No segundo dia de Blizzcon, Diablo tomou o palco com várias informações e materiais promocionais. A “Dark Gallery” desse ano foi remodelada com a temática de Diablo. Em seus estandes várias armas lendárias do jogo a mosta, feitas por Vulpin, e uma apresentação da Lilith (cortesia dos estúdios Henchmen).
Painel: Arte
Apresentado pelo líder de efeitos visuais do jogo Daniel Briggs, artista conceitual sênior Robert Sevilla, artista de personagens sênior Jairo Sanchez e animador sênior Corey Peagler, várias técnicas, processos e artes conceituais foram compartilhadas.
Painel: Sistemas e funções
Apresentado por vários desenvolvedores da Blizzard, alguns conceitos de interface de usuário, classes planejadas, pontos de habilidade e talentos de cada, entre outros detalhes. Diablo 4 será open world como um MMO e necessitará de conexão com a internet frequente.
Painel: Mundo e lore
Para abrir o painel tivemos Sean Copeland, “historiador” da Blizzard, explicando os eventos que levam ao jogo até o momento até que o designer de quests sênior Harrison Pink toma a direção para explicar o que esperar da história e world-building de Diablo 4.
Nada mais foi mencionado sobre os outros jogos, mais informações de Overwatch 2 ainda serão revelados mais para frente.
No mais novo trailer foi confirmado mais dois personagens que estarão retornando para o próximo jogo da série.
Junto com os personagens, também temos um vestígio de suas respectivas trilhas sonoras. Ao que indica, cada personagem terá um tema completo com vocais e o ritmo energético conhecido por fãs.
Chipp Zanuff é um dos favoritos para os jogadores do estilo rushdown e runaway. Com uma agilidade incrível, sua estratégia geralmente se resume em sobrecarregar o oponente com uma barragem de ataques.
Potemkin por outro lado precisa de uma robusta defesa já que age como o grappler da série. Não é sempre que ele ataca, mas quando consegue é garantido que vai deixar marcas.
Guilty Gear terá um demo jogável no evento ARCREVO America com os 6 personagens anunciados até agora, previsto para 16 e 17 de Novembro. O desenvolvedor Daisuke Ishiwatari disse que estarão atentos para feedback recebido da demonstração.
My Time at Portia, desenvolvido pela Pathea Games e distribuído pela Team 17 Digital Limited e lançado no dia 15 de janeiro de 2019, chamou muita atenção por ter bastante semelhanças conceituais a Stardew Valley.
No início do jogo, é apresentada uma tela onde o jogador poderá selecionar a cor do cabelo, dos olhos, tamanho do nariz e etc. O sistema de personalização de personagens não é tão completo, mas é possível se divertir montando seu personagem. No jogo, você herda um workshop na cidade de Portia. O jogador deverá minerar, explorar, utilizar habilidades e derrotar monstros para ajudar a cidade de Portia.
A premissa é familiar para o gênero. Você chega na cidade, herdando a oficina do seu pai e gasta seu tempo restaurando-a a sua antiga glória. Paralelamente você se torna um faz tudo para a cidade, resolvendo situações para moradores desajeitados e resolvendo mistérios.
O mundo é belo e dinâmico, porém não cai muito bem com os personagens. A temática estética lembra muito a de Pequeno Príncipe, com a cidade e área selvagem visualmente vivas, porém estes são mal habitados por personagens de design incompatível e infantilizados, além de personalidades genéricas. Além disso, temos uma animação consideravelmente mal colocada, o que lembram o movimento truncado de “rodas hexagonais”.
Sistema de árvore de atributos, stamina e vida é bem completo, tendo diversos pontos para o jogador dar upgrade, como por exemplo pontos em relação do jogador com os NPCs, pontos em relação a habilidade de atacar e minerar.
Com uma boa árvore de atributos e um progresso fluido, temos uma gameplay simplificada que, apesar de bem feita, é repetitiva e pouco recompensante.
A trilha sonora também deixa a desejar. As músicas são pouco impactantes e parecem ter sido feitas apenas para cumprir obrigações. O design sonoro também é perdido e por vezes dessincronizado.
Pros:
Belo mundo e variado;
Árvore de habilidades;
Boa progressão.
Cons:
Gráficos incompatíveis com o design;
História superficial;
Gameplay repetitiva;
Trilha sonora genérica, design de som desincronizado;
Falta de localização.
