A Tokyo Game Show desse ano está sendo grandiosa. Além de diversos anúncios, um jogo que teve atenção especial dos fãs foi o Remake de Final Fantasy VII. O jogo teve um painel e quase 50 minutos com gameplay e detalhes de personagens e bosses. Também foi informado que o jogo contará com um modo de jogabilidade por turnos, diante das diversas solicitações dos fãs.
Vocês podem conferir a apresentação na íntegra aqui.
Para variar, a Nintendo sempre age como a rainha do imprevisto. Alguns trailers bacanas surgiram, assim como um novo jogo de exercícios físicos.
Hatsune Miku está chegando no oeste em 2020 exclusivamente no Nintendo Switch!
Yokai Watch 4 chegará a demais consoles e teve mais um trailer de gameplay.
O esperado jogo de ritmo, Sayonara Wild Hearts, teve um trailer de lançamento. O jogo chega dia 19 de setembro.
Um party game aguardado há bastante tempo, Killer Queen Black tem sua data de lançamento anunciada – 11 de outubro de 2019!
Monster Rancher HD chega ainda este ano para celulares e o Nintendo Switch no Japão e teve um trailer lançado.
The Legend of Zelda: Link’s Awakening teve um Nintendo Minute mostrando o modo de “criação” de dungeons. O jogo sai dia 20 de setembro.
Ring Fit Adventure será um jogo com acessórios para o joycon com diversos modos de exercício, explorando todos os músculos e partes do corpo. O título chega em mídia física dia 18 de outubro.
Algumas semanas atrás a Riot Games apresentou as novas skins da coleção Guardiães Estelares do League of Legends.
Os personagens que receberão as skins da coleção Guardiões Estelares 2019 serão: Xayah, Rakan, Zoe e Neeko (esta última que receberá edição de prestígio).
Hoje a Riot Games soltou um curta excepcionalmente bem animado baseado na coleção, ao som da nova música do Hiroyuki Sawano, acompanhado de Gemie!
As novas skins estarão disponíveis no dia 12 de setembro.
Animes do gênero slice of life sempre tem um lugar especial no nosso coração.
Na minha adolescência, obras como Lucky Star, K-On e Azumanga Daioh foram essenciais para formar meu gosto pessoal e me fazer dar risadas em momentos de cansaço e tristeza. Até hoje, este gênero querido tem a mesma função pra mim: trazer um pouco de luz quando meu coração está pesado.
Assim sendo, eu constantemente busco novas obras do gênero e, em minha última busca, encontrei uma menção no Twitter sobre uma obra tranquila, divertidinha e agradável: Hitoribocchi no Marumaru seikatsu (“A Vida de Hitori Bocchi” ou “A vida que se vive só”, em tradução livre.
Hitoribocchi, para simplificar, é originalmente um mangá da autoria de Katsuwo, que foi lançado em 2013. A adaptação para anime surgiu em 2019, no formato comum de 12 episódios, animado pelo estúdio C2C. A história acompanha Hitori Bocchi (nome derivado da expressão japonesa “hitoribocchi”, que significa “completamente só” em tradução livre), uma garota tímida que precisa mudar de escola e se afastar da única melhor amiga, Kai-chan. Kai decide “terminar” a amizade das duas e diz a Bocchi que só voltará a ser sua amiga se Bocchi conseguir conquistar a amizade de todos os seus novos colegas de turma. A estratégia de Kai é para que Bocchi tenha uma motivação de fazer novos amigos, apesar da timidez e ansiedade social da menina. Assim, acompanhamos Bocchi e sua personalidade sensível em sua jornada para conhecer e conquistar novos amigos, o que ela consegue com muito esforço, lágrimas e… vômito. A pobre Bocchi acaba vomitando quando fica muito nervosa, ou seja, sempre que precisa conversar com desconhecidos.
O ritmo no qual a obra se desenvolve é tranquilo e confortável, com muito espaço para o desenvolvimento da amizade entre as personagens. Uma à uma, Bocchi vai conquistando novas amigas e, interagindo com elas, a protagonista se desenvolve e cria mais confiança. Os episódios em sua maioria focam na vida escolar das meninas, com poucos dedicados à passeios ou algo do gênero. Assim, o passo constante da obra, tal qual a própria vida, é um sopro de tranquilidade nas nossas rotinas tão corridas. É um tranquilizante para a inquietude.
