador

Super Meat Boy Forever é jogo de plataforma desenvolvido e distribuído pela Team Meat. Inicialmente foi lançado com exclusividade para Nintendo Switch e Epic Games Store, em 23 de dezembro de 2020. As versões de Playstation 4, Xbox One, Steam, Ios e Android tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2021.

Depois de uma década, o bolo de carne mais querido do mundo dos jogos eletrônicos retorna para mais uma aventura. O Super Meat Boy original causou impacto na época em que foi lançado por conta de sua extrema dificuldade e personagens carismáticos. O retorno da franquia teve várias alterações significativas que mexeram nos conceitos básicos do título anterior.

O enredo manteve a premissa do anterior. Meat Boy e Bandage Girl agora possuiem uma adorável filha chamada de Nugget. Enquanto a família estava desfrutando o tão aguardado momento de lazer, o Doutor Fetus reapareça para atormentar a vida casal e rapta a filha para utiliza-la como cobaia para seu novo experimento. Meat Boy e Bandage Girl vão precisar juntar forças para derrotar o Doutor Fetus mais uma vez com objetivo de resgatar a filha.

Neste título teve um equilíbrio de momentos dramáticos e cômicos.

A trama teve um aprofundamento maior ao adotar cinemáticas com animações de alta qualidade que possibilitaram explorar as motivações dos personagens e reviravoltas. Outro enfoque que as animações apresentaram foi o uso de humor ácido que lembra bastante aqueles desenhos animados do “Adult Swim”. Por conta do envolvimento de muitos personagens no jogo agora possui um leque de personagens que podem ser desbloqueados para serem utilizados nas fases. O enfoque dado a história contribuiu para dar brechas para futuras empreitadas dentro da franquia.

A jogabilidade segue o mesmo ritmo plataforma do original com a diferença que virou um corredor infinito. Agora Meat Boy corre infinitamente de forma linear podendo trocar de direção somente pulando de parede em parede ou acionando botões de mudança de sentido. Essa mudança de postura na jogabilidade deixou ele mais difícil que o antecessor exigindo mais precisão nos pulos. Além disso foram adicionados novas habilidades para os protagonistas em cada fase contribuindo para deixar a experiência fresca em cada jogatina. Os colecionáveis voltaram mas com outro formato. Os curativos foram trocados por chupetas que são usadas para liberar novos personagens. Para acessar as famosas fases invertidas é necessário indetificar situações onde a tela do jogo ficar tremida. Nestes casos vai aparecer um relógio flutuante onde o jogador precisa acertá-la para liberar a fase.

No novo formato de jogo uma das novas habilidades de Meat Boy é o soco no ar.

Nesta nova interação de Meat Boy, as fases passaram a ser geradas aleatoriamente. A cada novo arquivo de jogo gerado acontece um rearranjo de cada desafio do jogo mudando sua ordem. Na prática essa mudança foi positiva por dar variedade nas novas jogatinas, o que possbilita experiências diferenciadas para cada jogador.

A trilha sonora está ótima com melodias bem diversificadas que caracterizam os temas de cada fase. As referências a outros jogos eletrônicos e filmes voltaram trazendo mixagens bem nostálgicas.

Fases extras continuam com uma dificuldade mais elevada que as fases principais.

Os cenários foram bem trabalhados adicionando variedade que é transmitida durante a transição das fases. Os inimigos de cada estágio são diferenciados e contribuiem em fornecer desafios a todo instante ao protagonista.

Em relação a parte técnica não teve problemas significativos que pudessem comprometer a jogatina. O ponto que causou transtornos foi a demora de carregamento das fases. Outro aspecto que incomodou está ligado ao tempo de resposta ao acionar os botões e em certos momentos não transmitia com precisão o que ocasionou atrasos durante a execução dos comandos.

Super Meat Boy Forever é uma sequência que conseguiu modificar positivamente sua fórmula de jogo e ao mesmo tempo não perder suas carcterísticas fundamentais. É um jogo bastante difícil que vai render horas de frustação mas possui aquele carisma dos personagens para suavizar nos momentos mais desafiadores. Este título concretizou o nome do Meat Boy no imaginário dos jogos eletrônicos e fica a expectativa sobre quais outras novidades serão adicionadas nos futuros títulos.

Prós:

  • Jogabilidade nova;
  • Dificuldade elevada;
  • Cenários variados;
  • Trilha sonora marcante;
  • Personagens carismáticos;
  • Conteúdo para novas jogatinas.

Contras:

  • Demora para carregar uma nova fase;
  • Atraso nos comandos do controle.

Nota final:☕☕☕☕☕

Plataformas disponivéis:

  • Nintendo Switch (Plataforma analisada);
  • Microsoft Windows (Epic Games Store);
  • Microsoft Windows (Steam) – Em breve;
  • Playstation 4 – Em breve;
  • Xbox One – Em breve;
  • Ios – Em breve;
  • Android – Em breve.


Roundguard – passatempo divertoso

“Roundguard” é um jogo de fliperama com características “roguelike” desenvolvido pela Wonderbelly Games e distribuído pela The Quantum Astrophysicists Guild. O presente título foi lançado em março de 2020, para IOS, Android, Microsoft Windows, MacOS, tvOS, Nintendo Switch, Xbox One e Playstation 4.

