Kiznaiver — Quando sentimos a dor do outro

Kiznaiver é um anime de gênero sci-fi produzido pelo Studio Trigger e lançado em 2016, que conta com 12 episódios.

A história da animação é sobre Katsuhira Agata, um adolescente quieto e distante que é incapaz de sentir qualquer tipo de dor, ou conseguir demonstrar alguma expressão de emoção em seu rosto. Mesmo sofrendo bullying e sendo perseguido por causa de dinheiro, ele permanecia inerte diante das situações.

Em um certo dia encalorado, ele e mais seis colegas do colégio são sequestrados para participar de um projeto que buscava alcançar a paz mundial através de um experimento chamado Kiznaiver, onde todos os participantes são conectados por meio da dor.

Além da dor física, a dor emocional também era compartilhada entre eles. Se alguém fosse machucado por atitudes ou palavras, o grupo todo sentia a agonia. E olha que lidar com feridas emocionais não é a coisa mais gentil do mundo, e a dor da ferida física jamais será comparável. Quando alguém fere a sua alma, a cura é um processo doloroso e tortuoso.

Cada um dos setes personagens possuíam personalidades diferentes e seria bem fora do comum se eles se tornassem amigos na escola. O projeto Kiznaiver foi o que apesar de tudo, os uniu.

A partir de Nori, uma personagem que sempre ficou sozinha na infância e precisava carregar a dor de todo mundo para se sentir conectada com os outros, e desse experimento, várias questões são colocadas em debate.

Uma delas, é a de que eles só seriam amigos e poderiam se entender se sentissem a dor do outro. E ao senti-la poderiam se preocupar, se desculpar e serem gentis uns com os outros.

Partindo desse ponto de vista, Nori queria que toda a cidade de Sugonomori fizesse parte do experimento e acreditava fortemente que somente assim a paz poderia ser alcançada.

Mas Katsuhira, a convence de que ela não precisaria sentir a dor de ninguém para que pudesse forjar algum laço profundo, pois as pessoas poderiam compartilhar a dor que sentiam por meio das palavras.

No meio disso tudo, até Katsuhira que não sentia nada, começou a sentir e viu que a amizade é algo que se desenvolve a partir do tempo que passamos com outras pessoas, mesmo que tenhamos medo de nos aproximar e nos machucar inicialmente.

No fim, todos percebem que mesmo sendo tão diferentes poderiam ser bons amigos e se ajudar.

De certa forma o experimento foi um ponto importante para se ter como pauta principal na animação, principalmente por trazer a tona a problematização da falta de empatia que existe no mundo atualmente. Onde as pessoas quase sempre desconsideram como os outros se sentem e não se preocupam com as consequências que suas ações egoístas podem causar na vida do outro.

Seria impossível que cada humano sentisse a dor do outro da mesma forma que o experimento no anime faz, porque assim todo mundo entraria em colapso devido a dor no coração ser muito forte (como acontece em um momento na animação).

Seria demais para um único indivíduo suportar toda a dor da humanidade nos ombros; ainda mais em um mundo encoberto de tragédias invisíveis.

Mas olhando por outro ângulo, e se fosse possível? Será que assim o mundo seria um lugar melhor?


Deliver Us The Moon — A última esperança da humanidade

Deliver Us The Moon é um jogo de ficção científica lançado em 2018, desenvolvido pela KeokeN Interactive e tem como principal vertente o suspense. Além de ser um ótimo simulador espacial.

O jogo conta a história de um astronauta solitário que foi enviado pela WSA (agência espacial que enviava astronautas para a lua) em uma missão para salvar a humanidade da extinção, pois o planeta terra estava passando por uma crise energética e ambiental caótica. O clima estava completamente inconstante, os recursos naturais escassos, catástrofes ambientais constantes e sem nenhuma forma de energia para a sobrevivência humana. Uma realidade não tão distante da nossa, principalmente se continuarmos desrespeitando o ciclo da natureza e a agir de forma inconsequente; como se todos os recursos do planeta não fossem finitos.

A missão do astronauta é a de restabelecer a comunicação que foi perdida com a estação lunar que fornecia energia de forma ilimitada para a terra a partir do MPT, uma rede energética que retira energia de um reator de Helio-3 na lua e reverte para a terra.

A história de Deliver Us The Moon não é dada completamente no início, tudo é desvendado conforme a progressão do jogo e interação com o ambiente, documentos e os objetos, além de mensagens gravadas e hologramas que simulam acontecimentos passados. Dessa forma o suspense e a tensão prendem o jogador na trama, fazendo com que a ansiedade de desvendar os mistérios e conflitos seja enorme.

O game é construído por meio de puzzles interessantes e bem elaborados no que tange a engenharia e mecânica espacial, fazendo com que você realmente se sinta no lugar do astronauta; algo que é ótimo quando se trata de um simulador.

E ainda por cima, a movimentação da câmera e do astronauta é muito semelhante com o que acontece no espaço e os cenários são bem detalhados, além do gráfico ser realístico e a capacidade de exploração do ambiente ser ampla (você pode andar livremente pela lua com o carro, ou sem), o que acaba tornando a experiência mais realista e agradável.

Em questões de jogabilidade, o jogo é bem fluido e a forma de controlar o astronauta é super tranquila apesar das complicações que surgem na movimentação quando se estar no espaço (desde que você jogue com um controle).

Deliver Us The Moon possui uma boa arte e cenários de tirar o fôlego, principalmente se você for um amante de aventuras siderais. O simulador também entrega uma trilha sonora, narrativa e drama envolventes, que pode te levar a refletir sobre o futuro da humanidade.

O game, enquanto um simulador espacial não deixa a desejar. A trama da história nos leva a refletir profundamente sobre questões essenciais acerca da nossa existência e do impacto negativo que estamos causando no mundo em que vivemos.

