Archives: 31 de Janeiro, 2020

Grablue Fantasy: Versus – lançamento no oeste confirmado para 3 de março!

Granblue Fantasy: Versus, o jogo de luta da Arc System Works baseado no popular jogo de celular da Cygames, ganhou um novo trailer hoje anunciando sua data de lançamento no ocidente para 3 de Março.

Começando como um jogo de celular pela Cygames em 2014, a franquia cresceu em popularidade no Japão até chegar a um moderado sucesso mundial com o lançamento do anime. Agora a desenvolvedora Arc System Works está adaptando a série para os games em um jogo de luta, sua especialidade.

Mesmo para quem não tem muito interesse em jogos de luta, este título ainda pode surpreender pois conta com um robusto modo história com vários elementos de RPG, provavelmente expandindo em cima do trabalho prévio em BlazBlue Continuum Shift e Chrono Phantasma. Sua jogabilidade também é mais acessível que os títulos de costume do gênero.

Granblue Fantasy: Versus chega exclusivamente para PS4 dia 3 de Março de 2020, como dito previamente.


Ni no Kuni: Wrath of the White Witch é a melhor experiência Ghibli jogável

Ni No Kuni, desenvolvido originalmente pela Level-5, é o famoso jogo conhecido por ter arte do lendário Studio Ghibli e trilha sonora de Joe Hisaishi. Recentemente, o jogo recebeu uma remasterização para a maioria dos consoles da atual geração.

A história de Oliver, nosso pequeno protagonista, é a típica Jornada do Herói que estamos acostumados a ver em mídias de entretenimento: Harry Potter, Lord of the Rings, Star Wars… E muitas, muitas outras que também se utilizaram desse recurso narrativo para construir um protagonista carismático e envolver o espectador na mesma jornada de descobrimento e desenvolvimento. Após uma tragédia, Oliver é recrutado por Drippy, uma fada de outro universo com a revelação que Oliver é… um bruxo!

Com isso, ambos partem para outro mundo (Ni no Kuni, o Outro Mundo ou Outro Reino), já que Oliver precisa desenvolver suas habilidades mágicas. Além disso, Drippy acredita que Oliver possa vencer o mal que assombra o Outro Mundo: Shadar, o Dark Djinn.

Oliver e Drippy no início da aventura – Reprodução/ObservatórioDeGames

Assim, tendo convencido Oliver a tomar essa empreitada e assumir seu papel como salvador, Drippy treina Oliver e juntos eles enfrentam diversos desafios e dificuldades em busca de aprendizagem e solução para as maquinações de Shadar e seu domínio obscuro sobre o mundo.

Shadar é capaz de quebrar o coração das pessoas. Isso as deixa num estado “letárgico”, variando entre desmotivado, descontrolado, medroso… Através de seus poderes recém-adquiridos e com o apoio de Drippy em sua jornada, Oliver aprende a recuperar os pedaços partidos dos corações das pessoas de uma forma muito fofa e simbólica, e isso acaba demonstrando o poder mágico que reside no nosso pequeno mago.

Em termos de batalha, Oliver pode realizar feitiços como bolas de fogo, congelar e etc. Além disso, ele pode invocar seus Familiars, “monstrinhos” colecionáveis que evoluem e o ajudam em batalha, com status próprios, golpes e especializações dependendo da raça. Oliver pode carregar três deles consigo, e trocá-los praticamente na hora que quiser através de um sistema de armazenamento presente no jogo.

Oliver pode escolher entre 3 familiars ou realizar feitiços com sua varinha – Reprodução/EXP.GG

O fator mais interessante é que Oliver compartilha seu HP e MP com os Familiars, funcionando numa espécie de simbiose. O próprio sistema de batalha do jogo mistura combate em tempo real com tático, dando ordens, formando planos e utilizando itens para garantir a vitória.

Em uma determinada parte do jogo, somos introduzidos ao sistema de “party”, onde mais personagens se unem à Oliver para ajudá-lo em batalha. Estes podem ser controlados pelo jogador ou apenas programados para obedecer à certos comandos de comportamento em batalha.

Já em exploração, Ni no Kuni tem um traço interessante: em seu “mundo aberto”, podemos cruzar o mapa inteiro com Oliver, indo do ponto A ao ponto B e enfrentando batalhas durante o percurso.

No modo exploração, vemos Oliver pequenininho com a câmera de cima – Reprodução/MognetCentral

O mapa não é totalmente aberto para explorações (pelo menos de início), o que nos dá uma boa ideia de progressão, e costuma estar recheado de monstros selvagens. Além disso, Oliver é muito lento e é facilmente perseguido e emboscado por monstros. Porém, isso é remediável no futuro com habilidades liberadas por “stamps”, que são conseguidos ao completar side quests e hunts. Assim, a exploração do mapa se torna um pouco mais agradável, e com o tempo, até mesmo certos “veículos” serão usados para desbravar áreas novas.

