Após ter vazado um pôster promocional outro dia, foi confirmado que o novo e esperado anime de Pokémon chega em novembro. The Pokémon Company publicou no YouTube o novo trailer da série. Confira abaixo como serão os personagens e seus novos designs.
O anime agora além de Ash terá um segundo protagonista – Gou e seu Scorbunny, cujo sonho é encontrar o Mew e capturar a maior quantidade possível de Pokémon. Os personagens viajarão por todas as regiões de Pokémon já conhecidas.
Quem nunca quis um moletom de pokémons na vida real? Agora você pode vestir seu personagem como quiser.
Os itens são uma blusa de moletom e a mochila de cada pokémon, você poderá estar adquirindo seus conjuntos por 200 Pokécoins cada item o conjunto completo sai por 400 cada modelo.
Esses itens foram em comemoração ao Pokémon GO que voltou com tudo desde seu sucesso em 2016 gerando US $ 176 milhões no mês de agosto.
Corre pra adquirir o moletom do seu pokémon clássico favorito!!!
Foi divulgado pela Arc System Works no CEOtaku 2019 o novo trailer onde Axl Low é a mais recente adição a lista de personagem jogável em Guilty Gear. May também aparece.
O próximo trailer será divulgado em 12 ou 13 de outubro no SEA Major 2019 em Singapura, o evento oficial de estreia da Capcom Pro Tour e é a final oficial da SoulCalibur Asia League.
Boku no Hero é um anime adaptado para anime pelo Studio Bones. Até o momento a série conta com três temporadas e um filme chamado Boku no Hero Academia – Futari no Hero, que vale muito a pena ver. E se você nunca viu o anime, ele pode servir como uma bela porta de entrada. Inclusive o filme também já possui uma versão dublada em português pela Sato Company.
O anime de Boku no Hero conta a história do jovem Midoriya e sua jornada para se tornar um grande herói.
A questão é que o protagonista não nasce com uma individualidade, em um mundo onde 80% da população mundial possui individualidades. Toda a história gira em torno do Deku e sua luta para que um dia ele consiga ser aquilo que sempre sonhou: um herói de verdade, assim como All Might, seu ídolo.
Deku sempre sofreu muito por não ter nenhum tipo de poder especial. Nem mesmo sua mãe tinha esperanças que algum dia ele iria desenvolver a sua individualidade.
Até que um dia, por ironia do destino ele entra em apuros e All Might aparece para salvá-lo. Midoriya fica fascinado e pergunta para ele se poderia virar um herói mesmo sem ter nenhum poder – sendo respondido que não, que o jovem deveria encarar os fatos e aceitar a realidade. Por conveniência do destino, depois de um tempo os dois se encontram novamente, só que dessa vez o herói número um se depara com Deku tentando salvar seu “amigo” Bakugou mesmo não tendo nenhuma habilidade e sem hesitar nenhum pouco. E é a partir desse ponto, que a história do protagonista muda completamente.
All Might decidi criar o jovem garoto e passar seu poder chamado One for All para ele, pois segundo ele, Izuku tinha aquilo que um verdadeiro herói deve ter: a vontade de salvar outra pessoa sem nem mesmo antes pensar duas vezes.
O anime todo é sobre a construção do sonho do Midoriya. Além disso, a obra apresenta um atmosfera bastante rica e um universo variado com os mais diversos tipos de heróis.
Geralmente quando falamos em heróis, a primeira coisa que vem em nossas cabeças são os da Marvel e DC Comics, mas estes não são os únicos que existem.
Em Boku no Hero, um anime que conta a história de Izuku Midoriya existem heróis com os mais variados tipos de poderes possíveis. Eles são divididos em três categorias:
EMISSORAS
One for All do Midoriya. Uma habilidade que aumenta drasticamente a força, velocidade e resistência de uma pessoa. Podendo ser passado para outros por meio de algum material que possua o DNA do portador.
Voice, habilidade do Hizashi Yamada que aumenta a amplitude da voz do usuário e faz com que os ouvidos de quem escuta, sangrem.
