Sequel – Uma análise da conturbada nova trilogia Star Wars

Quando se anunciou mais informações sobre a então nova trilogia de Star Wars feita pela Disney, muitos se animaram com escolhas verdadeiramente promissoras, como à de J. J. Abrams como director do filme de estreia da nova safra de Guerra nas Estrelas. Aos poucos descobrimos mais sobre quem da saga clássica estaria presente, mas também dos novos protagonistas. Tudo com muito entusiasmo por parte dos fãs, muita expectativa.

E bem, “O Despertar da Força” foi consideravelmente bem recebido. As semelhanças com “Uma Nova Esperança” de 1977 eram bastante óbvias, mas isso não torna o filme pior. A volta de Harrison Ford como Han Solo saudou a nostalgia presente nos pequenos padawans que cruzaram com Star Wars em algum momento da infância/adolescência. A trama apresentava Rey, uma personagem com potencial de desenvolvimento semelhante à de Luke Skywalker, pelo menos no primeiro filme. Conheçemos Kylo Ren, o jovem filho de Han Solo que se rebela com os ensinamentos jedis e segue o manto de seu avô Darth Vader. Apesar de promissora, o primeiro erro da história começa em sua própria existência. Por quê? Qual o sentido de prosseguir com algo já finalizado, como é o caso do que se começa em “Ameaça Fantasma” e termina em “O Retorno de Jedi”?

Uma nova história Star Wars não necessitava existir, o ciclo de evolução dos jedi, dos sith para o império, tudo havia acabado, a luta do bem contra o mal, tudo havia acabado. Por que prosseguir com algo tão bem finalizado e desenvolvido? Bem, nem a própria trilogia sustenta ou justifica isso, ele apenas existe. Mas falando de forma leviana dos filmes individualmente, começamos com “O Despertar da Força”.

Começamos de maneira conturbada, entre a guerra da Resistência e a Primeira Ordem. Stormtroopers, guerreiros da resistência, o caos instaurado (retratado de maneira bem mais repentina na trilogia, inclusive). E levianamente somos introduzidos ao contexto da jovem Rey, até então sem nenhum contexto familiar, apenas notando o contexto miserável onde a jovem protagonista se encontra.

Num cenário pobre e caótico, ela vê eventos da saga clássica de forma divina, Luke Skywalker é como um ser mitológico naquele universo. Em meio à esse contexto, temos o outro lado da moeda. Kylo Ren comanda estavelmente a Primeira Ordem, tudo sob a saia de Snoke, uma espécie de novo Palpatine da Sequel. Han Solo aparece muito como “Ben” Kenobi, como um conselheiro sobre tudo ao redor de Rey (inclusive a morte dele nesse filme lembra muito a morte de Obi-Wan em “Uma Nova Esperança”). Também conhecemos Poe e Fin, ambos servem como protagonistas de segundo plano, tais como Leia e Han Solo. Enfim, eu posso apontar semelhanças entre o episódio IV e o episódio VII de Star Wars o dia inteiro, mas o importante à ser destacado é quem esse filme nos introduz.

Mas ele deixa algumas lacunas. Quem é Rey e qual a importância dela nessa história? Quais as motivações de Kylo Ren? A missão principal de encontrar Luke Skywalker não foi atingida. Onde ele está? Por que ele se afastou da força? Todas essas lacunas não foram preenchidas. A direção muda de J. J. Abrams para Rian Johnson para o episódio VIII, que eventualmente é intitulado “Os Últimos Jedi”. Bem, todas as lacunas foram preenchidas, como anteriormente citado. Porém, para alguns fãs, da melhor forma possível. Para outros, da pior forma possível. E esse “8 ou 80” faz de “Os Últimos Jedi” o filme mais controverso da saga, junto com seu sucessor “Ascenção Skywalker”.

“Os Últimos Jedi” tem como foco o retorno do mestre jedi Luke Skywalker, encontrado em uma ilha deserta. Também temos a conexão entre Rey e Kylo Ren, assim como Darth Vader e Luke Skywalker em “Império Contra-Ataca”. O líder Snoke ordena a Kylo Ren a morte de Rey, assim como temos uma pequena trama no cassino. E ao decorrer de possíveis incongruências físicas, como gastar combustível na velocidade da luz, nos questionamos onde o filme quer chegar. O passado nebuloso de Ben Solo (então Kylo Ren) e a desistência por parte de Luke Skywalker é explicado em flashback, as incertezas de Rey se equiparam as de Luke no episódio V, já o arrependimento de Kylo Ren com a morte de seu pai Han Solo é perceptível. Rey vê luz em Kylo, que um dia foi Ben Solo, principalmente com fatos como a morte de Snoke por Kylo Ren em sacrifício de Rey. À Resistência, Finn e Poe servem como protagonistas em segundo plano, junto com a General Leia. A batalha final é traçada entre Kylo Ren e Luke Skywalker, com a morte do mestre jedi. Rey é resumida por Kylo como uma miserável, sem pais, sem qualquer origem precisa, mas com uma força inexplicável dentro de si. E “Os Últimos Jedi” transita entre pior ou melhor Star Wars na lista de entusiastas.

