The Game Awards 2019 – Anúncios e trailers

Ontem a noite foi apresentado os Jogos do Ano pela The Game Awards, junto com as premiações tivemos vários trailers, tanto inéditos quanto não. Revendo todos os anúncios, tivemos:

Humankind – Mais informações

Desde o anúncio na E3 não tivemos muitas informações sobre o próximo jogo 4X da Sega, foi apresentado um pouco mais sobre o jogo. Mais específicamente, teremos um criador de personagens e iremos guiar a evolução da humanidade por um avatar nosso.

Final Fantasy VII – Remake; Novo trailer

Goddamn Superhero No More Heroes 3 – Novo trailer

Em um ótimo exemplar do que Goichi Suda faz, um trailer completamente inesperado e até mesmo com um nome falso, No More Heroes 3 ganha um trailer mais completo com indicações do rumo que a história vai tomar.

Xbox Scarlett oficialmente revelado, será chamado Xbox Series X

Tivemos a confirmação tanto do nome quanto a aparência do esperado Project Scarlett.

Hellblade 2: Senua’s Saga

Voltando aos holofotes, a Ninja Theory apresenta seu mais novo projeto, uma continuação para Hellblade: Senua’s Sacrifice, ainda no começo de seu desenvolvimento.

Expansão para MTG Arena

MUA3 DLC 2 – Rise of the Phoenix

“Looter shooter” Godfall anúnciado como o primeiro título para PS5

Ruined King: A League of Legends Story

Maneater – Um RPG de tubarão

A Tripwire revelou seu mais novo projeto, um jogo sobre ser um tubarão vingador que visa “equalizar” a razão de mortes por tubarão.

Warframe: Empyream

Lançada exatamente durante a TGA, tivemos um trailer da massiva expansão de Warframe

Control Expeditions

No update gratuito para os donos de Control, Expeditions adiciona desafios adicionais no pós-jogo.

The Wolf Among Us 2

Sinalizando a revitalização de Telltale em conjunto com a AdHoc Studio, tivemos um trailer para a continuação da visual novel The Wolf Among Us.

Bravely Default 2

Retornando para os consoles Nintendo, temos a continuação de Bravely Default.

“Prologue” – Próximo projeto do estúdio de PUBG

Sem muitas informações e com um trailer não muito descritivo, tivemos um anúncio sobre o que o time esteve trabalhando.

Sons of the Forest

Servindo como continuação para o survival horror de 2014 The Forest, tivemos o anúncio do próximo jogo de Endnight.

Dark Alliance – Um action RPG no mundo de Dungeons & Dragons

Ori and the Will of the Forests adiado

Apesar da data prevista ser para 11 de Fevereiro, tivemos um anúncio de uma nova data, 11 de Março do mesmo ano.

Score musical para Cyberpunk 2077

Sem muitas novidades no jogo em si, tivemos uma atualização do time que trabalha na trilha sonora, junto com algumas demonstrações.

Ghost of Tsushima

Após o teaser da State of Play dia 10, tivemos a versão completa ontem.

Elder Scrolls Online: Skyrim

A próxima expansão do MMO ESO irá levar os jogadores na terra do último jogo da série TES: Skyrim. Mais informações da expansão será revelada em Janeiro.

Naraka: Bladepoint – Um hack’n slash multiplayer por NetEase

Gears Tactics – Um spin-off de estratégia em turnos

https://youtu.be/oziTQgMdXi4

Path of the Warrior – Um beat’em up em VR

New World – O MMO da Amazon

Nine to Five – Um FPS tático

Usando um trailer um tanto quanto bipolar, o estúdio Redhill começa humorosamente um trailer para um FPS mais realista em mecânicas sobre um futuro distópico onde todas as forças militares são controladas por empresas privadas. Um closed alpha foi anunciado para registro.

Magic Legends – Um MMO no universo de MTG.

Weird West – Um jogo por ex-chefes de Dishonored e Prey

Conv/rgence: A League of Legends Story

Surgeon Simulator 2

Fast and Furious: Crossroads

Do estúdio por trás de Project CARS, tivemos um anúncio de um jogo dos filmes de Velozes e Furiosos.

https://www.youtube.com/watch?v=-09rf4qmtgg&feature=youtu.be

Para ver os resultados, aqui estão. Vale lembrar que nosso Barão do Café, premiação do Café com Geeks de melhores jogos do ano, ocorre semana que vem e você pode participar das votações, assim como do sorteio, neste link.


Resultados oficiais do The Game Awards 2019!

A apresentação do The Game Awards deste ano, apesar de desordenada, foi rica em conteúdo, contando com algumas surpresas.

As categorias, com seus indicados e vencedores oficiais foram:

Melhor game de e-Sports:

  • CS:GO
  • DOTA 2;
  • Fortnite;
  • League of Legends – (VENCEDOR);
  • Overwatch.

Melhor jogador de e-Sports:

  • Bugha (Fortnite) – (VENCEDOR);
  • Faker (League of Legends);
  • Perkz (League of Legends);
  • S1MPLE (CS:GO);
  • Sinatraa (Overwatch).

Melhor coach de e-Sports:

  • Adren (Team Liquid/CS:GO);
  • Cain (Team Liquid/League of Legends);
  • Zonic (Astralis/CS:GO) – (VENCEDOR);
  • Grabbz (G2/League of Legends);
  • Kkoma (SKT1/League of Legends);
  • Sockshka (OG/Dota 2).

Melhor evento de e-Sports:

  • 2019 Overwatch League Grand Finals;
  • EVO 2019;
  • Fortnite World Cup;
  • IEM KATOWICE 2019;
  • League of Legends World Championship 2019 – (VENCEDOR);
  • The International 2019.

Melhor anfitrião de e-Sports:

  • Sjokz – (VENCEDOR);
  • Machine;
  • Redeye;
  • Goldenboy;
  • Candice.

Time de e-Sports:

  • Team Liquid/CS:GO;
  • Astralis/CS:GO;
  • G2/League of Legends – (VENCEDOR);
  • San Francisco Shock – OWL;
  • OG/Dota 2.

Jogo mobile:

  • CoD Mobile – (VENCEDOR);
  • Grindstone;
  • Sky;
  • Sayonara: Wild Hearts;
  • What The Golf?

Jogos em RV/RA (realidade virtual/aumentada):

  • Asgard’s Wrath;
  • Blood & Truth;
  • Beat Saber – (VENCEDOR);
  • No Man’s Sky;
  • Trover Saves the Universe.

Melhor jogo em continuidade:

  • Apex Legends;
  • Destiny 2;
  • Final Fantasy XIV;
  • Fortnite – (VENCEDOR);
  • Tom Clancy’s Rainbow Six Siege.