Ni No Kuni foi lançado originalmente para o PlayStation 3. Até então rodando em resolução 720p, a remasterização conta com novas texturas de alta qualidade para todas as novas plataformas (Switch, PS4 e PC), rodando a 720p e 30 quadros por segundo no Switch. No PS4 normal, o jogo alcança um estável 1080p/60fps. O PS4 Pro dá a opção de 4K a 30 quadros por segundo ou 1440p a 60fps. A versão de PC possui configuração gráfica customizável.

O jogo atualmente está disponível para Nintendo DS, PlayStation 3, Nintendo Switch, PlayStation 4 e PC, contando com uma continuação, Ni no Kuni II: Revenant Kingdom, para PlayStation 4 e PC.

Nós jogamos as versões de PlayStation 3, Nintendo Switch e PlayStation 4 (o último concedido pela Bandai Namco) para fazer esta análise.


Chroma Squad — Um lendário sentai brasileiro

Chroma Squad é um indie brasileiro do gênero RPG tático desenvolvido pela Behold Studios e lançado em 2015. Além disso, o jogo foi publicado por diversas desenvolvedoras famosas e se tornou conhecido mundialmente.

Como forma de homenagear as séries sentais dos anos 90, surge Chroma Squad: um jogo onde você terá que criar um estúdio e administrá-lo para produzir uma série.

No início, você escolhe o nome do seu estúdio, os personagens, as funções e as habilidades. Logo após os sets de gravação são iniciados e a nova série sentai do Chroma Squad vai ao ar!

O gráfico do game é pixelado e carismático com uma arte simbólica que retrata os jogos de antigamente, além da trilha sonora ser marcante e icônica.

Senshi soudateeeee aku wo taoseeee yori tsuyoi soubideeeeee kachiaaaagare!

Um dos pontos mais divertidos do jogo é que os personagens são bem parecidos com os Power Rangers, aquela série de televisão infanto-juvenil que nossos espíritos de criança amavam. O outro, é que os vilões são completamente cômicos e bem elaborados, o que acaba por deixar a trama mais imersiva e engraçada.

A jogabilidade de Chroma Squad é extremamente funcional, as temporadas da série servem como as fases, os episódios servem como os níveis e dessa forma os conflitos táticos acontecem durante as gravações. E enquanto os atores estão desempenhando seus papéis e sendo gravados para a transmissão, você os controla se divertindo taticamente!

O jogo tem toda uma mecânica de simulação de um estúdio, você recebe e-mails, precisa impulsionar o marketing, precisa cuidar das necessidades do estúdio e ainda por cima lidar com uma dezena de acontecimentos malucos.

O marketing, assim como qualquer produção comercial pode cair, e no jogo isso se deve caso você perca os embates ou perca muita audiência com a morte de atores, o que afeta drasticamente o seu lucro pós episódio.

O poder de fã você usa para poder contratar a agência de marketing.

Para ter uma boa audiência durante o episódio você precisará seguir as instruções de gravações que servem como as missões, utilizar ataques variados sozinho e em conjunto. E é claro não se esqueça de CHROMATIZAR (você pode escolher o nome da transmutação), para se transformar em um rangers maneiro.

O game possui cerca de seis temporadas e a história é bem desenvolvida, você realmente se sente como se estivesse vendo uma boa série.

E se você quiser deixar a série mais ainda parecida com seus gostos, você pode personalizar o nome do seu esquadrão, da sua equipe e do seu Megazord! Isso mesmo, a sua equipe pode se transformar em um lendário mecha para destruir os temíveis inimigos, assim como na série sentai Power Rangers, o que torna o jogo mais nostálgico e prazeroso em se jogar.

A Behold Studios conseguiu desenvolver um jogo intensamente criativo e divertido, apesar de alguns bugs durante os embates, onde os vilões morrem e aos invés de desaparecerem, ficam no mapa invisíveis e passíveis de serem atacados. Além de algumas travadas que te forçam a reiniciar o jogo, o que leva em alguns casos, a perder o save.

Mas em suma, Chroma Squad é uma excelente tentativa indie no que tange aos padrões de jogos que tem como gênero o RPG tático. Vale muito a pena a aventura e não é nada tão denso, ou seja, você pode usufruir e se divertir bastante com esse incrível joguinho nostálgico e carismático de uma desenvolvedora de jogos brasileira!

PROS:

  • Ótimos gráficos;
  • Jogo criativo;
  • Trilha sonora excelente;
  • Produzido por uma desenvolvedora de jogos nacional;
  • História empolgante;
  • Boas referências;
  • Batalhas divertidas.

CONS:

  • Bugs durante os embates;
  • Travamento do jogo no Switch.