Por fim, temos “Ascenção Skywalker”. Para alguns, decente, para outros, aberração. Ele traz das cinzas o imperador Palpatine, que estava comandando toda a Primeira Ordem e também o imperador Snoke, jogando todo o trabalho de desenvolvimento de 6 filmes, a morte de Anakin Skywalker e Darth Vader por água baixo.

A volta de Palpatine é insensata, joga todo o legado da história clássica pelo esgoto, tudo para sacrificar o idealismo de J. J. Abrams, quebrado pelas repostas de Johnson em “Os Últimos Jedi”. Mas dado às condições, o filme se sai consideravelmente bem. Jamais se poderia desenvolver um novo imperador em apenas um filme, trazer Palpatine ou Snoke seria inevitável, muito da identidade de Star Wars se perderia com a ausência de um imperador no desfecho de uma trilogia. O papo sobre a ascenção da força dentro de nós morre quando descobrimos o parentesco de Rey, sendo neta de Palpatine.

Com CGIs, Carrie Fisher volta à General Leia e tem sua morte simbólica dentro da história por tudo que a atriz representou para a saga. O filme todo gira em como chegar a Palpatine, que possui a chamada “Ordem Final” para a queda da força e a volta dos Sith. Rey questiona a si mesmo após descobrir seu parentesco com o imperador, mas essa crise de identidade não dura o muito. Kylo Ren se mostra objetivo desde o começo da trama, porém assim como seu avô Darth Vader, troca a casaca no seu quase fim. Chega a lutar como alguém da força, no final auxilia Rey no que podia, porém vem a falecer com a General Leia.

Na batalha final, Palpatine proclama a força de todos os Sith, Rey de todos os Jedi. Palpatine volta ao estado de morte já conhecido pelos fãs de Star Wars, o triunfo de Imperador é impedido pela força Jedi da forma mais clichê possível. E assim como Retorno de Jedi, a força salva a galáxia mais uma vez. As partes toscas e incongruências desse filme podem ser grandes, mas assim como Homem-Aranha 3, o filme traz uma boa mensagem. E não me leve a mal, mas muita coisa naquele filme é aproveitável ao lore de Star Wars sim.

Por fim, o que concluímos? Essa trilogia tentou de todas as formas simular a clássica em acontecimentos e fracassou nisso. Serão filmes que as próximas gerações que maratonarem Star Wars poderão pular os acontecimentos de pelo menos um dos 3 filmes da nova saga. Rey e Kylo Ren tinham muito potencial de se tornarem os protagonistas mais desenvolvidos de toda a saga, mas não passam de uma mera sombra de seus mestres, Finn e Poe se desenvolveram da forma certa. Por fim, diria que o mais aproveitável da saga foi “O Despertar da Força”, mesmo considerado cópia (com razão) de “Uma Nova Esperança”, é o filme que melhor desenvolveu tudo na trilogia Sequel.


Especificações técnicas do PlayStation 5 oficialmente anunciadas

Na tarde desta quarta-feira (18), a Sony realizou um evento onde revela mais informações sobre a próxima geração de consoles PlayStation.

Falam que seu foco desde a 4° geração de PlayStation foi de ouvir os desenvolvedores, balançar evolução e revolução, mas também encontrar novos sonhos.

O PS5 contará com uma engine customizada de áudio, considerando-o um dos pontos principais de evolução, junto com o SSD, ressaltado pela Sony como uma ação de feedback dos desenvolvedores. Usou como parâmetro o índice de velocidade de leitura do disco rígido do PS4 comparado com o SSD do PS5, pulando de 50-100MB por segundo do PS4 para no mínimo 5GB por segundo no PS5, dando alguns outros exemplos bastante técnicos e densos sobre a eficiência do PS5.

Também é comentado sobre a eficiência no uso de RAM. Os 8GB DDR5 presentes no PS4 possuíam dados de atualização de 30 segundos do que vinha a seguir na gameplay, já nos 16GB DDR5 de RAM, temos dados de atualização de 1 segundo, consideravelmente mais dinâmico.

Já a compressão presente no PS5 é cerca de 10% mais eficiente que a do PS4, o que significa 10% mais conteúdo de um game na mídia física. O esperado da Sony é que HD externos leiam cerca de 100MB por segundo, enquanto SSDs externos leiam 3.5GB por segundo e, futuramente, 7GB por segundo, confirmando compatibilidade universal com SSDs. A Sony deixa claro a não obrigação do Ray Tracing por parte dos desenvolvedores, com um I/O para SSD, um hardware basicamente optimizado 100% para o PS5.

Na retrocompatibilidade, não temos quaisquer menções da Sony sobre gerações de PS anteriores ao PS4, como o PS3, PS2 e PS1. Tivemos a menção de teraflops do PS5, que é de 10.2 teraflops, mas também a menção de uma experiência de áudio 3D que deve ser melhor aproveitado por jogos exclusivos (com a opção por parte da desenvolvedora em usá-lo no seu game no PS5). O principal ponto do PS5 é optimizar tudo em volta dele em virtude da alta velocidade do SSD. Nenhuma imagem do produto em si foi mencionada.