Melhor jogo de ação:

  • Apex Legends;
  • Astral Chain;
  • Call of Duty: Modern Warfare;
  • Devil May Cry 5 – (VENCEDOR);
  • Gears 5;
  • Metro Exodus.

Melhor jogo de ação/aventura:

  • Borderlands 3;
  • Control;
  • Death Stranding;
  • Resident Evil 2;
  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening;
  • Sekiro: Shadows Die Twice – (VENCEDOR).

Melhor RPG:

  • Disco Elysium – (VENCEDOR);
  • Final Fantasy XIV;
  • Kingdom Hearts III;
  • Monster Hunter World: Iceborne;
  • The Outer Worlds.

Melhor design de som:

  • Call of Duty: Modern Warfare – (VENCEDOR);
  • Control;
  • Death Stranding;
  • Gears 5;
  • Resident Evil 2;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Melhor narrativa do ano:

  • Disco Elysium – (VENCEDOR);
  • A Plague Tale: Innocence;
  • The Outer Worlds;
  • Death Stranding;
  • Control.

Melhor direção de arte:

  • Control – (VENCEDOR);
  • Death Stranding;
  • Gris;
  • Sekiro: Shadows Die Twice;
  • Sayonara: Wild Hearts;
  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening.

Melhor trilha sonora:

  • Cadence of Hyrule;
  • Death Stranding – (VENCEDOR);
  • Devil May Cry 5;
  • Kingdom Hearts 3;
  • Sayonara: Wild Hearts.

Melhor jogo Indie:

  • Outer Wilds;
  • Untitled Goose Game;
  • Katana Zero;
  • Disco Elysium – (VENCEDOR);
  • Baba is You.

Melhor criador de conteúdo do ano:

  • Courage (Jack Dunlop);
  • Dr. Lupo (Benjamin Lupo);
  • Ewok (Soleil Wheeler);
  • Grefg (David Martínez);
  • Shroud (Michael Grzesiek) – (VENCEDOR).

Melhor suporte para comunidade:

  • Apex Legends;
  • Destiny 2 – (VENCEDOR);
  • Final Fantasy XIV;
  • Fortnite;
  • Tom Clancy’s Rainbow Six Siege.

Melhor jogo para família:

  • Luigi’s Mansion 3 – (VENCEDOR);
  • Ring Fit Adventure;
  • Super Mario Maker 2;
  • Super Smash Bros. Ultimate;
  • Yoshi’s Crafted World.

Melhor jogo de luta:

  • Dead or Alive 6;
  • Jump Force;
  • Mortal Kombat 11; 
  • Samurai Shodown; 
  • Super Smash Bros. Ultimate – (VENCEDOR). 

Melhor estreia de estúdio indie:

  • Nomada Studio com Gris;
  • ZA/UM com Disco Elysium – (VENCEDOR);
  • Deadtoast Entertainment com My Friend Pedro;
  • Mobius Digital com Outer Wilds;
  • Mega Crift com Slay the Spire;
  • House House com Untitled Goose Game.

Melhor game de impacto:

  • Concrete Genie;
  • Gris – (VENCEDOR);
  • Kind Words;
  • Life is Strange 2;
  • Sea of Solitude.

Melhor multiplayer: 

  • Apex Legends – (VENCEDOR);
  • Borderlands 3;
  • Call of Duty: Modern Warfare;
  • Tetris 99;
  • Tom Clancy’s The Division 2.

Melhor performance:

  • Ashly Burch (The Outer Wilds);
  • Courtney Hope (Control); 
  • Laura Bailey (Gears 5); 
  • Mads Mikkelsen (Death Stranding) – (VENCEDOR); 
  • Matthew Porretta (Control);
  • Norman Reedus (Death Stranding). 

Melhor jogo de esporte/corrida:

  • Crash Team Racing: Nitro-Fueled – (VENCEDOR);
  • DiRT Rally 2.0;
  • eFootbal Pro Evolution Soccer 2020;
  • F1 2019;
  • FIFA 20.

Melhor jogo de estratégia:

  • Age of Wonders: Planetfall;
  • Anno 1800;
  • Fire Emblem: Three Houses – (VENCEDOR); 
  • Total War: Three Kingdoms; 
  • Tropico 6;
  • Wargroove.

Melhor direção do ano:

  • Control;
  • Death Stranding – (VENCEDOR);
  • Resident Evil 2;
  • Outer Wilds;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Jogo do ano:

  • Super Smash Bros. Ultimate:
  • The Outer Worlds;
  • Death Stranding;
  • Resident Evil 2;
  • Control;
  • Sekiro: Shadows Die Twice – (VENCEDOR).

Também definido pela votação pública, Fire Emblem: Three Houses recebe o prêmio de Player’s Voice!

O evento também teve presenças especiais. A seguir, contemple alguns dos melhores momentos:

Para ver os anúncios, aqui estão. Vale lembrar que nosso Barão do Café, premiação do Café com Geeks de melhores jogos do ano, ocorre semana que vem e você pode participar das votações, assim como do sorteio, neste link.


Nintendo Indie World Showcase de dezembro de 2019!

Em mais um surpreendente evento ao vivo, a Nintendo fez consideráveis anúncios de jogos independentes para dezembro e 2020 para o Nintendo Switch.

O evento iniciou com Sports Story, continuação de Golf Story, aclamado exclusivo do Switch. Ano que vem a continuação chega também com exclusividade.

Novo personagem de Streets of Rage 4 anunciado! O jogo chega no começo do ano que vem.

Gleamlight busca uma aventura próxima a Hollow Knight, com temática diferente e sem uso de nenhuma interface e palavras. Chega no começo do ano que vem.

Bake ‘n Switch é um jogo cooperativo próximo a Overcooked, mas subindo ao próximo nível de dificuldade. Cheio de outras atividades durante a produção alimentícia, os jogadores devem agradar os deuses e evitar desastres naturais.

Supermash busca ser um jogo que mistura jogos. O jogador decide quais gênero serão misturados, trazendo experiências únicas a cada nova partida. Estes jogos podem ser salvos e compartilhados também. Já lançado no PC, chega no Switch ano que vem.

The Talos Principle, popular e bizarro jogo de quebra cabeças, chega finalmente no Nintendo Switch HOJE.

Sail Forth é um avançado jogo de navegação marítima que chega ano que vem para consoles, trazendo um mundo INCRÍVEL para ser explorado.

Anunciando primeiramente itens exclusivos ao console, Dauntless chega com um shadowdrop HOJE para o Nintendo Switch. O jogo conta com crossplay, permitindo você jogar com amigos de outras plataformas. O jogo é completamente gratuito.

https://www.youtube.com/watch?v=M1M0754hkRc

Murder by Numbers é um visual novel com puzzles das equipes de Hatoful Boyfriend e Ace Attorney, lançando no começo do ano que vem.