PLATAFORMAS:

  • PlayStation 4;
  • Xbox One;
  • Android/iOS;
  • PC/Mac/Linux;
  • Nintendo Switch (plataforma analisada, chave concedida pela Behold Studios);
  • PlayStation Vita.

NOTA: ☕️☕️☕️☕️


Stories Untold – uma experiência de horror única

Stories Untold é um jogo de terror e aventura textual interativo desenvolvido pela No Code e distribuído pela Devolver Digital. O jogo foi lançado originalmente no dia 27 de fevereiro, de 2017, para PC, e recentemente recebeu uma versão para Nintendo Switch em janeiro deste ano. A premissa deste título é reviver os antigos jogos de aventura por texto adotando novos elementos em sua jogabilidade.

Cena do primeiro episódio.

O projeto teve início quando John Mckellan, produtor de Alien Isolation, produziu o que seria o primeiro episódio de Stories Untold para a Lundum Dare 36. O conceito do jogo chamou a atenção da Devolver Digital que financiou o estúdio de John para elaborar um novo título que aumentasse o escopo de seu projeto inicial.

O jogo possui três histórias que se convergem no episódio final e cada uma possui sua singularidade. A trama nos episódios envolve momentos de interação do jogador com cenários assombrados e perturbadores. O Grande charme do vídeo jogo está na criatividade adotada na jogabilidade para contar essas histórias.

Por conta das circunstâncias apresentadas no jogo não seria conveniente explanar detalhadamente a respeito da história, porque acabaria sendo obrigado a revelar elementos chaves da trama, o que estragaria consideravelmente a experiência daqueles que pretendem adentrar no título em questão.

A jogatina se baseia em realizar comandos em um monitor como é padrão nesse gênero. O diferencial está na atmosfera de terror que o jogo cria possibilitando uma imersão do jogador nos eventos narrados no monitor. Em situações oportunas o ritmo da narrativa se altera e realiza uma espécie de quebra da quarta parede dentro do jogo, o que obriga a exploração do cenário ao redor do monitor para prosseguir na história de cada capítulo. Destaque na engenhosidade produzida pelos desenvolvedores para tornar a experiência única nas narrativas compostas no jogo.

Cena do segundo episódio.

Para a edição de Nintendo Switch sofreu algumas adaptações para se adaptar ao console. Como a versão de PC, os comandos são efetuados diretamente pelo teclado do jogador, o porte feito no console híbrido adotou uma lista de comandos pré-determinados para serem utilizados durante a jogatina.

Uma das vantagens na versão de Nintendo Switch foi a adição de Português Brasileiro. Na versão original de PC, a ausência de texto nativo em português foi um fator limitante para o público brasileiro pelo fato da narrativa do jogo se basear na compreensão e interpretação de texto.

O único fator negativo presente no jogo foi que em certos quebra-cabeças os comandos realizados pelo jogador não era computado adequadamente. Nesses momentos específicos causavam certa frustração pelo fato de brecar a progressão da história.

PROS:

  • Atmosfera aterrorizante criada no jogador;
  • Jogabilidade criativa;
  • Excelente trilha sonora;
  • Variedade nas narrativas de cada episódio;
  • Possui texto nativo em português brasileiro.

CONS:

  • Registro de input defeituoso.

PLATAFORMAS:

  • PC/Mac;
  • Nintendo Switch (plataforma analisada, chave concedida pela Devolver Digital).

Nota: ☕️☕️☕️☕️☕️

Excelente jogo indie que restaura um gênero esquecido adotando mecânicas criativas.


Kobe Bryant: Uma lenda se foi, mas seu legado fica.

Acredito que nesse momento todos já estão bem cientes do acidente trágico que acometeu o mundo ontem. Apenas um resumo rápido:

Kobe Bean Bryant aos 41 e uma de suas 4 filhas, Gianna Maria-Onore Bryant de 13 anos, foram mortos ontem (26) em um acidente de helicóptero em Calabasas, California. 

Além dos dois, mais 7 pessoas foram mortas, entre elas, um técnico de baseball com sua filha e esposa. Eles estavam todos a caminho da Mamba Sports Academy, o camp oficial do Black Mamba, Kobe Bryant.

Com o resumo da tragédia feita, eu gostaria de entrar no verdadeiro tópico desse texto, minha homenagem ao meu maior ídolo no esporte.

A importância de Kobe Bryant em minha vida:

Antes de contar um pouco mais sobre o Kobe, gostaria de contar o que ele significa em minha vida.


Hoje tenho 23 anos e sou fã de basquete desde os 11 anos. Desde o começo sempre fui torcedor fervoroso dos Lakers, em influência de meu irmão, Leonardo, 9 anos mais velho do que eu.

