Legends of Runeterra – Nossa experiência com a Beta fechada


Legends of Runeterra (LoR) é o novo jogo de cartas baseado no universo de League of Legends (LoL). Riot Games anunciou seu novo card game durante a comemoração de 10 anos de LoL no dia 15 de outubro. O game está em testes fechados, onde alguns jogadores tiveram a oportunidade de testar através de um pré cadastro, com previsão de lançamento para 2020 para celulares Android e IPhone (iOS) e PC (Windows).

O jogo contará com 24 campeões disponíveis para escolher no deck. Além disso, terá cartas de suporte que fornecem melhorias em suas habilidades para te ajudar a conquistar a vitória. Por fim, as cartas serão baseadas nas regiões de Runeterra: Demacia, Freljord, Noxus, Piltover e Zaun, Ionia e Ilhas das Sombras.

A jogabilidade gira em torno de turnos e energia. No começo causa um leve estranhamento na troca de turnos, por ser diferente dos demais jogos onde cada jogador tem seu turno definido, no LoR a mudança de turno fica com quem ataca e defende. 

Em relação aos aspectos estéticos, o jogo está extremamente lindo e vivido, cores e relevos acabam passando informações dos elementos visuais que tem envolvimento com o game. Outra coisa extremamente interessante são as cartas, criaturas e magias possuem estruturas e bordas diferentes.

Uma coisa muito interessante que é construída ao redor dos campeões de LoL, os campeões são a parte mais importantes do baralho grande parte da interação giram em torno deles, eles possuem uma evolução que acontece logo depois de certos objetivos concluídos. 

O game possui um sistema de recompensas bem diferentes de outros card games onde as recompensas giram em torno de pacotes com cards aleatórios, em LoR o jogar tem a opção de escolher a região para obter mais cards específicos daquela região. 

Legends of Runeterra traz a experiência que se espera de um card game, com cards e animações  extremamente bem feitas, e uma jogatina nada monótona. 


The Game Awards 2019 – Confira os indicados

Na tarde desta terça-feira (19), a The Game Awards, a premiação da indústria de games mais renomada no mundo, revelou os seus indicados aos prêmios, incluindo o aguardado GOTY, ou Game of the Year (em tradução livre, jogo do ano). Confira as indicações:

Jogo do ano:

  • Super Smash Bros. Ultimate:
  • The Outer Worlds;
  • Death Stranding;
  • Resident Evil 2;
  • Control;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Jogo mobile (games de celular):

  • CoD Mobile;
  • Grindstone;
  • Sky;
  • Sayonara: Wild Hearts;
  • What The Golf?

Jogos em RV/RA (realidade virtual/aumentada):

  • Asgard’s Wrath;
  • Blood & Truth;
  • Beat Saber;
  • No Man’s Sky;
  • Trover Saves the Universe.

Melhor direção do ano:

  • Control;
  • Death Stranding;
  • Resident Evil 2;
  • Outer Wilds;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Melhor jogo de ação:

  • Apex Legends;
  • Astral Chain;
  • Call of Duty: Modern Warfare;
  • Devil May Cry 5;
  • Gears 5;
  • Metro Exodus.

Melhor jogo de ação/aventura:

  • Borderlands 3;
  • Control;
  • Death Stranding;
  • Resident Evil 2;
  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Melhor design de som:

  • Call of Duty: Modern Warfare;
  • Control;
  • Death Stranding;
  • Gears 5;
  • Resident Evil 2;
  • Sekiro: Shadows Die Twice.

Melhor narrativa do ano:

  • Disco Elysium;
  • A Plague Tale: Innocence;
  • The Outer Worlds;
  • Death Stranding;
  • Control.

Melhor direção de arte:

  • Control;
  • Death Stranding;
  • Gris;
  • Sekiro: Shadows Die Twice;
  • Sayonara: Wild Hearts;
  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening.