Lançado previamente em outras plataformas, o remaster de Oddworld – Stranger’s Wrath chega em janeiro para o Nintendo Switch.

Querem um jogo novo de skate completamente inesperado? SkateBIRD será um jogo onde periquitos e amigos poderão andar de skates e usar roupas fofas. O título chega no fim de 2020.

Com um mistério neonoir em forma de quadrinhos jogável, Liberated trará gameplay variada e história extremamente intrigante. O jogo chega em 2020 para o Switch primeiro.

Boyfriend Dungeon será um RPG moderno onde as armas se transformam em garotos jovens e fofos.. namoráveis. Com combate variado acompanhado de história memorável, o jogo chega em 2020 no Nintendo Switch.

Dreamscaper é um jogo com história tão profunda quanto o sistema de combate. Misturando gêneros como brawler, hack ‘n’ slash e batalha top down, o jogo chega ano que vem.

No universo de “The Escapists”, The Survivalists será um jogo de construção e sobrevivência pelo Team 17, claro com modo cooperativo. O título chega ano que vem!

Axiom Verge 2 foi finalmente anunciado. Depois de 4 anos de desenvolvimento, o criador original apareceu no evento para anunciar para o outono nortenho de 2020. O título busca o universo de Axiom Verge com um novo visual e mundo curioso e diferente.

Fora do evento também foi anunciado como shadowdrop a visual novel STEINS;GATE: My Darling’s Embrace. Steins;Gate 0 também chegará ao console. Ambos são relançamentos pelo aniversário de 10 anos da franquia.

Para conferir o evento na íntegra, assistam a seguir:


State of Play de dezembro de 2019!

Hoje as 11 horas tivemos o último episódio de State of Play do ano. Para quem não teve a chance de acompanhar, os anúncios foram:

Untitled Goose Game chega para perturbar no PS4

O battle royale Spellbreak tem closed beta perto da metade do ano que vem

Vale lembrar, o beta só estará disponível para quem comprou o pacote de fundador do jogo.

Lançamento oficial de Dreams – 14 de Fevereiro

Dreams é uma ferramenta de criação de jogos cujo maior diferencial é não ter nenhum requerimento de programação. Fazendo uso de formas intuitivas e lógicas para a criação, Dreams foi extremamente elogiado pelo seu potencial.

Superliminal

O jogo de first person puzzle que usa perspectivas como mecânica central chega ao PS4 em Abril de 2020

Paper Beast – Mais uma adição a biblioteca do PSVR

Kindgom Hearts 3 – Re:Mind DLC

Vazado antes da hora, mas tivemos a confirmação oficial do DLC de KH3.

Multiplayer assíncrono Predator Hunting Grounds

O jogo chega ao PS4 dia 24 de Abril ano que vem

Gameplay reveal de Babylon Fall

Um dos projetos da Platinum Games sob a asa de Square Enix teve seu trailer de gameplay conceitual.

Mais informações sobre o jogo somente na metade do ano que vem.

Resident Evil 3 Remake e Project Resistance

Project Resistance foi confirmado como sendo um modo extra incluso em Resident Evil 3

RE3R lançará dia 3 de Abril de 2020

EX-CEO da Sony deixa uma mensagem de aniversário de 25 anos de PlayStation

Encerrando com a confirmação que teremos um trailer de Ghost of Tsushima na TGA

Como nota final, a State of Play encerra com alguns segundos do trailer que será mostrado na íntegra durante a TGA, marcada para essa quinta-feira (dia 14) às 10:30 da noite.


Guilty Gear Strive: Quais personagens gostaríamos de ver

Finalmente Dezembro! Após um ano agitado, chegamos nas épocas de festas (e presentes). Com os recentes anúncios e torneios de teste que Guilty Gear Strive vem recebendo, resolvemos entrar no espírito natalino e deixar nossa lista de desejos de personagens que gostaríamos de ver novamente.

Justice e Baiken – Lucas Henrique

Começando minha lista, quero começar pedindo pela a entrada de um dos personagens mais “apelões” de toda a franquia Guilty Gear e dos Fighting Games em geral. Estou falando de Justice.

Desde do anúncio de Strive, vários fãs mundo a fora já enchiam as redes sociais da ArcSystem, pedindo pela a entrada de Justice. Sua última aparição foi em Xrd – Revelator, o que demonstra que é de fato uma personagem popular na franquia.

Sua primeira aparição foi logo no primeiro Guilty Gear, e sua história conta que ela é uma “Gear” criada a partir do DNA de Aria que foi criogenicamente preservado pelo “That Man”. Foi uma das instigou a guerra entre Gears e Humanos, sendo essa a base de toda a história da franquia Guilty Gear.

De personalidade fria e quieta, ela se mostra determinada em ser uma arma de destruição em massa da humanidade, ela é o chefe final no primeiro Guilty Gear.

Seu gameplay é ofensivo, bruto, tipicamente algo comparável ao Rugal no KOF 2002 mas, não tão quebrado quanto. Nos jogos futuros ela virou uma personagem balanceada mas, seus combos e especiais são rápidos e podem causar muito dano na mão de um jogador experiente.


Baiken sem dúvidas é uma das personagens mais carismáticas da franquia Guilty Gear. Tendo sua participação na maioria dos jogos, sua presença em Strive é praticamente garantida ou isso iria deixar vários fãs amplamente zangados e decepcionados.

Sua primeira aparição, assim como Justice, também foi no primeiro Guilty Gear mas, ela era uma personagem secreta não jogável. Porém nos jogos futuros ela veio a ser.

Com uma personalidade agressiva, imprudente, impulsiva e antissocial, ela é motivada pela a raiva e vingança contra o “That Man”. Ela se tornou assim após a morte de sua família

Sua história conta que durante as crusadas, a nação do Japão estava sendo destruída pelos Gears. No lugar onde vivia com seus pais foi atacado pelos Gears. Ela sobreviveu mas viu a morte violenta de seus pais, não só isso mas, acabou perdendo seu braço direiro e seu olho esquerdo nesse ataque de invasão dos Gears. Mas nas chamas ela pode ver a silhueta do “That Man”.

Desde de então, ela declarou caçar e vingar a morte de seus pais pelo “That Man” e treinou para usar uma Katana somente com seu braço esquerdo.

Seu gameplay é defensivo, ou seja, baseado no contra ataque. Qualquer movimento errado pode ser fatal contra ela. Seus guard-cancels são perfeitos para se usar no anti-aereo. Esperamos ansiosos por seu futuro anúncio.