Todas as mudanças e desastres que estão acontecendo atualmente não são por acaso, o planeta terra está quase no seu limite e daqui alguns anos, se não mudarmos esse quadro de consumismo exacerbado e ignorância mútua, o futuro talvez não seja um doce sonho.

Por fim, o jogo é um excelente quebra cabeças de puzzles capaz de fascinar o jogador com seus mistérios e possibilidade de exploração. E cada hora de duração vale muito a pena, apesar de serem poucas.

Deliver Us The Moon apresenta um universo intrigante e imersivo; cada detalhe da obra é prazeroso em ser explorado. Se você curte simuladores espaciais com uma boa história, este é o jogo perfeito para você.

PROS:

  • História interessante;
  • Bons gráficos;
  • Simulador bastante realista;
  • Puzzles inteligentes e criativos;
  • Boa capacidade de exploração;
  • Trilha sonora envolvente;
  • Apresentação da história variada.

CONS:

  • Controle prejudicado com o mouse.

PLATAFORMAS:

  • PC/Mac/Linux (plataforma analisada, chave concedida pela Keoken Interactive);
  • PlayStation 4;
  • Xbox One;
  • Nintendo Switch (futuramente).

NOTA: ☕️☕️☕️☕️


Mario — O melhor da franquia

Mario é uma das franquias japonesas de jogos mais famosas atualmente e estando em nona colocação das mais conhecidas, a série reúne milhares de fãs ao redor do mundo.

A Nintendo, uma desenvolvedora de jogos bem aclamada, é a responsável por essa proporção gigantesca que esse incrível universo tomou na realidade.

Mário irá ganhar um parque temático pela Nintendo no Japão.

E possuindo uma trilha sonora única e inesquecível, os jogos do encanador mais icônico de boné vermelho são dos mais variados estilos.

Você pode conferir os melhores títulos da franquia aqui.

Super Mario Bros.

Sendo lançado inicialmente para o NES em 1985, Super Mario Bros. foi um grande sucesso na história dos games e um dos primeiros jogos de plataforma com rolagem lateral que acabou se tornando um clássico.

Mario Bros. também conta com uma sequência e novas versões para os consoles da Nintendo que foram evoluindo de acordo com o tempo.

Mario Kart Wii

Lançado em 2008 para a plataforma Wii, Mario Kart é um jogo de corrida e o sexto da franquia do Kart que vendeu cerca de trinta e sete milhões. O joguinho é muito divertido e o Wii foi o console ideal para proporcionar uma experiência mais emocionante.

New Super Mario Bros.

O novo Super Mario Bros. da franquia é outro jogo que se destacou bastante. Foi lançado exclusivamente para o Nintendo DS e vendeu cerca de trinta milhões.

O joguinho é uma versão mais recente do que o clássico e foi feito para um console mais portátil e de fácil manuseio; o que acabou sendo um ponto positivo para a popularização do game. Isso gerou uma nova série de jogos, tentando modernizar a aparição do encanador. Seu último título foi New Super Mario Bros. U Deluxe para o Nintendo Switch.

Mario Party

Mario Party é uma série de jogos de gênero Party Game com os personagens do universo de Mario estreada no Nintendo 64, onde acontecem competições em um tabuleiro intercalado com minigames e é possível jogar single player tanto quanto multiplayer.

A versão lançada para Nintendo DS em 2007 se tornou bastante conhecida e conquistou o coração de milhares de jogadores.

O jogo é muito divertido e jogar com os amigos torna tudo melhor ainda. A maioria das pessoas que jogaram ele na infância afirmam que foi uma experiência bem nostálgica.

Super Mario Party é a nova versão lançada em 2018 que a Nintendo lançou de Mario Party. O jogo mantém a mesma premissa do antigo e tem como plataforma o Nintendo Switch.

Por ser atual, o jogo possui um gráfico mais compatível com a nossa época e você pode viver a mesma experiência do Mario Party de DS mais atualizada com seus amigos.

E olha que o jogo foi um sucesso no lançamento, vendeu cerca de 1,5 milhão e se tornou um dos jogos mais vendidos do Nintendo Switch.

Super Princess Peach

Super Princess Peach é um jogo para o Nintendo DS desenvolvido pela Nintendo e pela Tose.

Sendo lançado em 2005 no Japão, o jogo também é de plataforma, assim como Mario Bros e possui como protagonista a Princesa Peach, aquela de vestido rosa que o nosso querido Mario sempre resgata. O jogo é bem legal de se jogar e vale muito a pena.

Super Mario Odyssey

Super Mario Odyssey também é um jogo de plataforma juntamente com os gêneros aventura e ação, sendo publicado pela Nintendo em 2017 exclusivamente para o Nintendo Switch.

O jogo é uma aventura e sandbox em 3D protagonizada pelo Mario e seu chapeuzinho, e possui uma história bem divertida com novos vilões e mapas de tirar o fôlego.

Super Mario Galaxy

Também sendo um jogo de plataforma, Mario Galaxy é um exclusivo do Nintendo Wii e pode proporcionar uma aventura sandbox incrível pela galáxia. É um dos jogos mais aclamados de toda a franquia, contando com uma das maiores notas possíveis no Metacritic.

O jogo também conta com uma sequência chamada Super Mario Galaxy 2.

Super Mario 64 DS

O jogo é um remake do Super Mario 64 no Nintendo 64 para as plataformas Nintendo DS e Wii. O jogo é em mundo semi-aberto e o personagem jogável é, além do Mario, o Yoshi, o famoso dinossaurinho verde da Nintendo, Luigi, irmão do Mario e Wario… o Wario.