Melhor trilha sonora:

  • Cadence of Hyrule;
  • Death Stranding;
  • Devil May Cry 5;
  • Kingdom Hearts 3;
  • Sayonara: Wild Hearts.

Melhor jogo Indie:

  • Outer Wilds;
  • Untitled Goose Game;
  • Katana Zero;
  • Disco Elysium;
  • Baba is You.

Melhor criador de conteúdo do ano:

  • Courage (Jack Dunlop);
  • Dr. Lupo (Benjamin Lupo);
  • Ewok (Soleil Wheeler);
  • Grefg (David Martínez);
  • Shroud (Michael Grzesiek).

Melhor suporte para comunidade:

  • Apex Legends;
  • Destiny 2;
  • Final Fantasy XIV;
  • Fortnite;
  • Tom Clancy’s Rainbow Six Siege.

Melhor jogo para família:

  • Luigi’s Mansion 3;
  • Ring Fit Adventure;
  • Super Mario Maker 2;
  • Super Smash Bros. Ultimate;
  • Yoshi’s Crafted World.

Melhor jogo de luta:

  • Dead or Alive 6;
  • Jump Force;
  • Mortal Kombat 11;
  • Samurai Shodown;
  • Super Smash Bros. Ultimate.

Melhor estreia de estúdio indie:

  • Nomada Studio com Gris;
  • ZA/UM com Disco Elysium;
  • Deadtoast Entertainment com My Friend Pedro;
  • Mobius Digital com Outer Wilds;
  • Mega Crift com Slay the Spire;
  • House House com Untitled Goose Game.

Melhor game de impacto:

  • Concrete Genie;
  • Gris;
  • Kind Words;
  • Life is Strange 2;
  • Sea of Solitude.

Melhor multiplayer:

  • Apex Legends;
  • Borderlands 3;
  • Call of Duty: Modern Warfare;
  • Tetris 99;
  • Tom Clancy’s The Division 2.

Melhor performance

  • Ashly Burch (The Outer Wilds);
  • Courtney Hope (Control);
  • Laura Bailey (Gears 5);
  • Mads Mikkelsen (Death Stranding);
  • Matthew Porretta (Control);
  • Norman Reedus (Death Stranding).

Melhor jogo de esporte/corrida:

  • Crash Team Racing: Nitro-Fueled;
  • DiRT Rally 2.0;
  • eFootbal Pro Evolution Soccer 2020;
  • F1 2019;
  • FIFA 20.

Melhor jogo de estratégia:

  • Age of Wonders: Planetfall;
  • Anno 1800;
  • Fire Emblem: Three Houses;
  • Total War: Three Kingdoms;
  • Tropico 6;
  • Wargroove.

Melhor game de e-Sports:

  • CS:GO
  • DOTA 2;
  • Fortnite;
  • League of Legends;
  • Overwatch.

Melhor jogador de e-Sports:

  • Bugha (Fortnite);
  • Faker (League of Legends);
  • Perkz (League of Legends);
  • S1MPLE (CS:GO);
  • Sinatraa (Overwatch).

A votação está aberta no site da The Game Awards, onde o resultado será anunciado no dia 12 de dezembro em uma conferência pra lá de grande, indo das 22:30 até a 00:30 do dia 13 de dezembro, trazendo alguns anúncios destaques além dos games que concorrem em suas respectivas categorias. Deixe aqui seus votos e considerações! E lembre-se de conferir o Barão do Café de 2019, onde listamos algumas categorias de games com jogos bastante variados, também incluindo nossas opções de jogos do ano! Para participar, clique aqui.

Vocês já votaram para nossa premiação, o Barão do Café 2019?

Adoraríamos receber suas opiniões sobre os nossos destaques deste ano. Nossa votação vai até depois da The Game Awards oficial, onde será concluída com um grande debate entre nossos membros e convidados especiais. Para acompanhar votação, venha ler mais sobre.


Barão do Café — Premiação dos Melhores Jogos de 2019!