O esforço de Bocchi para superar suas dificuldades e cumprir a promessa feita à melhor amiga é inspirador. Totalmente consciente de sua fraqueza, mas persistente em continuar tentando, apesar das adversidades, ela segue em frente com o coração cheio de esperança. Todos que já passaram por situações semelhantes ou que possuem algum nível de ansiedade social se relacionarão com esta jornada e os percalços que compõe nossas tentativas de crescer e sair da zona de conforto.
Se você busca um anime leve, com a dose certa de emoção e comédia, considere conferir Hitoribocchi no Marumaruseikatsu, disponível completo no Crunchyroll. A obra tem um efeito “anti-depressivo” que provavelmente afastará até mesmo as bads mais pesadas e fará um sorriso brotar no canto do seu rosto.
Kingdom Hearts III foi um dos sucessos da Square deste ano e seu DLC está chegando este inverno.
Em KH3 ReMind poderemos lutar contra novos bosses desafiantes, dominar uma nova forma do Sora, jogar com outros personagens e conhecer mais dos membros da Organização XIII. A DLC virá acompanhada de uma DLC gratuita com novas keyblades.
A Tokyo Game Show acontece essa semana entre os dias 12 e 15 e você poderá acompanhar ela por nossas redes sociais.
O anime Death Note traz diferentes formas de se estudar a sociedade em que vivemos.
Seus personagens e a atmosfera em que estão imersos leva ao público questionar o seu arredor. Em cada momento da série traz diferentes aspectos que refletem nossa realidade. Uma das principais discussões que traz é a respeito da justiça e o valor da vida humana. A personificação desses sentimentos podem ser vistos em seus dois protagonistas.
A trama do anime se inicia quando Raito (Light) encontra o caderno da morte do shinigami Ryuko. O caderno dava a possibilidade a Raito de matar suas vítimas ao escrever o nome delas no caderno. Entretanto tinha certas condições para que isso se concretiza-se, o dono do caderno teria que saber o nome e o rosto da vítima. Ao saber dessas informações, Raito decide usar o caderno para atingir uma utopia onde somente as pessoas puras poderiam gerar uma coexistência frutífera para a humanidade. A ideia de purificar o mundo exterminando qualquer tipo de ação que ele considerasse como impróprio a sua visão. Com isso, Raito dedicou seus primeiros meses com o caderno para matar prisioneiros e criminosos que apareciam na tv como forma de alcançar seu ideal, mas suas ações não passaram despercebidas.
Quando o número de mortes chegou a um momento crítico a Interpol passou a investigar o caso. O detetive que seria responsável pelas investigações era conhecido como L. Ninguém sabia seu verdadeiro nome e raramente aparecia em público. Ele era considerado o melhor detetive do mundo por conta de sua inteligência e sua sofisticada habilidade de dedução. No momento em que tomou as rédeas do caso ele conseguiu desvendar que o assassino estava no Japão e se ofereceu pessoalmente a ajudar a polícia japonesa no caso.
L estava disposto a capturar o assassino a qualquer custo em nome da justiça. A partir deste o momento o anime se tornou um combate entre essas duas visões sobre justiça e o valor das vidas humanas.
O embate protagonizado por esses dois personagens mostra os dilemas enfrentados atualmente. A contínua sensação de evolução que ao mesmo tempo alimenta suas contradições com o crescimento das desigualdades sociais levou a sociedade a questionar se essa realidade poderia ser alcançadas. Esses fatores deixaram as pessoas descrentes e inaptas a pensarem a uma forma de contornar isso. O aumento da sensação de violência tanto nos conflitos do cotidiano quanto em grandes guerras mecanizadas destacam essa sensação de desolação. No meio deste sentimento, o personagem Raito tenta tirar proveito com o caderno de Ryuko.