A história é simples e serve somente para contextualizar os acontecimentos da trama. O enredo tem início quando o imponente castelo Springbottom é atacado por uma variedade expressiva de criaturas monstruosas. O jogador precisa controlar os fieis guardiões da Coroa para expulsar os invasores e salvar o rei que foi aprisionado pelo líder da ocupação no castelo. A campanha possui três atos e dependendo do nível e fortitude do personagem pode ser terminado em uma hora. No final de cada campanha, a pontuação é enviada para um ranking global incentivando novas jogatinas.

Batalha entre um dos chefes do jogo.

A jogabilidade mistura mecânicas de jogos clássicos como “Brick Breaker” e “Pinball” com o estilo “Rogue Like”. Cada jornada é única e caso o personagem morra será preciso recomeçar todo o progresso. Apesar desse fator dificultante, as conquistas adquiridas na jornada anterior como relíquias que melhoram status físicos e de mana do personagem são carregados para uma nova expedição. Existem três classes disponíveis: Guerreiro, Vampira e Maga. Cada classe possui uma habilidade especial. O guerreiro pode fazer um golpe giratório contudente, a vampira pode parar o tempo possibilitando mirar manualmente seu alvo e a maga pode fazer ataques à distância. As fases possuem determinado número de inimigos a serem derrotados e para fazer isso é necessário lançar o personagem neles. Derrotando todos abre a possibilidade de escolher a recompensa podendo ser arma, armadura e golpes especiais que completam a habilidade de classe de cada personagem. A missão não será simples por conta da física de pinball que permite o personagem ricochetear para vários lados e a base da fase que é recheada de espetos sendo a única maneira de escapar aterrisando em uma almofada móvel. O grande diferencial desse “rogue like” e poder escolher o trajeto até a batalha final. Existem salas de recompensa, chefes secundários e inimigos específicos. Ao completar cada sala, o jogador é recompensado com dinheiro e seu acúmulo possibilita aumentar as chances de receber boas recompensas no mini jogo de roleta mágica que ocorre no intervalo de cada ato.

Além da campanha possui dois modos de jogo adicionais. Quebra-cabeça diário onde uma fase é montada diariamente para desafiar o jogador com um nível desenhado de forma a utilizar um escasso número de itens. O Desafio semanal gera uma missão semanalmente desenhada em uma dificuldade extrema exigindo muita paciência por parte do jogador.

Cenário das primeiras fases do jogo.

A arte do jogo é bem simples e não possui muito destaque. Mesmo cada ato passando em locais diferentes não tem muita variedade parecendo em certos momentos estar sempre no mesmo lugar. Mesmo os cenários não serem atrativos, os personagens são carismáticos. O visual adotado procurou caracterizá-los com uma estrutura baixa com a cabeça maior que o corpo. Além disso o diálogo entre eles tem momentos divertidos.

“Roundguard” é um jogo divertido que mistura com qualidade mecânicas de jogos filperama com progressão “roguelike” garatindo horas de diversão. Mesmo sendo rápida sua conclusão é estimulante tentar novas estratégias com diferentes personagens para alcançar novos recordes de pontuação. Uma ótima pedida para os fãs do gênero Fliperama.

PROS:

  • Jogabilidade divertida;
  • personagens carismáticos;
  • Sistema de progressão;
  • Variedade entre as classes.

CONS:

  • Cenários pouco inspirados.

NOTA: ☕☕☕

PLATAFORMAS:

  • IOS
  • Android
  • tvOS
  • Microsoft Windows
  • MacOS
  • Nintendo Switch (plataforma analisada, chave concedida pela The Quantum Astrophysicists Guild)
  • Xbox One
  • Microsoft Windows
  • Playstation 4

“Roundguard” é um jogo divertido que mistura com qualidade mecânicas de jogos filperama com progressão “roguelike” garatindo horas de diversão. Mesmo sendo rápida sua conclusão é estimulante tentar novas estratégias com diferentes personagens para alcançar novos recordes de pontuação. Uma ótima pedida para os fãs do gênero Fliperama.


No More Heroes – Inusitado

“No More Heroes” é um jogo de ação e aventura focado em batalhas frenéticas de espadas, desenvolvido pela Grasshopper Manufacture e distribuído pela Marvelous Entertainament, exclusivamente para o Nintendo Wii no ano de 2007. Futuramente foram lançadas versões para outros consoles como o PS3 e Xbox 360, em 2011, e o Nintendo Switch, em 2020.

O jogo nasceu pela vontade de Goichi Suda publicar um titulo de ação que envolvesse combate por controle de movimento. O Nintendo Wii estava fresco no mercado na época e a equipe de desenvolvimento o transformou como título exclusivo da plataforma. Goichi Suda teve a ideia a partir de uma cena do filme “Jackass” onde o protagonista é picado por um escorpião. Travis Touchdown, o protagonista da franquia, teve suas características baseadas nesse escorpião letal que ataca implacavelmente suas vítimas. Sua arma principal possui um ferrão na extremidade que se assemelha ao membro de defesa do escorpião.

Imagem conceitual de Travis destacando seu sabre de luz.

A história do jogo é bem direta e sem grandes reviralvoltas. Travis Touchdown é um jovem otaku desempregado sem perspectiva de vida, que decide se tornar um assassino profissional depois que uma bela moça chamada Sylvia o ofereceu uma oportunidade para entrar na tabela da União dos Assassinos da América. Caso ele alcance a primeira posição, conseguirá uma bela fortuna e outras recompensas agradáveis. Travis junta todos os seus recursos para comprar um potente sabre de luz para iniciar sua empreitada.