Half-Cold Half-Hot, poder do Todoroki que permite a manipulação de dois elementos: fogo e gelo, porém ambos devem estar em sintonia para que o portador não acabe prejudicado.
TRANSFORMAÇÕES
Gingantification, poder da Mount Lady que faz com que ela cresça 20 metros e 62 centímetros.
Ploriferação, em que o portador é o All for One, o maior pesadelo de All Might. Esse poder torna possível nascer vários braços no corpo desse vilão.
Recuperação de Chiyo Suuzenji, que permite com que o usuário cure com um beijo as feridas. Podendo gastar muita energia, depende do grau do ferimento.
MUTANTES
Earphone Jack de Kyouka Jirou. Capaz de escutar qualquer som em longas distâncias e ampliar as batidas do seu coração até causar uma enorme explosão.
Frog de Tsuyu Asui. Um poder que faz com que o usuário tenha os poderes de um sapo em níveis ampliados.
Transparency habilidade de Tooru Hagakure que faz com que ela fique invisível. Porém é algo que não dá pra desfazer, sendo impossível algum dia ela mostrar sua aparência.
Essas são apenas algumas das diversas individualidades dos heróis de Boku no Hero. Podemos perceber o quão criativas elas são.
Acima de tudo, uma das coisas mais importantes é a mensagem da obra sobre sonhos. Às vezes tudo que precisamos é de alguém que acredite neles e nos diga que somos capazes realizá-los. Por mais que em certos casos pareça impossível.
Tudo aquilo que o All Might representou e fez para o Deku é algo incomparável. Se não fosse por ele, o nosso querido protagonista jamais teria entrado para a U.A..
Ser um herói para o grande All Might é simplesmente ter a capacidade e empatia de ser importar com outro ser vivo e o ajudar. Então nunca se esqueça, você também pode ser um!
Outro ponto que ganha bastante destaque na animação é a trilha sonora esplêndida.
Naquele dia, a sua voz Queria dizer algo, porém não disse Se eu cantar aos céus Jogue fora seus arrependimentos É inevitável, é inevitável Se livre do que não vale a pena carregar E então continue lutando!
O acontecimento mais feliz do ano é que na temporada do outubro nortenho teremos a quarta temporada de Boku no Hero Academia, começando dia 12 de outubro!
Em Blazing Chrome, as máquinas dominam o mundo e os poucos humanos sobreviventes estão à beira do extermínio, sem capacidade para fazerem frente aos seus inimigos metálicos. O jogo é um Run’n’Gun da JoyMasher, publicado pela Arcade Crew, tentando reviver os maiores clássicos do gênero, mas não deixando sua originalidade de lado.
O jogo conta com quatro personagens jogáveis, dois desde o começo. A variedade de armas e jogabilidade desse jogo é impressionante diante de um jogo que tenta tanto se fechar no gênero para trabalhar em cima da nostalgia, o que faz muito, muito bem.
Ao estilo de Contra e Metal Slug, a jogabilidade de Blazing Chrome permite que nossos protagonistas atirem freneticamente para 8 direções enquanto tenta desesperadamente esquivar de um inferno de monstros, mísseis, lasers e tiros inimigos. Este título consegue ser excessivamente punitivo.
O personagem possui cinco vidas, cada uma destas sendo perdida a qualquer dano inimigo sendo feito ao jogador. O sistema de hit-kill é muito bem vindo para aumentar a dificuldade e desafio do jogo, mas o spawn cru e quase instantâneo pode tirar a concentração do jogador e fazê-lo morrer mais de uma vez, o que é frustrante, principalmente diante de um jogo que tem animações tão bem trabalhadas. Isto também pode custar os preciosos power-ups que podem fazer a diferença entre uma vitória e um game over.
A variedade previamente citada nesta análise não é de se descartar. Apesar de uma duração relativamente curta, principalmente para veteranos do gênero, o jogo conta com um número surreal de inimigos diferentes – de monstros a soldados a robôs e especialmente os chefes – que são criativos, únicos e memoráveis.