O jogo é muito divertido e possui puzzles intrigantes, permitindo variar o personagem para conduzí-los de maneira diferente, pois cada um possui mecânicas diferentes.

Mario & Sonic at the Olympic Games Tokyo 2020

Sendo lançado em novembro de 2019, Mario & Sonic at the Olympic Games Tokyo 2020 é o jogo mais recente da franquia de Mario que conta com a participação do Sonic, o famoso ouriço azul da SEGA.

O game tendo gênero esportivo, foi baseado nos jogos Olímpicos que irá acontecer no verão de 2020 em Tokyo. Ele também conta com um modo “retrô” que permite revisitar em gráficos nostálgicos as olimpíadas de Tokyo de 1964.

O joguinho é muito divertido para jogar com os amigos também!

É claro que existem outras dezenas de jogos da Franquia Mario pela Nintendo. Esses foram apenas alguns que eu indicaria subjetivamente para quem nunca conheceu o universo maravilhoso de Mario.

A Nintendo está sempre se renovando e lançando títulos sensacionais. Além do fato de que a maioria de seus jogos trazem a possibilidade de jogar pessoalmente com seus amigos; algo que torna as experiências vividas nostálgicas e inesquecíveis.

E falando em Nintendo… Você pode adquirir diversos consoles e títulos dela na Cogumelo Shop!

E usando o nosso cupom cafecogu, você pode receber de 2% até 12% de desconto dependendo da forma de pagamento!


Chroma Squad — Um lendário sentai brasileiro

Chroma Squad é um indie brasileiro do gênero RPG tático desenvolvido pela Behold Studios e lançado em 2015. Além disso, o jogo foi publicado por diversas desenvolvedoras famosas e se tornou conhecido mundialmente.

Como forma de homenagear as séries sentais dos anos 90, surge Chroma Squad: um jogo onde você terá que criar um estúdio e administrá-lo para produzir uma série.

No início, você escolhe o nome do seu estúdio, os personagens, as funções e as habilidades. Logo após os sets de gravação são iniciados e a nova série sentai do Chroma Squad vai ao ar!

O gráfico do game é pixelado e carismático com uma arte simbólica que retrata os jogos de antigamente, além da trilha sonora ser marcante e icônica.

Senshi soudateeeee aku wo taoseeee yori tsuyoi soubideeeeee kachiaaaagare!

Um dos pontos mais divertidos do jogo é que os personagens são bem parecidos com os Power Rangers, aquela série de televisão infanto-juvenil que nossos espíritos de criança amavam. O outro, é que os vilões são completamente cômicos e bem elaborados, o que acaba por deixar a trama mais imersiva e engraçada.

A jogabilidade de Chroma Squad é extremamente funcional, as temporadas da série servem como as fases, os episódios servem como os níveis e dessa forma os conflitos táticos acontecem durante as gravações. E enquanto os atores estão desempenhando seus papéis e sendo gravados para a transmissão, você os controla se divertindo taticamente!

O jogo tem toda uma mecânica de simulação de um estúdio, você recebe e-mails, precisa impulsionar o marketing, precisa cuidar das necessidades do estúdio e ainda por cima lidar com uma dezena de acontecimentos malucos.

O marketing, assim como qualquer produção comercial pode cair, e no jogo isso se deve caso você perca os embates ou perca muita audiência com a morte de atores, o que afeta drasticamente o seu lucro pós episódio.

O poder de fã você usa para poder contratar a agência de marketing.

Para ter uma boa audiência durante o episódio você precisará seguir as instruções de gravações que servem como as missões, utilizar ataques variados sozinho e em conjunto. E é claro não se esqueça de CHROMATIZAR (você pode escolher o nome da transmutação), para se transformar em um rangers maneiro.

O game possui cerca de seis temporadas e a história é bem desenvolvida, você realmente se sente como se estivesse vendo uma boa série.

E se você quiser deixar a série mais ainda parecida com seus gostos, você pode personalizar o nome do seu esquadrão, da sua equipe e do seu Megazord! Isso mesmo, a sua equipe pode se transformar em um lendário mecha para destruir os temíveis inimigos, assim como na série sentai Power Rangers, o que torna o jogo mais nostálgico e prazeroso em se jogar.

A Behold Studios conseguiu desenvolver um jogo intensamente criativo e divertido, apesar de alguns bugs durante os embates, onde os vilões morrem e aos invés de desaparecerem, ficam no mapa invisíveis e passíveis de serem atacados. Além de algumas travadas que te forçam a reiniciar o jogo, o que leva em alguns casos, a perder o save.

Mas em suma, Chroma Squad é uma excelente tentativa indie no que tange aos padrões de jogos que tem como gênero o RPG tático. Vale muito a pena a aventura e não é nada tão denso, ou seja, você pode usufruir e se divertir bastante com esse incrível joguinho nostálgico e carismático de uma desenvolvedora de jogos brasileira!

PROS:

  • Ótimos gráficos;
  • Jogo criativo;
  • Trilha sonora excelente;
  • Produzido por uma desenvolvedora de jogos nacional;
  • História empolgante;
  • Boas referências;
  • Batalhas divertidas.

CONS:

  • Bugs durante os embates;
  • Travamento do jogo no Switch.

PLATAFORMAS:

  • PlayStation 4;
  • Xbox One;
  • Android/iOS;
  • PC/Mac/Linux;
  • Nintendo Switch (plataforma analisada, chave concedida pela Behold Studios);
  • PlayStation Vita.

NOTA: ☕️☕️☕️☕️


Super Crush K.O. — Quando roubam o seu gatinho

Super Crush K.O é um jogo indie de gênero brawler de plataforma desenvolvido e produzido pela Vertex Pop, sendo publicado no início de 2020.

