Esta manhã, anunciado através da Famitsu, Project G.G. será o próximo grande jogo da Platinum. O título autoral terá desenvolvimento e publicação completamente feito pela empresa, sendo o primeiro a realizar tal ato.
Neste jogo de nome ainda temporário, o herói terá a habilidade de se transformar num herói gigante (vide Ultraman, Gridman, etc) e irá combater com kaijus (monstros gigantes vide Godzilla, etc).
Platinum também afirma que o quarto título será um grande segredo. As especulações para os dois próximos títulos são muitas, entre remasters de outros títulos desenvolvidos pela mesma, à continuações esperadas, trailers de jogos já anunciados, entre outros.
Wonderful 101 também recebeu data de lançamento no Twitter para PlayStation 4, Switch e PC. O jogo chega dia 19 de maio nas Americas, 22 de maio na Europa e 11 de junho no Japão.
Nier Automata é um dos melhores jogos já feitos. Pode parecer exagero mas ele não se comporta apenas como uma mídia de entretenimento. Poucos títulos no mercado tem a capacidade de despertar fortes emoções ao jogador como Nier. Esse apelo se deve a estrutura de narrativa e jogabilidade encabeçada pelo seu diretor, Yoko Taro. Sua criatividade para produzir mecanismos diferenciados para instigar o envolvimento do jogador na trama dos personagens contribuíram para tornar esse título singular no mundo dos jogos.
A narrativa foi arquitetada de forma não linear com intuito de atravessar nas perspectivas de seus três protagonistas. Yoko Taro possui uma técnica de escrita onde o desfecho da trama é desenvolvido primeiro para servir de referência para os rumos que serão tomados desde o início do jogo. A implementação desse estilo permite focar na construção de cada personagem e os temas que serão esmiuçados.
Os temas centrais da campanha são amor, guerra e identidade. Esses assuntos estão ligados diretamente com situações vivenciadas em nosso cotidiano. Por aparentar ser sensações simples muitas vezes são difíceis de perceber ou refletir a respeito. A forma usada por Yoko Taro para expressar esses sentimentos foi bem inteligente.
O jogo conta a história de andróides construídos por humanos em um mundo pós-apocalíptico que são designados a derrotar os robôs alienígenas que invadiram a Terra. Esses andróides possuem estrutura física e agem de forma semelhante aos humanos, mas sua única obrigação é servi-los. A situação se inverte quando um dos personagens começa despertar sentimentos humanos quando seu suposto inimigo passa a também semelhar seu comportamento nos terráqueos que ali habitavam.
Esse é o ponto de virada do enredo onde ao decorrer da jogatina os desenvolvedores apresentaram de forma sutil os temas centrais da trama para que os jogadores possam refletir a respeito do contexto social no qual estão situados. O jogo promove uma quebra da quarta parede que afeta diretamente a jogabilidade. Ao observar o quadro e notar os aspectos centrais que movem os protagonistas que passamos horas dedicados acompanhando suas jornadas cria uma laço emocional sólido entre o jogador e esses personagens. O apego emocional proporciona uma série de questionamentos filosóficos.
O que move a humanidade? quais são os elementos que compõem a identidade dos indivíduos? Amor é uma qualidade exclusivamente humana? Essas questões permeiam na narrativa e promovem experiências únicas dentro do jogo. A forma que essas discussões apresentadas entrelaçam com os eixos motivadores dos personagens levaram a uma conclusão que deixa muitas aberturas das possibilidades existentes de se pensar como um jogo eletrônico pode suscitar diferentes emoções no jogador.
Outro aspecto que merece destaque é a trilha sonora que possui arranjos orquestrais belíssimos bastante variados que captam o contexto e as sensações presentes em cada cena do jogo. As composições transportam o jogador diretamente para os pontos críticos do enredo que o deixa imerso nesse universo colocando-o como parte integrante do espaço interativo criado por Yoko Taro.
As visões apresentadas até aqui representam um ponto de vista sobre os aspectos que tornam NieR Automata como jogo da década. A beleza de poder estar aqui compartilhando esse tipo de informação está na diversidade opinativa de cada indivíduo. As diferentes possibilidades de interpretativas são os elementos fundamentais para a existência de uma obra de arte. Ao adentrar pelo arco do jogo deixou mais nítido que a natureza dos pilares de nossa sociedade está nos laços criados por cada individualidade. Nada surge por acaso, o destino ocupa-se da integridade da espécie humana.