O maior trunfo do enredo é dar uma aparência previsível à trama e ao mesmo tempo trazer assuntos com substância. Durante o desenrolar dos eventos aparece uma série de questões que fazem questionar as intenções dos personagens envolvidos e a necessidade dessa competitividade violenta entre eles. O senso de humor é a peça fundamental do jogo trazendo reviravoltas bem humoradas durante os combates contra os assassinos. Especialmente na reta final, onde o jogo fecha com uma boa dose de quebra da quarta parede e sarcasmo. O jogo possui dois finais, e para desbloquear a conclusão completa é necessário adquirir todas as armas do jogo.

Confroto que antecede a batalha principal contra os assasinos.

A jogabilidade é bem simples para o gênero “hack and slash”. Não possui muita variedade de armas e combos a serem feitos. O diferencial no combate acontece quando o jogador consegue fazer uma determinada sequência de execuções ativa uma roleta que vai determinar qual golpe especial Travis vai poder executar. O protagonista pode adquirir três sabres de luz além dos seus respectivos melhoramentos. O combate envolve fazer uma série de ações com o controle de movimento. Travis pode aprender novos golpes corporais e melhorar o vigor fisíco que envolve a barra de vida e estâmina. O mapa é aberto mas possui poucos lugares de exploração. As atividades se restringem a certas lojas onde Travis pode acessar missões e customizar a aparência. A cidade em si não é atraente e quase não possui vida nas ruas. Durante o estágio dos assassinos é possível obter figurinhas de “luchadores” para a coleção do Travis.

Grande parte do jogo envolve trabalhos de meio expediente. A ideia que se busca passar é a necessidade do Travis trabalhar duro para chegar ao topo. Para acessar novos embates com os assassinos é preciso gastar uma expressiva quantia de dinheiro. O meio de se avançar na tabela é realizar uma série de tarefas monótonas, como coletar coco e encher os tanques de veículos com combustível para receber uma remuneração salarial. Apesar de serem tarefas cansativas, a forma como o jogo aborda deixa elas mais interessantes pelo tratamento cômico que permeia em sua estrutura.

Batalha que acontece no começo do jogo contra o décimo colocado da tabela da UAA.

Os controles em geral funcionam muito bem, sobretudo os de movimento, que são bastante eficazes, mas a movimentação do Travis é muito travada. Essa falta de agilidade afeta na lomoção durante os confrontos ,fazendo com que o personagem fique vulnerável aos ataques cometidos contra ele.

A trilha sonora é bem presente e com viés descolado. A música tema combina com os confrotos frenéticos e a natureza descontráida do Travis. Destaque para a canção tocada durante a exploração na cidade, que deixa mais interessante a locomoção por esse espaço sem vida.

A direção de arte foi expressiva na criação dos modelos dos personagens. Os vestuários e os equipamentos foram idealizados para servir como extensão da personalidade de cada participante do jogo.

“No More Heroes” é uma daquelas gemas que passaram anos desapercebidas. O recente anúncio do terceiro capítulo, a franquia ganhou visibilidade nos últimos anos. O jogo possui uma personalidade forte que é evidenciada pela junção de combates frenéticos, tarefas monótonas e humor ácido. Para quem busca por novas interações fora do convencional este título é uma excelente pedida.

PROS:

  • Combate;
  • Personagens marcantes;
  • Senso de humor ácido;
  • Narrativa criativa;
  • Trilha sonora.

CONS:

  • Movimentação travada do Travis;
  • Exploração quase inexistente;
  • Tarefas secundárias podem incomodar pela repetição.

NOTA: ☕☕☕☕

PLATAFORMAS:

  • Nintendo Switch (plataforma analisada);
  • Nintendo Wii;
  • Playstation 3;
  • Xbox 360.

“No More Heroes” é uma daquelas gemas que passaram anos desapercebidas. O recente anúncio do terceiro capítulo, a franquia ganhou visibilidade nos últimos anos. O jogo possui uma personalidade forte que é evidenciada pela junção de combates frenéticos, tarefas monótonas e humor ácido. Para quem busca por novas interações fora do convencional este título é uma excelente pedida.


Super Mario 3D All Stars – nossa experiência

Super Mario 3D All Stars é uma edição de colecionador que reúne os jogos tridimensionais mais badalados do encanador. A coletânea foi organizada pela Nintendo e lançada no dia 18 de setembro para o Nintendo Switch. O aspecto inusitado que o acompanha é sua duração limitada no mercado com previsão de cessar sua venda em 31 de março de 2021.

O jogos presentes nesta edição são: Super Mario 64, Super Mario Sunshine e Super Mario Galaxy. Todos os respectivos jogos trouxeram melhorias visuais e nos controles. As versões portadas ao Switch são emulações melhoradas com exceção do Galaxy que teve um trabalho de portabilidade mais aprofundada para adaptar as funções do Nintendo Wii. Para ter uma noção melhor dessas adaptações, cabe fazer uma breve análise de cada título.