Para assistir na íntegra a apresentação:


Melhores dos 10s – Super Mario Odyssey

Essencialmente, vemos em toda geração nova de um console Nintendo um novo Super Mario que sirva como parâmetro da grandeza da geração em que o console Nintendo se encontra. Fato curioso é que os 2 consoles de menor sucesso comercial da história recente da Nintendo (Wii U e GameCube) possuíam títulos do encanador menos aceitos pelo público, como é o caso de Super Mario Sunshine no GameCube e Super Mario 3D World no Wii U. E bem, nos consoles mais bem-sucedidos comercialmente temos grandes pérolas da franquia, seja o Wii com Super Mario Galaxy, DS com New Super Mario Bros. ou até mesmo o NES com Super Mario Bros. 3.

E bem, na franquia principal, a cara do encanador no novo híbrido da Big N é Super Mario Odyssey. Mas o que esse jogo simboliza para a franquia, para a indústria, para o Switch, para a década, ou até mesmo para a própria Nintendo? É isso que eu te conto hoje.

Bem, te contar a história de Mario é como qualquer metáfora de encher linguiça que eu não consegui elaborar no momento. É inútil em grande parte do tempo, então não se decepcione quando eu te digo que ela permanece inútil, mas talvez melhor contada. Desta vez, a história conta que Bowser tem planos mais ambiciosos com Peach, parte do sequestro para o casamento, o que já sabemos desde o começo do jogo. Com isso em mente, o game te joga em um mundo baseado em chapéus.

Você interage com o cenário e ao decorrer do que explora, conhece Cappy, que está na mesma linha de subjetividade do Yoshi entre ser um power-up e um personagem. Cappy te acompanhará por toda sua jornada em busca da Princesa Peach, mas também te proporcionará a mecânica principal do game, a de jogar a boina em elementos, pessoas ou objetos e ir interagindo com tudo ao decorrer do game. Confesso que como mecânica, é diferente e surpreendentemente inovador, coisa que é relativamente difícil de ocorrer em uma franquia na então idade de 32 anos.

E essa gameplay que te instruí à exploração inspira o conceito de mundo aberto visto em The Legend of Zelda: Breath of the Wild anteriormente e joga esse conceito em um clima de mundo aberto, por mais fechado que os mundos em que exploramos sejam. Embarcamos em uma jornada que transita entre mundos e te apresenta novos personagens, novas missões, novos minigames, novas estórias.

A mecânica de progressão do jogo é baseada em luas, com um número consideravelmente maior que 500, com elas funcionando de forma um pouco distinta das clássicas estrelas do encanador, presentes desde o Nintendo 64 com Super Mario 64. Aqui também temos um sistema de vidas baseado em corações, assim como Super Mario 64 rejeitando completamente os power-ups, com no máximos skins bastante criativas por parte da Nintendo. A gameplay é bem justa, podendo ser bem fácil em alguns momentos e desafiadora em outros. Mas fato é: a forma que o game te joga para explorar um mundo tão vivo, tão esbelto, tão mágico, é parte da essência dos games da Nintendo, consequentemente remetido à uma reinvenção do que Super Mario 64 fez em 1996. E, assim como Breath of the Wild em quesito de gameplay, Super Mario Odyssey é a indústria reinventando Mario, parte de quem a inventou em algum aspecto algum dia.

Super Mario Odyssey passa por alguns mundos temáticos, variando entre simulações de Nova Iorque ou os desertos do México. E tudo é tão vivo, que até com os inimigos você pode interagir com o Cappy. E após 33 anos, a Nintendo finalmente fez as moedas em Super Mario valerem como no mundo real, onde você consegue comprar algumas vestimentas. Além das moedas convencionais, você possui aquelas regionais, onde você só encontra e usa no mundo que está presente. Voltando às transformações, o melhor de tudo delas é que, diferente de Super Mario Maker, a transformação não é uma mera skin. Você literalmente vira o personagem, com todas as limitações físicas que ele possuí. Isso mostra ainda mais dedicação e atenção dos desenvolvedores em dar vida a tudo que esse jogo conseguir. Em gráficos, é o mínimo do esperado. 60 FPS cravados, muito bem optimizados por sinal.

Em jogabilidade, talvez o game tenha seu maior ponto fraco, visto que a jogabilidade em giroscópio é quase que obrigatória integralmente na experiência do game. Muito bom aos adeptos de inovações, péssimo aos conservadores acostumados com a posição de dinossauro na jogatina. Eu diria que ela inova bastante, mas erra em não dar uma opção aos menos entusiastas. Em trilha sonora, angelical como todo Mario. Não uma orquestra perfeita como Galaxy, mas bom o suficiente para te lembrar que é um game Nintendo. Já as batalhas de chefes são…decepcionantes, eu diria? Com raríssimas exceções onde não incluo o chefe final aqui, a grande maioria é absurdamente fácil de se dominar a mecânica.