Sobre a estética de Blazing Chrome: este é não apenas um dos jogos mais lindos do gênero, como do ano. Nunca antes encontramos gráficos tão nostálgicos quanto atualizados – a pixel art, além de ser belíssima, conta com animações extremamente vívidas e filtros opcionais que complementam ainda mais os visuais desse jogo.
Com rimas sonoras a títulos clássicos do cinema dos anos 80, como Exterminador do Futuro, o jogador se sente num mundo pós apocalíptico, pronto para combater o que restou da Skynet… e alguns demônios que podem ter surgido ou não do nada.
O design de som desse jogo é bastante interessante. Apesar de os efeitos sonoros serem rústicos, tentando se manter na proposta de ser um sucessor espiritual para contra, este se mantém não repetitivo e agradável. A trilha sonora como foi dito rima com os anos 80, num synthwave mágico e frenético.
Pros:
Combate rico e desafiador;
Visuais e som espetaculares;
Variedade de armas, inimigos e mapas;
Trilha sonora;
Retrofuturismo;
Maestria na aplicação dos conceitos do gênero de run’n’gun.
Cons:
Sistema de respawn;
Excesso de informações na tela;
Quebra de imersão ocasional.
Nota: ☕☕☕/5
Plataformas:
PC (plataforma analisada, chave concedida por The Arcade Crew)
Nintendo Switch
X1
Com tudo isso, é difícil não gostar de Blazing Chrome. Mesmo com as frustrações presentes no jogo, todo o carinho em seu desenvolvimento é notável. O jogo tenta ser um sucessor espiritual a clássicos como Contra e Metal Slug e não peca em revitalizar estes jogos, sendo único e original, porém deixa a desejar em melhorias técnicas ao se apegar talvez até demais no sistema antigo do gênero.
Uma pergunta constante que me faço é “até onde as mídias de consumo são capazes de contar uma história com perfeição?”
Às vezes encontramos filmes que dariam bons livros, séries que dariam bons filmes… Nesses casos, concluímos que há uma forma melhor, mais efetiva de se contar determinada história do que a mídia original na qual a consumimos.
Ao me deparar com Erased (“Boku dake ga Inai Machi”, como é conhecido no Japão, e se traduz como “A cidade onde apenas eu não existo”), fiquei cativada pelo peso da história e a forma poética com a qual foi representada na animação do Studio A-1 Pictures, adaptada do mangá original de Kei Sanbe.
A história acompanha Fujinuma Satoru, um homem de 29 anos que trabalha como entregador de pizza após ter fracassado ao tentar se tornar mangaká. Satoru, porém, não é um homem comum; ele é capaz de voltar alguns segundos no tempo usando o que chama de “Revival”, sempre que uma tragédia iminente se aproxima de sua localização.
Assim, somos introduzidos ao “poder sobrenatural” de Satoru que, depois de uma fatalidade, acaba voltando 13 anos no tempo, aos seus 11 anos de idade. Através do Revival, ele retorna à infância e precisa resolver a maior tragédia de sua vida, um crime que marcou à ele e todos que conhecia em sua juventude.
Com o conhecimento básico da história, pois aqui evitei dar spoilers à todo custo, seguiremos com os pontos positivos da obra, os quais ela tem de sobra.
A narrativa intrigante, que envolve elementos pesados como abuso infantil e até homicídio, tem elementos de fantasia, mistério e suspense que prendem a atenção do espectador e se encaixam de forma louvável.
Mesmo os mais durões se emocionarão e prenderão a respiração ao acompanhar Satoru em sua investigação cheia de reviravoltas e sustos em busca do serial killer que traumatizou nosso protagonista e seus colegas. Com delicadeza e sensibilidade, os socos no estômago dados pelos plot twists são ainda mais chocantes.
Acompanhando o enredo, e complementando-o, há o desenvolvimento primoroso dos personagens. Como a maioria deles são crianças, e a história envolve investigações e crimes hediondos, é comum se sentir um pouco “incomodado” e imaginar como um bando de crianças de 10 anos pode encontrar e sabotar os planos de um criminoso desconhecido… Porém, a mente adulta de Satoru e seu conhecimento do futuro são a vantagem suprema das crianças, e como ele é o “pivô” da revolução, convencendo os amigos e unindo todos no mesmo ideal, fica sob sua responsabilidade planejar os contra-ataques ao criminoso.