O ano de 2019, grandioso e assustador, está chegando ao seu fim. Fechando este com sua maior glória e finalmente no ponto supremo do Café com Geeks, decidimos oficializar nossa premiação de Melhores Jogos de 2019.

Para não misturar com o oficial, “The Game Awards”, decidimos fazer a votação pública ANTES do evento, enquanto iremos discutir nossas posições e avaliar a votação pública após o mesmo, por volta do meio de dezembro.

Para ver as categorias e fazer suas escolhas, completem este formulário ilustre feito na plataforma Google.

Participem também do sorteio de fim de ano realizado em nosso Twitter, onde você pode ganhar algum entre os jogos aqui listados.

Contamos com as posições de vocês.

Caso estejam procurando nosso sorteio de fim de ano, cliquem no banner abaixo!


Stardew Valley: Update 1.4 com data de lançamento confirmada

No dia 12 de novembro, Eric “ConecernedApe” Barone criador do incrível jogo indie Stardew Valley, confirmou em seu blog no site do jogo, que a versão 1.3 do jogo estava finalmente disponível para Xbox One, que era a última plataforma que ainda faltava receber a atualização com o sistema online do jogo, para que então ele pudesse dar continuidade para realizar o lançamento da tão esperada versão 1.4, que irá trazer novos eventos de casamento, bem como novas coisas para se fazer na sua fazendinha, porém ele não especificou ainda o que será realmente adicionado de novo, porém a um tempo atrás ele soltou no twitter uma imagem, onde podemos ver novos itens de construção disponíveis, bem como novos sprites.

Na imagem podemos ver que parece que foi adicionado novas plantas, bem como uma bancada de marceneiro, o que nos leva a crer que poderemos criar itens de madeira através dela, adicionado também o que parece ser uma Jukebox, e podemos ver um novo sprite para o cachorro da fazenda, porém ainda não temos confirmação se o gato irá receber uma atualização no seu visual. 

Eric também confirmou que a partir dessa atualização, quando estiver em uma fazenda com seus amigos, o dinheiro será individual, e não mais um fundo coletivo dentre os fazendeiros como é na atualização atual, evitando que aquele seu amigo gastador acabe com toda a grana do grupo comprando chapéus novos.

Em outra imagem que foi colocada em seu twitter oficial, podemos ver que será possível criar pequenos lagos na fazenda, para cultivar um tipo específico de peixe, mas ainda sem muitas informações referentes ao que poderá ser cultivado ao total nestes lagos. 

Uma das mudanças presentes no update 1.4 além de correções de bugs, ele diz que irá expandir ou melhorar cada aspecto do jogo, como por exemplo uma das iscas presentes no jogo que antes não serviam para basicamente nada, agora vão dar a chance de pescar 2 peixes ao invés de apenas 1, bem como todos os relacionamentos com Esposas/Maridos terão um evento único ao chegar aos 14 corações de relacionamento. E finalmente teremos a opção para tirar um print de toda a área da fazenda, podendo mostrar ela inteira.

A atualização de início estará disponível no dia 26 de Novembro, inicialmente somente para PC, saindo para Playstation 4, Xbox One, e Nintendo Switch posteriormente porém sem data definida.


#BGS2019 — A magnitude do maior evento de Games da América Latina

A primeira edição da Brasil Game Show mais conhecida como (BGS) foi em 2009 e desde então esse grande evento vem se tornando uma tradição para os fãs de jogos, ou em suma, do Universo Geek. A cada ano que passa, a feira vem crescendo e trazendo mais novidades imperdíveis nesse ramo.

Sendo um evento organizado pelo empresário Marcelo Tavares, e patrocinado principalmente pelo Youtube Gaming, pela Epic Games, pela Xbox, pela Nintendo e pela Playstation, acontece na Expo Center Norte em São Paulo.