Raito se considerava o garoto mais inteligente do Japão e muitos o viam como o futuro do país. Esse cenário fortalecia Raito a buscar a fazer as coisas à sua maneira. Ele possuía um grau de psicopatia e manipulava todos ao seu redor. Quando se deparou com o caderno viu como uma oportunidade de moldar o mundo ao seu bel-prazer. Para purificar o mundo de todo o sofrimento viu como solução assassinar todos aqueles que possuíam transtornos mentais e histórico de violência. Somente com a limpeza dessas pessoas poderia trazer esperança novamente a humanidade. As ações de Raito formou uma legião de seguidores que compartilham essa visão de mundo. A medida que Raito matava mais pessoas o defendia justificando suas ações para o bem comum.
No momento em que L surge na trama ele traz aquela concepção clássica de justiça. Oposta a percepção justiceira de Raito, ele acredita no trabalho das instituições para realizar a verdadeira justiça, aquela em que os fatos são julgados de forma imparcial com intuito de promover uma decisão justa sem que cada lado da ação seja beneficiada. Dentro desta percepção, L procura todos os meios legais para provar que Raito está por trás dos assassinatos. Desde o início ele sabia que Raito era o culpado mesmo assim nunca tomou uma medida precipitada. Em todas as ocasiões, L buscou investigar todos os aspectos em torno de Raito para produzir evidências esclarecedoras. Enquanto Raito apelava para a violência para impedir qualquer avanço nas investigações, L sempre procurou jogar limpo para alcançar a qualquer custo a justiça.
Essa relação entre os dois personagens evidenciam a complexidade do momento em que vivemos. Enquanto alguns buscam a justiça com as próprias mãos outros insistem em almejá-la por meios legais. No fundo todos querem justiça mas a forma de chegar até ela é o grande divisor dentro da sociedade.
A obra em nenhum momento procura julgar a moral dos personagens. A ausência deste fator torna suscetível ao espectador analisar de forma mais ampla as ações dos personagens sem cair em obstáculos morais. A intuição por trás disso está na possibilidade de discutir estas questões que geralmente passam despercebidas ou não são comentadas no dia a dia.
A série pode servir de exemplo para questionar a realidade em que vivemos que a cada momento a violência está sendo normalizada no cotidiano sendo usado até pelos nossos representantes como justificativas para solucionar problemas. Em situações como essas tornam o sentimento de viver algo instável e vazio, o que permite o florescimento de cenários de conflitos dentro do cotidiano. Nesse período tão confuso, o sentimento de justiça precisa ser discutido para alcançarmos uma sociedade mais justa e valorizar a vida humana.
Durante a última Nintendo Direct, fomos surpreendidos pelo o anúncio do remaster do jogo de WiiU, Tokyo Mirage Sessions #FE, originalmente lançado em 2015, agora chegará ao Switch com melhorias e mais conteúdo, recebendo o subtítulo “Encore”. Muitos já tinham perdido as esperanças de que esse jogo iria ser relançado também assim como outros jogos do já falecido WiiU.
A nova versão contará com uma nova música (que não entrou na versão original) e novos elementos de história para os personagens.
Sobre o que se trata Tokyo Mirage Sessions #FE, é que ele é um crossover entre Shin Megami Tensei e Fire Emblem. Anunciado em 2013 como Shin Megami Tensei x Fire Emblem, gerou comoção entre os fãs por se tratar de um crossover inédito entre duas franquias tão importantes e de peso na indústria.
Entretanto, o resultado final não agradou muito os que estavam esperando algo com uma temática madura, questões religiosas, filosóficas e da sociedade que Shin Megami Tensei tem, juntamente da narrativa de conflitos políticos e familiares em meio a batalhas difíceis de Fire Emblem. Porque o jogo se trata de adolescentes “idols” acredite ou não. Como um crossover desses resultou nisso é meio que um mistério até hoje. Muitos até dizem que esse jogo na realidade é um Persona com personagens de Fire Emblem, o que de certa forma não está errado. Todavia, esse jogo é um bom RPG no final das contas e, que não teve seu devido e merecido valor por ter saído em uma época em que o WiiU já tinha se afundado e, estava em seus suspiros finais. Agora no Switch ele terá sua chance de brilhar.
Se muitos esperavam que Persona 5 fosse lançado para o Switch, agora eles terão a chance de ter uma experiência muito próxima de um jogo da série principal em um console da Nintendo.