Black Clover, quando me apresentaram a primeira vez simplesmente achei que seria mais um daqueles Shounen padrão, onde o protagonista sempre consegue tirar poder do nada pra derrotar aquele inimigo, mas meu amigo me “vendeu” o mangá quando disse que usavam magias e que tinham grimórios com essas magias, e era um mangá onde existe um protagonista porém nem sempre ele é a peça principal, é um Shounen realmente diferente, que valoriza muito o trabalho individual de cada personagem, e também valoriza ainda mais o trabalho em equipe e os laços de amizade entre esses personagens, e faz fluir como se fosse algo natural, e não meio que forçado como já vimos em outros mangás/animes (é você mesmo Fairy Tail).
Porém uma coisa me chamou muita atenção nesse mangá, e foi a quantidade incrível de mulheres absurdamente poderosas, e algumas com poderes até absurdos por assim dizer, que tornam elas únicas em todo o mundo dos mangás. Em outros mangás/animes já vimos muitas mulheres poderosas, como a Tsunade de Naruto, Erza e Mirajane de Fairy Tail, Yoruichi de Bleach, porém elas em si não tiveram suas histórias muito desenvolvidas durante o decorrer do anime/mangá, talvez não tenham recebido por falta de necessidade, ou por falta de tempo para ser desenvolvido, porém o que vemos em Black Clover é algo diferente, tem várias mulheres absurdamente poderosas, e todas bem desenvolvidas, aqui vai uma pequena lista das mulheres incrivelmente poderosas de Black Clover.
Lembrando que o Anime de Black Clover está diponível em simulcast pela Crunchyroll, com episódios novos toda terça feira.
!!! ATENÇÃO, SPOILERS DO ANIME/MANGÁ !!!
Noelle Silva
Origem de família Nobre, uma das 3 grandes famílias do Reino Clover, irmã mais nova de 3 outros prodígios da magia, todos da família abençoados com uma mana gigantesca, porém Noelle foi tratada sempre como uma ovelha negra da família, pois sua mãe morreu logo depois de dar a luz a ela, e ela nasceu com problemas para controlar a sua mana, desde pequena sempre foi alvo de piadas dentre seus irmãos, e sempre menosprezada dentro da família, pois como uma nobre como ela, abençoada pela mana, não tinha controle sobre a mesma? Ela cresceu sofrendo todo tipo de rejeição de sua família, que inclusive no dia mais importante, que seria a decisão de qual esquadrão ela iria se juntar, o esquadrão comandado por seu irmão, a ignorou completamente, assim como todos os outros esquadrões, exceto um, o pior esquadrão de todos, os Touros negros, e tudo isso aconteceu meio que na surdina, pois ela apareceu depois do Asta no QG dos touros negros.
Durante os arcos podemos ver o quanto ela se dedicou ao treinamento, com a ajuda da Vanessa que levou ela para comprar uma varinha, que servirá de catalisador para ajudar a controlar a mana, mas mesmo assim não foi de muita serventia no início, pois mesmo com essa ferramenta que era pra ajudar muito o seu controle, ela ainda tinha muitos problemas, mas conforme o passar dos arcos da história vamos vendo ela melhorando cada vez mais, e sempre aparecia ela escondida durante a noite treinando incessantemente, treinando escondida, pois mesmo sem nenhum dos irmãos por perto ela temia que alguém dos touros negros fossem julgar ela por ser do jeito que ela é.
Todo esse treino deu frutos, pois no arco do templo subaquático, na luta contra o Vetto, ela aprendeu uma magia extremamente poderosa, que foi decisiva na batalha, o Rugido do Dragão do Mar uma magia que cria um dragão de água absurdamente poderoso, que arrancou o braço de Vetto, e destruiu a parede do templo que até então nenhuma magia tinha conseguido penetrar, também usou essa magia mais na frente contra seu irmão durante uma batalha, sendo esse o golpe final, e encerrando a batalha deixando seu irmão sem saber o que aconteceu, e se perguntando de onde ela conseguiu um feitiço tão poderoso.