Na feira se encontra diversas desenvolvedoras de jogos e elas possuem total liberdade para mostrar suas ambições!

A Nintendo, mesmo tendo ido embora do Brasil por causa da alta taxa de impostos, deixou vários de seus novos jogos disponíveis para quem quisesse jogar, se divertir.

The Legend of Zelda: Link’s Awakening era um deles:

© Nintendo

Um jogo bastante esperado pelos nintendistas.

No estande da Playstation estavam disponíveis para jogar:

  • MediEvil
  • Marvel’s Avengers
  • Predator: Hunting Grounds
  • Final Fantasy 7
  • Concrete Genie
  • Nioh 2
  • Call of Duty: Modern Warfare
  • Marvel’s Iron Man VR
  • Dreams
  • Ready Set Heroes
  • Monster Hunter
  • FIFA 20
© Playstation

Já o estande da Epic Games escolheu trazer a vida o cenário de Fortnite, um grande sucesso dessa desenvolvedora de jogos eletrônicos. Estava incrível e os fãs se emocionaram muito!

© Epic Games

O Facebook Gaming levou diversos de seus streamers para interagir com o público. A Riyuuka, uma streamer bastante dedicada, criadora do quadro Garotas Mágicas e que ama o seu trabalho, estava lá e tirou foto com todo mundo que queria.

© Riyuuka

Além disso, a BGS teve um grande número de convidados importantes nesse cenário e bastantes esperados, confirmados. Confira aqui alguns deles:

  • Hidetaka Miyazaki — Diretor de Sekiro, Dark Souls e BloodBorne.
  • Shota Nakama — Produtor Musical de Final Fantasy e Kingdom Hearts.
  • Yoshinori Ono — Produtor de Street Fighter.
  • Charles Martinet — Ator e Dublador do nosso querido e icônico Mario.

A feira também teve campeonatos de vários jogos como CrossFire e CS GO.

© Brasil Game Show

Os desenvolvedores Indies tiveram um enorme espaço para mostrarem suas produções, tendo seus trabalhos valorizados e incentivados. O melhor de tudo é que quem foi lá, jogou e gostou, teve a honra de elogiar e conversar com o desenvolvedor pessoalmente. E é claro, votar no seu game preferido!

Tudo isso é um grande passo para o desenvolvimento nacional dos jogos eletrônicos que ainda não recebem o devido retorno.

A maior feira de jogos da América Latina e hoje uma das mais frequentadas do mundo sempre atrai diversos cosplays talentosos e que dão aquele toque de mágica para um ambiente tão fantástico como o proporcionado pela Brasil Game Show.

© Brasil Game Show

E para aqueles que gostam de desenvolver joguinhos, também teve o BGS Jam, patrocinado pelo Banco do Brasil. Cada equipe de estudantes teve 48 horas para desenvolver o seu gamer e tentar ganhar a competição.

A Brasil Game Show está sempre tentando se renovar para agradar o público e estimular o mercado de jogos no Brasil, como podem ler em uma de nossas matérias exclusivas. Algo muito importante para a nossa comunidade que vem crescendo a cada dia que passa e ganhando espaço. A BGS 2019 trouxe milhares de novidades, assim como nas passadas e com certeza irá trazer nas próximas edições.

Toda edição dessa feira é uma experiência única e inesquecível, tendo em vista que a de 2019 foi incrível. A do ano que vem será ainda melhor! E você vai ficar de fora dela ?

Fique por dentro de todas as novidades no perfil do Twitter da BGS!

© Brasil Game Show

8BitDo SN30/SF30 Pro — Uma análise

Sempre que eu posto qualquer foto com esse controle, a pergunta é sempre a mesma: “Esse controle é bom?”, “Vale a pena?”.