Nota: ☕☕/5
Plataformas:
PC (plataforma analisada, chave concedida por Team 17);
PS4;
Switch;
X1.
A proposta de My Time at Portia é boa, porém falha miseravelmente, acertando apenas no cenário do jogo, sistema de atributos e gameplay, que ainda assim consegue ser repetitiva. Também parece ser incompleto e vazio, merecendo mais alguns anos de desenvolvimento e que com certeza um redesign.
Atelier Ryza: Ever Darkness & the Secret Hideout teve seu lançamento dado neste 29 de outubro de 2019.
O jogo se trata sobre a aventura de Ryza e seus amigos na beira da vida adulta, descobrindo o que é mais importante para eles em seu “atelier” secreto e viajando para uma ilha proibida.
O jogo é um RPG com combate, exploração e progressão profundos e teve excelente recepção em seu lançamento. Com protagonistas carismáticos, confiram o trailer de lançamento:
Na compra para PS4 ou Switch, você ganha o bônus de pré-venda da roupa de verão para a Ryza até o dia 15 de novembro. Para a Steam, você o recebe até dia 12 de novembro.
Atelier Ryza está disponível para Nintendo Switch, Playstation 4 e Steam desde o dia 29 de outubro.
Após um período de incerteza financeira e projetos menores para se reerguer, o estúdio Obsidian Entertainment volta aos holofotes com um novo WRPG com fortes raízes em seu trabalho anterior; Fallout New Vegas.
O jogo conta a história da colônia de Halcyon, formada após a humanidade inventar meios de viagem espacial entre sistemas planetários. Uma nave de colonos Hope foi enviada inicialmente, mas se perdeu na viagem e nunca chegou ao seu destino. Halcyon foi então formado por outros colonos, e nunca mais se ouviu falar sobre a Hope… Até o seu personagem ser reanimado por um cientista.
Como costume em WRPGs, o protagonista da história é modelado pelo jogador. A criação do personagem vai de uma tabela de status, afinidades e aparência. Após criar o personagem, começamos a jornada em descobrir os problemas de Halcyon e escolher se iremos ajudá-los ou explorá-los.
Outer Worlds é um jogo complicado de se analisar em narrativa justamente pelo quão adaptativa ela pode ser. Halcyon pode ser moldada pelas suas escolhas, alterando não só como diferentes facções te tratam, mas também onde elas habitam e quais áreas você tem acesso. Dentro dessa premissa, as escolhas que o jogo te apresenta são muito mais do que algumas linhas de diálogo, muitas delas irão afetar quais cidades você pode visitar, quem irá te ajudar, ou quem irá te caçar sem medir esforços.
A única parte da narrativa que não muda é o tema central de uma distopia capitalista, onde Halcyon é governada por corporações que visam o maior lucro possível mesmo que seja necessária exploração humana. Provando ser um ótimo exemplo de como temas intrinsecamente políticos podem ser usados em jogos de forma excelente, o único ponto fraco é a falta de originalidade como o tema foi abordado com sátiras e exageros, sendo muito parecida com a premissa de Borderlands. Apesar desse problema, os personagens chave são suficientemente bem escritos para que não sejam apenas caricaturas de seus ideais e tenham um carisma que tenham peso em cada decisão.
Fora isso, a liberdade que se tem para resolver impasses e problemas é impressionante. Usar de lábia para enganar, convencer ou intimidar alguém. Talvez ciência, engenharia, hacking ou arrombamento para outros. Se tudo o mais falhar, sempre há a violência seja com armas brancas ou de fogo. Em nenhum momento você é forçado a seguir um caminho específico. Seu objetivo as vezes é fixo, mas os meios para consegui-lo é de total autoria do jogador, permitindo um verdadeiro role-playing para que você possa ser o personagem que bem entender. Para cada dilema moral também sempre existe uma “opção C” a ser explorada, nem sempre tendo efeitos só positivos.
Apesar de tamanha variedade, não é possível fazer um playthrough completamente pacifista. Fora dos muros das várias cidades e civilizações existem vários inimigos sejam a fauna feral de cada planeta ou saqueadores que não podem ser negociados. Para essas situações, ou qualquer outra que o diálogo for insuficiente, o combate é suficientemente satisfatório. Oferecendo um pouco de estratégia junto com as mecânicas de shooter foi incluso a mecânica de Tactical Time Dillation (TTS) que funciona como um slow motion. Ao ficar parado é possível analisar os inimigos, seus valores de HP, armaduras, pontos fracos e possíveis incapacitações ao mirar em diferentes partes do corpo, como por exemplo redução de precisão ao mirar na cabeça ou redução de velocidade quando atirar nas pernas. O TTS serve primariamente como uma “pausa ativa” nos combates para planejar os próximos movimentos. Apesar de ser possível atacar durante o slow-mo, a barra é consumida rapidamente ao atacar se não houver pontos nas habilidades corretas.