Porém mal sabia ele que aquela magia ainda não era nada perto do que ainda estaria por vir, durante os eventos mais recentes, no arco dos elfos, ela se viu desesperada, quase perdendo a batalha ao lado do seu irmão, capitão das Águias Prateadas, tentando proteger seu irmão Solid, e sua irmã que estavam feridos, de um elfo que havia tomado controle do corpo de uma maga do Alvorecer Dourado, e após ver que seu irmão Nozel, tinha sofrido um ataque, seu desespero e sua vontade de proteger, e mostrar aos seus irmãos de uma vez por todas que ela é realmente uma maga poderosa, seu grimório brilhou e lhe presenteou com a magia mais poderosa da família Silva, uma magia que apenas a mãe deles possuía, o Vestido da Valquíria uma armadura de água, que melhora incrivelmente todos os seus atributos, e permite que ela voe livremente, com uma agilidade absurda, e logo após ela encerra a luta, saindo vitoriosa e salvando seus irmãos e finalmente sendo reconhecida por eles como uma Silva poderosa assim como sua mãe era, bem como sua força indiscutivelmente absurda.
Na Proxima Semana irei falar sobre a incrível e gigantescamente poderosa Charmy Pappitson.
Nesta terça-feira (18), a Nintendo anunciou um novo modelo colorido da linha Switch Lite, que até então contava com as colorações amarelo, turquesa e cinza. O novo membro da família, o Switch Lite Coral, é a primeira nova coloração para o Lite desde seu lançamento (com exceção da edição limitada de Pokémon Sword/Shield).
Notou algo de interessante? Sim, os modelos do Switch Lite fazem uma referência ao padrão de cores CMYK (cyan, magenta. yellow and black). Apesar do cyan ser, tecnicamente, turquesa e do black ser, tecnicamente, cinza, a semelhança com as cores do padrão CMYK é inegável.
O Switch Lite Coral será lançado no Japão em 20 de março (junto ao lançamento de Animal Crossing New Horizons) e no ocidente em 3 de abril, com o preço padrão americano será de $199,99. Apesar dos atrasos sofridos na produção do Nintendo Switch graças ao coronavírus, a Nintendo garante que a produção do novo Switch Lite não será prejudicada até o fim de março.
A apresentação do Anime Awards este ano foi dada na noite deste sábado (15/2) e aqui estão os vencedores, por categoria, além de seus outros indicados!
Melhor encerramento:
Hold Me Now de Nai Br.XX e Celeina Ann (Carole & Tuesday);
Sayonara Gokko de amazarashi (Dororo);
veil de Keina Suda (Fire Force);
Chikatto Chika Chikaa♡ de Konomi Kohara (Love is War) – (VENCEDOR);
Stand by me de the piggies (Sarazanmai);
Torches de Aimer (Vinland Saga).
Melhor abertura:
99.9 de MOB CHOIR (Mob Psycho 100 II) – (VENCEDOR);
Touch Off de UVERworld (Promised Neverland);
Mukanjyo de Survive Said the Prophet (Vinland Saga);
Inferno de Mrs.GREEN APPLE (Fire Force);
Kiss Me de Nai Br.XX e Celeina Ann (Carole & Tuesday);
Kawaki wo Ameku de Minami (Domestic Girlfriend).
Melhor drama:
BABYLON;
Carole & Tuesday;
Fruits Basket;
Stars Align;
Promised Neverland;
Vinland Saga – (VENCEDOR).
Melhor fantasia:
Ascendance of a Bookworm;
ASTRA LOST IN SPACE;
Attack on Titan (Terceira Temporada);
Promised Neverland – (VENCEDOR);
Sarazanmai;
Demon Slayer.
Melhor comédia:
Love is War – (VENCEDOR);
My Roommate is a Cat;
Isekai Quartet;
Sarazanmai;
How Heavy are the Dumbbells You Lift?;
Aggretsuko (Segunda Temporada).
Melhor dublador na língua inglesa:
Kyle McCarley (Mob – Mob Psycho 100 II);
Laura Bailey (Tohru Honda – Fruits Basket);
Erica Mendez (Retsuko – Aggretsuko);
Billy Kametz (Naofumi – The Rising of the Shield Hero) – (VENCEDOR);
Yuichi Nakamura (Bruno Bucciarati – JoJo’s Golden Wind) – (VENCEDOR);
Saori Hayami (Shinobu – Demon Slayer);
Yukino Satsuki (Ai Magase – Babylon);
Yuuko Kaida (Isabella – Promised Neverland);
Mamoru Miyano (Reo Niiboshi – Sarazanmai);
Yusuke Kobayashi (Senku – Dr. STONE).
Melhor casal:
Baki & Kozue – Baki;
Kaguya & Miyuki – Love is War – (VENCEDOR);
Reo & Mabu – Sarazanmai;
Rika & Shun – O Maidens in Your Savage Season;
Ymir & Historia – Attack on Titan;
Mafuyu & Ritsuka – given.