Ele assistia os Lakers por causa do Kobe, virou torcedor dos Lakers por causa dele e sendo assim, eu virei por tabela.

Até hoje sempre conversamos e torcemos juntos, ansiando por um novo título de nosso time, o qual não acontece desde 2010.

Kobe é uma paixão recíproca nossa, um ídolo que está comigo desde que me conheço por gente.

Eu cresci minha vida inteira acompanhando o Black Mamba e assistindo a magia acontecendo.

Meu irmão, por inspiração do Kobe e por ver meu amor crescente por basquete, me inscreveu aos 12 anos em uma peneira para jogar pelo Palmeiras (Time de nosso coração) e eu fui escolhido. Desde então comecei a jogar federado.

Fui campeão paulista pelo Palmeiras aos 14 anos, mas, após isso, me lesionei e fui cortado.

Buscando novo time, entrei para o Mackenzie, onde joguei mais um ano e encerrei por ai a minha curta carreira.

Mas o amor por basquete nunca morreu, sempre jogando rachas e amistosos com os amigos por ai e claro, sempre com a Jersey roxa e dourada de Kobe Bryant comigo.

Kobe me ensinou a amar o basquete, me ensinou que se eu quiser algo vou ter que esquecer o mundo e batalhar o máximo que meu corpo aguentar por aquilo.

Kobe usava o 24 não para simbolizar que ele era uma evolução de Michael Jordan que usava a 23, mas para simbolizar o número de horas que ele passava pensando em basquete por dia.

No dia do seu jogo de aposentadoria, 13 de abril de 2016, contra o Utah Jazz, o mundo inteiro estava com os olhos em Los Angeles para acompanhar o último e histórico jogo da lenda.

Ele marcou incríveis 60 pontos e os Lakers venceram por 101 a 96.

Essa marca foi histórica, nunca antes em nenhum esporte, algum jogador se despediu com tamanho feito. A maioria se aposenta já por não aguentar mais jogar, com o corpo não respondendo mais os seus comandos, mas Kobe encerrou com incríveis 60 pontos.

Após o jogo, ele fez um discurso completamente emocionante e eu me lembro de eu chorando igual um bebê pela dor de nunca mais poder ver meu ídolo em quadra.

Ele terminou o discurso com a marcante frase “Mamba Out” (mamba saindo).

E nós nunca, nem em nossos piores pesadelos, poderíamos imaginar que o Mamba Out de 2016 seria absurdamente feliz perto do Mamba Out de 2020.

A dor que estou sentindo nesse dia é a dor da perda de um ídolo, a perda de uma inspiração, semelhante ao que meus pais sentiram na morte de Ayrton Senna.

Jamais pensem que esse texto é um oportunismo barato, esse texto é uma carta de amor ao maior que eu já vi jogar. Mesmo ele jamais podendo ler.

Histórico

Kobe iniciou sua carreira desde muito cedo, sendo um dos únicos jogadores da história a entrar no Draft (sistema de escolha de novatos pelos times da NBA) diretamente da escola, sem precisar passar pela faculdade.

Isso é absurdamente raro, acontecendo apenas com os melhores da história, ao ponto dos olheiros acharem que um garoto se formando na escola já está pronto para a liga profissional, sem nem menos passar pela faculdade.

Kobe foi apenas a décima terceira escolha do draft de 1996, foi draftado pelo Charlotte Hornets mas foi trocado ao Lakers imediatamente pelo pivô Vlade Divac e do Lakers, time de seu coração desde criança, nunca mais saiu, jogando 1346 partidas.

E desde seu início na liga, mostrava o quanto ele REALMENTE odiava perder.

Seu primeiro grande adversário foi Allen Iverson, o qual o superou diversas vezes, anulando o novato Kobe Bryant.

Após a primeira derrota para Iverson, Kobe começou a estudar seu jogo, obsessivamente e compulsivamente. Assistia todos os jogos, todas as mix-tapes, tudo o que tinha a sua disposição, até vencer seu adversário, e assim, o fez.

Após algumas polêmicas em sua vida pessoal, nasceu o que foi conhecido como a Mamba Mentality, mentalidade criada por Kobe para esquecer os seus demônios e focar apenas em vencer, vencer e vencer.

Ali, nascia de vez um dos maiores competidores da história do esporte mundial.