O saudoso Super Mario 64 foi o que teve modificações menos expressivas. Os gráficos são os mesmos do original no Nintendo 64, mas com um polimento melhor nas texturas de objetos e personagens. A jogabilidade pode ser desafiadora para novos jogadores por conta de manter intacto os controles com exceção do mapeamento dos botões. A câmera do Mario 64 é fixa podendo movê-la levemente em determinadas situações, o que pode deixar a experiência bem frustrante nas fases desafiadoras pela ausência dessa movimentação livre. Este título é o único da coletânea a vir em formato 4:3 e com resolução 960×720 pixels.

Icônico menu inicial do jogo.

O envelhecimento deste título é o mais visível. Sprites bidimensionais pré-renderizados em áreas tridimensionais são mais notáveis que nunca, além da câmera extremamente problemática. Um erro notável tanto nesta versão de Mario 64 quanto na de Sunshine é um bug de colisão em frestas de plataformas que pode jogar o bigodudo em abismos não intencionados e, consequentemente, perdendo a vida do jogador. Estes bugs não existiam nas versões originais dos jogos e, mesmo depois de um mês do lançamento da coletânea, não foram tratados.

Um comentário indispensável a se fazer é que descartaram toda a remasterização feita do jogo para o Nintendo DS no lançamento do portátil na época. O jogo contava com inúmeras melhorias gráficas, técnicas e adição de conteúdos, como novos personagens jogáveis e mini-games multiplayer que seriam mais que bem-vindos aqui. Não foi explicitado o motivo disto ocorrer, visto que o único problema do relançamento do jogo era a falta de analógicos para movimentação e câmera (o que se possui no Nintendo Switch, obviamente), mas para quem jogou ambas as versões de 64 e DS, a ausência de todos os benefícios da versão de DS aqui no Nintendo Switch é um grandioso ponto negativo.

Os gráficos continuam os mesmos mas com mais polimento.

O Super Mario Sunshine foi o título de lançamento do Nintendo GameCube. As grandes diferenças perceptíveis são as melhorias visuais. A versão original já tinha sido destacado na época pelos seus gráficos, principalmente da água. Apesar disto, as cutscenes foram cortadas para ficarem a resolução 16:9 (era 4:3). Agora no console de última geração da Nintendo ficaram bem mais nítidos com uma resolução 1080p. Os controles também sofreram modificações como o remapeamento para os botões do Switch e a remoção de uma mecânica presente no controle do GameCube que permitia controlar a quantidade de água lançada pelo Fludd.

Sunshine trouxe mecânicas interessantes para o conceito de mundo aberto introduzido pelo título anterior.

O jogo não envelheceu tão mal quanto seu antecessor, mas tem uma má fama entre os fãs pelos diversos problemas no conteúdo. Entre Fludd atrapalhando mecânicas de plataforma, distribuição de missões confusa, mapas repetitivos e final medíocre, o título, apesar disso, mantém o bom gostinho de jogar um Mario. Personagens carismáticos, jogabilidade viciante (e neste caso, extremamente desafiadora) e um mundo semi-sandbox extremamente vivo.

A maioria dos confrontos do jogo exigem a utilização do Fludd.

Super Mario Galaxy trouxe a estreia do encanador bigodudo no Nintendo Wii. Sua versão no Nintendo Switch foi a mais trabalhada trazendo modificações tanto no visual quanto em sua jogabilidade. A mais expressiva foram os visuais que agora possuem resolução em alta definição diferente da versão original que tinha entrada analógica. Para adaptar os controles de movimento no Switch separaram dois modelos diferentes para o modo tv e portátil. No modo portátil, os controles de movimentos foram adaptados na tela sensível ao toque. Enquanto na televisão para ativar essas funções precisa apertar uma tecla que irá utilizar o mecanismo giroscópio do Pro Controller para simular o sensor de movimento do Wii, porém o ícone fica permanentemente na tela, o que incomoda um pouco visto que o console em si não é feito para este uso (sendo uma emulação pouco alterada).

Super Mario Galaxy é considerado um dos melhores jogos já feitos.

Super Mario Galaxy continua mágico como sempre e de longe o maior destaque desta coletânea, também por ser o mais recente e equilibrado. Viajar pelas galáxias e diferentes mundos deste universo continua tendo a mesma sensação de descoberta, além de trazer a melhor jogabilidade de Super Mario até então. Com segredos por todos os cantos, cometas que trazem missões urgentes, uma base central mais linda que nunca e talvez a melhor ambientação de todos, Super Mario Galaxy continua sendo nosso Mario favorito.

A combinação de explorar planetas e resgatar estrelas contribuiu para tornar esse jogo perfeito.

Junto com os três títulos foi lançado pela primeira vez a trilha sonora dos respectivos jogos. Esse acréscimo trouxe a possibilidade de ter um reprodutor musical do Mario no Switch. Mesmo sendo uma novidade interessante faltou ter mais conteúdo extra para essa edição de colecionador. Agregaria bastante colocar imagens conceituais durante a produção ou um documentário sobre o processo criativo de cada jogo. A adição desses itens tornaria uma coletânea mais robusta digna do personagem que virou sinônimo de jogo eletrônico.

No geral, a coletânea teve um resultado positivo por disponibilizar três excelentes títulos do Super Mario para uma gama maior de jogadores. Devido a popularidade do Switch muitas pessoas poderão conhecer esses títulos que até então eram exclusivos de seus consoles de origem. A parte onde esse produto pecou foi na adição de conteúdo extra e na parte técnica, principalmente no Super Mario 64. Para os fãs do encanador esses detalhes não afetarão gravemente a qualidade do produto, mas é algo a se apontar, visto que é uma grande comemoração que merecia um carinho maior apesar do COVID.