Melhor cena de luta:
King Crimson vs. Metallica – JoJo’s Golden Wind;
Levi vs. Titã Bestial – Attack on Titan;
Mob vs. Toichiro – Mob Psycho 100 II;
Tanjiro & Nezuko vs. Rui – (VENCEDOR);
Thorfinn vs. Thorkell;
Ushiwakamaru vs. Tiamat – Fate/Grand Order: Babylonia
Melhor trilha sonora:
Attack on Titan de Hiroyuki Sawano;
Carole & Tuesday de Mocky – (VENCEDOR);
Demon Slayer de Go Shiina e Yuki Kajiura;
Dr. STONE de Tatsuya Kato, Hiroaki Tsutsumi e YUKI KANESAKA;
JoJo’s Golden Wind de Yugo Kanno;
The Rising of the Shield Hero de Kevin Penkin.
Melhor design de personagem:
Dororo – (VENCEDOR);
Carole & Tuesday;
Dr. STONE;
Love is War;
Sarazanmai;
Vinland Saga.
Melhor animação:
Attack on Titan;
Fate/Grand Order: Babylonia;
Demon Slayer;
Mob Psycho 100 II – (VENCEDOR);
Vinland Saga;
Sarazanmai.
Melhor direção:
Attack on Titan – (VENCEDOR);
BABYLON;
Demon Slayer;
Mob Psycho 100 II;
Vinland Saga;
Sarazanmai.
Melhor garota:
Carole de Carole & Tuesday;
Raphtalia de The Rising of the Shield Hero – (VENCEDOR);
Kohaku de Dr. STONE;
Nezuko de Demon Slayer;
Chika Fujiwara de Love is War;
Emma de Promised Neverland.
Melhor garoto:
Bruno Bucciarati de JoJo’s Golden Wind;
Tanjiro de Demon Slayer – (VENCEDOR);
Hyakkimaru de Dororo;
Kanata Hoshijima de ASTRA LOST IN SPACE;
Naruzou Machio de Dumbbells;
Mob de Mob Psycho 100 II.
Melhor antagonista:
Ai Magase de BABYLON;
Angela de Carole & Tuesday;
Askeladd de Vinland Saga;
Garou de One-Punch Man (Segunda Temporada);
Isabella de Promised Neverland – (VENCEDOR);
Overhaul de My Hero Academia (Quarta Temporada).
Melhor protagonista:
Emma de Promised Neverland;
Senku de Dr. STONE – (VENCEDOR);
Hyakkimaru de Dororo;
Tanjiro de Demon Slayer;
Tohru Honda de Fruits Basket;
Saitama de One-Punch Man.
Anime do ano:
Vinland Saga;
O Maidens in Your Savage Season;
Promised Neverland;
Carole & Tuesday;
Mob Psycho 100 II;
Demon Slayer – (VENCEDOR).
O prêmio de Ícone da Indústria foi dado a George Wada, presidente do estúdio Wit!
À seguir, a premiação em sua íntegra:
Vale lembrar que nosso Barão do Café, premiação do Café com Geeks de melhores animes do ano, está fechando votações e você pode participar das mesmas neste link, ou clicando no banner abaixo.
Ao chegar neste 2020, concluímos mais uma fase no imenso milênio a nossa frente. Para comemorar e relembrar, decidimos fazer textos sobre nossos jogos favoritos da década de 2010. Estes serão estritamente pessoais, mas tentarão acima de tudo exaltar as melhores qualidades dos nossos queridinhos. N. ☕️
A triste história do PlayStation Vita não é mais novidade para ninguém; o portátil, lançado em 2012 como um sucessor do PlayStation Portable (PSP), amargou uma série de falhas durante sua vida útil até ser abandonado pela própria Sony. Com isso, as constantes piadas de “o Vita não tem jogos”, “Vita é um peso de porta”, “3DS > Vita” acabaram apagando seus títulos exclusivos e deixando-os à margem da indústria de videogames. Porém, foi deste console esquecido que nasceu um dos títulos mais interessantes e corajosos dos últimos tempos e se consolida como o melhor jogo da década para esta que vos fala: Gravity Rush.