Mas em resumo, Super Mario Odyssey é uma experiência Nintendo com N maiúsculo. E daqueles jogos que você inicia, esquece tudo ao seu redor e remete àquele Super Mario World do seu primeiro console, ou à aquele Super Mario Bros., sendo o 1 ou o 3, até porque o 2 americano foi uma grande alucinação coletiva. Um clássico indiscutível da geração, da franquia, da década, do Switch, mas principalmente da Nintendo, já que ele junto com Breath of the Wild simboliza a retomada da Big N no mercado, se tornando já a segunda maior empresa da geração em mercado e em ritmo para ter um novo Wii com o Switch. Além de único, Super Mario Odyssey é mais um acerto Nintendo essencial entre uma maratona dos melhores da última e recente década.


Galaxy Fold: Preço e data revelados no Brasil

O Samsung Galaxy Fold teve seu lançamento inicialmente exclusivo para a Coreia do Sul, porém expandindo para América do Norte e Europa posteriormente. 

Mas, nesta quinta-feira (16), a Samsung Brasil anunciou em um evento fechado para imprensa detalhes da venda do dobrável no Brasil. O modelo vendido no Brasil será a versão 4G com 12 GB de RAM e 500 GB de armazenamento interno, com chip nano e e-SIM, chipset Snapdragon 855, NFC e carregamento sem fio. 

Em 15 lojas físicas da empresa ao redor do país já é possível realizar testes para efetuar a compra. A compra do aparelho inclui atendimento VIP de 24 horas por dia, com prioridade na assistência técnica e um aparelho reserva novo em casos de eventuais problemas do Fold, descrito por Antônio Quintas como “difícil de acontecer”.

O Galaxy Fold chega ao Brasil nesta quarta-feira (22), com exclusividade de venda durante 24 horas no site oficial da Samsung. O preço sugerido é de R$12.999,00. Esse preço é o de maior valor já lançado no Brasil, superando os R$9.999,00 do iPhone XS Max de 512 GB.

O dobrável da sul-coreana tem uma tela interna de 7,2 polegadas SUPER AMOLED de resolução de 2152 por 1536 pixels. Já a tela externa do produto possui 4.6 polegadas, na resolução de 1680 por 720 pixels. Em câmeras, ele possui 3 lentes na parte traseira, uma é ultra-wide de 16MP (f/2.2), outra wide de 12MP (abertura dupla de f/1.5 ou 2.4) e a terceira é teleobjetiva de 12MP (f/1.4). A bateria é de 4.380mAh.
Caso haja interesse, uma parte do site da Samsung dedicado ao Galaxy Fold já está disponível.


The Game Awards 2019 – Confira os indicados

Na tarde desta terça-feira (19), a The Game Awards, a premiação da indústria de games mais renomada no mundo, revelou os seus indicados aos prêmios, incluindo o aguardado GOTY, ou Game of the Year (em tradução livre, jogo do ano). Confira as indicações:

Jogo do ano:

  • Super Smash Bros. Ultimate:
  • The Outer Worlds;
  • Death Stranding;
  • Resident Evil 2;
  • Control;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Jogo mobile (games de celular):

  • CoD Mobile;
  • Grindstone;
  • Sky;
  • Sayonara: Wild Hearts;
  • What The Golf?

Jogos em RV/RA (realidade virtual/aumentada):

  • Asgard’s Wrath;
  • Blood & Truth;
  • Beat Saber;
  • No Man’s Sky;
  • Trover Saves the Universe.

Melhor direção do ano:

  • Control;
  • Death Stranding;
  • Resident Evil 2;
  • Outer Wilds;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Melhor jogo de ação:

  • Apex Legends;
  • Astral Chain;
  • Call of Duty: Modern Warfare;
  • Devil May Cry 5;
  • Gears 5;
  • Metro Exodus.

Melhor jogo de ação/aventura:

  • Borderlands 3;
  • Control;
  • Death Stranding;
  • Resident Evil 2;
  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Melhor design de som:

  • Call of Duty: Modern Warfare;
  • Control;
  • Death Stranding;
  • Gears 5;
  • Resident Evil 2;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Melhor narrativa do ano:

  • Disco Elysium;
  • A Plague Tale: Innocence;
  • The Outer Worlds;
  • Death Stranding;
  • Control.

Melhor direção de arte:

  • Control;
  • Death Stranding;
  • Gris;
  • Sekiro: Shadows Die Twice;
  • Sayonara: Wild Hearts;
  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening.

Melhor trilha sonora:

  • Cadence of Hyrule;
  • Death Stranding;
  • Devil May Cry 5;
  • Kingdom Hearts 3;
  • Sayonara: Wild Hearts.

Melhor jogo Indie:

  • Outer Wilds;
  • Untitled Goose Game;
  • Katana Zero;
  • Disco Elysium;
  • Baba is You.

Melhor criador de conteúdo do ano:

  • Courage (Jack Dunlop);
  • Dr. Lupo (Benjamin Lupo);
  • Ewok (Soleil Wheeler);
  • Grefg (David Martínez);
  • Shroud (Michael Grzesiek).

Melhor suporte para comunidade:

  • Apex Legends;
  • Destiny 2;
  • Final Fantasy XIV;
  • Fortnite;
  • Tom Clancy’s Rainbow Six Siege.