É graças ao esforço de Satoru em manter os amigos à salvo que o próprio Satory se torna mais esforçado e corajoso (como seu super-herói favorito da infância), e seus amigos saem da zona de conforto que era uma bênção da ignorância de sua juventude, crescendo e se tornando mais empáticos. O esforço das crianças em proteger umas às outras, em estenderem a mão e se apoiarem, mesmo sem terem a real noção do perigo que as cerca (ou, no caso de Kayo, tendo noção do perigo e o risco que corria todos os dias), forma uma corrente de amor e apoio que emociona e inspira o espectador.
Nossa recomendação, por fim, é que os três últimos episódios do anime sejam assistidos de uma só vez. O ritmo acelera e todos os conflitos caminham para o encerramento. Logo, o impacto será maior ao acompanhar de uma só vez.
Com a abertura pelo clássico Asian Kung-Fu Generation e encerramento por Sayuri, Erased é uma obra que surpreende pela forma sensível com a qual lida com temas pesados enquanto cria uma atmosfera de suspense e investigação regada à fantasia. Com personagens carismáticos e importantes, os altos e baixos pegarão o espectador de surpresa, prendendo sua atenção até o último segundo. Disponível no Crunchyroll, Erased também foi adaptado para um live-action de 12 episódios e um filme, bem como uma light novel.
O evento começou com um bizarro título da Enhance, chamado Humanity. A previsão é 2020 para PS4 e VR.
Em seguida, tivemos trailer de CoD: Modern Warfare apresentando a história e o modo special ops. O jogo chega dia 28 de outubro pra PS4, X1 e PC.
O criador de Katamari Damacy apresentou seu novo bizarro jogo. Ele chega em dezembro pela Annapurna.
Arise, um jogo diferente pela Piccolo, chega futuramente para o PS4.
Um maravilhoso shadowdrop, LA Noire VR Case Files foi lançado para o PSVR.
Uma série de outros VR foram rapidamente demonstrados. Em seguida, foi anunciada a demo de Medievil, que promete bônus para quem completa-la e comprar o jogo.
Civilization VI também foi confirmado com suas expansões para o PS4. O jogo chega ao console pela primeira vez dia 22 de novembro.
Death Stranding teve uma edição limitada do PS4 Pro anunciada.
Dos criadores de Oxenfree, Afterparty te desafia a beber mais que o diabo para escapar do inferno. O jogo chega dia 29 de outubro.
Os jogos de outubro da PS+ foram anunciados. MLB19 e THE LAST OF US REMASTERED foram os jogos escolhidos!
The Last of Us Part II teve finalmente um trailer detalhando sua história, mostrando um mundo bem mais vivo e variado que o título anterior. O trailer mostrou Joel, gameplay e a data de lançamento, que é 21 de fevereiro de 2020.
Também foi anunciado as diversas edições do jogo. A versão normal com bônus de pré-venda, a versão com steelbook e livro de arte, a versão com a estátua e a última com a mochila.
Caso desejem ver a conferência em sua íntegra, contemplem o vídeo à seguir.
No dia 20 de setembro, Wollay (desenvolvedor do jogo) divulgou o trailer de lançamento do Cube World e também sua data de lançamento.
O trailer apresenta: Novos meios de se locomover pelo mapa, novos chefes, dungeons, estilos de câmeras, pets e muito mais! Confira abaixo:
Também, ontem (23), Wollay divulgou um novo patch em seu Twitter corrigindo alguns bugs do jogo.
O patch consertará crashes nas fogueiras e estação de construção, glitch que faz magos flutuarem, marcadores nos oceanos que são impossíveis de serem apagados, além de que pulos em parede custarão stamina, mini mapa escalável separado do HUD e novos personagens aparecerão perto das vilas.
Cube World estará disponível no dia 30 de setembro na Steam.