Por isso decidi fazer uma análise da versão mais recente do controle do SN30 Pro da 8 BitDo. Mesmo sendo compatível com Windows, MacOS, Android e Nintendo Switch, mas o mais requisitado hardware de jogatina para o controle é o Switch. Mas ele é a melhor opção de controle para o Nintendo Switch? Vale o preço médio de R$250 que você encontra no Brasil? É o controle definitivo para jogos 2Ds? Deixa que eu te conto nessa resenha do SN30 Pro, da 8 BitDo.

DESIGN E ACABAMENTO

Na caixa, você recebe 2 produtos, muito bem embalados por sinal. O SN30 Pro e o excelente e charmoso cabo USB-C para carregamento. Sem a fonte para carregamento (somente o cabo), não há nenhuma informação oficial sobre qual a forma ideal de carregar o 8 BitDo na caixa, no site e nem em fóruns da interwebs, mas uso o USB do Switch para carregamento. 

O layout do controle é basicamente baseado no clássico controle de Super Nintendo e, inclusive, tinha o design clássico do SNES, porém o design foi alterado por razões de (muito provavelmente) cunho judicial, se é que me entende.

Ele é muito preciso para jogos 2D. Mas basicamente, o controle é formado pelo D-Pad, botão select ou menos, botão start ou mais, os botões côncavos X e Y, os convexos B e A, os dois analógicos, sendo um de movimentação e um de câmera (na mesma posição do DualShock 4) e o botão que funciona como Share no Switch. Já na parte inferior, os 4 shoulder buttons diferente dos 2 no Super Nintendo, apresentando os “R2 e L2” mais estreitos que dos controles tradicionais em função de manter a fidelidade com o controle de Super Nintendo, uma decisão sem apoio unânime, mas que achei de extrema eficiência. 

Sobre a precisão dos botões, ele apresenta a exata precisão de um controle de SNES. Isso significa também o ápice de precisão para jogos 2Ds, seja Cuphead ou Donkey Kong Country: Tropical Freeze. O controle é tão ideal quanto o oficial da Nintendo sem analógicos para o Super Nintendo Entertainment System: Nintendo Switch Online, inclusive foi excelente zerar Super Mario World com ele. Nessa parte, o único ponto que achei médio foi a altíssima travel distance dos analógicos do controle. Não é um problema, só é algo muito acima pra quem está acostumado com controles de portáteis, como é o meu caso. E vale lembrar que ele é USB-C, podendo ser usado com os cabos dos acessórios do Nintendo Switch, ou até no meu caso com os cabos do celular, só não recomendo usar a fonte do celular.

COMPATIBILIDADE E DESEMPENHO

O SF30 Pro é compatível com Windows, MacOS, Android e Nintendo Switch. Testei em 3 dessas 4 plataformas (não possuo MacOS) e funcionou perfeitamente. Na parte traseira do controle, há uma label indicando quais comandos devem ser realizados para parear com os respectivos sistemas. Mas caso não queira consultar, em resumo:

  • start + y = parear com o Nintendo Switch;
  • start + b = parear com o Android;
  • start + x = parear com Windows;
  • start + a = parear com MacOS.

O processo de pareamento é bem simples, levando de 3 a 7 segundos para realização. O controle tem um input lag consideravelmente baixo em todas as plataformas, a única que tive uma sensação diferente foi o Android. Fiz o mesmo processo em Super Mario World no Nintendo Switch e em meu smartphone, mas aparentemente o meu smartphone teve uma reação mais lenta na realização do movimento, que atrapalhou totalmente aquele momento. Porém testando em outro emulador, obtive um input lag mais que aceitável (Dolphin, jogando Mario Kart: Double Dash). Sobre desempenho, é o que eu esperava de um controle de SNES atualizado e sem fio: um desempenho acima da média de qualquer controle bluetooth genérico. Vale lembrar que ele possui giroscópio (usado como sensor de movimento no Switch) e acelerômetro, com o único sensor presente em controles oficiais Nintendo e estando ausente aqui sendo o NFC, usado para leitura de amiibos.