Após isso, foi só história, Kobe colecionou conquistas:

  • 5 vezes campeão da NBA (2000, 2001, 2002, 2009 e 2010);
  • 2 vezes o MVP das finais (2009 e 2010);
  • Uma vez o MVP da temporada regular (2008);
  • 2 vezes o maior cestinha da liga (2006 e 2007);
  • 4 vezes o MVP do All-Star Game (2002, 2007, 2009 e 2011);
  • 18 vezes selecionado para o All-Star Game;
  • 15 vezes selecionado para o All-NBA Team, sendo: 11 vezes para o First Team; 2 vezes para o Second Team; e 2 vezes para o Third Team.
  • Duas medalhas de ouro olímpica (2008 e 2012);
  • Dois números aposentados nos Lakers (8 e 24) – Na NBA existe a cultura dos times aposentarem o número de seus ídolos, é a maior honraria possível de uma franquia para um jogador, isso significa que ninguém, jamais, na história daquela franquia poderá usar o número que foi aposentado novamente. Kobe foi o primeiro da história a aposentar não apenas um, mas dois números.
  • O quarto maior cestinha da história da NBA com 33643 pontos marcados.
    Ele era o terceiro, até dia 25/01/2020, um dia antes de seu falecimento. Onde foi superado por seu grande amigo LeBron James.
  • Além disso, venceu um Oscar em 2018 por seu curta-metragem, Dear Basketball (Caro Basketball).

Significado e Importância

Kobe não foi apenas um dos maiores da história da NBA, ou o maior da história do Los Angeles Lakers, Kobe foi um dos maiores atletas de todos os tempos.
Obstinado, completamente apaixonado pelo esporte que praticou, pelo time que representava.

A importância dele ultrapassa a barreira dos esportes, por isso a perda é tão devastante.

Homenagens

Assim como Kobe ultrapassa a barreira do basket, as suas homenagens também ultrapassaram.

Citando apenas algumas que viralizaram:

  • Neymar ao marcar um gol pelo campeonato francês, foi até a câmera e fez um 24 com as mãos, fez um símbolo de agradecimento e depois apontou aos céus.
  • Ronaldinho Gaúcho (era um dos grandes amigos de Kobe) postou uma homenagem ao ex-astro da NBA em seu twitter e instagram. “Descanse em paz, meu amigo” junto a uma foto dos dois sorrindo e assistindo a uma partida de futebol.
  • Na NBA as homenagens foram diversas.
  • Todos os times que jogaram na rodada fizeram um minuto de silêncio.
  • E ao jogo iniciar, um dos times sofria propositalmente uma violação de 8 segundos (não atravessar ao outro lado da quadra em até 8 segundos) e o outro sofria uma violação de 24 segundos (a bola não tocar no aro no tempo de 24 segundos que é o tempo máximo para cada ataque). Uma homenagem aos números 8 e 24.
  • Devin Booker (Suns) e Trae Young (Hawks) dois jovens jogadores, inspirados completamente por Kobe a entrarem no basquete, jogaram um contra o outro ontem.
  • E eles somados tiveram esses números: 24 tentativas de arremesso; Booker converteu 11 e Young 13, somando 24 arremessos convertidos; Booker fez 36 pontos e Young 45, somando 81 pontos (Feito histórica por Kobe Bryant ao marcar sozinho 81 pontos em apenas uma partida); Booker pegou 2 rebotes e Trae 6, somando 8; Trae teve 13-16 de aproveitamento no lance livre, somando 81% de aproveitamento.
  • Joel Embiid, pivô do Philadelphia 76ers postou em seu twitter: “Cara, eu nem sei por onde começar, eu comecei a jogar basquete por causa do Kobe depois de assistir ele nas finais de 2010. Eu nunca tinha assistido basquete antes disso e aquelas finais foram o ponto de virada em minha vida. EU QUERIA SER IGUAL O KOBE. Eu estou absurdamente triste nesse momento! Descanse em paz, lenda.”
  • Além de homenagens postadas por Barack Obama (ex-presidente dos Estados Unidos), Kareem Abdul-Jabbar (maior cestinha da história da NBA e ídolo dos Lakers), Pau Gasol (companheiro de Kobe nos títulos de 2009 e 2010), Dwayne Wade (um dos maiores amigos de Kobe) e muitos outros.
  • Ontem o Grammy foi realizado no Staples Center, ginásio onde Kobe jogou durante toda sua carreira, e lá no alto, iluminado, estavam as jerseys aposentadas de Kobe, 8 e 24.
  • Os Dallas Mavericks anunciaram que ninguém jamais usará o número 24 na sua franquia como homenagem ao Kobe.
  • Os fãs abriram uma petição para a logo da NBA que hoje é uma silhueta de Jerry West (outro grande ídolo dos Lakers) ser trocada pela silhueta de Kobe Bryant.
  • Kyrie Irving, que tem Kobe como seu ídolo, se recusou a jogar na partida entre Nets e Knicks.
  • E também a minha singela homenagem a qual eu pendurei uma de minhas jerseys do Kobe na parede do meu quarto e nunca mais a usarei. Para ela sempre ficar ali como homenagem ao meu ídolo.

Nesse momento, você que leu até agora já conseguiu entender o impacto e a importância de Kobe Bryant e o quanto essa perda é imensurável.