Fire Emblem: Three Houses é a décima sexta entrada da franquia Fire Emblem. Esta conta a história de Byleth, ou o demônio pálido, como é conhecido entre os mercenários que convive. O jogo é um JRPG de estratégia tática e permite um profundo combate entre exércitos, além de desenvolvimento de personagens como nenhum outro.
Byleth teve um nascimento obscuro que escondido por seu pai, Jeralt, seu único companheiro e grande amigo. Em uma emboscada a uma vila em Fódlan, continente onde se passa o jogo, nossos protagonistas conhecem Edelgard, Dimitri e Claude, representantes das três grandes casas do local: Black Eagles, Blue Lions e Golden Deer, respectivamente.
Por ajudá-los, você e seu pai são encaminhados ao antigo local de trabalho de Jeralt – o monastério de Garreg Mach, onde os três líderes estudam para serem os futuros líderes de suas terras, cada um com suas próprias ambições.
Garreg Mach é liderado por Rhea, a arcebispa da Igreja de Seiros. Rhea ao receber a equipe percebe uma impactante presença em Byleth e decide convocá-lo para ser professor de uma das turmas da escola de elite presente no monastério: uma decisão que cabe unicamente ao jogador, após conhecer a todos os únicos personagens no monastério, as casas e todo o ambiente ali presente.
Uma vez que você faz sua decisão, você e seu pai começam a trabalhar para a igreja tanto como professor como em missões mercenárias. Você além de realizar combates tanto propagados pela franquia, é responsável por ministrar aulas e tutorar individualmente seus alunos, para que estes tenham suas habilidades individuais aproveitadas ao máximo.
A relação professor-estudante aqui, conhecida pelo público comicamente como “jogo de Harry Potter”, é uma das coisas mais incríveis deste jogo. A exploração do Monastério te permite desenvolver relações profundas de amizade (e até amorosas), o que intensifica as interações entre seus personagens na hora do combate, permitindo combos que são mais que essenciais para alcançar seus objetivos.
As interações que você tem com os personagens, não apenas desbloqueiam cenas que aprofundam o nível da relação, como também abre caminhos para que terceiros interajam com seus alunos, e eles consigo mesmos. Isso permite que cada um seja único e todos cresçam em conjunto.
Paralelamente ao rico sistema de tutoria e amizade, o protagonista pode formar amizades com alunos de outras casas baseadas em interesses em comum (ou habilidades em comum). Treinando Byleth com os diversos professores e funcionários da academia você também pode crescer e, ao chamar a curiosidade de alunos de outras casas, pode até recrutá-los para a sua casa, o que vai além de prejudicar a outra casa, beneficiar a sua.
Além destas atividades de treinamento, Garreg Mach te oferece missões secundárias, atividades como jardinagem, canto gregoriano, aconselhamento anônimo, cozinhar, dividir refeições, tomar chá e PESCA (este último, como qualquer RPG que se preze). Além de uma grande variedade de membros e estudantes únicos com uma grande árvore de diálogos que é disponibilizada naturalmente ao decorrer da história, também temos um mercado que cresce junto do monastério.
O mercado de Garreg Mach é mais que útil e bem-vindo às necessidades do jogador. Nele temos compra e venda de bens consumíveis, assim como presentes que podem ser usados para convencer ardilosamente certos bonecos, armas e armaduras que podem ser, além de compradas e vendidas, melhoradas e consertadas e barracas de tropas que podem ser convocadas e renovadas para seu exército.
Three Houses faz um trabalho excelente com sua estratégia por turnos. Como previamente citado, é permitido que você faça combos entre personagens que são de diversas classes diferentes, cada um com suas habilidades e fraquezas específicas.
Além combos, o jogo também te permite especificar exércitos para seguir específicos membros da sua equipe. Isso da ainda mais uma dimensão a suas habilidades: seja para beneficiar sua equipe ou prejudicar a inimiga, podendo até afetar o mapa.
O campo de combate é bem variado e cada tipo de área tem diferentes fatores que podem te beneficiar ou prejudicar. Além disto, construções podem ser destruídas para abrir caminho ou sobrevoadas dependendo da classe de seu personagem.