Sin Kiske e as irmãs Valentine – Matheus Rocha

Sin Kiske – O que aconteceria se o filho do Ky fosse treinado pelo Sol? Brincadeiras à parte, Sin foi durante bom tempo um dos personagens considerados mais fortes do jogo. Seu potencial de dano explosivo e alcance sem abrir mão de velocidade eram impedidos de sair de controle graças à mecânica única do personagem, que precisava comer e manter sua barra de alimentação cheia para impedir que alguns de seus movimentos especiais fossem interrompidos.

Ramlethal Valentine – Inicialmente apresentada como a “Vilã” da primeira versão de Xrd “Sign”, Ramlethal possuía um estilo de luta interessante e tático. Ao utilizar os botões de Slash e Heavy Slash, Ram podia utilizar golpes com alto dano e alcance através das espadas suspensas atrás de si. Porém sua mecânica brilha quando ao segurar um destes dois botões, Ramlethal pode tornar suas espadas estacionárias em pontos do mapa, possibilitando um controle de tela e até criação de armadilhas.

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Elphelt Valentine – Como falar de Ramlethal sem citar também sua irmã? Elphelt possuí um estilo de luta único, alterando entre suas diversas armas para aplicar pressões variadas em seu oponente, seja utilizando golpes em sequência de sua pistola, sua shotgun à curta distância, seu rifle com potencial de alcançar toda a tela ou até mesmo utilizando suas granadas para manter o oponente na defensiva.

Leo Whitefang e Dizzy – Rafael Martins

Aparecendo pela primeira vez em Guilty Gear Xrd, Leo deixa sua marca. Sendo um dos três reis aliados de Illyria (não vamos entrar em muitos detalhes), seu papel como amigo/rival de Ky já lhe dá uma sensação de familiaridade, mesmo sendo uma nova adição a série.

https://gfycat.com/yellowgleamingafricanbushviper

Orgulhoso, imponente, parte da realeza, seu design tanto visual quanto em personalidade é fortemente ligado com leões. Sua aparente arrogância remetendo até a de Dante de Devil May Cry traz um carisma próprio a Leo.

Nada disso se perde com o personagem em ação também, servindo tanto como uma viável opção para iniciantes como um desafio a se dominar para veteranos, Leo tem um bom balanço para um jogo de luta. Strive com certeza poderia fazer bom uso dele oferecendo como uma opção válida para iniciantes sem perder sua complexidade entre suas posturas e parries ofensivos.


É quase garantido que teremos a aparência ou menção de Dizzy na história, sendo um personagem de importância central desde Guilty Gear X, é improvável que ela não retornará para Strive mesmo que for como NPC.

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Dizzy com seus Sistemas de Espíritos Guardiões, Necro (à esquerda) e Undine (à direita).

Porém, sua aparição em REVELATOR com certeza deixaram uma impressão nos jogadores. Com os estonteantes gráficos de Xrd, suas asas Necro e Undine criam uma dinâmica de fogo de gelo em seus combos que complementa perfeitamente sua jogabilidade como personagem de rushdown.

Dizzy também possui um dos mais marcantes Instant Kill da série, já que mesmo entre Gears, vampiros, seres mágicos ou de outras dimensões, uma demonstração de poder do Necro é mais que suficiente para fazer com que ninguém ouse irritar a Dizzy até ela querer usar tamanho poder.

https://gfycat.com/rigidgleamingcrane

Prisma Light, um indie nacional verdadeiramente iluminado, tem sua campanha no Catarse iniciada!

Um novo jogo inspirado por clássicos das eras 16 bits ganha sua campanha de financiamento por fãs. O time de duas pessoas visa recriar o sentimento de jogos clássicos de aventura. Inicialmente previsto apenas para PC, dependendo do sucesso do financiamento ports para Nintendo Switch e Xbox One podem acontecer.

Nós conversamos previamente com a equipe e estes demonstraram grande interesse em fazer um projeto autoral – sem se ligar a padrões, apenas ao que fez da experiência deles com jogos algo único.

A campanha tem como objetivo inicial 30 mil reais com vários extras dependendo do sucesso da campanha. Dentre eles temos uma data de lançamento mais próxima, ports para Switch, Xbox One, e Android.

Graphipix também está oferecendo uma promoção para os 10 primeiros apoiadores onde a edição básica com a cópia do jogo está por 20R$, depois disso será 25R$.

O projeto está previsto para entrega no final de 2021.


State of Play anunciado para terça-feira

Hoje foi anunciado a data e horário do último episódio do ano da State of Play, uma coletânea de anúncios curtos.

Usuários especulam a aparição de Resident Evil 3 Remake e Ghosts of Tsushima nesse último show.

Geoff Keighley confirmou que não há nada relacionado a RE3 Remake sendo anúnciado na TGA e o insider da indústria Daniel Ahmad insinuou a estréia oficial do jogo em um “outro evento”.

A conta oficial do PlayStation também fez algumas atualizações nas playlists de Ghosts of Tsushima. Pode ser coincidência, mas tendo occorido apenas alguns dias antes do anúncio da State of Play com certeza serve para aumentar os ânimos.

State of Play ocorrerá na próxima terça-feira, dia 10 de Dezembro de 2019, as 11:00 da manhã no horário de Brasília.


Pokémon Sword e Shield – Uma audaciosa evolução, cheia de tropeços, mas vitoriosa no fim das contas

O sonho de muitos aconteceu – Pokémon, a franquia que mais vende no mundo, chegou aos consoles de mesa com Pokémon Sword e Shield para o Nintendo Switch, porém, desta vez, sendo a maior controvérsia da história da franquia, diante de múltiplos leaks e mau-entendidos diante da falta de comunicação da desenvolvedora com os rigorosos (mais que nunca) fãs.

Pré-Lançamento

Estando em desenvolvimento desde o lançamento de Sun e Moon, no 3DS, o jogo, localizado na região fictícia de Galar, baseada na Grã-Bretanha, a temporada antes do lançamento do jogo foi extremamente turbulenta, especialmente após o lançamento de Pokémon Let’s Go, mesmo o mesmo sendo bem recebido. Era gritante a espera por este título: um jogo completo na tela grande, com atualizações gráficas e todos os monstros conhecidos – mas foi na E3 de 2019 que a Game Freak confirmou que o título não contaria com todos os Pokémon já lançados previamente, onde iniciaram-se uma série de campanhas de boicote contra o jogo, envolvendo hashtags como #BringBackNationalDex e posteriormente, com supostos leaks mostrando performance gráfica de qualidade duvidosa, mais pesadas como #FuckYouGameFreak.

Mais próximo ao lançamento, surgiu a notícia que funcionários da empresa estariam com a moral mais baixa da história diante de tanta repercussão negativa diante de um projeto que, em muitas entrevistas, foi dado como um projeto muito querido pelos desenvolvedores, estes que haviam acabado de lançar Little Town Hero, primeira vez que o estúdio tenta realizar um novo projeto autoral, cujo lançamento teve boa recepção, porém acabou sendo ignorado por muitos que esperavam o novo título da série principal da empresa.