Estando disponível para o Nintendo Switch e o Windows, o game conta a história de Karen que ao ter seu gatinho roubado por uma alienígena estranha parte para a luta, enfrentando diversos tipos de mechas terríveis e chefões robóticos.

Em uma manhã calma, Karen se depara com Ann (a terrível vilã alienígena) que estava em busca do gatinho mais fofo do universo para preencher o vazio que ela sentia.

Após a vilã raptar o gatinho mais fofo do universo chamado Chubbz, Karen vai atrás de seu amiguinho e para conseguir resgatá-lo, terá que enfrentar mechas assassinos que Ann colocou em seu caminho.

A partir desse momento a ação começa e em um mundo com uma estética city pop e cores neon, você terá que enfrentar a invasão robô e salvar o seu miau!

A trilha sonora do jogo é maravilhosa e combina perfeitamente com a temática do jogo de um futurismo esperado nos anos 90. Além da jogabilidade ser fluida e ter um padrão gradual na dificuldade e introdução de novos tipos de mechas, o que permite o jogador aprender enquanto joga de uma forma mais fácil.

O game é perfeito tanto para jogadores casuais que não querem se estressar muito jogando, focando apenas na diversão de cada fase e também para jogadores competitivos que querem ser os melhores no ranking disponibilizado no menu principal.

Tendo os ataques do jogo diversificados e combos poderosíssimos, a jogabilidade se torna bem divertida!

E lembrando: quanto mais variação houver em seus ataques e mais rápido for o tempo que se passa em um nível de cada fase, mais alta será a sua nota no final de cada nível.

E o melhor de tudo, ao carregar a barra azul do lado da imagem da protagonista pegando espólios azuis obtidos ao derrotar os mechas, você poderá usar uma espécie de kamehameha capaz de obliterar centenas de inimigos a sua frente.

Os vilões principais de cada fase, são mechas gigantes que por fim acabam sendo bem parecidos (ao decorar o padrão de ataque deles, acaba se tornando bem fácil derrotá-los).

A forma de introduzir a história do resgate do gatinho é super fofa e esteticamente agradável, o que proporciona uma experiência imersiva em foma de quadrinhos.

O gráfico do jogo é excelente e a arte maravilhosa para amantes dessa estética. E mesmo os cenários sendo simples, eles conseguem proporcionar uma excelente experiência, principalmente pela harmonia entre as cores que existem em cada fase.

Por fim, Super Crush K.O é um jogo simples, mas completo para o seu estilo e bem formulado para o que propõe. A narrativa não é robusta, porém é capaz de dar uma motivação tremenda, ainda mais se você for louco por felinos!

Ou vai me dizer que se alguém roubasse o seu gatinho você não faria nada?

O jogo está disponível na Steam e na loja do Nintendo Switch!

PROS:

  • Jogo completo;
  • Jogabilidade divertida;
  • Trilha sonora boa;
  • Narrativa cômica e fora do comum;
  • Representatividade feminina;
  • Arte conceitual;
  • Bons gráficos;
  • Aumento de dificuldade gradual.

CONS:

  • Vilões principais parecidos.

PLATAFORMAS:

  • Nintendo Switch;
  • Microsoft Windows (plataforma analisada e chave concedida pela Vertex Pop).

NOTA: ☕️☕️☕️☕️


Nossa experiência com o Nintendo Switch Lite e a consequente parceria com a Cogumelo Shop (promoção exclusiva!)

Experiência da Andressa Araújo do nosso site:

Ao adquirir o Switch Lite da Cogumelo Shop por um ótimo preço durante a Black Friday, pude finalmente mergulhar e me divertir nos jogos da Nintendo! O console chegou mais rápido do que eu esperava e em ótimas condições. Além do atendimento da loja ser excelente.

Uma das principais diferenças entre o Switch normal e o Switch Lite, é que o Lite é mais portátil e acaba se tornando mais fácil ainda para levar para os lugares.

Se você estiver procurando um Switch somente para jogar sozinho, ele é a opção perfeita! A estrutura do Switch Lite é menor que a do Switch comum, além de mais robusta já que é uma peça só. O D-pad é uma boa inclusão diante do pedido de muitos. E ainda é mais confortável para segurar nas mãos por ter um tamanho e formato mais anatômico.

A maior parte do catálogo pode ser jogada no Lite e minha experiência até o momento tem sido maravilhosa. A densidade de pixels na tela do Lite é maior que a do outro Switch, o que acaba deixando a imagem mais agradável aos olhos humanos.

O Switch Lite foi um ótimo investimento a longo prazo, principalmente para a vida universitária que levo. Como em casa também temos um Switch normal, é ainda mais conveniente a presença do aparelho!

Cogumelo Shop

Além de nossa experiência com o Switch Lite, chegamos a conclusão que seria um erro não falar do melhor lugar para se adquirir não apenas este, como qualquer outro item da Nintendo pelos melhores preços no Brasil.

Foi por isso que buscamos contato da loja no qual adquirimos o console, a Cogumelo Shop, e fechamos uma parceria especial para melhorar ainda mais os preços para nossos seguidores.

A Cogumelo Shop ofereceu um bom estoque na Black Friday de ambas as versões do console em diversas cores. Nossa escolha foi o Lite Turquesa, que chegou em menos de duas semanas da compra, com opção de parcelamento e um preço incomparável no nosso país.

Nossa agora parceira Cogumelo Shop colocará 20 peças do Nintendo Switch em promoção à partir desta sexta-feira, 24 de janeiro, às 8 da manhã!

A Nova Edição conta com mais bateria, na caixa, com todos acessórios e garantia, ainda ganhando 150 Gold Coins (equivalente a 15 reais para gastar na próxima compra)! A Cogumelo Shop entrega em mãos em SP, cobrindo qualquer preço.