Chamado de “Gravity Daze” no Japão, Gravity Rush é um título exclusivo de PlayStation Vita dirigido por Keiichiro Toyama (Silent Hill) e desenvolvido pelo “Project Siren”, uma equipe do Japan Studio. Este, por sua vez, é conhecido por títulos como Shadow of the Colossus, Patapon e The Last Guardian. Com trilha sonora por Kohei Tanaka, o jogo foi remasterizado para o PlayStation 4 em 2015, e uma sequência foi lançada para o mesmo console. Inspirado em histórias em quadrinhos (tanto ocidentais quanto orientais) e nos trabalhos de Jean Giraud (A.K.A. Moebius), o jogo se tornou representação do console ao usar a abusar das mecânicas de movimento do Vita com a gameplay gravitacional que se tornou sua marca registrada, algo único e excepcional entre videogames.
KAT, A GAROTA QUE CAIU DO CÉU
A cena de abertura do jogo acompanha uma maçã caindo e cruzando a cidade sem ser notada. Gravity Rush acompanha a jornada de Kat, uma “mutante” com poderes gravitacionais e amnésia que despenca do céu tal qual a maçã numa cidade flutuante chamada Hekseville, dividida em quatro distritos. Acompanhada por seu parceiro gato “espacial” chamado Dusty, nossa protagonista tenta tirar o melhor da situação em que se encontra enquanto defende a população da ameaça dos Navis e busca recuperar suas memórias perdidas. Durante essa jornada de auto-descobrimento e coragem, Kat faz amigos, inimigos, desafia vilões e se torna uma “heroína” para o povo de Hekseville.
A história de
Gravity Rush é um tanto confusa (principalmente quando pensamos na
sequência, mas esse não é o ponto aqui), mas o carisma da
protagonista, suas relações com os outros personagens e o charme
dos ambientes do jogo já encantam o jogador. Gravity Rush, em muitos
aspectos visuais, se parece com as obras do Studio Ghibli e o jeito
com que Miyazaki retrata o cotidiano, os ambientes comuns das cidades
e aquele tom fantástico que parece se esgueirar a cada esquina. Como
já mencionado, Hekseville é dividida em quatro distritos: Auldnoir
(distrito inicial), Pleajaune (distrito de entretenimento), Endestria
(distrito industrial) e Vendecentre (distrito principal). Hekseville
tem um estilo steampunk no qual tons de sépia são dominantes, mas
cada distrito tem sua própria música e aparência distintas que as
tornam singulares e prazerosas de explorar. Há outras áreas
disponíveis no jogo, mas mencioná-las seria spoiler, então será
poupada a possível surpresa caso você decida se aventurar pelo
jogo.
A trilha sonora é
absolutamente primorosa, repleta de melodias empolgantes,
envolventes, delicadas e emocionantes. Com certeza mais de uma trilha
ficará presa na sua cabeça, e você se encontrará assobiando ou
murmurando o ritmo em algum momento do seu dia. Acompanhando a alta
qualidade musical há ainda a decisão de criar uma língua
específica para o jogo, que é falada por todos os personagens e é
pesadamente influenciada pelo francês, extremamente prazerosa de
ouvir e divertida de imitar. Com todos estes elementos citados, é
possível sentir como Gravity Rush se estabeleceu como uma franquia
extremamente original e singular, corajosa e “fora da caixa”, o
que é maximizado pelo seu console original (algo meio hipster, sabe,
um jogo muito legal, diferente e interessante num console que a
maioria ignora e zomba sem nem saber do potencial que ele guarda).
Assim sendo, é possível entender o próximo ponto alto da
experiência de Gravity Rush: sua gameplay gravitacional.
GRAVIDADE SEM LIMITES
A mecânica central é a manipulação da gravidade à seu bel-prazer, algo que é melhorado durante o jogo com a compra de skills e aperfeiçoamentos. Com isso, ela pode dar longos saltos, voar, levar objetos consigo, desferir poderosos golpes e chutes, além de abrir buracos negros e performar belíssimas lutas no ar e no chão. É claro que, muitas vezes, o hardware do Vita parece não suportar bem toda a exigência de movimentação e espaçamento que o jogo faz, o que torna jogar no portátil um tanto “sufocante” (para isso eu recomendo fortemente a versão remasterizada do PS4, é muito mais confortável de jogar!), mas apesar disso o console faz seu melhor e o jogo ainda é jogável, obviamente. O sensor de movimentação do Vita torna a manipulação gravitacional e os voos de Kat mais orgânicos e divertidos, permitindo sentir melhor as mudanças de posição e impactos em batalha. Aqueles que sofrem de labirintite ou outro distúrbio de equilíbrio semelhante podem se sentir meio enjoados jogando Gravity Rush por conta da movimentação súbita e constante, porém isso não é regra; eu mesma tenho labirintite e nunca passei mal jogando, tanto no Vita quanto no PS4.