Os Lakers jogarão pela primeira vez após essa tragédia na terça-feira (28), no Staples Center, em Los Angeles, contra um de seus maiores rivais, o Los Angeles Clippers.

Esse jogo com certeza será marcado por inúmeras homenagens, lágrimas e a despedida da maior lenda que já vestiu a camisa roxa e dourada dos Lakers.

Como dito no título, o corpo de Kobe se foi, mas seu legado para sempre ficará marcado, entre fãs, jogadores, técnicos, narradores, comentaristas e até mesmo crianças que nascerão após a sua morte, mas poderão ouvir histórias do quão grande ele foi e entrarem no basquete inspirados por ele.

Kobe, descanse em paz, eu sempre te amarei e me lembrarei de você.

Gianna, você partiu tão cedo e tinha tanta vida e sonhos pela frente, a vida realmente não é justa. Espero que esteja em um lugar melhor, jogando basket com o seu pai, como sempre jogou.

Aos outros passageiros mortos e ao piloto, nos solidarizamos imensamente e desejamos toda força do mundo aos familiares e amigos.

E a quem ficou, Vanessa Bryant (esposa de Kobe) e suas outras três filhas, Bianka, Natalia e Capri, toda força do mundo a vocês para superar essa dor imensurável de perderem não só um marido e pai, mas também uma filha e irmã.

Descansem em paz.

O legado fica.

Obrigado Kobe. 💔

Gostaria de agradecer ao Café com Geeks pelo espaço de postar essa homenagem ao meu maior ídolo.


Novo Ghost in the Shell de Ilya Kuvshinov e Production I.G ganha data de lançamento na Netflix

Ghost in the Shell: SAC_2045 é o mais novo original da Netflix baseado no universo de GitS, co-criado pelo diretor de Stand Alone Complex. A animação será em computação gráfica que faz uso de técnicas similares a Dragon Quest: Your Story ou Kingsglaive: Final Fantasy XV, com produção da Production I.G e design de personagens de Ilya Kuvshinov, um dos maiores artistas gráficos dos últimos tempos.

Os dubladores serão os mesmos que trabalharam no anime Stand Alone Complex, o trailer também insinua trabalhar os temas filosóficos e tecnológicos que a série é conhecida por.

A animação estará disponível no catálogo da Netflix a partir de Abril.


『ANONYMOUS;CODE』 Novo trailer e informações

O mais novo título na série de “Visual Novels Científicas” (Steins;Gate e Occultic;Nine) ganhou um novo trailer nesse sábado. Temos um período de lançamento para a estação de inverno no Japão, ou seja, no final do ano.

Anonymous;Code estará disponível para PlayStation 4, PS Vita e Nintendo Switch. Ainda não há datas ou planos para o lançamento no ocidente.


Super Crush K.O. — Quando roubam o seu gatinho

Super Crush K.O é um jogo indie de gênero brawler de plataforma desenvolvido e produzido pela Vertex Pop, sendo publicado no início de 2020.

Estando disponível para o Nintendo Switch e o Windows, o game conta a história de Karen que ao ter seu gatinho roubado por uma alienígena estranha parte para a luta, enfrentando diversos tipos de mechas terríveis e chefões robóticos.

Em uma manhã calma, Karen se depara com Ann (a terrível vilã alienígena) que estava em busca do gatinho mais fofo do universo para preencher o vazio que ela sentia.

Após a vilã raptar o gatinho mais fofo do universo chamado Chubbz, Karen vai atrás de seu amiguinho e para conseguir resgatá-lo, terá que enfrentar mechas assassinos que Ann colocou em seu caminho.

A partir desse momento a ação começa e em um mundo com uma estética city pop e cores neon, você terá que enfrentar a invasão robô e salvar o seu miau!

A trilha sonora do jogo é maravilhosa e combina perfeitamente com a temática do jogo de um futurismo esperado nos anos 90. Além da jogabilidade ser fluida e ter um padrão gradual na dificuldade e introdução de novos tipos de mechas, o que permite o jogador aprender enquanto joga de uma forma mais fácil.

O game é perfeito tanto para jogadores casuais que não querem se estressar muito jogando, focando apenas na diversão de cada fase e também para jogadores competitivos que querem ser os melhores no ranking disponibilizado no menu principal.

Tendo os ataques do jogo diversificados e combos poderosíssimos, a jogabilidade se torna bem divertida!

E lembrando: quanto mais variação houver em seus ataques e mais rápido for o tempo que se passa em um nível de cada fase, mais alta será a sua nota no final de cada nível.

E o melhor de tudo, ao carregar a barra azul do lado da imagem da protagonista pegando espólios azuis obtidos ao derrotar os mechas, você poderá usar uma espécie de kamehameha capaz de obliterar centenas de inimigos a sua frente.