Como esquenta, eles abaixaram os preços de diversos jogos. Para a plataforma. Mario Kart 8 Deluxe, Donkey Kong Tropical Freeze e Mario Party são exemplos a R$219,90!

Vão perder?

Usem nosso link, além de nosso cupom cafecogu para até 12% de desconto acima dos apresentados na loja!


TOKYO GHOUL:re Call to Exist — Uma :reVIEW

TOKYO GHOUL:re Call to Exist é um jogo de sobrevivência, ação e aventura desenvolvido pela Three Rings e publicado pela Bandai Namco Entertainment pela primeira vez em 15 de novembro de 2019 para o PlayStation 4 e o Windows.

O jogo é baseado em um mangá bastante popular conhecido como Tokyo Ghoul, escrito por Sui Ishida e também conta com uma adaptação em anime de quatro temporadas. A história do anime diferentemente do jogo, não segue fielmente a premissa original do mangá.

O modo memória, conta a história de Tokyo Ghoul e Tokyo Ghoul: re (continuação do mangá) resumidamente com uma linha narrativa focada majoritariamente no protagonista Kaneki Ken.

Kaneki Ken era alguém solitário e extremamente gentil que tragicamente perdeu seu pai e sua mãe na infância. Por causa dessa ausência partenal, virou um leitor assíduo e se apaixonou por literatura.

Ken era humano, mas conhecer em sua adolescência uma garota chamada Rize fez com que seu destino se alterasse totalmente. Ele foi enganado por ela, que era uma ghoul e tentou o matar.

Mas por sorte, uma viga cai em cima de Rize e ela é despedaçada, enquanto Kaneki estava em um estado grave devido aos ferimentos.

Os dois são levados para o hospital e o médico transplanta alguns órgãos dela nele, que desde então nunca mais voltou a ser quem era antes.

Perdido entre dois mundos, o protagonista dessa tragédia enfrentará diversos dilemas existenciais em torno de sua história, de sua personalidade e de seus valores enquanto ghoul e humano.

A gameplay começa a partir do momento em que Yamori sequestra Kaneki para o torturar. Nessa situação critica, o jogador assume o controle do protagonista e o enfrenta.

O jogo possibilita o combate com diversos personagens importantes de Tokyo Ghoul e possui por outro lado, histórias paralelas para uma maior perspectiva da narrativa; onde você joga, cada vez com um dos personagens em um mesmo embate. No entanto, algumas vezes as rotas são repetitivas por não ter variação de mapa ou rotas diferentes.

Apesar de não possuir muitas opções de combos, a Kagune pode dar um dano critico alto quando a barra de força estiver cheia. Além disso, é permitido o ataque a longa distância, o esquivamento e o ataque simples durante o jogo.

Como o jogador também pode ser um investigador ou um Quinx, as habilidades variam de acordo com cada classe mas seguindo a mesma regra, para não tornar exorbitante a diferença em controlar os personagens.

O modo memória segue até o final de Tokyo Ghoul: re e é uma excelente maneira de revisar a obra de Sui Ishida.

Ademais, o game também traz o modo subsistência online que possui a vertente batalha (confronto entre ghouls e investigadores), a sobrevivência (onde o jogador tem que sobreviver até o tempo limite e exterminar a maior quantidade de ghouls possível, também possibilitando a alternativa single player) e uma campanha que não segue a ordem linear, sendo dividida por fases (que também pode ser jogada single player); em que o jogador escolhe a classe, o design de seu personagem, equipamentos e suas habilidades.

O jogo também possui o arsenal de Triunfos que permiti o jogador colecionar suas conquistas e desbloquear suas recompensas para o modo de subsistência, além da Coleção de personagens, termos e história (desbloqueado conforme o modo memória for liberado).

Apesar da jogabilidade de TOKYO GHOUL:re Call to Exist não ser muito fluida, o jogo proporciona uma experiência interessante para amantes da obra.

Contudo, o jogo apresenta diversos bugs e não possui uma atmosfera imersiva, é essencial que o jogador tenha tido contato com o mangá de Tokyo Ghoul antes para entender os acontecimentos e o universo dele ao jogar. Sem falar que a história é apresentada a partir de slides, o que tira toda a emoção e a condição de fazer com que o play crie um interesse para continuar jogando.

Por fim, o game é uma homenagem ao mangá e uma forma mais interativa para os fãs que já são familiarizados com a obra de usufruírem do trágico mundo de Tokyo Ghoul. E vale a pena dar uma chance, principalmente se você estiver com saudade desse conflito entre ghouls e humanos!

O game está disponível para aquisição na PlayStation Store, clicando aqui.

E na Steam, aqui.

PROS:

  • Uma forma de resumo da obra Tokyo Ghoul;
  • História fiel a do mangá;
  • Gráficos belos;
  • Adaptação fiel de mangá para jogo;
  • Efeitos especiais bem trabalhados.

CONS:

  • Trilha sonora pouco explorada;
  • Gameplay de third person shooter incompatível com o combate que o jogo quer proporcionar;
  • Detecção de acertos problemáticos;
  • Cutscenes em slides;
  • Áreas curtas e pouco aproveitadas;
  • Retira o lock on dos inimigos, confundindo o jogador;
  • Histórias paralelas repetitivas;
  • Falta de qualidade técnica.

PLATAFORMAS:

  • PlayStation 4 (plataforma analisada, chave concedida por Bandai Namco);
  • Microsoft Windows.

NOTA: ☕️☕️/5


#BGS2019 — A magnitude do maior evento de Games da América Latina

A primeira edição da Brasil Game Show mais conhecida como (BGS) foi em 2009 e desde então esse grande evento vem se tornando uma tradição para os fãs de jogos, ou em suma, do Universo Geek. A cada ano que passa, a feira vem crescendo e trazendo mais novidades imperdíveis nesse ramo.