O histórico da Game Freak

A Game Freak, que abriu as portas em abril de 1989, não começou trabalhando na série Pokémon. Seus primeiros títulos contam com Yoshi, Mario & Wario e exclusivos locais japoneses, porém só foram lançar o primeiro Pokémon sete anos depois, em 1996. Uma vez que a série estourou, com exceção de títulos nada conhecidos, o foco da empresa se tornou Pokémon. Em 1998 a Pokémon Company foi fundada, responsável pela comercialização e licenciamento da franquia – o que agora seria mais um forte fator sobre o domínio da franquia, que saiu das mãos da Game Freak, deixando a ela agora apenas o desenvolvimento dos jogos.

O que recebemos

Pokémon Sword e Shield, como dito previamente, se passa na região fictícia de Galar, baseada na Grã-Bretanha. Seu mapa é um dos maiores até hoje, com comparações a jogos AAA como The Legend of Zelda – Breath of the Wild. Agora ele é dividido entre rotas e cidades e a área selvagem (Wild Area), onde o jogador pode se reunir com alguns outros, ou sozinho, e caçar livremente monstros em diversos terrenos, climas e formas. As rotas e cidades funcionam de forma similar às de Sun e Moon, porém com uma expansividade e variedade bem maior que os títulos anteriores.

A polêmica Pokédex

Os Pokémons, individualmente, estão com alguns dos designs mais diferenciados dos últimos tempos. Buscando inovar, não somente neste tópico, a GF quebrou alguns esteriótipos de Pokémon, trazendo designs únicos para substituir os bichos que sempre ganhavam alguma nova versão “prima”, tal qual Lucario e Zoroark, trios lendários, entre outros.

Os novos Pokémon são de uma quantidade média comparada às demais regiões. Depois das formas alolanas populares de Sun e Moon, a empresa decidiu continuar com a ideia de renovar designs antigos, desta vez com monstros galarianos.

A maior parte dos novos Pokémon é conceitualmente definida em sua região. De animais de campo à espécies adaptadas à poluição das cidades, até a criaturas fantásticas e misteriosas, temos uma das maiores variedades de qualquer região desde Hoenn.

A polêmica Pokédex que inclui apenas 400, foi grande alvo das críticas pré-lançamento, afinal, já contamos com mais de 900 monstros individuais na franquia, tendo alguns com múltiplas formas.

Porém, em momento algum houve necessidade ou falta de algum de geração passada não incluído – os que retornaram foram abundantes, equilibradamente selecionados de geração em geração, tipo em tipo, conceito em conceito, de forma que nenhum espaço fica vazio, seja conceitualmente ou na prática.

É possível encontrar bichos de todos os tipos em todas as áreas possíveis, já que agora eles estão visíveis no mundo, andando, brigando ou simplesmente existindo. No mato você pode encontrar sorrateiros ou insetos, enquanto perambulando por aí pode dar de cara com predadores e animais extra-ativos. Também é possível encontrar animais voando que irão colidir com você, iniciando uma batalha, sem contar nos pokémons aquáticos dentro e fora d’água que estão melhor representados que nunca.

Isto tudo fica mais interessante quando percebemos que agora podem haver spawns raros ou incomuns de bichos que só poderiam aparecer antes evoluídos, chocados ou ganhados de presente. Isto torna tudo mais realista – um mundo realmente vivo. Se algo falta neste jogo, definitivamente não é o que faz um jogo de Pokémon… Pokémon.

A Área Selvagem, os Dynamax e o Multiplayer

Na área selvagem, a coisa toma uma escala muito maior. Predadores em níveis muito mais altos que o seu correm pra destruir seu time, temporais afetam todos os spawns do mapa e as tocas de DYNAMAX, novo modo de batalha exclusivo de Sword e Shield, são as estrelas do momento – onde pode-se lutar com outros jogadores contra Pokémons selvagens enormes ou até GIGANTES, tendo uma pequena chance de capturá-los, garantindo bons stats e, se gigantes, garantem sua forma especial e única, contando também um golpe exclusivo.

A variedade de GIGANTAMAX, como são chamadas, é relativamente razoável, comparando com as mega evoluções. Além disto, toda a ferramenta de dynamax traz um bom balanceamento, pois são alternativas opcionais, ocasionais e temporárias, tendo cada tipagem um único golpe que, ainda assim, pode ser derrubado por um Pokémon de tamanho normal caso bem comandado.

Apesar de ser baseada na Grã-Bretanha, a liberdade criativa deu uma oportuna chance de tornar o mundo ainda mais interessante. A área selvagem, além de expansiva, conta com todo tipo de terreno e clima – rochoso, aquático, gélido, entre outros, incluindo as variações climáticas. Isso se expande para as rotas e cidades.

Além disso tudo, a Wild Area traz pela primeira vez um multiplayer mais profundo no jogo. Ao conectar no Y-Comms, você pode encontrar com outros treinadores, se aventurar com eles, acampar com eles, fazendo pratos mais ricos, recebendo itens raros dos mesmos ao interagir, interagindo e brincando com seus ‘mons, além de fazer as imensas batalhas contra dynamax em modo cooperativo, o que aumenta mais ainda suas chances de captura.

O multiplayer também conta com funções clássicas da franquia, como troca, batalhas e o antigo wonder trade, agora chamado de surprise trade, que você pode oferecer um Pokémon seu em troca de um de outro jogador aleatório.

As rotas, cidades e moradores de Galar

Além da massiva área selvagem, o jogo conta com rotas clássicas, porém expandidas, cidades maiores e mais relevantes que nunca, assim como úteis moradores de Galar, que trazem novas utilidades e torna o mundo ainda mais vivo.

As rotas são apenas dez, mas são bem distribuídas, cruzando partes da área selvagem para chegar nas cidades. Estas rotas e cidades possuem câmera fixa, mas cinemática, assim como em Sun e Moon, mas ainda melhor posicionada, permitindo ver o horizonte e maior parte do mapa. É questionável a presença da câmera fixa, principalmente diante de um mapa tão aberto, mas provavelmente foi intenção dos autores para focar a atenção do jogador, feita de forma que não atrapalhe a imersão.

As rotas contam com as mesmas formas de encontrar e batalhar contra monstros, mas continuam tendo treinadores ansiosos por batalhas, ainda mais variados que os jogos anteriores. Nestas rotas encontramos várias, pequenas construções ou pessoas dispostas a prover uma pausa no ritmo para recuperar energia de seus bichos, cuidar deles e proporcionar ovos dos mesmos, estações de trem gratuitas que podem ser usadas assim como o flying taxi, que substitui a função de voar de pokémons individuais para dar fast travel, assim como outras coisas relevantes pra história.