Melhor jogo para família:

  • Luigi’s Mansion 3;
  • Ring Fit Adventure;
  • Super Mario Maker 2;
  • Super Smash Bros. Ultimate;
  • Yoshi’s Crafted World.

Melhor jogo de luta:

  • Dead or Alive 6;
  • Jump Force;
  • Mortal Kombat 11;
  • Samurai Shodown;
  • Super Smash Bros. Ultimate.

Melhor estreia de estúdio indie:

  • Nomada Studio com Gris;
  • ZA/UM com Disco Elysium;
  • Deadtoast Entertainment com My Friend Pedro;
  • Mobius Digital com Outer Wilds;
  • Mega Crift com Slay the Spire;
  • House House com Untitled Goose Game.

Melhor game de impacto:

  • Concrete Genie;
  • Gris;
  • Kind Words;
  • Life is Strange 2;
  • Sea of Solitude.

Melhor multiplayer:

  • Apex Legends;
  • Borderlands 3;
  • Call of Duty: Modern Warfare;
  • Tetris 99;
  • Tom Clancy’s The Division 2.

Melhor performance

  • Ashly Burch (The Outer Wilds);
  • Courtney Hope (Control);
  • Laura Bailey (Gears 5);
  • Mads Mikkelsen (Death Stranding);
  • Matthew Porretta (Control);
  • Norman Reedus (Death Stranding).

Melhor jogo de esporte/corrida:

  • Crash Team Racing: Nitro-Fueled;
  • DiRT Rally 2.0;
  • eFootbal Pro Evolution Soccer 2020;
  • F1 2019;
  • FIFA 20.

Melhor jogo de estratégia:

  • Age of Wonders: Planetfall;
  • Anno 1800;
  • Fire Emblem: Three Houses;
  • Total War: Three Kingdoms;
  • Tropico 6;
  • Wargroove.

Melhor game de e-Sports:

  • CS:GO
  • DOTA 2;
  • Fortnite;
  • League of Legends;
  • Overwatch.

Melhor jogador de e-Sports:

  • Bugha (Fortnite);
  • Faker (League of Legends);
  • Perkz (League of Legends);
  • S1MPLE (CS:GO);
  • Sinatraa (Overwatch).

A votação está aberta no site da The Game Awards, onde o resultado será anunciado no dia 12 de dezembro em uma conferência pra lá de grande, indo das 22:30 até a 00:30 do dia 13 de dezembro, trazendo alguns anúncios destaques além dos games que concorrem em suas respectivas categorias. Deixe aqui seus votos e considerações! E lembre-se de conferir o Barão do Café de 2019, onde listamos algumas categorias de games com jogos bastante variados, também incluindo nossas opções de jogos do ano! Para participar, clique aqui.

Vocês já votaram para nossa premiação, o Barão do Café 2019?

Adoraríamos receber suas opiniões sobre os nossos destaques deste ano. Nossa votação vai até depois da The Game Awards oficial, onde será concluída com um grande debate entre nossos membros e convidados especiais. Para acompanhar votação, venha ler mais sobre.


Luigi’s Mansion 3 – Uma animação Pixar jogável

A franquia Mario criou um rico e diversificado universo de spin-offs. Alguns com uma nova profissão ao encanador vermelho, como é o caso das franquias Mario Kart, Mario Tennis, Mario Sports ou até Mario and Sonic at the Olympic Games. Mas alguns desses spin-offs destacam outros membros do Reino do Cogumelo, como é o caso de Captain Toad: Treasure Tracker, Super Peach Beach, Yoshi’s Cookie, mas também o caso da franquia Luigi’s Mansion, presente nos consoles Nintendo desde o GameCube.

Algumas das inúmeras profissões do irmão de Luigi.

Na Nintendo Direct de 2018, descobrimos que o terceiro game da franquia (sequência direta do segundo game de 3DS, Luigi’s Mansion: Dark Moon) chegaria ao Nintendo Switch. Com isso, muitos de nós perguntamos: o que esse game acrescentará a franquia? Teremos fantasmas genéricos como em Luigi’s Mansion: Dark Moon? O jogo irá voltar as raízes do primeiro? E bem, eu diria que Luigi’s Mansion 3 é não só o destaque da carreira solo meio conturbada do Luigi nos games, mas é também um game que pega as origens da franquia Luigi’s Mansion e eleva para aquilo de mais ambicioso e fiel que um game dessa franquia poderia ter. Então vamos para a análise de Luigi’s Mansion 3, game exclusivo de Nintendo Switch (analisado no modelo original do console).

História

Luigi foi convidado a se hospedar no suntuoso hotel Last Resort. Mas com o sumiço de Mario e seus amigos, o irmão Mario mais novo deve salvá-los do plano maléfico do King Boo junto com o Professor E. Gadd.

A história realmente não é a coisa mais criativa que você vai encontrar por aqui, mas é extremamente bem contada e detalhada nas cutscenes – com cenas bastante fofas, inclusive – com um ar muito leve, bem estilo Nintendo.