Os vilões principais de cada fase, são mechas gigantes que por fim acabam sendo bem parecidos (ao decorar o padrão de ataque deles, acaba se tornando bem fácil derrotá-los).

A forma de introduzir a história do resgate do gatinho é super fofa e esteticamente agradável, o que proporciona uma experiência imersiva em foma de quadrinhos.

O gráfico do jogo é excelente e a arte maravilhosa para amantes dessa estética. E mesmo os cenários sendo simples, eles conseguem proporcionar uma excelente experiência, principalmente pela harmonia entre as cores que existem em cada fase.

Por fim, Super Crush K.O é um jogo simples, mas completo para o seu estilo e bem formulado para o que propõe. A narrativa não é robusta, porém é capaz de dar uma motivação tremenda, ainda mais se você for louco por felinos!

Ou vai me dizer que se alguém roubasse o seu gatinho você não faria nada?

O jogo está disponível na Steam e na loja do Nintendo Switch!

PROS:

  • Jogo completo;
  • Jogabilidade divertida;
  • Trilha sonora boa;
  • Narrativa cômica e fora do comum;
  • Representatividade feminina;
  • Arte conceitual;
  • Bons gráficos;
  • Aumento de dificuldade gradual.

CONS:

  • Vilões principais parecidos.

PLATAFORMAS:

  • Nintendo Switch;
  • Microsoft Windows (plataforma analisada e chave concedida pela Vertex Pop).

NOTA: ☕️☕️☕️☕️


O problema com os jogos de luta atualmente

Recentemente, a comunidade de jogos de luta (abreviada como FGC a partir de agora) passou por uma certa desavença com a Capcom. Street Fighter V foi longe de ser um jogo unânime sobre sua qualidade, houve tantos aspectos positivos quando negativos que alimentavam a discussão, mas um problema recorrente desde seu beta era o netcode, de forma resumida, o quão responsivo eram partidas online.

Jogos de luta são extremamente dependentes de reação rápida, é um gênero que cada milissegundo conta, portanto é também o que mais sofre com os problemas de latência em partidas online. Mas isso não significa que é uma tarefa impossível, existem várias técnicas e ferramentas para manter uma experiência estável, afinal de contas não são jogos que exigem muito graficamente nem precisam lidar com vários jogadores simultaneamente, mas Street Fighter V sempre teve problemas com o seu rollback (uma maneira de mitigar os problemas por lag).

Na noite de 8 de janeiro, um usuário no Reddit, Altimor, postou uma modificação para a versão de PC que consertava o netcode, reduzindo os problemas que persistiam no jogo por mais de 4 anos desde seu lançamento. A parte mais problemática é que Altimor disse ter sido um conserto simples que precisou apenas de dois dias livres, e com a maior parte desse tempo apenas sendo gasto em engenharia reversa para entender o código, apenas 30 minutos foram necessários para a programação de fato.

A reação dos jogadores foi exatamente o esperado, indignação e fúria com o descaso. Street Fighter sendo um dos nomes mais fortes na FGC, chega a ser uma inadimplência inadmissível. Yoshinori Ono se sentiu pressionado a comentar sobre, mas não deu nenhuma explicação ou garantia do que estaria sendo feito.

Porém, isso não é algo que só acontece com Street Fighter ou a Capcom. Tekken 7, o jogo equivalente em popularidade no subgênero 3D, também tem um netcode terrível, fazendo vários streamers populares desistirem do jogo, especialmente depois de cobrarem por informação de frame data, coisa que vários jogos disponibilizam gratuitamente para todos seus jogadores. Katsuhiro Harada também nunca fez menção de que consertar as partidas online sejam prioridade do time, ou sequer que seria algo que está sendo estudado.

Também tivemos Daisuke Ishiwatari comentando que rollback netcode não combina com o espírito de Guilty Gear, a resposta geral foi uma que não inspirou confiança de que o netcode seria diferente com os títulos da Arc System Works até o momento.

E junto com tudo isso, as todas as grandes empresas tem o mesmo objetivo de aumentar sua audiência para jogos de luta, mas usam dos artifícios errados para isso na extrema simplificação de suas mecânicas ao invés da melhoria em seus sistemas e estabilidade de seus serviços.

Por exemplo, vamos extrapolar. Suponha que você não conheça nada de basquete, mas tenha interesse em aprender. Quem te ensine prefere explicar uma versão simplificada onde não precisa quicar a bola e o aro seja maior. Tudo isso com um juiz com sono que não marca os pontos corretamente. Isso iria te deixar interessado em investir em basquete? É algo parecido com isso que a indústria AAA de jogos de luta está fazendo, e isso não está trazendo um público maior enquanto desagrada o público já estabelecido.