Voar pelas cidades com Kat, trocando de distrito enquanto ouve a trilha sonora magnífica do jogo é quase terapêutico. Gravity Rush é um daqueles jogos que pouca gente fala sobre, mas quem fala sempre elogia e guarda com carinho no peito. Uma pérola perdida no mar de fracassos do PlayStation Vita e uma das franquias que mais revolucionou o uso de hardware da Sony, Gravity Rush é um deleite estético e sonoro, além de um divertimento absurdo com suas mecânicas singulares. É como jogar um título do Studio Ghibli, e é uma daquelas obras que você evita finalizar porque sabe que vai sentir saudade assim que terminar.
Após dois títulos
principais e uma animação, a história da Rainha da Gravidade Kat
ainda guarda muitos mistérios. O que a Sony terá planejado para a
manipuladora de gravidade na próxima geração da PlayStation? Só o
futuro poderá dizer…
Kiznaiver é um anime de gênero sci-fi produzido pelo Studio Trigger e lançado em 2016, que conta com 12 episódios.
A história da animação é sobre Katsuhira Agata, um adolescente quieto e distante que é incapaz de sentir qualquer tipo de dor, ou conseguir demonstrar alguma expressão de emoção em seu rosto. Mesmo sofrendo bullying e sendo perseguido por causa de dinheiro, ele permanecia inerte diante das situações.
Em um certo dia encalorado, ele e mais seis colegas do colégio são sequestrados para participar de um projeto que buscava alcançar a paz mundial através de um experimento chamado Kiznaiver, onde todos os participantes são conectados por meio da dor.
Além da dor física, a dor emocional também era compartilhada entre eles. Se alguém fosse machucado por atitudes ou palavras, o grupo todo sentia a agonia. E olha que lidar com feridas emocionais não é a coisa mais gentil do mundo, e a dor da ferida física jamais será comparável. Quando alguém fere a sua alma, a cura é um processo doloroso e tortuoso.
Cada um dos setes personagens possuíam personalidades diferentes e seria bem fora do comum se eles se tornassem amigos na escola. O projeto Kiznaiver foi o que apesar de tudo, os uniu.
A partir de Nori, uma personagem que sempre ficou sozinha na infância e precisava carregar a dor de todo mundo para se sentir conectada com os outros, e desse experimento, várias questões são colocadas em debate.
Uma delas, é a de que eles só seriam amigos e poderiam se entender se sentissem a dor do outro. E ao senti-la poderiam se preocupar, se desculpar e serem gentis uns com os outros.
Partindo desse ponto de vista, Nori queria que toda a cidade de Sugonomori fizesse parte do experimento e acreditava fortemente que somente assim a paz poderia ser alcançada.
Mas Katsuhira, a convence de que ela não precisaria sentir a dor de ninguém para que pudesse forjar algum laço profundo, pois as pessoas poderiam compartilhar a dor que sentiam por meio das palavras.
No meio disso tudo, até Katsuhira que não sentia nada, começou a sentir e viu que a amizade é algo que se desenvolve a partir do tempo que passamos com outras pessoas, mesmo que tenhamos medo de nos aproximar e nos machucar inicialmente.
No fim, todos percebem que mesmo sendo tão diferentes poderiam ser bons amigos e se ajudar.
De certa forma o experimento foi um ponto importante para se ter como pauta principal na animação, principalmente por trazer a tona a problematização da falta de empatia que existe no mundo atualmente. Onde as pessoas quase sempre desconsideram como os outros se sentem e não se preocupam com as consequências que suas ações egoístas podem causar na vida do outro.
Seria impossível que cada humano sentisse a dor do outro da mesma forma que o experimento no anime faz, porque assim todo mundo entraria em colapso devido a dor no coração ser muito forte (como acontece em um momento na animação).
Seria demais para um único indivíduo suportar toda a dor da humanidade nos ombros; ainda mais em um mundo encoberto de tragédias invisíveis.
Mas olhando por outro ângulo, e se fosse possível? Será que assim o mundo seria um lugar melhor?