Assim como na Wild Area, você também pode fazer seu próprio acampamento aqui – ou utilizar um dos acampamentos de NPCs, que te ajudam a cozinhar e dão buffs extra.

As cidades são clássicos condados britânicos – da cidade rural à portuária, ao centro industrial poluído, à vila na floresta mágica, ao castelo gigantesco, à periferia obscura e finalmente à versão da capital do jogo, que é um dos lugares mais lindos dessa franquia – todas as cidades são úteis, vibrantes e interessantes.

A história e os poderosíssimos e carismáticos personagens da região

A franquia de Pokémon, salve exceções, é conhecida por histórias modestas. Com exceção dos de Black and White e Sun and Moon, as histórias não passam da jornada do herói com pequenas mudanças nos protagonistas e vilões, salve os personagens que sempre foram carismáticos.

Em Galar, a história já começa de forma diferente. Você e seu rival vão começar sua aventura, mas quem os introduz ao mundo Pokémon é o campeão, irmão de seu rival, Leon, conhecido como invicto e lendário treinador de Galar. Ele é uma personalidade cuja imagem está em todos os cantos da região, quase como um super herói de Galar.

Mais próximo que nunca de seu rival, Hop, sua aventura dá seguimento ao derrubar ginásios e conhecendo novos personagens, como o presidente da empresa de energia de Galar e a Liga Esportiva, Marnie e Bede, outros treinadores lutando pela posição de Leon e o incomodo e irônico time Yell, introduzido inicialmente como a equipe vilã do jogo.

A região, como todas as outras, também possui um laboratório de estudos Pokémon, gerenciado pela professora quase aposentada Magnolia e sua neta Sonia. Sonia era uma das rivais de Leon, mas decidiu focar nos estudos e seguir a carreira de sua prestigiada avó. A orientação de Magnolia, Sonia é encaminhada a acompanhar os protagonistas em sua jornada para investigar o mistério dos dynamax e o herói lendário que salvou Galar em tempos antigos.

Sonia é, não ironicamente e literalmente, a personagem mais carismática de toda a franquia desde a criação de Pikachu. É incomum na franquia termos companhia não previamente estruturada, como rivais ou Pokémon inicial, mas Sonia pega o melhor de outros personagens investigativos da franquia como Looker, mistura com o intelecto de professores como Sycamore e Kukui e fecha com a elegância própria da região.

Hop, seu rival inicial e melhor amigo de infância, também não deixa a desejar. Pegando traços cômicos de personalidade de Hau de Sun/Moon com a astúcia de rivais como Wally de Omega Ruby/Alpha Sapphire e Barry e Diamond/Pearl/Platinum, nós temos um companheiro como nenhum outro. O desenvolvimento de sua personalidade é profunda, abordando crises de identidade com fatores propositalmente colocados no jogo em seu favor. Seu desfecho na história, assim como o de Sonia, é lindo e emocionante.

Em contraste, Bede e Marnie são figuras extremamente misteriosas e curiosas. Bede segue o padrão de rivais provocativos e de personalidade forte da franquia, como Gary/Blue de Kanto e Gladion de Sun/Moon. Em oposição a Gladion, o mesmo tem aversão forte ao protagonista, o que o torna um grande oponente no jogo, tanto a você quanto a Hop e Marnie. O mesmo é endossado pelo presidente Rose, o que o torna extremamente desagradável e debochado. Ao longo da história, uma mudança drástica de eventos provoca uma inesperada mudança de destino deste personagem e seu desfecho é excelente.

Marnie e o time Yell tem uma conexão relativa. O time é um grupo de fãs tóxicos da personagem, que atrapalham seus rivais com inconveniências ao longo do caminho, mesmo Marnie solicitando fortemente a distância deles. Posteriormente é revelado a origem deste time que é mais que amável e o grupo muda seus objetivos para melhor.

Marnie é um tipo diferente de rival. Apesar de ser completamente neutra a diversas situações, seus objetivos são claros e sua determinação é uma das maiores de Galar. Ao se envolver mais com os protagonistas, estes viram fortes amigos e ela passa a andar com o grupo lutando pelos objetivos apresentados na história, principalmente após a revelação do verdadeiro time de vilões de Galar.

Os líderes de ginásio são um show a parte – cada um com suas peculiaridades, agora eles são famosas pessoas na região com atividades em seus ginásios, na liga e fora dela. Alguns são rivais entre si, outros são relacionados entre si, mas em geral, são ótimos personagens incluídos na história que muitas vezes ajudam na progressão da mesma. Piers, líder do ginásio sombrio, também é líder do time Yell, músico e um dos personagens mais importantes do jogo, pois além de ser contra o uso de dynamax, ajuda a coordenar a missões importantes no fim do jogo para salvar a região de um mal milenar provocar por pessoas irresponsáveis.

O presidente Rose, basicamente líder da região comandando diversas corporações como a própria liga, é um personagem extremamente interessante e preenchido de compaixão. Sua vida é direcionada para o bem estar de Galar, buscando cada vez mais produzir e conquistar mais pelo seu povo e pelos Pokémon. Sua assistente, Oleana, é seu oposto. Focada apenas em burocracias, se importa apenas com resultados técnicos e pouco está direcionada pelo bem comum.

Para finalizar, Leon é um dos melhores campeões até hoje – além de ser um poderosíssimo treinador, sendo o verdadeiro rival do jogo e tendo Pokémon inicial com vantagem ao seu, pega tudo que teve de bom em todos os campeões prévios e condensa em uma única marcante e poderosa personalidade, afinal, ele é o herói de Galar (piadas a parte – ele é basicamente o All Might). Próximo ao fim do jogo ele se torna parte do grupo do protagonista e é quando tudo fica mais incrível.

A história, após o sexto ginásio, toma um rumo bem cinemático, não visto antes na franquia. Por anos era pedido por eventos como os dos filmes dos animes, coisas que se realizaram em poucos títulos, como Platinum, B/W, OR/AS e S/M. Desta vez as coisas ficaram (piada forçada) GIGANTES e a história verdadeiramente se extende no post-game, com novos personagens e um grandioso desafio pra capturar os lendários, que desta vez são verdadeiros personagens.

O que faz Pokémon… Pokémon

Diante de grandes melhorias conteudistas, é de se esperar que o jogo mantivesse um padrão de qualidade digno em seu sistema de batalhas e progressão.