Sajam, um ex-jogador profissional da cena e comentarista de vários torneios, comenta sobre a situação atual

Porém nem tudo está tão caótico assim.

Temos Skullgirls, um jogo de luta 2D cujo diferencial é ter todas suas sprites desenhadas e animadas a mão. Netcode competente da GGPO que providencia partidas estáveis na maior parte das vezes, e um desenvolvedor que trabalhou em conjunto com a comunidade para construir e evoluir seu jogo, fora um modo tutorial e treino robusto que serve para ensinar novatos e treinar veteranos.

A SNK ressurgiu das cinzas com um novo Samurai Shodown, o jogo manteve todo o seu carisma da sua era de ouro, mas se atualizou colocando tutorias compreensíveis, um netcode com rollback bem implementado, e uma boa relação com a sua comunidade.

Fantasy Strike, um jogo desenvolvido desde o começo com o intuito de ser educacional para novatos sem sacrificar nenhuma complexidade e nuance do gênero. O jogo conta com tutoriais completos, ferramentas de treino ensinando as mais variadas interações entre golpes, e teve como foco um netcode funcional para que funcionasse em torneios online.

No geral, estamos num período turbulento no gênero onde temos vários nomes grandes com o mesmo objetivo e as mesmas formas de tentar ganhar popularidade, nenhuma das quais vem trazido um resultado palpável. Os jogos de luta foram pivotais na criação dos e-sports, mas hoje em dia a cena parece ter caído no esquecimento do público, a única menção da FGC na Game Awards do ano passado foi a EVO concorrer como melhor evento e só.

Esse ano teremos Guilty Gear StrIVe, Granblue Versus e KoF XVI, todos sem data ainda, e não sabemos o suficiente se eles vão trabalhar para mudarem o status quo ou se estaremos presos a esse ciclo por mais alguns anos, mas o gênero precisa de um renascimento o quanto antes. Já tivemos alguns casos de sucesso mostrando o caminho, falta saber quando vão começar a seguir.


Nossa experiência com o Nintendo Switch Lite e a consequente parceria com a Cogumelo Shop (promoção exclusiva!)

Experiência da Andressa Araújo do nosso site:

Ao adquirir o Switch Lite da Cogumelo Shop por um ótimo preço durante a Black Friday, pude finalmente mergulhar e me divertir nos jogos da Nintendo! O console chegou mais rápido do que eu esperava e em ótimas condições. Além do atendimento da loja ser excelente.

Uma das principais diferenças entre o Switch normal e o Switch Lite, é que o Lite é mais portátil e acaba se tornando mais fácil ainda para levar para os lugares.

Se você estiver procurando um Switch somente para jogar sozinho, ele é a opção perfeita! A estrutura do Switch Lite é menor que a do Switch comum, além de mais robusta já que é uma peça só. O D-pad é uma boa inclusão diante do pedido de muitos. E ainda é mais confortável para segurar nas mãos por ter um tamanho e formato mais anatômico.

A maior parte do catálogo pode ser jogada no Lite e minha experiência até o momento tem sido maravilhosa. A densidade de pixels na tela do Lite é maior que a do outro Switch, o que acaba deixando a imagem mais agradável aos olhos humanos.

O Switch Lite foi um ótimo investimento a longo prazo, principalmente para a vida universitária que levo. Como em casa também temos um Switch normal, é ainda mais conveniente a presença do aparelho!

Cogumelo Shop

Além de nossa experiência com o Switch Lite, chegamos a conclusão que seria um erro não falar do melhor lugar para se adquirir não apenas este, como qualquer outro item da Nintendo pelos melhores preços no Brasil.

Foi por isso que buscamos contato da loja no qual adquirimos o console, a Cogumelo Shop, e fechamos uma parceria especial para melhorar ainda mais os preços para nossos seguidores.

A Cogumelo Shop ofereceu um bom estoque na Black Friday de ambas as versões do console em diversas cores. Nossa escolha foi o Lite Turquesa, que chegou em menos de duas semanas da compra, com opção de parcelamento e um preço incomparável no nosso país.

Nossa agora parceira Cogumelo Shop colocará 20 peças do Nintendo Switch em promoção à partir desta sexta-feira, 24 de janeiro, às 8 da manhã!

A Nova Edição conta com mais bateria, na caixa, com todos acessórios e garantia, ainda ganhando 150 Gold Coins (equivalente a 15 reais para gastar na próxima compra)! A Cogumelo Shop entrega em mãos em SP, cobrindo qualquer preço.

Como esquenta, eles abaixaram os preços de diversos jogos. Para a plataforma. Mario Kart 8 Deluxe, Donkey Kong Tropical Freeze e Mario Party são exemplos a R$219,90!

Vão perder?

Usem nosso link, além de nosso cupom cafecogu para até 12% de desconto acima dos apresentados na loja!