Fate/Grand Order: Absolute Demonic Front Babylonia está chegando na próxima temporada de animes!

Baseado no mundo de Fate/Grand Order: Absolute Demonic Front Babylonia já teve diversos trailers lançados e chega nesta temporada de animes.

O anime contará com personagens do filme e jogo de Grand Order Ritsuka Fujimaru e Mash Kyrielight no meio da era dos Deuses na Mesopotamia, encontrando alguns personagens conhecidos da franquia.

Agora no início de outubro tivemos dois trailers lançados, um da versão Uruk e outro da versão Servant.

O anime tem produção pela CloverWorks e chega dia 5 de outubro. Ainda não há previsão de exibição oficial no Brasil.


As aventuras de Hello Kitty e seus amigos chegará na Amazon Prime pela Sato Company!

A Sato Company anunciou em seu Twitter oficial que a série animada The Adventures of Hello Kitty & Friends está disponibilizada no catálogo do Amazon Prime Video.

https://twitter.com/SatoCompany/status/1180135869006700550

A animação é em computação gráfica, contando com vários personagens do mundo de Hello Kitty pela Sanrio. Esta foi produzida em 2006 pela Sanrio Digital com a Dream Cortex e conta com 52 episódios.


Showtime quer trazer Twin Peaks para uma quarta temporada!?

Vamos precisar de mais café!

De acordo com as mesmas fontes que trouxeram Ewan McGregor retornando como Obi-Wan, foi informado que o Showtime estaria interessado em trazer Twin Peaks de volta para PELO MENOS mais uma temporada. Claro, a expectativa é de trazer David Lynch e todo seu elenco para liderar o projeto.

Apesar de detalhes ainda estarem sendo negociados, a série retornaria ainda em 2020.

Twin Peaks é uma bizarra série do início da década de 90 que revolucionou drama televisivo como conhecemos. O aclamado diretor David Lynch trouxe um clássico cult interiorano com louvor e recebimento positivo mundialmente.

A série conta com duas temporadas, um filme e seu retorno em 18 partes que ocorreu em 2017, 25 anos depois de sua estréia.

Estaremos cobrindo tudo relacionado ao possível retorno de Twin Peaks aqui pelo Café com Geeks.


Lupin the Third — The First tem mais um trailer lançado!

Lupin the Third terá seu primeiro filme em computação gráfica. Ontem, o mesmo teve seu segundo trailer. Lupin the Third – The First terá seu lançamento dado dia 6 de dezembro no Japão.

Lupin é uma das obras japonesas mais antigas do mundo otaku, incluindo cinco temporadas de anime e diversos filmes, sendo seu principal um dos filmes feitos pelo Hayao Miyazaki no estúdio Ghibli.

Vamos torcer que o mesmo venha para o Brasil, junto com os demais filmes em CG que o Japão tem produzido (que estão visualmente magníficos).


É revelado novo trailer do anime de Pokémon no Japão

Após ter vazado um pôster promocional outro dia, foi confirmado que o novo e esperado anime de Pokémon chega em novembro. The Pokémon Company publicou no YouTube o novo trailer da série. Confira abaixo como serão os personagens e seus novos designs.

https://youtu.be/bcLScW_4RpU

O anime agora além de Ash terá um segundo protagonista – Gou e seu Scorbunny, cujo sonho é encontrar o Mew e capturar a maior quantidade possível de Pokémon. Os personagens viajarão por todas as regiões de Pokémon já conhecidas.


Sony anuncia State of Play para a próxima terça (24/9) e The Last of Us 2 está confirmado!

Sony anuncia State of Play para a próxima terça-feira, dia 24 de setembro. A apresentação será dada às 17h do horário de Brasília.

A transmissão terá em torno de 20 minutos de duração contando com apresentação dos próximos jogos para a plataforma Playstation (mas nada de Playstation 5, ainda).

Neil Druckmann, vice-presidente da Naughty Dog, confirmou que The Last of Us 2 FINALMENTE sera detalhado no evento, então podemos esperar que boa parte do mesmo seja focado no jogo, que tem previsão de lançamento para o primeiro semestre do ano que vem.

Estaremos, obviamente, cobrindo o State of Play no Café com Geeks.