Gameplay

A gameplay do game é divido em 4 pontos distintos: puzzles, combate, exploração e boss fight. Vale lembrar que diferente dos primeiros 2 games, esse aqui não se passa em uma mansão, mas em um hotel (acho que a Nintendo não colocou Luigi’s Hotel ou Hotel Luigi por traumas passados com nomes envolvendo hotéis, se é que me entende) com cerca de 15 andares, com cada andar no game tendo uma ambientação distinta e criativa, variando entre um museu ou clube de dança.

Os puzzles do game possuem dificuldade média. Muitas vezes você se encontra empacado em algum, mas no geral os puzzles são divertidos e satisfatórios de serem feitos. Um ponto que deve ser elogiado de forma destacada sobre os puzzles do game é a variedade de vezes que o game utiliza as mecânicas básicas de gameplay, como usar o Suction Shot (uma espécie de desentupidor que você coloca em determinados ambientes para puxar, seja uma parede ou uma alavanca), o Burst (que solta um ar para afastar os inimigos), a lanterna acesa ao máximo ou até o clássico aspirador de pó aspirando fantasmas. Usar também o Gooigi em alguns ambientes é fundamental, usar ele é muito divertido! E o fato dele morrer na água é um fator GENIAL para certos ambientes, onde você precisa ir cautelosamente ou até esperar o momento certo de ir. Simplesmente fantástico, uma aula de level design! Talvez o único ponto negativo aqui é que pro final do game (11° andar em diante), o game parece ser meio arrastado no aspecto de alternância de gameplay, focando bastante em 2 aspectos e usando eles basicamente até o boss final.

E o combate, não há nada mais satisfatório! Quando você aspira um fantasma, ele está quase entrando no aspirador e o game te dá a opção de usar a mecânica de Slam (mecânica de jogar o fantasma de um lado para o outro) apertando o botão A, você se vê descontando o stress do dia nos pobres fantasmas pensando “toma, toma!” ou algo semelhante. O combate com os inimigos é um dos melhores pontos do game, na minha opinião. E a variedade de inimigos – ou fantasmas – é muito grande, tendo várias nuances e pontos fortes e fracos entre eles, bem diferente de um fator pouco genérico do segundo game, lembrando bastante o primeiro nesse aspecto (na questão de combate), já visualmente os fantasmas realmente parecem genéricos assim como em Luigi’s Mansion: Dark Moon.

Já a luta com os bosses eu diria que é um dos pontos negativos. Por mais que os chefes sejam visualmente deslumbrantes e criativos, eles são fáceis. Todo game tem como base nessas horas você descobrir a mecânica do boss e usar essa mecânica contra ele mesmo enquanto você escapa dos ataques dele. O game segue essa premissa, mas de forma bastante leviana. Eu diria que só teve 2 bosses que eu passei mais de 1 hora para matar nesse game. São bastante fáceis de dominar.

Um dos exemplos de iluminação do game (escolhido pelo meu sobrinho como a melhor foto, onde dei um crédito considerável na hora de colocá-la no review).

Gráficos, design e estilo artístico

Os gráficos somados ao estilo artístico desse game são, em meu ponto de vista, o ponto mais alto do game. O estilo Pixar de sombra e iluminação somados aquela movimentação fluida são extremamente bem emulados em Luigi’s Mansion 3. As expressões faciais dos personagens, a forma que se movimentam, tudo lembra muito os clássicos da Pixar, como Toy Story. E as cutscenes in-game são literalmente (ou parecem ser) animações recentes da Disney feitas pela Nintendo. O capricho, amor e carinho investidos nesse aspecto foram altíssimos. Os gráficos são bem polidos e não notei uma quantidade muito grande de serrilhados, no máximo em ambiente EXTREMAMENTE detalhados. E a iluminação desse game…puxa vida, é de brilhar os olhos! Os designs dos personagens originais do game são tão carismáticos quanto qualquer jogo Nintendo. O game roda em 1080p60FPS na dock do Switch (às vezes com resolução dinâmica) e 720p60FPS na versão portátil, rodando muito bem e sem quedas de frames aparentes em ambos os modos (ou pelo menos não a olho nu de alguém que não trabalhe na Digital Foundry), sendo para mim o game mais lindo visualmente e graficamente falando do Switch.

Trilha sonora

O game possui uma trilha sonora a nível de qualquer jogo da Nintendo. Estonteantemente memorável, às vezes um pouco chiclete. Mas eu diria que nesse aspecto, não há uma música ruim (quando há) nesse game. Meu único ponto de crítica é algo subjetivo, como a ausência de música (possuindo só o som da ambientação do game, como The Legend of Zelda: Breath of the Wild) em alguns pontos altos de ambientação do game. Mas nos momentos ápices, épicos mesmo, ela estará lá.

Pros:

  • Ambientação diversificada e criativa;
  • Exploração cativante e boa de ser feita;
  • Gráficos lindos e estilo artístico estonteante;
  • Combate satisfatório e aliviador em alguns momentos;
  • História interessantemente bem apresentada;
  • Trilha sonora memorável.