Nessa quarta-feira (5), a Evolution Championship Series (O maior e mais relevante torneio de games de luta de todo o mundo) anunciou sua line-up completa e oficial de jogos para a edição 2020:
Under Night In-Birth Super Smash Bros. Ultimate Dragon Ball FighterZ Tekken 7 Marvel Vs Capcom 2: 20urnament of Champions Street Fighter V: Champion Edition SoulCalibur VI Granblue Fantasy Versus Samurai Shodown
Isso mesmo, sem
Mortal Kombat 11.
Essa notícia pegou todos de surpresa, pois o torneio de Mortal Kombat 11 na EVO de 2019 foi o segundo com mais inscrições, perdendo apenas para o de Smash Ultimate.
E a final foi uma das mais assistidas de todas, tendo a incrível batalha entre: Dragon e SonicFox, no qual SonicFox se sagrou campeão vencendo a série por 3 a 0.
Sendo assim, foi
realmente espantoso ver Mortal Kombat 11 sendo cortado da EVO 2020.
Muitos jogadores
dizem que o competitivo do game está “quebrado” e por isso ele está saindo.
Mortal Kombat X foi um game de luta considerado horrível pelos os jogadores competitivos e o 11 veio com a proposta de mudar isso, aparentemente estava conseguindo, mas agora não irão participar do maior e mais relevante torneio do gênero.
Outro corte foi o de
Super Smash Bros. Melee, jogo sempre muito falado pelos saudosistas, ele já
havia sido cortado na edição anterior, mas muitos fãs antigos aguardavam o seu
retorno, que não ocorreu.
Comparando o line-up de 2019 com 2020 da EVO, temos essas diferenças:
Os que continuaram:
Super Smash Bros. Ultimate. Tekken 7 SoulCalibur VI Dragon Ball FighterZ Under Night In-Birth Tekken 7 Samurai Shodown
As
remoções:
Street Fighter V: Arcade Edition Mortal Kombat 11 BlazBlue Cross Tag Battle
As adições: Street Fighter V: Champion Edition Granblue Fantasy Versus Marvel Vs Capcom 2: 20urnament of Champions
E vocês, fãs de jogos de luta, o que acharam das alterações
nesse line-up?
A Platinum Games lançou hoje uma campanha no Kickstarter para financiar um remaster de The Wonderful 101, título originalmente exclusivo de Wii U.
A campanha rápidamente ganhou tração e já atingiu o mínimo de 50.000US$ para lançar a versão de Nintendo Switch. Uma versão para Steam poderá ser lançada se alcançar 250.000US$ e para PS4 se chegar a 500.000US$.
Por 3.900¥ (aproximadamente 150 Reais) já é possível garantir uma cópia digital para sua plataforma de escolha (desde que tenha atingido seu mínimo), a página conta com vários outros benefícios e valores de financiamento, junto com o prêmio (opcional) de ser bloquado por Hideki Kamiya no Twitter.
Também foi confirmado que backers receberão gratuitamente as DLCs do jogo.
A campanha terminará dia 6 de Março, o projeto tem data estimada de entrega para Abril desse ano ainda, mas com possíveis mudanças.
Vale mencionar, um pouco antes desse anúncio a Platinum disponibilizou um site teaser contendo apenas o número 4. Nenhuma informação concreta foi dada ainda sobre isso, mas talvez teremos mais 3 anúncios nos dias a seguir.
Mario é uma das franquias japonesas de jogos mais famosas atualmente e estando em nona colocação das mais conhecidas, a série reúne milhares de fãs ao redor do mundo.
A Nintendo, uma desenvolvedora de jogos bem aclamada, é a responsável por essa proporção gigantesca que esse incrível universo tomou na realidade.
E possuindo uma trilha sonora única e inesquecível, os jogos do encanador mais icônico de boné vermelho são dos mais variados estilos.
Você pode conferir os melhores títulos da franquia aqui.
Super Mario Bros.
Sendo lançado inicialmente para o NES em 1985, Super Mario Bros. foi um grande sucesso na história dos games e um dos primeiros jogos de plataforma com rolagem lateral que acabou se tornando um clássico.
Mario Bros. também conta com uma sequência e novas versões para os consoles da Nintendo que foram evoluindo de acordo com o tempo.
Mario Kart Wii
Lançado em 2008 para a plataforma Wii, Mario Kart é um jogo de corrida e o sexto da franquia do Kart que vendeu cerca de trinta e sete milhões. O joguinho é muito divertido e o Wii foi o console ideal para proporcionar uma experiência mais emocionante.