Minha maior crítica ao SN30 Pro é a alternância péssima de mudança de sistemas onde se usa o controle. Quando fui mudar do Android para o Nintendo Switch, deixei meu celular com o bluetooth ligado e ele não se desconectava de jeito nenhum. Tive que desligar o bluetooth, esperar 1 minuto e sincronizar o SN30 Pro como um novo controle no Switch. O processo é extremamente lento. 

BATERIA

Esse é um ponto que me foi decisivo na compra. Todo controle (acessível) do Nintendo Switch tem esse ponto como calcanhar de aquiles, mas esse não é o caso com o SN30 Pro. O controle possui 480mAh, com 18 horas de autonomia contínua de bateria. 18 horas é equivalente a 90% da autonomia de um par de Joy-Cons, ou 45% da autonomia de um Pro Controller. O que isso significa em tese? Que se você é o jogador casual que joga 2h30 contínuas todo santo dia e você decide recarregar em um domingo, só irá precisar recarregá-lo no outro. Acredite, você vai precisar recarregar no máximo uma vez por semana se for casual. Se for o cara das 4h por dia, umas 2 vezes por semana é de bom tamanho. A recarga do controle pode ser feita em um simples carregador rápido convencional de 5V=2A, que provavelmente veio com seu celular. Mas evite usar um carregador mais rápido que isso, pois desgasta a bateria do produto. A recarga é geralmente feita em 1h30, não muito mais que isso.

VALE A PENA? 

Como apresentado aqui, o SN30 Pro é um controle de extrema qualidade, muito acima de qualquer controle third-party para o Switch. Na minha opinião, o melhor controle custo benefício para o híbrido da Big N.

Porém, jamais pague mais que R$250 nele. O preço oficial dele é de US$45 pela Amazon, chegando nessa faixa de R$250 no Brasil. O Pro Controller do Switch sai por cerca de 75% mais caro que ele. Nessa condição de valor, podemos o estabelecer como uma opção com um custo benefício infinitamente maior. Mas sim, ele é o segundo melhor controle do Switch (sem contar os Joy-Cons), perdendo somente para o Pro da Big N. Mas para jogos 2D, não há conforto e preço melhor.


Into the Dead 2 — Corram por suas vidas!

Into the Dead 2 é um jogo de sobrevivência ambientado em um apocalipse zumbi desenvolvido pela PikPok e distribuído pela Versus Evil. Este título é a sequência do popular jogo de celular arcade de corrida infinita onde o jogador tem que sobreviver o máximo possível num cenário dominado por zumbis. A grande novidade nessa continuação é a adição do modo história. O jogo foi lançado inicialmente para dispositivos móveis em 2017 e a versão para Switch lançada recentemente trouxe mais conteúdo.

A história começa quando James, ex-militar, está dirigindo um caminhão com suprimentos para sua família. Sua mulher tinha morrido recentemente no começo do apocalipse zumbi. Os únicos sobreviventes era sua irmã Helen, ex-detenta, sua filha Maggie, e seu pai. No meio do caminho, James sofre um acidente e perde toda a carga. Para piorar ainda mais a situação, o abrigo onde residia sua família foi atacada por uma horda de zumbis e foram forçados a fugir sem James. A situação ficou ainda mais dramática quando seu pai foi devorado pelos zumbis durante a fuga. Nesse momento em diante, James terá que literalmente correr atrás de sua família para poder protege-los dos zumbis famintos.

Além da campanha principal, o jogo traz missões secundárias que se passam durante ou um pouco antes dos eventos do modo história. A primeira Divided, narra como uma das personagens da campanha, Soldada Garcia, sobreviveu no começo do apocalipse zumbi. A segunda Frosbitten, mostra a passagem de James em um ambiente gélido e a terceira, Untamed, demonstra como James conheceu um dos seus parceiros do jogo, o Tigre Malaio. Na versão de Switch foram adicionadas DLCs inspiradas em franquias que tratam eventos sobrenaturais. As que foram lançadas até o momento foram do filmes A Madrugada dos Mortos e Caça Fantasmas.