Sayonara Wild Hearts — Quando Garotas Mágicas encontram Synthwave

Sayonara Wild Hearts foi um incrível shadowdrop. O jogo chegou junto do Apple Arcade nesta quinta-feira, 19 de setembro, e nós do Café não perdemos oportunidade. Ele é um jogo de arcade sobre dirigir motos, andar de skate, lutar dançando, atirar lasers, lutar com espadas e quebrar corações a 200km/h.

A nossa protagonista é uma jovem de coração partido cuja tristeza desequilibra o universo e é responsabilizada de proteger e salvar o mesmo. Uma borboleta de diamante aparece em seus sonhos e a leva para uma estrada nos céus onde ela encontra sua outra pessoa, ou sua persona: uma motociclista mascarada chamada The Fool. Ao longo de sua jornada, ela, representada por diferentes arcanas do Tarot, entra em combate com outras pessoas, representadas por arcanas de Tarot. Uma vez que ela assume uma arcana diferente, ela é transformada ao estilo de “garota mágica” e ganha poderes e veículos diferentes.

O jogo conceitualmente é simples: um runner/rhythm game que pega combate e aventura por QTE e faz absoluta mágica. Ao longo do mapa você encontrará, além de obstáculos e inimigos assassinos, fragmentos de coração que aumentam sua pontuação, esta que ao final de cada fase lhe dará um determinado rank. O jogo com isto se torna bem arcade, aumentando consideravelmente o fator rejogabilidade.

A velocidade com que esse jogo se apresenta é assustadora, por vezes incomoda. Tudo acontece muito rápido e para digerir tudo que lhe é apresentado você provavelmente vai ter de rejogar as fases… o que não é um problema, visto que cada uma consegue ser única e gostosa de jogar.

O design desse jogo também é absolutamente perfeito, junto de sua trilha sonora. Toda a estética retrofuturista ao som de músicas synthwave compostas por Daniel Olsen e cantadas por Linnea Olsson combina perfeitamente e geram uma imersão profunda ao jogador, independente se este esteja jogando portátil ou na TV.

Cada fase aborda um tema diferente de retrofuturismo o que é mais que louvável. De realidade virtual a corridas outrun a lobos assassinos, os fãs do gênero sairão mais que satisfeitos desse título.

Além de uma temática excepcionalmente bem aproveitada, a gameplay é tão densa e variada quanto. Cada fase te dá uma habilidade de combate nova que apesar de ser utilizada em Quick Time Event (QTE), é bem colocada e compatível com o gênero, não uma quebra de gameplay.

Prós:

  • Temática perfeitamente utilizada e explorada;
  • Trilha sonora absurdamente bem colocada;
  • O melhor QTE em um video game;
  • Mecânicas de runner e rhythm fundidas com maestria.

Cons:

  • Algumas missões acabam rápido demais.

Nota: ☕️☕️☕️☕️☕️/5

Plataformas:

  • PS4
  • Nintendo Switch
  • Apple Arcade (iOS [plataforma analisada], iPadOS, Mac e tvOS)

Em geral, Sayonara Wild Hearts pode ser completado em 4 horas, mas pode ser rejogado ao contentamento do coração. Como um jogo anunciado pela Annapurna há algum tempo com uma grande ambição, saímos mais que satisfeitos desse projeto e o consideramos um título agora ESSENCIAL para o gênero.


Death Note e o valor da vida humana

O anime Death Note traz diferentes formas de se estudar a sociedade em que vivemos. 

Seus personagens e a atmosfera em que estão imersos leva ao público questionar o seu arredor. Em cada momento da série traz diferentes aspectos que refletem nossa realidade. Uma das principais discussões que traz é a respeito da justiça e o valor da vida humana. A personificação desses sentimentos podem ser vistos em seus dois protagonistas. 

A trama do anime se inicia quando Raito (Light) encontra o caderno da morte do shinigami Ryuko. O caderno dava a possibilidade a Raito de matar suas vítimas ao escrever o nome delas no caderno. Entretanto tinha certas condições para que isso se concretiza-se, o dono do caderno teria que saber o nome e o rosto da vítima. Ao saber dessas informações, Raito decide usar o caderno para atingir uma utopia onde somente as pessoas puras poderiam gerar uma coexistência frutífera para a humanidade. A ideia de purificar o mundo exterminando qualquer tipo de ação que ele considerasse como impróprio a sua visão. Com isso, Raito dedicou seus primeiros meses com o caderno para matar prisioneiros e criminosos que apareciam na tv como forma de alcançar seu ideal, mas suas ações não passaram despercebidas. 