Sendo um evento organizado pelo empresário Marcelo Tavares, e patrocinado principalmente pelo Youtube Gaming, pela Epic Games, pela Xbox, pela Nintendo e pela Playstation, acontece na Expo Center Norte em São Paulo.

Na feira se encontra diversas desenvolvedoras de jogos e elas possuem total liberdade para mostrar suas ambições!

A Nintendo, mesmo tendo ido embora do Brasil por causa da alta taxa de impostos, deixou vários de seus novos jogos disponíveis para quem quisesse jogar, se divertir.

The Legend of Zelda: Link’s Awakening era um deles:

© Nintendo

Um jogo bastante esperado pelos nintendistas.

No estande da Playstation estavam disponíveis para jogar:

  • MediEvil
  • Marvel’s Avengers
  • Predator: Hunting Grounds
  • Final Fantasy 7
  • Concrete Genie
  • Nioh 2
  • Call of Duty: Modern Warfare
  • Marvel’s Iron Man VR
  • Dreams
  • Ready Set Heroes
  • Monster Hunter
  • FIFA 20
© Playstation

Já o estande da Epic Games escolheu trazer a vida o cenário de Fortnite, um grande sucesso dessa desenvolvedora de jogos eletrônicos. Estava incrível e os fãs se emocionaram muito!

© Epic Games

O Facebook Gaming levou diversos de seus streamers para interagir com o público. A Riyuuka, uma streamer bastante dedicada, criadora do quadro Garotas Mágicas e que ama o seu trabalho, estava lá e tirou foto com todo mundo que queria.

© Riyuuka

Além disso, a BGS teve um grande número de convidados importantes nesse cenário e bastantes esperados, confirmados. Confira aqui alguns deles:

  • Hidetaka Miyazaki — Diretor de Sekiro, Dark Souls e BloodBorne.
  • Shota Nakama — Produtor Musical de Final Fantasy e Kingdom Hearts.
  • Yoshinori Ono — Produtor de Street Fighter.
  • Charles Martinet — Ator e Dublador do nosso querido e icônico Mario.

A feira também teve campeonatos de vários jogos como CrossFire e CS GO.

© Brasil Game Show

Os desenvolvedores Indies tiveram um enorme espaço para mostrarem suas produções, tendo seus trabalhos valorizados e incentivados. O melhor de tudo é que quem foi lá, jogou e gostou, teve a honra de elogiar e conversar com o desenvolvedor pessoalmente. E é claro, votar no seu game preferido!

Tudo isso é um grande passo para o desenvolvimento nacional dos jogos eletrônicos que ainda não recebem o devido retorno.

A maior feira de jogos da América Latina e hoje uma das mais frequentadas do mundo sempre atrai diversos cosplays talentosos e que dão aquele toque de mágica para um ambiente tão fantástico como o proporcionado pela Brasil Game Show.

© Brasil Game Show

E para aqueles que gostam de desenvolver joguinhos, também teve o BGS Jam, patrocinado pelo Banco do Brasil. Cada equipe de estudantes teve 48 horas para desenvolver o seu gamer e tentar ganhar a competição.

A Brasil Game Show está sempre tentando se renovar para agradar o público e estimular o mercado de jogos no Brasil, como podem ler em uma de nossas matérias exclusivas. Algo muito importante para a nossa comunidade que vem crescendo a cada dia que passa e ganhando espaço. A BGS 2019 trouxe milhares de novidades, assim como nas passadas e com certeza irá trazer nas próximas edições.

Toda edição dessa feira é uma experiência única e inesquecível, tendo em vista que a de 2019 foi incrível. A do ano que vem será ainda melhor! E você vai ficar de fora dela ?

Fique por dentro de todas as novidades no perfil do Twitter da BGS!

© Brasil Game Show

Princesa Mononoke — O atrito entre o ser humano e a natureza

A Animação

Princesa Mononoke é um filme do Studio Ghibli que foi lançado em 1997 e dirigido por Hayao Miyazaki possuindo apenas duas horas e quatorze minutos de duração e uma trilha sonora fascinante de Joe Hisaishi. A animação é impecável, e é capaz de representar completamente toda a qualidade técnica do Studio e sua tradição de produzir toda a obra com desenhos feitos manualmente e com uma quantidade minima de computação gráfica.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

A história de Mononoke

A história se passa na Era Muromachi e é sobre o príncipe Ashitaka da tribo Aino que ao lutar contra um Javali denominado Tatari Gami (Deus da Maldição) para proteger seu lar é amaldiçoado, tendo sua vida consumida aos poucos pelo ódio da criatura; sendo assim, ele parte em busca de uma suposta cura. Alguns anciões dizem a ele que para quebrar a maldição o príncipe deve descobrir o que gerou o ódio no Deus Demônio e tudo o que ele ver nessa caminhada deverá ser julgado verdadeiramente pelo seu coração.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

Ao longo dessa busca Ashitaka chega a uma vila chamada Tataraba que para sobreviver depende da extração do minério ferro que é obtido da Floresta dos Antigos Deuses Animais, que no processo, também é desmatado. E é essa atrocidade contra a natureza que causa toda a repulsa do Tatari Gami.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

Tataraba é governada por Eboshi, uma mulher forte que vende ferro para o governo e com o dinheiro compra outras mulheres que seriam vendidas para prostíbulos e leprosos, os protegendo dos ataques dos samurais e dos Deuses-Animais. Contudo, Ashitaka e Eboshi se encontram e ela diz a ele que foi a responsável pela morte do Deus Javali e que ela é quem deveria ser amaldiçoada.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

Ashitaka acaba conhecendo também a San (Princesa Mononoke) em uma tentativa dela de matar a Eboshi, uma menina que foi adotada pelos lobos que lutam contra Tataraba. Ashitaka interfere no conflito entre as duas e acaba sendo ferido, mas San tem piedade e com o apoio de Yakuru (o cervo vermelho de Ashitaka) o leva para ser curado pelo Deus supremo da floresta, Shishigami.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

Segundo uma superstição, a cabeça do Sishigami poderia dar vida eterna ao imperador e sua morte permitiria que os humanos adentrassem a floresta sagrada. Sendo assim, Eboshi é contratada pelo governo para acabar com o Deus.