Os inimigos também não devem ser subestimados. A variedade de exércitos, soldados, magos e até monstros gigantes pode te devastar com um único movimento mal feito, levando seus colegas para a morte (que pode ser permanente dependendo do modo de jogo).
Felizmente, tem uma deusa dentro da sua cabeça que te da o incrível poder de voltar no tempo em alguns turnos. Esta habilidade é limitada e pode te ajudar a recuperar amigos perdidos, assim como salvar sua própria pele. Este poder é extremamente bem balanceado, então não é algo que tira a graça das perdas (até entender como funcionava, eu mesmo perdi dois estudantes).
A primeira metade anda ao redor do mistério da origem de Byleth e como isso se conecta com o que está ocorrendo em Fódlan. Esse mistério, junto do desenvolvimento de personagens, segura o jogador o motivando a jogar cada vez mais e explorar cada aspecto que o jogo oferece.
Após um certo tempo, intrigas ocorrem e nosso protagonista é incapacitado de agir. Isso divide mais uma vez a história, mas dessa vez colocando todo o panteão de Three Houses em contenda. Colegas de outras turmas viram seus inimigos e você deve lidar de uma forma ou de outra com isto, dependendo de sua rota.
É impressionante a forma como a divisão de rotas foi construída e expande monumentalmente a jogabilidade desse jogo, que contará no futuro com até quatro ondas de expansão.
Para finalizar, deve-se enaltecer dois pontos muito importantes neste jogo: os gráficos e a trilha sonora, acompanhada do design sonoro.
Os gráficos de Three Houses são intrigantes. Durante combate, o jogador fica vidrado nas animações, o que não ocorria em títulos anteriores da franquia. O mundo a ser explorado também é excitante e belo, porém as interações entre personagens deixam um pouco a desejar.
Em cutscenes não pré-renderizadas, os personagens falam em uma sala cujo fundo é uma imagem em 360º, cuja borda é horrorosa. Apesar disso, as animações dos personagens são bem feitas, o que enaltece suas personalidades… o que seria perfeito se a otimização gráfica não fosse pobre, deixando grave serrilhado fora destas cutscenes.
Por outro lado, a dublagem desse jogo é coisa de outro mundo. Além de ser extremamente vívida e contar com presença em todos os diálogos do jogo (que não são poucos), da um charme ainda maior aos personagens.
O jogo também é narrado pelo pai de Byleth, Jeralt, e em todo começo de mês ele conta quase como um conto de fadas sobre as estações do ano, paralelamente ao ocorrido do momento em Fódlan.
Dito tudo isso, a trilha sonora desse jogo merece um redondo 10 de 10. Contando com um tema cantado por Edelgard, Edge of Dawn é uma das melhores músicas de video game já feitas.
Além disto, as músicas de ambiente e combate são extremamente variadas e compatíveis com o momento, variando entre gêneros improváveis que emocionam o jogador até mesmo após descerem os créditos.
Pros:
Combate rico e desafiador;
Desenvolvimento de personagens carismáticos;
Mistério da história;
Atividade extra-curriculares;
Mundo interessantíssimo;
História complexa e extensiva;
Rotas extremamente variadas.
Cons:
Bugs gráficos em diálogos.
Nota: ☕️☕️☕️☕️☕️/5
Plataformas:
Nintendo Switch (plataforma analisada)
Seus múltiplos e carismáticos personagens prendem e conquistam o jogador, assim como a triste e épica história de Byleth. Fire Emblem: Three Houses é meu atual jogo do ano e talvez o JRPG mais complexo que já tive oportunidade de jogar.
O trailer da quarta temporada de Boku no Hero Academia foi lançado legendado pela Crunchyroll Brasil, com um pequeno trecho de sua música tema.
Com All for One fora do jogo, o mundo do mal está à beira de uma guerra. Shigaraki, da Liga dos Vilões, e Overhaul, da Yakuza, disputam o domínio do submundo. Enquanto isso, Deku se mete em outro estágio perigoso com seu veterano Mirio.
A quarta temporada tem previsão de ter 25 episódios e terá sua estréia dada dia 12 de outubro. Nós do Café estamos muito ansiosos e iremos cobrir seu lançamento nas próximas semanas.