O enredo do jogo foi bem desenvolvido. Os personagens apresentaram uma boa carga dramática e suas motivações não pareceram superficiais. O maior problema da campanha que ela é bem arrastada. A campanha possui 60 missões dividida em 7 capítulos. Grande parte dessas missões não possui nenhum desenvolvimento da trama, o que deixa muitas vezes cansativo a progressão na história. Além disso a pouca interação do jogador com os personagens porque praticamente não se vê eles e o desenrolar da trama é feita pelo rádio comunicador do James.

Arte conceitual de Helen e Maggie.

O jogo manteve o mesmo padrão título anterior e acrescentou algumas novidades. Grande parte do jogo, o protagonista corre automaticamente pelo cenário podendo se mover manualmente apenas para a esquerda e direita. Na seleção de fase, o jogador pode customizar seu inventário tendo a possibilidade de selecionar dois tipos de arma e o companheiro. Os companheiros são a grande novidade na jogabilidade, sua seleção varia entre animais domésticos e selvagens e cada companheiro possui habilidades específicas que te auxiliam durante o jogo. Durante as fases, o jogador pode encontrar caixas de munição que recarregam as armas selecionadas no inventário. No final de cada missão, o jogo oferece três itens aleatórios ao jogador, geralmente munições especiais e barras de ouro, e somente um dos itens pode ser escolhido.

Em cada missão existem objetivos a serem cumpridos. A maioria exige que mate uma quantidade x de zumbis ou passar por locais específicos de cada fase. O número de objetivos completados influencia no final de jogo. São três finais possíveis e para conseguir o melhor desfecho é preciso completar todos os objetivos do jogo. O cumprimento desses objetivos é requisito também para desbloquear novas armas e ganhar barras de ouro.

O sistema monetário do jogo é baseado nas barras de ouro. Essas barras são necessárias para comprar armas, munições, companheiros e para fazer melhorias nos equipamentos bélicos. O problema é a demora para acumular uma quantidade boa de barras de ouro. No final de cada fase, somente existe a possibilidade de ganhar 5 barras. Em cada capítulo é preciso completar 8 objetivos para conseguir 100 barras de ouro. Sendo o preço dos itens custa entre 120 e 200 barras de ouro, no final, acaba atravancando a obtenção de novos equipamentos.

O jogo possui um modo arcade que é dividida em várias fases. As fases tem duração infinita e somente encerra quando o jogador for atingido. Cada missão exige o jogador cumpri-la com uma arma específica. Para desbloquear os níveis seguintes, o jogador precisará realizar certos requisitos como atingir matar um número determinado de zumbis na fase anterior.

James utilizando uma metralhadora pesada contra os zumbis.

Prós:

  • Os personagens da trama principal foram bem trabalhados;
  • A trilha sonora é legal. Destaque a canção dos créditos finais;
  • A variedade de armas e companheiros deixam a jogatina mais divertida;
  • O modo arcade é um dos pontos altos. Ele é bem desafiador e proporciona os momentos mais marcantes do jogo.

Cons:

  • O desenrolar arrastado da trama e a ausência física de personagens chaves desmotivam a progressão na história do jogo;
  • Sistema de obtenção de barras de ouro;
  • Possui bastante bugs. Em vários momentos os zumbis brotam do nada, voam pelo cenário e atingem o jogador sem ao menos encostá-lo;
  • Apesar de ter feito uma melhoria na conversão ao Switch, ainda possui muitos serrilhados e texturas mal feitas.

Nota final: ☕☕☕/5

Plataformas:

  • iOS/Android;
  • Switch (plataforma analisada, chave concedida por Versus Evil).

Into the Dead 2 é uma boa sequência que acrescentou bastante conteúdo em relação ao primeiro jogo. Mesmo com alguns problemas na história possui potencial numa possível continuação.