Dessa forma uma guerra é deflagrada e a comunidade dos javali decidem atacar Tataraba para proteger a floresta, os lobos os ajudam e muitos morrem. Os samurais também começam a atacar Tataraba, enquanto Eboshi e outros soldados do governo estão a procura da cabeça do Deus Shishigami.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

Neste conflito sangrento, muitas criaturas e pessoas morrem. Ashitaka e San fazem de tudo para proteger o Deus, mas as coisas não acontecem conforme eles esperam. Diante todo esse cenário, os dois se apaixonam, mas San compreende o seu papel e dever para com os seres da floresta, e que mesmo amando Ashitaka não poderia ir com ele, pois ela jamais poderia perdoar toda a dor e o sofrimento que os humanos causaram por causa da arrogância e desejos egoístas.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

Eu te amo, Ashitaka, mas não posso perdoar os humanos.

O atrito entre o ser humano e a Natureza

Na animação podemos perceber o quanto a natureza é essencial para a sobrevivência dos seres vivos. Mas as pessoas são incapazes de compreender e agir pacificamente com os recursos naturais e os animais, eles queriam extrair a qualquer custo os minerais, não importando com as criaturas que ali viviam, sendo capaz até mesmo de matá-los se fosse preciso.

E é isso que causa toda o ódio e repugnação das criaturas pelos humanos que querem tirar vantagem de tudo. Eles não queriam iniciar a guerra contra Tataraba mas não tinham outra opção, pois seriam devastados e desde sempre foram ameaçados pelos mesmos.

Toda a floresta era mantida pela vitalidade do Deus Sishigami e mesmo assim Eboshi foi incapaz de ter piedade e empatia pelo solo sagrado. Mesmo dando abrigo para moças inocentes que seriam vendidas para prostíbulos e leprosos, ela não respeitou os animais, que também deveriam ser valorizados como qualquer ser humano.

Na animação também podemos perceber outra importante questão: e se a natureza e os animais tivessem consciência e pudessem reagir contra todas as atrocidades que nós humanos cometemos contra eles?

Tendo em vista, toda a crise natural que estamos passando agora, em que milhares de espécies estão se extinguindo e ecossistemas sendo destruídos, além das grandes indústrias alimentícias não respeitarem o tempo natural e intoxicarem os solos e plantações e até mesmo injetar agrotóxicos em boa parte dos alimentos da população, que são altamente prejudiciais a saúde humana. E esses são apenas alguns exemplos, das inumeráveis crueldades que somos capazes de fazer para seres que nos provém o essencial a vida.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

Todo esse atrito que a humanidade causa é completamente irracional e incompreensível. Pois é mais que perceptível que necessitamos da natureza para sobreviver, sem ela seríamos extintos e mesmo assim quase nunca repensamos nossos atos errôneos. É claro que a maior parte da culpa são dos empresários, donos de indústrias e presidentes lunáticos; na verdade todos os setores que a elite atua estão mais preocupados com seus egos e desejos egoístas do que com a prosperidade de toda a raça humana. E continuam disseminando toda uma ideia de que aquilo que eles fazem é o certo e que nenhum recurso que faz parte da natureza é esgotável.

O problema não é extrair os recursos da natureza em si, pois também precisamos deles para sobreviver, mas sim saber como extrair e respeitar o ciclo natural. Tenho certeza que dessa forma todas as formas de vidas poderiam coexistir em harmonia.

Mas somos incapazes de respeitar a natureza e compreender o seu valor.

Eboshi — Um exemplo de egoísmo e cegueira

Eboshi não era uma mulher completamente má, mas se deixou levar pela ganância e matou um Deus que provia toda a vitalidade de um solo somente por pura vontade de provar seu ego.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

Todo mundo quer tudo. É assim que o mundo é.

Ashitaka — Um exemplo de Humanidade

O príncipe Ashitaka é um exemplo de personagem a ser seguido por todos nós.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

Desde o início da animação ele se mostra compreensível com tudo que o cerca e sabe respeitar todos os seres vivos, sabendo o valor da natureza e acima de tudo a importância da paz.

Mononoke — Um exemplo de Força e Lealdade

É de práxis do Studio Ghibli representar as mulheres em suas animações como símbolos de força e a San cumpre bem o papel, sendo completamente autossuficiente e capaz de enfrentar uma vila inteira para proteger o seu lar e o lugar em que nasceu.

© Studio Ghibli/Princesa Mononoke

Além de seus valores e gratidão para com aqueles que a criaram. Pois mesmo amando Ashitaka e sabendo que ele a amava ela preferiu ficar para cuidar daqueles que sempre a acolheram.

Studio Ghibli e a importância da Natureza

Hayao Miyazaki sabe bem o quanto precisamos da natureza e talvez seja por isso que boa parte das obras que são dirigidas por ele traz essa temática. Sendo uma pessoa pacifista ele compreende bem a importância da paz em todas as instâncias do nosso mundo.

© Hayao Miyazaki

Princesa Mononoke é um filme que trata sobre o relacionamento do homem com a natureza e como isso pode ser uma relação desigualmente cruel. Pois diferente do filme, a natureza não pode lutar para sobreviver.