Quando o número de mortes chegou a um momento crítico a Interpol passou a investigar o caso. O detetive que seria responsável pelas investigações era conhecido como L. Ninguém sabia seu verdadeiro nome e raramente aparecia em público. Ele era considerado o melhor detetive do mundo por conta de sua inteligência e sua sofisticada habilidade de dedução. No momento em que tomou as rédeas do caso ele conseguiu desvendar que o assassino estava no Japão e se ofereceu pessoalmente a ajudar a polícia japonesa no caso.

L estava disposto a capturar o assassino a qualquer custo em nome da justiça. A partir deste o momento o anime se tornou um combate entre essas duas visões sobre justiça e o valor das vidas humanas. 

Resultado de imagem para l vs light
L e Light, ou Kira, encarando a Justiça.

O embate protagonizado por esses dois personagens mostra os dilemas enfrentados atualmente. A contínua sensação de evolução que ao mesmo tempo alimenta suas contradições com o crescimento das desigualdades sociais levou a sociedade a questionar se essa realidade poderia ser alcançadas. Esses fatores deixaram as pessoas descrentes e inaptas a pensarem a uma forma de contornar isso. O aumento da sensação de violência tanto nos conflitos do cotidiano quanto em grandes guerras mecanizadas destacam essa sensação de desolação. No meio deste sentimento, o personagem Raito tenta tirar proveito com o caderno de Ryuko. 

Raito se considerava o garoto mais inteligente do Japão e muitos o viam como o futuro do país. Esse cenário fortalecia Raito a buscar a fazer as coisas à sua maneira. Ele possuía um grau de psicopatia e manipulava todos ao seu redor. Quando se deparou com o caderno viu como uma oportunidade de moldar o mundo ao seu bel-prazer. Para purificar o mundo de todo o sofrimento viu como solução assassinar todos aqueles que possuíam transtornos mentais e histórico de violência. Somente com a limpeza dessas pessoas poderia trazer esperança novamente a humanidade. As ações de Raito formou uma legião de seguidores que compartilham essa visão de mundo. A medida que Raito matava mais pessoas o defendia justificando suas ações para o bem comum. 

No momento em que L surge na trama ele traz aquela concepção clássica de justiça. Oposta a percepção justiceira de Raito, ele acredita no trabalho das instituições para realizar a verdadeira justiça, aquela em que os fatos são julgados de forma imparcial com intuito de promover uma decisão justa sem que cada lado da ação seja beneficiada. Dentro desta percepção, L procura todos os meios legais para provar que Raito está por trás dos assassinatos. Desde o início ele sabia que Raito era o culpado mesmo assim nunca tomou uma medida precipitada. Em todas as ocasiões, L buscou investigar todos os aspectos em torno de Raito para produzir evidências esclarecedoras. Enquanto Raito apelava para a violência para impedir qualquer avanço nas investigações, L sempre procurou jogar limpo para alcançar a qualquer custo a justiça. 

Resultado de imagem para L staring at Light
L encarando Kira, julgando-o mentalmente.

Essa relação entre os dois personagens evidenciam a complexidade do momento em que vivemos. Enquanto alguns buscam a justiça com as próprias mãos outros insistem em almejá-la por meios legais. No fundo todos querem justiça mas a forma de chegar até ela é o grande divisor dentro da sociedade. 

A obra em nenhum momento procura julgar a moral dos personagens. A ausência deste fator torna suscetível ao espectador analisar de forma mais ampla as ações dos personagens sem cair em obstáculos morais. A intuição por trás disso está na possibilidade de discutir estas questões que geralmente passam despercebidas ou não são comentadas no dia a dia. 

A série pode servir de exemplo para questionar a realidade em que vivemos que a cada momento a violência está sendo normalizada no cotidiano sendo usado até pelos nossos representantes como justificativas para solucionar problemas. Em situações como essas tornam o sentimento de viver algo instável e vazio, o que permite o florescimento de cenários de conflitos dentro do cotidiano. Nesse período tão confuso, o sentimento de justiça precisa ser discutido para alcançarmos uma sociedade mais justa e valorizar a vida humana.