Crash Bandicoot 4: It’s About Time – A espera chegou ao fim

Crash Bandicoot 4: It’s About Time é um jogo de plataforma desenvolvido pela Toys for Bob e distribuído pela Activision, para as plataformas Xbox One e Playstation 4.

A aguardada sequência das aventuras do Marsupial mais querido dos jogos eletrônicos chegou depois de mais de duas décadas de espera. Por conta do sucesso da versão refeita da trilogia original e da série de corrida de Kart, a franquia teve uma sobrevida que possibilitou o desenvolvimento de um novo título.

O enredo segue mais uma aventura de Crash, Coco e Aku Aku para impedir os novos planos de Neo Cortex de dominar o universo. Dessa vez o trio precisa assegurar que as quatro máscaras quânticas não caiam nas mãos de Cortex. Para ajuda-los novos personagens irão auxilia-los como o Dingodile, um dos antagonistas do terceiro jogo, e a ex-namorada de Crash, Tawna, que tinha aparecido somente no primeiro jogo, e o terceiro personagem não será revelado para não estragar a surpresa de quem for jogar. Juntos irão tentar salvar o universo pela quarta vez.

As cinemáticas foram um dos destaques do jogo dando uma profundidade no relacionamento entre os personagens nunca antes visto na franquia.

O enredo foi muito bem trabalhado. A adição dos novos personagens trouxe uma dinâmica diferenciada possibilitando aprofundar na personalidade de cada protagonista. As cinemáticas estão com alta qualidade carregadas de referências e piadas internas da série. A dublagem brasileira está bem divertida cheia de gírias e expressões locais dando um toque de diversão a mais no jogo.

A jogabilidade segue o mesmo padrão dos anteriores. O diferencial está no uso das máscaras e dos novos personagens. As máscaras tem a capacidade de influenciar na manipulação da gravidade e do tempo, trazer plataformas de outra dimensão e fazer o Crash rodopiar por mais tempo no ar. É possível jogar com cinco personagens. Crash e Coco continuam com a mesma jogabilidade dos jogos anteriores, Tawna tem a habilidade de atravessar diferentes áreas com seu gancho e fazendo parkour, Dingodile utiliza seu aspirador para sugar grandes volumes de caixas e arremessar TNT em objetos destrutíveis, e o último personagem que não terá seu nome revelado utiliza uma arma a laser para transformar certos inimigos em plataformas para alcançar áreas de difícil acesso. As fases jogadas com esses personagens adicionais são chamadas de “linhas temporais alternativas”. São áreas que não são acessíveis por Crash e eventualmente se cruzam com a rota percorrida pelos irmãos marsupiais.

Crash interagindo com a máscara que controla o tempo.

Os colecionáveis voltaram em peso neste jogo. As gemas agora possui critérios diferentes. Em cada fase possui condições para ganhar gemas. As condições envolvem destruir todas as caixas das fases, morrer no máximo três vezes e achar uma gema escondida dentro da fase. Cada fase possui modo invertido onde a palheta de cores, as wumpas e os inimigos são alterados dando uma camada adicional de dificuldade. Dentro desse modo possui outro conjunto de gemas a ser colecionado. Ao completar todas as gemas de cada fase, o jogo irá presentear o jogador com visuais alternativos para Crash e Coco. As gemas coloridas mantiveram o mesmo esquema e estão escondidas em fases específicas. Ao coletar todas elas abre uma porta especial na última fase do jogo. As relíquias também mantiveram o mesmo formato e cada relíquia continua atrelada a um tempo específico a ser batido.

A dificuldade foi levado a sério e não dá fôlego nem para os veteranos da série. No geral segue um bom nível dificuldade com exceção nas três últimas fases que chegou a níveis muito apelativos diminuindo o fator diversão nesses segmentos.

A ambientação neste jogo está bem variada. Essa é a campanha mais extensa da franquia e trouxe uma variedade de mundos diferentes a serem jogados. Cada fase é bem desenhada e recheada de pequenos detalhes que chegam até a surpreender. O plano de fundo das fases dão um aspecto de organicidade dando impressão de estarem bem movimentados com diferentes personagens interagindo entre si.

Os cenários do jogo tiveram um escopo maior deixando uma sensação de organicidade em cada mundo.

A trilha sonora segue com os ritmos clássicos da franquia. Foram adicionados novas variações mas não alterou drasticamente a identidade sonora da série.

Crash Bandicoot 4 trouxe um novo título cronológico depois de anos sem rumo. Superou todas as expectativas incrementando mais elementos em sua jogabilidade já consagrada. Agora aguardar se vão continuar com essa tendência nos títulos futuros.

PROS:

  • Enredo divertido;
  • Novos elementos na jogabilidade;
  • Variedade de cenários;
  • Trilha sonora;
  • Novos personagens jogáveis.

CONS:

  • Dificuldade desproporcional nas últimas fases.

NOTA: ☕️☕️☕️☕️

PLATAFORMAS:

  • Playstation 4 (Plataforma analisada, chave concedida por Activision);
  • Xbox One.

Crash bandicoot 4 trouxe um novo título cronológico depois de anos sem rumo. Superou todas as expectativas incrementando mais elementos em sua jogabilidade já consagrada. Agora aguardar se vão continuar com essa tendência nos títulos futuros.