Tokyo Mirage Sessions #FE Encore tem data de lançamento marcada para 17 de janeiro de 2020.
O anime de Dr. Stone é uma adaptação da obra homônima dos mangás que até a data deste texto está no seu 117º capítulo, produzido e animado pelo renomado estúdio TMS que fez obras como Detective Conan, Lupin e também o mundialmente aclamado Akira.
A animação ficou impecável, sem dúvida umas das animações mais bonitas da atualidade, junto com Shingeki no Kyojin, Violet Evergarden, Kimi no na wa, entre outros, tudo isso junto de uma equipe de dublagem espetacular com nomes como o dublador de Senkuu Ishigami, Yūsuke Kobayashi que deu voz a personagens como Subaru de Re:Zero e Arthur Boyle de Fire Force.
O Anime conta a história de Senkuu e outros personagens que estavam vivendo sua vida colegial normalmente, quando alguns pássaros começaram a aparecer petrificados, e logo depois um raio desconhecido de cor esmeralda tomou proporções gigantescas e transformou todos os humanos do planeta em pedra. Mesmo estando em estado petrificado alguns tinham completa consciência, mas alguns não conseguiram manter e acabaram caindo num sono eterno. 3700 anos depois, por alguma motivo misterioso, Senkuu conseguiu despertar nesse novo mundo tomado pela floresta (ao estilo de Nier Automata).
A história conta com uma quantidade incrível de Ciência e Física que deixaria qualquer episódio de Jimmy Neutron no chão, impossível assistir um episódio e não aprender algo novo e ficar curioso pra saber o que Senkuu irá inventar em seguida. O anime é fiel a todas as reproduções de invenções que ele faz, todos os seus componentes, é algo realmente magnífico de se assistir, porém não é apenas a ciência e física por trás das invenções de Senkuu que prende ao anime, mas a trama deste primeiro arco em si, o anime por enquanto está caminhando a passos pequenos, desenvolvendo os personagens aos poucos, mas o que este arco irá trazer no futuro será uma trama muito bem feita, que irá fazer com que você queira assistir o próximo episódio imediatamente.
O anime está disponível através da plataforma de streaming Crunchyroll e sua primeira temporada terá 24 episódios. Esta PRÉVIA de análise foi feita baseada nos sete primeiros episódios e será atualizada uma vez que a temporada se concluir.
Initial D é uma obra altamente conhecida por conta das referências em outras obras por conta do icônico carro do protagonista, o Toyota AE86 e por conta do gênero musical eletrônico Eurobeat que acompanha a série e embala as corridas por ter um ritmo frenético e empolgante que dá as corridas da obra um “Q” a mais aumentando a carga dramática no momento em que os personagens fazem os movimentos para realizarem a manobra do Drift. Dito isso, vale lembrar também que a obra é muito lembrada por conta dos memes com o Eurobeat, porém, Initial D é uma obra muito além disso tudo.
A obra tem um desenvolvimento incrível de personagens, uma grande construção de mundo a partir da quarta temporada. Detalhes técnicos sobre motores e seus componentes, codinomes de carros, técnicas de direção e pilotagem, além de todo o drama e romance envolvendo os personagens, principalmente o protagonista pois isso é algo muito importante para o crescimento e desenvolvimento dele em determinado momento da obra.
O autor, Shuichi Shigeno, é muito conhecido também por fazer mangás de romances e, em suas obras focadas em carros e automobilismo, ele fez questão de dar um ar diferente a elas colocando esses dramas e romances que são elementos que dão um contraste enorme com os temas corrida e automobilismo. Além de muito bem feitos e que fogem dos clichês que vemos por aí em várias obras. Initial D pode até ser conhecido por conta das corridas mas só quem assistiu sabe que os relacionamentos na obra são tão fortes quanto.
Por isso, você, leitor que não assistiu Initial D e só o conhece de memes, referências e Eurobeat, fica a recomendação de que assista o anime. Ele tem 5 temporadas denominadas “estágios” e um OVA que complementa o quinto estágio e encerra a obra, sendo esse chamado de “Final Stage”. Também existem 4 filmes que são um remake da obra inteira, apesar de não serem recomendados para a primeira contemplada.