Com uma decente variedade de armas, três tipos de munições, e dois arquetipos de armas brancas, Outer Worlds tem um ótimo balanço entre um Action RPG e um FPS durante suas lutas.
E como uma das melhorias mais notáveis no gênero, foi o sistema de aliados que pegou várias inspirações em RPG tradicionais e JRPG, um sistema de party. Todos os personagens que podem ser recrutados viajam junto com você a bordo de sua nave, a qualquer momento é possível levar um ou dois deles em exploração e usar suas habilidades especiais em batalha. Além do mais cada aliado tem bônus passivos enquanto estão na party. Entre eles temos um limite de carga maior (foram-se os dias de ficar passando itens individuais para carregar mais), acréscimos a habilidades específicas (uma mecânica dá pontos adicionais em engenharia, um rufião em arrombamento, por aí vai) e uma IA customizável para ser agressiva, defensiva ou furtiva. E como um toque de personalidade a cada um deles, cada combinação tem diferentes diálogos e dinâmicas. Tais interações até mudam com o tempo, depois que se completa as quests do personagem e você deixa sua marca, seja ela boa ou ruim.
Pros:
Um mundo completamente modelável pela suas escolhas;
Liberdade em como jogar;
Combate fluido e responsivo;
Belo design artístico para diferentes planetas e biomas;
Personagens carismáticos.
Cons:
Cada planeta individualmente é pequeno;
Menos ênfase na exploração comparado a média;
Algumas instabilidades e bugs para PC.
Nota: ☕☕☕☕/5
Plataformas:
PC (plataforma analisada);
PS4;
X1;
Nintendo Switch (2020).
Em suma, Outer Worlds é exatamente o que promete ser. Para quem conhece o trabalho da Obsidian é como visitar um velho amigo, tudo que se espera é entregue. Para os iniciantes no gênero, não há um melhor ponto de partida, com um ótimo balanço entre dar liberdade para o jogador criar o seu caminho e objetivos bem definidos, é um WRPG exemplar e uma bela adição ao gênero.
Usando da mesma premissa que Race the Sun, mas com músicas synthwave e a estética típica do gênero, Vecter tem uma apresentação bem simples. Cada dia uma nova pista é gerada proceduralmente e os jogadores competem na leaderboard para ver quem consegue o melhor placar. Pontos são conseguidos por tempo sobrevivido, velocidade, e pick-ups na pista. Ir devagar para chegar longe ou ir o mais rápido possível pelo trajeto mais eficiente é da escolha do jogador.
O jogo lança com cinco músicas das quais podem ser trocadas a qualquer momento, as trilhas são dinâmicas e ficam mais intensas conforme a distância percorrida. Com três câmeras diferentes que também podem ser alternadas a qualquer momento, é um jogo de corrida simples em sua execução, onde a maior complexidade vem em memorizar e executar as melhores rotas evitando colisões, pegando vidas extras e rampas para reduzir a margem de erro.
Fora o objetivo de competir pelo primeiro lugar, não há muito mais para se fazer em Vecter. De acordo com Taranasus, o desenvolvedor do jogo, será implementado mecânicas de shooter e mais pick-ups futuramente. O jogo se manterá de graça enquanto os custos de manutenção de servidor forem mínimos, caso contrário será aberto um canal pra doações ou, no pior dos casos, um preço fixo.
Pros:
Ótimo design audiovisual;
Controles responsivos.
Cons:
Pouco conteúdo;
Problemas com a interface de usuário.
Nota:☕️☕️☕️ / 5
Plataformas:
PC (plataforma analisada, chave concedida por Taranasus);
Fliperamas/arcades (futuramente).
Vecter mantém um impressionante nível de qualidade para um jogo feito por uma pessoa como um hobby, mas mesmo assim ainda há alguns problemas ao reconfigurar as teclas onde a interface tem dificuldade em reconhecer as teclas pressionadas, fora que não há opção de reconfigurar ações individuais, somente reescrever todas. A falta de um tutorial ou pelo menos uma aba com a descrição dos controles e pick-ups também é um ponto negativo, considerando que só por experimentação é possível descobrir que a nave pode fazer uma curva acentuada com duplo toque enquanto não se está acelerando. No estado atual também falta conteúdo para manter o jogador interessado já que, fora a estética synthwave e a leaderboard diária, não tem nada que te trará de volta até mais updates.