Breakpoint – Perfeita Ação Frenética

Breakpoint é um jogo arcade desenvolvido pelo Studio Aesthesia e distribuído pela The Quantum Astrophysicists Guild, para as plataformas Microsoft Windows, Mac OS, Linux e Nintendo Switch.

O jogo segue o estilo dos fliperamas clássicos com modo de jogo único e tabela de pontuação. O sistema de pontuação tem conexão com a rede mundial de computadores permitindo disputar diretamente com amigos e pessoas ao redor do mundo.

Machado eficiente para eliminar várias inimigos de uma vez.

A jogabilidade é bem simples mas bastante viciante. O objetivo do jogador é sobreviver a enormes levas de inimigos. O diferencial desse título está na dependência de armas de curto alcance. São cinco tipos de armas brancas. Na medida em que o jogador derrota os inimigos enche a barra de energia e quando esvazia libera uma explosão que destrói todos os inimigos dentro do raio de alcance. Esse medidor de energia possui três níveis e o último além de possibilitar uma explosão maior amplia o alcance da arma do jogador. Existe 12 tipos de inimigos diferentes e cada um tem funções específicas que ampliam o desafio. Outro fator importante é a aparição aleatória dos inimigos podendo aparecer oponentes fortes logo na primeira leva.

Situação fica cada vez mais caótica ao avançar no jogo.

Os gráficos seguem estilo retrô que mistura visuais de títulos consagrados do gênero como Asteroids, Space Invaders e Missile Command.

A trilha sonora é bem frenética com ritmos eletrônicos que variam dependendo da dificuldade de cada leva. Incentiva em todos os momentos o jogador a quebrar o recorde pontuação.

Breakpoint é um ótimo jogo arcade que segue a cartilha do gênero com perfeição. Ótima jogabilidade e trilha sonora instigam o jogador a querer superar cada desafio.

PROS:

  • Ótima jogabilidade;
  • Trilha sonora frenética;
  • Variedade de inimigos;
  • Cada arma possui fins estratégicos distintos.

CONS:

Não possui!

Nota final:☕️☕️☕️☕️☕️

Plataformas disponíveis:

  • Microsoft Windows (Plataforma analisada, chave concedida pela TQAG);
  • Mac OS;
  • Linux;
  • Nintendo Switch.

Breakpoint é um ótimo jogo arcade que segue a cartilha do gênero com perfeição. Ótima jogabilidade e trilha sonora instigam o jogador a querer superar cada desafio.


Vampire’s Fall: Origins – RPG sanguessuga

Vampire’s Fall: Origins é um RPG tático desenvolvido pela Early Morning Studio e distribuído pela Ultimate Games para Microsoft Windows, Android e iOS, em 2018. Neste ano foi lançado versões para Xbox One e Nintendo Switch.

A premissa do presente título é resgatar a jogabilidade dos RPGs clássicos de combate por turno. Outa inspiração foi na franquia Diablo pelo uso de câmera isométrica e no gerenciamento dos atributos de melhoria.

O prólogo conta a história da pacífica aldeia Vamp’Ire. O protagonista é totalmente customizável. Sua vida muda quando consegue ingressar como recruta na frente de proteção da vila. Recentemente, o povoado vêm investido pesadamente na área militar para se proteger do poderoso exército do Witchmaster. Justamente durante os primeiros treinos como recruta do protagonista, a frota de Witchmaster ataca a vila deixando poucos sobreviventes. Quando o protagonista acorda, ele busca pistas e melhorar suas habilidades vampirescas para se vingar do Witchmaster.

Momento de exploração em uma das primeiras vilas do jogo.

A história no início é bem genérico mas ao avançar a campanha vai ganhando mais complexidade com o encontro de novos personagens e locais para explorar. Outro destaque é a escolha nos diálogos que impactam a sequência da narrativa.

O mapa é bem grande cheio de cenários diferentes para explorar. Ele é aberto logo no final do prólogo mas para passar em certas localidades necessita de nível e habilidades aprimoradas.

A trilha sonora é muito boa. As músicas de ambiente e de batalha são variadas com ritmos que combinam com as situações presenciadas na tela. Possui canções vocais de qualidade também com destaque com a que toca na abertura do jogo.

A jogabilidade possui elementos padrões de RPG. Ao criar o personagem, o jogador pode escolher quatro guildas que influenciam no estilo de jogo. A exploração segue o ritmo costumeiros do gênero com liberdade na locomoção e opção de conversar com qualquer npc. O combate é por turno e utiliza um sistema diferente na parte de mana. Ele é chamado de Pontos de Foco, e interfere somente nos golpes especiais e nas habilidades vampirescas. Os golpes simples não gastam Foco. O jogo possui uma grande variedade de armas, armaduras e anéis para auxiliar durante o combate. A cada nível aprimorado, o jogador recebe pontos para melhorar os especiais de vampiro e as habilidades costumeiras como ataque, defesa e destreza.

Sistema de combate por turnos.

O maior problema do jogo é sua dificuldade apelativa. Desde o início, o jogador está sujeito a inimigos com nível muito acima, itens básicos com preços elevados e a necessidade de gastar muitos pontos de Foco para realizar os ataques especiais. Ao passar por esse início complicado, o jogo tende a ficar mais equilibrado decorrente ao investimento na árvore de habilidade do personagem.