Aproveitando ideias implantadas inicialmente em Pokémon Go e posteriormente Let’s Go, agora doces são itens frequentes no jogo, recebidos ao derrotar dynamax selvagem. Os doces são para qualquer Pokémon, e, além do EXP Share obrigatório mas moderado, é possível equilibrar decentemente o progresso de sua equipe, além de treinar novos Pokémons ao finalizar o jogo.

A nova combinação de tipagem mencionada previamente no texto foi uma grande quebra de paradigmas, acompanhada de novos golpes que tiram a repetitividade dos antigos, agora promovendo frequentes mudanças de estado nos bichos – e aproveitando estas mudanças de estado para quebrar ainda mais seus inimigos – ou membros do seu time.

Considerando a distribuição dos ‘mons no mapa, é louvável como a variedade foi tematicamente e tecnicamente bem implementada. O jogo te incentiva a conhecer novos Pokémon e expandir seu time, combinando sequências devastadoras e treinando diversos tipos.

Os ginásios, de volta melhores que nunca, agora são grandes estádios. Em Galar, batalhas Pokémon são um grande esporte que move a economia e a sociedade para frente. Com desafios leves para chegar no líder, a atração principal, estes elevam o nível dos anteriores, mas ainda deixam a desejar no nível dos obstáculos.

Os líderes, por outro lado, podem ser grandes desafios. Com times variados e por vezes inesperados, requerem verdadeira preparação para serem combatidos – ou derrubarão seu time inteiro em um piscar de olhos, principalmente ao utilizarem seu Pokémon Gigantamax.

A Liga não é mais composta por uma Elite dos Quatro, apesar de ter quatro grandes desafiantes antes do Campeão. Ela funciona como um torneio por chaves com os mais fortes desafiadores de Galar, assim como ilustres líderes de ginásio. Ao fim, você combate o Campeão lendário, Leon, numa épica e marcante batalha.

Após o post-game contextualizado, é possível retornar a Liga para rebatalhar desafiantes e líderes de ginásio, agora como o campeão. É uma nova tomada na fórmula previamente apresentada no anime que foi muito bem utilizada.

Também disponível agora é a famosa Torre da Batalha, na mesma cidade da Liga. A mesma promove um desafio ALÉM do padrão, com nível congelado para todos os treinadores e menos Pokémon por equipe. Seu fator rejogabilidade é imenso, principalmente considerando as recompensas disponíveis.

A performance pecaminosa do que poderia ser o jogo do ano

Agora, exige-se a necessidade de falar sobre alguns pontos fortíssimos do jogo, negativamente falando. Pokémon Sword e Shield são um belo par de jogos que, por motivos de falta de gerência do que é a maior franquia do mundo, não foi o que poderia ser com os recursos disponíveis. No início deste texto foi explanado sobre o que a Game Freak é – um pequeno estúdio que perdeu o controle da própria franquia por motivos corporativos de superiores a ela. Não tirando sua culpa, pois ela é responsável pela qualidade dos produtos da própria, porém o tempo dado para estes títulos definitivamente não foi suficiente.

O jogo sofre de GRAVES problemas de performance, beirando o aceitável. Deixando claro que o jogo é uma obra de arte – sua apresentação técnica é pecaminosa e do nível de um estúdio independente inexperiente; sendo este estúdio uma das proprietárias da franquia best-seller absoluta do planeta, que trabalha nesta há mais de 20 anos.

Sword and Shield são jogos de POKÉMON. Títulos frequentemente desenvolvidos para portáteis – o que não saiu do coração da Game Freak. Aproveitando muitos recursos de Let’s Go, mas não todos, suas limitações são broxantes diante da capacidade de produção dada. A arte do jogo é mais que apropriada pro mesmo, não há falhas nesta, mas o jogo que é para um console de mesa não possui cutscenes que passam dos dez segundos e os personagens se movimentam no que deveriam ser cutscenes numa grade convencional dos jogos portáteis, ou seja, ainda em oito direções.

Além disto, o jogo sofre de péssima, terrível e assustadora falta de otimização (o que é corrigível) na Wild Area. Suas partes possuem climas diferentes, o que são bem-feitos e apresentados, porém suas transições doem caso conectado à internet, onde outros jogadores aparecem no mapa. Transições estas que poderiam ter sido feitas simplesmente mais suaves para não comprometer a imersão ou quantidade de quadros por segundo.

Falando ainda de transições, a distância de renderização do jogo também peca ao exibir objetos semi-estáticos. Personagens e árvores (estas árvores que por motivos desconhecidos possuem texturas apavorantes) brotam no mapa sem necessidade, coisas que poderiam ser corrigidas com prioridade de renderização definida pela aproximação da câmera (o que é feito há mais de uma geração de console). Pokémons e detalhes do mapa não possuem estes problemas! Porque coisas tão mais simples e menos ativas são desnecessariamente mal otimizadas? Fica claro que a Game Freak teve dificuldade em otimizar o tipo de produção deles para consoles de mesa, mas ao invés de adiarem como qualquer outro título da Nintendo, tiveram seu lançamento cobrado pela Pokémon Company e lançaram o jogo neste estado que não é injogável, porém cujos erros são notáveis e desagradáveis.

A arte de Pokémon Sword and Shield, apesar da má performance gráfica, é uma beleza a se contemplar. As animações dos monstros são ricas, os designs são magníficos e o mundo é lindo.

A trilha sonora desse jogo pega tudo de melhor que já tocaram em todos os títulos e faz referências musicais e instrumentais sempre que pode, mantendo a originalidade e temática de Galar. Pegando toques de música folclórica com clássico rock britânico, ao techno moderno em batalhas mais frenéticas, temos uma das mais variadas trilhas sonoras da franquia.

https://www.youtube.com/watch?v=mGXEmaH66a0
https://www.youtube.com/watch?v=HIgHOCDBtzM&t=63s

Toques finais à magia: A pureza da interação com nossos Pokémon

A coisa mais pura inventada em tempos recentes que foi dominada com maestria neste título foi o acampamento com seus Pokémon.

Não apenas você pode interagir individualmente com eles e de seus amigos, como pode brincar com eles, entre eles, subindo níveis de confiança, o que aumenta status individuais dos mesmos, como também cozinhar e alimentar a todos, o que serve como um Centro Pokémon portátil.

Pros:

  • Ressucitou a magia de Pokémon;
  • Melhor arte desde o GBA;
  • Área Selvagem;
  • Colecionismo incentivado;
  • História e personagens;
  • Rejogabilidade/Quantidade de conteúdo.

Cons:

  • Performance pecaminosa para o padrão de qualidade do resto;
  • Erros de execução de geração passadas no que deveria ser um jogo da geração atual.