Cons:

  • Chefões bastante fáceis;
  • Resolução dinâmica em determinados momentos do game;
  • Fantasmas visualmente genéricos;
  • Alternância de gameplay arrastada ao ir para o final do game;
  • História bastante simples (mesmo não sendo a proposta do game ter uma história incrível).

Nota: ☕☕☕☕/5

Plataformas:

  • Nintendo Switch (plataforma analisada).

Luigi’s Mansion 3 é uma experiência rara de se ter no mundo dos games. Tivemos 3 vezes nos últimos 18 anos, mas na última tivemos o ápice. Exploração e combate divertidos, gráfico e estilo artístico estonteante, jogabilidade precisa e história bem contada. Luigi’s Mansion 3 não é o jogo mais memorável da geração, mas é uma daquelas experiências únicas que a Nintendo nos oferece de vez em quando. É aquela experiência de sentar no sofá, esquecer tudo e entrar de cabeça no game.


Google Stadia — Games disponíveis no lançamento anunciados

Na tarde desta segunda-feira (11), a Google anunciou quais games estarão disponíveis no catálogo de estreia do Google Stadia, com um total de 12 jogos que chegam junto com o serviço no dia 19 de novembro, na terça-feira.

Alguns jogos já confirmados para o Stadia não estarão no catálogo inicial do Google Stadia, como é o caso de DOOM 2016, Attack on Titan 2: Final Battle, Ghost Recon Breakpoint, Darksiders Genesis, Dragon Ball: Xenoverse 2, Farming Simulator 19, Final Fantasy XV, GRID, NBA 2K20, Metro Exodus, RAGE 2, Wolfestein: Youngblood, Trials Rising. Mas confira a lista com os 12 jogos confirmados para a estreia:

https://twitter.com/GoogleStadia/status/1193936855688830977

“Se perguntando quais jogos estarão disponíveis para jogar no dia de estreia do Stadia? Aqui está o nosso catálogo de estreia para 19 de novembro com mais títulos chegando no final de 2019.”

A lista trás esses games, respectivamente:

  • Assassin’s Creed Odyssey;
  • Destiny 2;
  • Gylt (exclusivo do Stadia, dos mesmos criadores de RiME);
  • Just Dance 2020;
  • Kine;
  • Mortal Kombat 11;
  • Red Dead Redemption II
  • Samurai Shodown;
  • Thumper;
  • Tomb Raider Definitive Edition;
  • Rise of the Tomb Raider;
  • Shadow of the Tomb Raider.

O app do Stadia já estará disponível na Google Play, com compatibilidade inicial exclusiva com os smartphones da Google da linha Pixel, sendo o Pixel mínimo para experiência o Pixel 2 (compatível com todos os outros Google Pixel lançados posteriormente), porém a Google já confirmou que o app estará disponível para demais dispositivos posteriormente.


Jogadores modificam Pokémon Sword and Shield para o game parecer pior

Nos últimos dias, inúmeros vídeos de Pokémon Sword and Shield circulam pela internet devido ao vazamento do game por hackers para Nintendo Switch modificados.

Mas, aparentemente, nem todo reporte negativo de bugs ou algo semelhante é verdadeiro, pelo menos é o que diz o site Nintenderos. De acordo com o site, um número considerável de streamers do game foram pegos modificando o jogo com a ideia de fazer parecê-lo pior. Essa modificação influencia em muitos aspectos do game, como animações, gráficos e alguns aspectos visuais.

Pelo visto, se você quiser realmente ver a gameplay real com seus problemas, terá de esperar até o dia 15 de novembro para ver Pokémon Sword and Shield rodando no Nintendo Switch com seus próprios olhos.

Aqui está um exemplo do game sendo modificado (alerta de spoiler à frente):

https://twitter.com/RinToesucker/status/1194447430932037635


8BitDo SN30/SF30 Pro — Uma análise

Sempre que eu posto qualquer foto com esse controle, a pergunta é sempre a mesma: “Esse controle é bom?”, “Vale a pena?”.

Por isso decidi fazer uma análise da versão mais recente do controle do SN30 Pro da 8 BitDo. Mesmo sendo compatível com Windows, MacOS, Android e Nintendo Switch, mas o mais requisitado hardware de jogatina para o controle é o Switch. Mas ele é a melhor opção de controle para o Nintendo Switch? Vale o preço médio de R$250 que você encontra no Brasil? É o controle definitivo para jogos 2Ds? Deixa que eu te conto nessa resenha do SN30 Pro, da 8 BitDo.

DESIGN E ACABAMENTO

Na caixa, você recebe 2 produtos, muito bem embalados por sinal. O SN30 Pro e o excelente e charmoso cabo USB-C para carregamento. Sem a fonte para carregamento (somente o cabo), não há nenhuma informação oficial sobre qual a forma ideal de carregar o 8 BitDo na caixa, no site e nem em fóruns da interwebs, mas uso o USB do Switch para carregamento. 

O layout do controle é basicamente baseado no clássico controle de Super Nintendo e, inclusive, tinha o design clássico do SNES, porém o design foi alterado por razões de (muito provavelmente) cunho judicial, se é que me entende.