Vampire’s Fall: Origins é um ótimo RPG que resgata a mecânica de combate por turno que foi deixada de lado pelos grandes nomes do gênero recentemente. Apesar da dificuldade elevada, vale a pena investir nessa empreitada.

PROS:

  • Ótima história;
  • Bom sistema de combate;
  • Trilha sonora de qualidade;
  • Mapa grande cheios de possibilidades de exploração.

CONS:

  • Dificuldade apelativa.

NOTA: ☕️☕️☕️☕️

PLATAFORMAS:

  • Microsoft Windows;
  • Xbox One;
  • iOS;
  • Android;
  • Nintendo Switch (plataforma analisada, chave concedida pela Early Morning Studio).

Vampire’s Fall: Origins é um ótimo RPG que resgata a mecânica de combate por turno que foi deixada de lado pelos grandes nomes do gênero recentemente. Apesar da dificuldade elevada, vale a pena investir nessa empreitada.


Nintendo Direct Super Mario Bros. 35th Anniversary – Enxurrada de novidades do Bigodudo

Para a surpresa de todos, a Nintendo anunciou uma direct dedicada para comemorar o aniversário de 35 anos do encanador bigodudo. Durante a conferência não foi anunciado novas entradas para série principal, mas em compensação foi revelado remasterizações de títulos queridos dos fãs. Segue a baixo a ordem dos títulos anunciados na conferência:

Super Mario Bros Game & Watch: O clássico portátil da Nintendo vai receber uma versão retrô melhorada com o Super Mario Bros original. Além disso vai ter uma função de relógio e o mini game Game & Watch Ball versão Mario. O aparelho estará disponível a partir do dia 13 de Novembro.

Super Mario Bros rodando na primeira linha de portáteis da Nintendo.

Super Mario 3D World: Um dos títulos mais prestigiados da franquia no Wii U, agora vai ter versão para o Nintendo Switch. Além de conter o conteúdo original foi adicionado um novo modo de jogo denominado Bowser’s Fury. A data de lançamento está prevista para 12 de fevereiro de 2021.

Super Mario 3D World Switch com uma nova campanha.

Super Mario Bros. 35: O anúncio mais inusitado do dia foi uma versão battle royale do Super Mario Bros original. Possui o mesmo estilo de Tetris 99, onde 35 jogadores jogam simultaneamente as fases do jogo e quem for o último a sobreviver será consagrado vencedor. Ele será gratuito para assinantes do Switch Online e estará disponível ente 1º de Outubro até 31 de março de 2021.

Modo battle royale de Super Mario Bros.

Mario Kart Live Home Circuit: Esse novo título da série Mario Kart permite jogar o jogo na sala de estar. Cada corredor possui uma câmera acoplada e é possível controlar-los através do Nintendo Switch. Existe a possibilidade de montar o circuito livremente. Essa novidade estará disponível no dia 16 de Outubro.

Proposta inusitada de jogar Mario Kart ao vivo na sala de estar.

Super Mario All Stars: A coletânea lançada para o Super Nintendo possui versão refeitas dos jogos do encanador do Nintendinho. Ela vai estar disponível hoje na biblioteca do Super Nintendo para assinantes do serviço Switch Online.

Versões refeitas dos jogos da franquia no Nintendinho com gráficos de Super Nintendo.

Super Mario 3D All Stars: A aguardada remasterização dos clássicos 3D do Mario finalmente vai estar disponível para Nintendo Switch. Dentro do pacote vêm Super Mario 64 de Nintendo 64, Super Mario Sunshine lançado para Game Cube e Super Mario Galaxy que foi o título de maior sucesso do Wii. O pacote vai lançar no dia 18 de Setembro e por algum motivo vai ficar disponível somente até 31 de Março como o Super Mario Bros 35.

Uma das remasterizações mais aguardadas dos últimos anos finalmente será concretizada.

Esse foram os principais anúncios da Nintendo para a comemoração dos 35 anos do mascote encanador. Por conta dessas adições agora é possível jogar todos o títulos da franquia principal no Switch. Aproveitem as festividades para maratonar a franquia.

Para conferir o evento na íntegra:

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Gleamlight – Aventura Abstrata

Gleamlight é um jogo de plataforma desenvolvido pela Dico e distribuído pela D3 para Playstation 4, Nintendo Switch, Xbox One e PC.

O jogo conta a história de Gleam, um guerreiro capaz de absorver luz. Sua jornada se inicia quando decide adentrar uma caverna repleta de seres mecânicos para recuperar algo que ficou anos perdido.

O enredo é um dos pontos altos do jogo. Em nenhum momento aparece explicação do que está acontecendo. Todos os eventos são deixados para que o jogador possa interpretar da sua maneira. Um dos atrativos de sua narrativa foi a utilização da quebra da quarta parede e pegadinhas que trazem uma imersão ao universo do jogo.

Gleam enfrentando o primeiro chefe do jogo.

Os visuais do jogo são bem agradáveis. Cada cenário é bem detalhado com cores bem fortes. Apesar dessa beleza artística, o número de fases é bem restrito deixando cansativo a jogatina.

A trilha sonora foi bem trabalhada. A música ambiente é envolvente correspondendo adequadamente com o cenário retratado. Destaque a canção tema do jogo que transmite com perfeição o sentimento por trás das principais cenas da trama.