Plataforma:

  • Nintendo Switch (plataforma analisada)

Nota: ☕️☕️☕️☕️

Pokémon Sword e Shield são um par de jogos extremamente difícil de analisar diante de sua situação de lançamento, contexto histórico da franquia e mudança de tipo de plataforma, porém o jogo superou expectativas diante de tamanha polêmica gerada antes de seu lançamento. Nossa experiência tem sido dourada, trazendo o que buscávamos há muito tempo na franquia – uma experiência pessoal e fantasiosa desse universo tão rico. Mesmo com suas dificuldades técnicas, Pokémon Sword e Shield emplacaram como um dos maiores lançamentos do ano não apenas para o console, como para a própria franquia e iluminam um esperançoso caminho para o que pode vir a seguir – mas que seja feito com mais cautela e mais tempo.


The Outlast Trials será uma audaciosa mudança na franquia de horror, trazendo modo cooperativo

The Outlast Trials será o próximo título da Red Barrels. A desenvolvedora da série Outlast, tendo lançado há certo tempo seu segundo título, saindo do horror de um asilo psiquiátrico para uma região dominada por religiosos extremistas sanguinários, agora a empresa pretende buscar os horrores da Guerra Fria, colocando os jogadores no lugar de cobaias em um modo cooperativo.

David Chateauneuf colocou como: “Agora que colocamos nosso conceito à prova, está na hora de focarmos em criação de conteúdo, variedade… e carnificina.”

O jogo ainda não tem previsão de lançamento e está em fase de produção.


[Café dos Colonos] – Klonoa: Door to Phantomile

Café dos colonos é uma coluna onde revisitamos títulos antigos com recomendações (ou não) de jogos clássicos. Uma boa dose de nostalgia e história da indústria de jogos.

Na década de 90 tivemos o boom dos plataformers. O auge da rivalidade entre Sonic e Mario criou um campo fértil para as empresas tentarem emplacar seus mascotes no mercado, e nesse tempo tivemos muitos jogos notáveis no gênero (e Bubsy).

Porém, Klonoa: Door to Phantomile não foi criado apenas como uma resposta comercial. Hideo Yoshikawa, diretor da trilogia de Ninja Gaiden de NES, queria uma experiência mais cinemática e com uma história mais trabalhada do que era comum na época. O conceito do jogo foi criado por ele antes sequer de começar sua produção, mas eventualmente com sua experiência em desenvolvimento e com a popularidade crescente do gênero, seu projeto se tornou real.

O objetivo de Yoshikawa foi atingido com sucesso, a história de Klonoa com certeza se sobressai na época que saiu, e até hoje ainda tem valor na mensagem que transmite. A história começa com algum objeto misterioso colidindo no horizonte, tendo um pressentimento de que é importante pois remetem a seus sonhos, Klonoa decide investigar junto com seu amigo Huepow. A narrativa é simples, pegando exemplos de RPGs da época com caixas de texto, cutscenes em CGI e atuação de voz fazendo uso de sons inarticulados para demonstrar fala. Sua história como um todo é relativamente simples, e apesar de alguns furos no roteiro tem um carisma único desde sua apresentação até seu desfecho dramático.

Mas apesar de ter como objetivo um foco especial na história, o jogo não decepciona em jogabilidade. Fazendo uso de apenas os direcionais e dois botões seus comandos são extremamente simples, porém sua verdadeira complexidade vem no level design e na criatividade em vencer seus obstáculos com as poucas ferramentas disponíveis. Não há nenhum tutorial dentro do jogo, já que isso normalmente era relegado ao manual que vinha junto com a mídia física. Mesmo assim, não é impossível de compreender seus comandos apenas com testes. Um botão para ataque, um para pulo, e cada um com pequenas variações dependendo do contexto.

Um começo extremamente acolhedor em ambiente, música, e jogabilidade.

Na época foi elogiado pelos elementos 3D que influenciavam o gameplay de um plataformer 2D. Duas décadas depois e ainda não tivemos nada que utilizasse as mesmas técnicas com a mesma maestria que Klonoa. Além de frequentemente termos objetos no fundo ou frente da tela que só podem ser interagidos segurando para cima ou para baixo, temos um level design que faz uso extensivo de seus ambientes 3D para fazer backtracking, segredos, ou até puzzles.

A dificuldade foi cuidadosamente construída para ensinar técnicas importantes no começo com baixo risco e vagarosamente aumentando até suas duas últimas telas começarem a exigir que você use tudo que aprendeu para avançar. E para os que ainda procuram mais desafio após zerar o jogo, coletar todos os 6 balões em cada tela libera uma torre que realmente mostra o potencial que a jogabilidade de Klonoa tem.

Aqui é o momento que vemos o total potencial da jogabilidade de Klonoa

Cada quarto providencia um desafio desse nível, sem sombra de dúvidas prova da ingenuidade de um design simples com uma execução complexa.

E o que junta tudo em um conjunto memorável é seu design artístico. Mesmo sendo restringido pela tecnologia da época com gráficos poligonais e pouco espaço de memória, Yoshihiko Arai faz uso de visuais intensos e distintos e Junko Osawa compôs uma trilha marcante e emotiva que te acompanha durante a jornada. Klonoa é um caso de um trabalho impecável de todas as partes envolvidas, seja do artístico, jogabilidade ou enredo.

Klonoa: Door to Phantomile não foi um fracasso, mas também foi lançado em meio a outros ótimos títulos, e na divisão de holofotes não foi uma franquia que criou um legado duradouro. Houve alguns títulos para portáteis e uma continuação para PS2, que apesar de ser um ótimo plataformer, não conseguiu superar DtP em vários quesitos.

A boa notícia é que depois de um longo hiato e um aparente descaso por parte da Bandai Namco com a franquia, nesse ano tivemos um bom indício de que Klonoa irá ganhar um remaster ou remake com o sufixo “Encore”. Se esse relançamento fará jus ao que o clássico representa só o tempo dirá, mas com certeza é algo que vale a pena esperar por.

Pros:

  • Artísticamente impressionante em visuais e trilha sonora;
  • Jogabilidade simples porém muito bem executada;
  • Personagens carismáticos e marcantes;
  • Uso extremamente criativo de um ambiente 3D em jogabilidade 2D;
  • Uma história emocionante;
  • Puzzles criativos e ótimos desafios secundários.

Cons:

  • Física de movimento pode ser meio estranha as vezes;
  • Inconsistência na duração das telas.

Nota: ☕☕☕☕☕/5

Plataformas:

  • PS1 (plataforma analisada), PS3 classics;
  • Wii (remake 2008).

Um jogo com valor nostálgico imenso pela emoção que evoca e um que facilmente sobreviveu o teste do tempo com mecânicas criativas e muito bem executadas. A mistura de uma produção grande porém com direção criativa e não somente comercial serve como uma lição que algumas empresas atualmente aparentam ter esquecido. Em suma, é uma experiência simplesmente atemporal.