Somente quando todos os recursos naturais se esgotarem, o clima estiver no seu limite e os animais se extinguirem é que iremos compreender a sua real importância.

Não adianta, no final os tolos sempre vencem!

Curiosidades

  • Venceu o prêmio de melhor animação no Oscar de 2003.
  • Custou cerca de vinte milhões para ser produzido.
  • Foi o filme com maior bilheteria do Japão até a estréia de Titanic.


Boku no Hero Academia — Você também pode ser um herói

Boku no Hero é um anime adaptado para anime pelo Studio Bones. Até o momento a série conta com três temporadas e um filme chamado Boku no Hero Academia – Futari no Hero, que vale muito a pena ver. E se você nunca viu o anime, ele pode servir como uma bela porta de entrada. Inclusive o filme também já possui uma versão dublada em português pela Sato Company.

© Boku no Hero/Bones

O anime de Boku no Hero conta a história do jovem Midoriya e sua jornada para se tornar um grande herói.

A questão é que o protagonista não nasce com uma individualidade, em um mundo onde 80% da população mundial possui individualidades. Toda a história gira em torno do Deku e sua luta para que um dia ele consiga ser aquilo que sempre sonhou: um herói de verdade, assim como All Might, seu ídolo.

© Boku no Hero/Bones

Deku sempre sofreu muito por não ter nenhum tipo de poder especial. Nem mesmo sua mãe tinha esperanças que algum dia ele iria desenvolver a sua individualidade.

Até que um dia, por ironia do destino ele entra em apuros e All Might aparece para salvá-lo. Midoriya fica fascinado e pergunta para ele se poderia virar um herói mesmo sem ter nenhum poder – sendo respondido que não, que o jovem deveria encarar os fatos e aceitar a realidade. Por conveniência do destino, depois de um tempo os dois se encontram novamente, só que dessa vez o herói número um se depara com Deku tentando salvar seu “amigo” Bakugou mesmo não tendo nenhuma habilidade e sem hesitar nenhum pouco. E é a partir desse ponto, que a história do protagonista muda completamente.

All Might decidi criar o jovem garoto e passar seu poder chamado One for All para ele, pois segundo ele, Izuku tinha aquilo que um verdadeiro herói deve ter: a vontade de salvar outra pessoa sem nem mesmo antes pensar duas vezes.

© Boku no Hero/Bones

O anime todo é sobre a construção do sonho do Midoriya. Além disso, a obra apresenta um atmosfera bastante rica e um universo variado com os mais diversos tipos de heróis.

Geralmente quando falamos em heróis, a primeira coisa que vem em nossas cabeças são os da Marvel e DC Comics, mas estes não são os únicos que existem.

© Boku no Hero/Bones

Em Boku no Hero, um anime que conta a história de Izuku Midoriya existem heróis com os mais variados tipos de poderes possíveis. Eles são divididos em três categorias:

  • EMISSORAS

One for All do Midoriya. Uma habilidade que aumenta drasticamente a força, velocidade e resistência de uma pessoa. Podendo ser passado para outros por meio de algum material que possua o DNA do portador.

Voice, habilidade do Hizashi Yamada que aumenta a amplitude da voz do usuário e faz com que os ouvidos de quem escuta, sangrem.

Half-Cold Half-Hot, poder do Todoroki que permite a manipulação de dois elementos: fogo e gelo, porém ambos devem estar em sintonia para que o portador não acabe prejudicado.

  • TRANSFORMAÇÕES

Gingantification, poder da Mount Lady que faz com que ela cresça 20 metros e 62 centímetros.

Ploriferação, em que o portador é o All for One, o maior pesadelo de All Might. Esse poder torna possível nascer vários braços no corpo desse vilão.

Recuperação de Chiyo Suuzenji, que permite com que o usuário cure com um beijo as feridas. Podendo gastar muita energia, depende do grau do ferimento.

  • MUTANTES

Earphone Jack de Kyouka Jirou. Capaz de escutar qualquer som em longas distâncias e ampliar as batidas do seu coração até causar uma enorme explosão.

Frog de Tsuyu Asui. Um poder que faz com que o usuário tenha os poderes de um sapo em níveis ampliados.

Transparency habilidade de Tooru Hagakure que faz com que ela fique invisível. Porém é algo que não dá pra desfazer, sendo impossível algum dia ela mostrar sua aparência.

Essas são apenas algumas das diversas individualidades dos heróis de Boku no Hero. Podemos perceber o quão criativas elas são.

Acima de tudo, uma das coisas mais importantes é a mensagem da obra sobre sonhos. Às vezes tudo que precisamos é de alguém que acredite neles e nos diga que somos capazes realizá-los. Por mais que em certos casos pareça impossível.

Tudo aquilo que o All Might representou e fez para o Deku é algo incomparável. Se não fosse por ele, o nosso querido protagonista jamais teria entrado para a U.A..

© Boku no Hero/Bones

Ser um herói para o grande All Might é simplesmente ter a capacidade e empatia de ser importar com outro ser vivo e o ajudar. Então nunca se esqueça, você também pode ser um!

Outro ponto que ganha bastante destaque na animação é a trilha sonora esplêndida.

https://www.youtube.com/watch?v=-j4LVcY7_zc

Naquele dia, a sua voz
Queria dizer algo, porém não disse
Se eu cantar aos céus
Jogue fora seus arrependimentos
É inevitável, é inevitável
Se livre do que não vale a pena carregar
E então continue lutando!

O acontecimento mais feliz do ano é que na temporada do outubro nortenho teremos a quarta temporada de Boku no Hero Academia, começando dia 12 de outubro!

Vocês estão ansiosos?