A jogabilidade se assemelha a de “Hollow Knight”. O protagonista precisa derrotar chefes para absorver seus poderes com objetivo de atravessar novos cenários. A cada inimigo derrotado, Gleam é capaz de absorver sua vida e esse sistema vale também quando seus oponentes o ataca. O medidor de vida de cada indivíduo do jogo é seu brilho, no momento em que se apaga acaba falecendo. Apesar de apresentar conceitos metroidvanianos, o jogo não o aprofunda. Ao decorrer da jornada, o protagonista atravessa os mesmos cenários em situações diferentes. O jogo só apresenta uma nova aérea somente nos minutos finais da jornada.

Tanto o cenário quanto os personagens são bem detalhados.

Além dessas limitações, o jogo foi mal arquitetado. A alocação dos inimigos em espaços curtos evidência falta de planejamento na curva de dificuldade do jogo. Outro problema é a inteligência artificial dos chefes que é previsível. É possível derrota-los sem esforço explorando o ponto cego de cada oponente.

Na questão técnica, o jogo possui queda de quadros quando o protagonista é atingido pelos inimigos, o que ocasiona travamentos constantes durante os combates.

Gleamlight possui ideias interessantes no seu enredo mas foi mal executado. Os problemas na estrutura das fases e na inteligência artificial dos oponentes prejudicam a experiência.

PROS:

  • Narrativa interessante;
  • Cenários bonitos.

CONS:

  • Repetição de fases;
  • Travamentos durante o combate;
  • Desenho das fases mal feito;
  • Inteligência artificial previsível.

NOTA: ☕️☕️

PLATAFORMAS:

  • Playstation 4 (Plataforma analisada, chave concedida pela D3 publisher);
  • Xbox One;
  • Pc;
  • Nintendo Switch.

Gleamlight possui ideias interessantes no seu enredo mas foi mal executado. Os problemas na estrutura das fases e na inteligência artificial prejudicam a experiência.


The Ambassador: Fractured Timelines – Ação Frenética Medieval

The Ambassador: Fractured Timelines é um jogo de tiro com elementos RPG desenvolvido pela TinyDino Games e distribuído pela The Quantum Astrophysicists Guild para Playstation 4, Xbox One, PC e Nintendo Switch.

O protagonista do jogo se chama Gregor e ele é o embaixador do Reino de Tamaris. Seu objetivo é arregimentar os diferentes grupos étnicos e políticos presentes no reino. A história começa quando ele acaba de finalizar seus treinos com sua mestre, a maga Cat. No meio do exercício, Cat recebe o aviso que a capital foi atacada por um grupo não identificado. Os dois vão em direção a capital, mas são encurralados pelos invasores. Cat ficou fisicamente incapaz de defender o reino e passa o poder de congelar o tempo para Gregor para que ele possa ter êxito na defesa do reino.

Luta de Gregor contra a ofensiva da Ordem dos Magos.

O enredo é bem simples e previsível. Apesar disso foi interessante o incentivo feito pelos desenvolvedores para que o jogador possa aprofundar sobre o universo do jogo. Em cada fase possui livros espalhados que contam a história de cada facção política e criatura presente no jogo.

Os visuais são em estilo retrô com estética pixelada. O estilo artístico é básico sem muito esplendor, mas é compensado com a variedade de cenários em cada mundo explorado pelo jogador.

A trilha sonora não teve a devida atenção e se baseou em composições genéricas de temática medieval. Único destaque aparece somente na batalha contra o último chefe que teve arranjos mais sofisticados.

A jogabilidade tem estilo bem frenético e exige agilidade e precisão por parte do jogador. A mecânica de congelar o tempo é bem útil nesses momentos para calcular o melhor momento de atacar e desviar. Em cada fase, o jogador recebe novas armaduras, armas e cajados mágicos. A variedade é grande mas poucas se diferenciam em termos de dano e efeitos adicionais. Os inimigos são desafiadores e atacam em horda para testar os reflexos do jogador. A dificuldade é bem elevada e chega a ser bem frustrante nas fases finais pelo excesso de apelação dos inimigos.

Gregor utilizando uma das melhores armaduras do jogo, a roupa de cozinheiro que o permite recuperar toda sua vida ao consumir item de saúde.

Ao finalizar o jogo é desbloqueado um novo modo de jogo. Essa modalidade é de sobrevivência que se assemelha ao modo zumbi do “Call of Duty”. O jogador tem que sobreviver á varias ondas de inimigos e cada oponente derrotado gera pontos que podem ser utilizados para comprar armas e desbloquear novas áreas.

The Ambassador possui uma jogabilidade divertida e desafiadora que instiga o jogador a querer prosseguir a jogatina. A simplicidade artística e sonora do jogo, e a dificuldade elevada não estimula novas investidas no título.

PROS:

  • Universo do jogo bem documentado;
  • Jogabilidade divertida;
  • Variedade de inimigos;
  • Modo sobrevivência.

CONS:

  • Visuais desestimulantes;
  • Trilha sonora genérica;
  • Pouca variedade nos equipamentos;
  • Dificuldade apelativa.

NOTA: ☕️☕️☕️

PLATAFORMAS:

  • Playstation 4;
  • Xbox One;
  • Pc(Plataforma analisada, chave concedida pela TQAG);
  • Nintendo Switch.

The Ambassador possui uma jogabilidade divertida e desafiadora que instiga o jogador a querer prosseguir a jogatina. A simplicidade artística e sonora do jogo e a dificuldade elevada não estimula novas investidas no título.