GIPHY lança novo serviço “Arcade” com jogos de navegador

Nessa quarta feira (dia 16 de Outubro) o site de imagens em loop Giphy lançou um serviço de jogos pequenos chamado “Giphy Arcade”. Uma plataforma de jogos simples que podem ser feitos ou customizados por usuários, onde se escolhe um modelo padrão e escolhe dentre as figurinhas disponíveis como elementos dos jogos.

O serviço é gratuito e está disponível aqui para quem quiser monstar um minigame ou testar as criações de outros.


#LEAGUE10 — Confiram TODAS as novidades apresentadas no evento especial de 10 anos de League of Legends e da Riot Games!

Dez anos de League of Legends – o jogo online mais jogado conhecido.

O evento começou com um recap dos melhores momentos dos dez anos do jogo.

O evento foi não apenas para comemorar o sucesso do jogo, mas também falar sobre os próximos 10 anos da Riot Games. Os desenvolvedores em toda sua humildade falaram que quem fez o jogo não foram eles, e sim os fãs.

Celebrar o #LEAGUE10 é mais que uma oportunidade de comemorar, mas sim, agradecer. Por entre os dias 17 e 27 de outubro estarão sendo distribuídos como bônus de login uma série de presentes aos jogadores, como segue a figura.

Os presentes listados

O mapa será decorado com itens de aniversário. Sua Loja também está de volta e terá chance de conter skins lendárias. Além disso, pela primeira vez em 4 anos, URF completo estará de volta entre os dias 28 de outubro e 8 de novembro.

Após diversas campanhas de vendas de skins para assistências sociais, este ano uma nova skin de caridade será vendida – a Karma Emissária da Luz, abrindo a Riot Games Social Impact Fund, buscando ajudar situações do mundo inteiro, escolhidas pelo próprio jogador.

Summoner’s Rift terá outra imensa atualização. A preseason de 2020, chamada de Rise of the Elements, trará novas mudanças elementais que mudarão todo o esquema do mapa de acordo com o dragão que estiver vivo. Para ler todas as mudanças, cliquem aqui.

Em seguida, uma cinemática apresentou a próxima personagem. Senna, a mulher de Lucian, foi libertada de Thresh e será a primeira atiradora de suporte no jogo. Ela chega no PBE dia 29 de outubro.

TeamFight Tactics também contará com atualizações. Além de já estar disponível para pré-registro nos dispositivos móveis, ele receberá novos conteúdos toda temporada. A atualização chega em três semanas junto da preseason, chegando no PBE dia 22 de outubro. Uma beta para o jogo mobile chega em dezembro, chegando oficialmente no começo de 2020 e contará com crossplay com PC.

TFT não é o único a chegar em múltiplas plataformas. League of Legends: Wild Rift será a versão mobile do MOBA que também contará com uma beta e lançará oficialmente ano que vem. O jogo manterá o esquema do jogo no PC, mas foi convertido para mobile e consoles, tanto o mapa, quanto controles e os campeões. O jogo foi contará com gráficos remasterizados e diversas novidades.

Além destes projetos e o Projeto L, fighting game anunciado mais cedo este ano, Project A será um shooter tático baseado em personagens de Runeterra. Sua equipe de desenvolvimento está dedicada em trazer a melhor experiência possível.

Legends of Runeterra será o jogo de cartas da Riot. O jogo busca reformar a fórmula do gênero, evitando microtransações obrigatórias e fazendo sua jogabilidade aproximável à todos.

League of Legends recebeu um documentário produzido sobre sua origem e ascensão. Este já está disponível no Netflix e outras plataformas.

A apresentação terminou com uma surpresa – League of Legends terá um anime sendo produzido sobre as origens de duas icônicas campeãs, além de apresentar outros personagens conhecidos. Arcane chegará em breve.

Para conferir o evento na íntegra, segue a apresentação completa.

Segue também o recap.