Na abertura da conferência o presidente da Blizzard, J. Allen Brack, se pronunciou públicamente sobre as recentes polêmicas envolvendo a empresa. Pediu desculpas pela resposta tardia, e disse procurar agir melhor daqui pra frente. Nenhuma mudança na punição de Blitzchung ou dos apresentadores.
Overwatch 2
Overwatch 2 existe e os vazamentos estavam, eu sua maioria, corretos. As skins e compras de OW1 irão ser carregadas para OW2. Ambos os jogos existirão simultâneamente, e jogadores do primeiro poderão jogar com os jogadores do segundo nos novos mapas e heróis.
Diablo 4
Diablo 4 também teve seu anúncio oficial, com trailers cinemáticos, de gameplay, e uma demo jogável nos estandes da Blizzcon.
Hearthstone
Teremos uma expansão chamada Descent of Dragons em 10 de Dezembro, uma aventura solo em Janeiro e um novo modo de jogo chamado Battleground.
World of Warcraft – Shadowlands
Nova expansão para o MMO mais famoso. Nenhuma informação de gameplay ou funções novas ainda. Um novo pet, uma alpaca bebê, terá seus lucros doados para as fundações Make a Wish e We.org. Dia 5 de Novembro todos os eventos de aniversário serão ativados, em comemoração de 15 anos de WoW.
Extras
StarCraft 2 – Arcturus Mengsk vindo como o próximo comandante co-op
Heroes of the Storm – Deathwing anunciado, com duas formas com dois sets de habilidades diferentes
Heroes of the Storm – Todos os heróis em teste gratuito de hoje até dia 10 de Novembro
Warcraft III Reforged – Quem tem o ticket terá acesso antecipado na próxima terça-feira. Data de lançamento “em breve”
WoW Classic – Na semana do dia 12, bosses de mundo serão adicionados, junto com sistema de honra em PvP
Durante a abertura da Blizzcon nesta sexta-feira (1), O presidente da Blizzard Entertainment pediu desculpas publicamente pelo banimento do jogador de Hearthstone ”Blitzchung” Ng Wai.
O banimento temporário foi aplicado após o jogador se manifestar a favor dos protestos em Hong Kong durante a transmissão do torneio Hearthstone Grandmasters.
O caso do banimento envolveu funcionários, a comunidade de jogadores de títulos da Blizzard e o público em geral.
O presidente da Blizzard J. Allen Brack disse que o pedido de desculpas foi tardio e que a missão da Blizzard é unir os jogadores através de suas experiências, e que isso não foi feito desta vez. Brack também disse que a Blizzard assume total responsabilidade e que farão o possível para isso não voltar a acontecer.
A seguir pode conferir o discurso em sua íntegra:
Até então, a Blizzard não se pronunciou sobre as medidas que irá tomar em relação ao banimento.
Nesta sexta-feira (1), Após Diablo 4, WoW e Hearthstone…
A Blizzard finalmente confirmou Overwatch 2!
O painel sobre Overwatch 2 se iniciou com um curta intitulado de ”The Story So Far” e algumas palavras do Jeffrey Kaplan, diretor de Overwatch. Após isso, a Blizzard revelou uma cinemática de Overwatch 2 intitulada de ”Zero Hour” e também uma gameplay revelando a campanha do jogo, o online, uma nova heroína e missões co-ops em diversos cantos do mundo.
Confira:
Jeffrey Kaplan também revelou que Overwatch 1 receberá novos mapas e heróis de Overwatch 2.
Nesta sexta (1), a Blizzcon se iniciou com uma grande novidade!
Finalmente, após diversos rumores, Diablo 4 foi confirmado pela Blizzard.
Com este anúncio, a Blizzard também revelou um trailer cinemático de quase 10 minutos, intitulado ”By Three They Come”
Confira:
De acordo com o diretor de Diablo 4, o jogo significa sangue, gore, rituais e símbolos. E o diretor também citou que as classes: Bárbaro, Feiticeira e Druida estarão disponíveis.
Diablo 4 também terá uma demo jogável na Blizzcon e além disso a Blizzard revelou um trailer de gameplay do jogo.