New Super Mario Bros.
O novo Super Mario Bros. da franquia é outro jogo que se destacou bastante. Foi lançado exclusivamente para o Nintendo DS e vendeu cerca de trinta milhões.
O joguinho é uma versão mais recente do que o clássico e foi feito para um console mais portátil e de fácil manuseio; o que acabou sendo um ponto positivo para a popularização do game. Isso gerou uma nova série de jogos, tentando modernizar a aparição do encanador. Seu último título foi New Super Mario Bros. U Deluxe para o Nintendo Switch.
Mario Party
Mario Party é uma série de jogos de gênero Party Game com os personagens do universo de Mario estreada no Nintendo 64, onde acontecem competições em um tabuleiro intercalado com minigames e é possível jogar single player tanto quanto multiplayer.
A versão lançada para Nintendo DS em 2007 se tornou bastante conhecida e conquistou o coração de milhares de jogadores.
O jogo é muito divertido e jogar com os amigos torna tudo melhor ainda. A maioria das pessoas que jogaram ele na infância afirmam que foi uma experiência bem nostálgica.
Super Mario Party é a nova versão lançada em 2018 que a Nintendo lançou de Mario Party. O jogo mantém a mesma premissa do antigo e tem como plataforma o Nintendo Switch.
Por ser atual, o jogo possui um gráfico mais compatível com a nossa época e você pode viver a mesma experiência do Mario Party de DS mais atualizada com seus amigos.
E olha que o jogo foi um sucesso no lançamento, vendeu cerca de 1,5 milhão e se tornou um dos jogos mais vendidos do Nintendo Switch.
Super Princess Peach
Super Princess Peach é um jogo para o Nintendo DS desenvolvido pela Nintendo e pela Tose.
Sendo lançado em 2005 no Japão, o jogo também é de plataforma, assim como Mario Bros e possui como protagonista a Princesa Peach, aquela de vestido rosa que o nosso querido Mario sempre resgata. O jogo é bem legal de se jogar e vale muito a pena.
Super Mario Odyssey
Super Mario Odyssey também é um jogo de plataforma juntamente com os gêneros aventura e ação, sendo publicado pela Nintendo em 2017 exclusivamente para o Nintendo Switch.
O jogo é uma aventura e sandbox em 3D protagonizada pelo Mario e seu chapeuzinho, e possui uma história bem divertida com novos vilões e mapas de tirar o fôlego.
Super Mario Galaxy
Também sendo um jogo de plataforma, Mario Galaxy é um exclusivo do Nintendo Wii e pode proporcionar uma aventura sandbox incrível pela galáxia. É um dos jogos mais aclamados de toda a franquia, contando com uma das maiores notas possíveis no Metacritic.
O jogo também conta com uma sequência chamada Super Mario Galaxy 2.
Super Mario 64 DS
O jogo é um remake do Super Mario 64 no Nintendo 64 para as plataformas Nintendo DS e Wii. O jogo é em mundo semi-aberto e o personagem jogável é, além do Mario, o Yoshi, o famoso dinossaurinho verde da Nintendo, Luigi, irmão do Mario e Wario… o Wario.
O jogo é muito divertido e possui puzzles intrigantes, permitindo variar o personagem para conduzí-los de maneira diferente, pois cada um possui mecânicas diferentes.
Mario & Sonic at the Olympic Games Tokyo 2020
Sendo lançado em novembro de 2019, Mario & Sonic at the Olympic Games Tokyo 2020 é o jogo mais recente da franquia de Mario que conta com a participação do Sonic, o famoso ouriço azul da SEGA.
O game tendo gênero esportivo, foi baseado nos jogos Olímpicos que irá acontecer no verão de 2020 em Tokyo. Ele também conta com um modo “retrô” que permite revisitar em gráficos nostálgicos as olimpíadas de Tokyo de 1964.
O joguinho é muito divertido para jogar com os amigos também!
É claro que existem outras dezenas de jogos da Franquia Mario pela Nintendo. Esses foram apenas alguns que eu indicaria subjetivamente para quem nunca conheceu o universo maravilhoso de Mario.
A Nintendo está sempre se renovando e lançando títulos sensacionais. Além do fato de que a maioria de seus jogos trazem a possibilidade de jogar pessoalmente com seus amigos; algo que torna as experiências vividas nostálgicas e inesquecíveis.
E falando em Nintendo… Você pode adquirir diversos consoles e títulos dela na Cogumelo Shop!
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