Ele é muito preciso para jogos 2D. Mas basicamente, o controle é formado pelo D-Pad, botão select ou menos, botão start ou mais, os botões côncavos X e Y, os convexos B e A, os dois analógicos, sendo um de movimentação e um de câmera (na mesma posição do DualShock 4) e o botão que funciona como Share no Switch. Já na parte inferior, os 4 shoulder buttons diferente dos 2 no Super Nintendo, apresentando os “R2 e L2” mais estreitos que dos controles tradicionais em função de manter a fidelidade com o controle de Super Nintendo, uma decisão sem apoio unânime, mas que achei de extrema eficiência. 

Sobre a precisão dos botões, ele apresenta a exata precisão de um controle de SNES. Isso significa também o ápice de precisão para jogos 2Ds, seja Cuphead ou Donkey Kong Country: Tropical Freeze. O controle é tão ideal quanto o oficial da Nintendo sem analógicos para o Super Nintendo Entertainment System: Nintendo Switch Online, inclusive foi excelente zerar Super Mario World com ele. Nessa parte, o único ponto que achei médio foi a altíssima travel distance dos analógicos do controle. Não é um problema, só é algo muito acima pra quem está acostumado com controles de portáteis, como é o meu caso. E vale lembrar que ele é USB-C, podendo ser usado com os cabos dos acessórios do Nintendo Switch, ou até no meu caso com os cabos do celular, só não recomendo usar a fonte do celular.

COMPATIBILIDADE E DESEMPENHO

O SF30 Pro é compatível com Windows, MacOS, Android e Nintendo Switch. Testei em 3 dessas 4 plataformas (não possuo MacOS) e funcionou perfeitamente. Na parte traseira do controle, há uma label indicando quais comandos devem ser realizados para parear com os respectivos sistemas. Mas caso não queira consultar, em resumo:

  • start + y = parear com o Nintendo Switch;
  • start + b = parear com o Android;
  • start + x = parear com Windows;
  • start + a = parear com MacOS.

O processo de pareamento é bem simples, levando de 3 a 7 segundos para realização. O controle tem um input lag consideravelmente baixo em todas as plataformas, a única que tive uma sensação diferente foi o Android. Fiz o mesmo processo em Super Mario World no Nintendo Switch e em meu smartphone, mas aparentemente o meu smartphone teve uma reação mais lenta na realização do movimento, que atrapalhou totalmente aquele momento. Porém testando em outro emulador, obtive um input lag mais que aceitável (Dolphin, jogando Mario Kart: Double Dash). Sobre desempenho, é o que eu esperava de um controle de SNES atualizado e sem fio: um desempenho acima da média de qualquer controle bluetooth genérico. Vale lembrar que ele possui giroscópio (usado como sensor de movimento no Switch) e acelerômetro, com o único sensor presente em controles oficiais Nintendo e estando ausente aqui sendo o NFC, usado para leitura de amiibos.

Minha maior crítica ao SN30 Pro é a alternância péssima de mudança de sistemas onde se usa o controle. Quando fui mudar do Android para o Nintendo Switch, deixei meu celular com o bluetooth ligado e ele não se desconectava de jeito nenhum. Tive que desligar o bluetooth, esperar 1 minuto e sincronizar o SN30 Pro como um novo controle no Switch. O processo é extremamente lento. 

BATERIA

Esse é um ponto que me foi decisivo na compra. Todo controle (acessível) do Nintendo Switch tem esse ponto como calcanhar de aquiles, mas esse não é o caso com o SN30 Pro. O controle possui 480mAh, com 18 horas de autonomia contínua de bateria. 18 horas é equivalente a 90% da autonomia de um par de Joy-Cons, ou 45% da autonomia de um Pro Controller. O que isso significa em tese? Que se você é o jogador casual que joga 2h30 contínuas todo santo dia e você decide recarregar em um domingo, só irá precisar recarregá-lo no outro. Acredite, você vai precisar recarregar no máximo uma vez por semana se for casual. Se for o cara das 4h por dia, umas 2 vezes por semana é de bom tamanho. A recarga do controle pode ser feita em um simples carregador rápido convencional de 5V=2A, que provavelmente veio com seu celular. Mas evite usar um carregador mais rápido que isso, pois desgasta a bateria do produto. A recarga é geralmente feita em 1h30, não muito mais que isso.

VALE A PENA? 

Como apresentado aqui, o SN30 Pro é um controle de extrema qualidade, muito acima de qualquer controle third-party para o Switch. Na minha opinião, o melhor controle custo benefício para o híbrido da Big N.

Porém, jamais pague mais que R$250 nele. O preço oficial dele é de US$45 pela Amazon, chegando nessa faixa de R$250 no Brasil. O Pro Controller do Switch sai por cerca de 75% mais caro que ele. Nessa condição de valor, podemos o estabelecer como uma opção com um custo benefício infinitamente maior. Mas sim, ele é o segundo melhor controle do Switch (sem contar os Joy-Cons), perdendo somente para o Pro da Big N. Mas para jogos 2D, não há conforto e preço melhor.