Persona 5 Royal – Phantom Thieves roubaram meu coração

*Este texto não contém spoilers para o jogo*

É difícil sequer saber como começar um texto sobre esse jogo, estou escrevendo logo após terminar o game com um total de 150 horas. Meu objetivo jamais seria converter essas 150 horas de gameplay em 10 minutos de leitura, mas sim, demonstrar o porque dele ser tão precioso, único e merecer uma chance de todas as pessoas que tenham um PlayStation 4 em suas casas.

Antes de mais nada, gostaria de reiterar que essa leitura – NÃO – é uma review e sim uma carta de amor minha para, não só ao jogo em si, mas para todos os fãs.

Eu nunca fui muito fã de JRPGs, seja por serem muito longos, seja por não me fisgarem ou por qualquer outro motivo. Isso mudou quando joguei Fire Emblem Three Houses (Exclusivo de Nintendo Switch lançado em 2019) que fez com que eu abrisse novos horizontes para o gênero, o que depois me levou a Final Fantasy, Octopath Traveler, Dragon Quest e etc. Um pouco depois disso, numa promoção da PSN, eu comprei Persona 5 “Vanilla” mas ficou eternamente no meu backlog, sem nunca nem sequer ter sido aberto.

Foi assim até Maio desse ano, quando meu site de games favorito, Jogabilidade, lançou um Dash Podcast sobre Shoji Meguro, compositor de Persona. As músicas tocadas no podcast foram amor à primeira ouvida. Nunca antes havia ouvido trilhas sonoras tão únicas e incríveis quanto aqueles, fiquei embasbacado e boquiaberto a cada nova música citada, principalmente as de Persona 5 que me chamaram ainda mais atenção. Afinal de contas, uma de minhas paixões (além dos de games) é a música, já que estudei produção musical. Sendo assim, uma boa trilha sonora sempre me fisga.

Após terminar de ouvir o podcast, estava determinado a iniciar, finalmente, minha história por Persona 5. Fiz um tweet sobre e um grande amigo meu, Ghash, sugeriu me emprestar sua conta para poder jogar o Royal ao invés do Vanilla. Aceitei de bom grado e assim começou, ali, o que veio a se tornar uma das melhores experiências com entretenimento de minha vida. O jogo começa num Casino, você está na pele de Joker, codinome utilizado durante o game, já que o nome real do seu personagem é você mesmo quem escolhe. Naquele momento a música é a primeira coisa que já te mostra o clima do jogo. Está tocando Life Will Change, minha música preferida de toda trilha, e você já sente que aquilo não será igual nada que você já viveu antes. É uma música com um baixo criminoso de tão bom que te faz querer começar a dançar assim que ela inicia. Se o groove dessa trilha não te fizer dançar no lugar em nenhum momento do jogo, eu não sei o que vai. É simplesmente contagiante.

Voltando a introdução, você está sendo guiado por seus comparsas, cujo o jogador nada sabe sobre. Após algumas batalhas e muita corrida, nosso protagonista foge do Casino de forma extremamente estilosa e…

Vai preso.

O policial apenas nos diz que alguém do nosso time nos traiu. Nós somos levados a um bunker da polícia no subsolo onde nos torturam para arrancar informações. Lá adicionamos nosso nome e começa de vez a história, com Joker sendo interrogado por Sae Niijima. O jogo basicamente vai se passando em sua maior parte assim, Joker contando os acontecimentos que o levaram até ali para Sae. E nosso maior anseio durante toda a gameplay é chegar naquele momento do início do game e descobrir o que irá se suceder após sermos presos e o que deu errado para chegarmos nessa posição. Essa é a intro do game e é o máximo que falarei de história.

O jogo tem um sistema de batalha por turnos, o que eu amo de paixão, já que é um gênero que gosto tanto e sinto falta de bons jogos do estilo atualmente. Ele é um sistema completamente dinâmico e apesar de muito complexo, ainda é feito com maestria e muita simplicidade na escolha do layout. Você que não é fã de combate por turnos, definitivamente deveria dar uma chance para Persona 5, ele é muito mais dinâmico que qualquer outro game do tipo que já joguei (E acreditem, eu joguei muitos Turn-Based Strategy).

Com tudo isso dito, podemos, finalmente, entrar no assunto principalmente desse texto:

Por que Persona 5 Royal é um jogo importante, principalmente na época que estamos vivendo? Estamos em época de isolamento social, então além do motivo óbvio de Persona 5 Royal ser, além de um JRPG, um social simulation, já faz ele ser um jogo muito atrativo como escapismo, além do altíssimo número de horas. Mas não é isso que quero falar aqui. Persona 5 Royal definitivamente me trouxe lições e mensagens que levarei por toda vida, e também não estou falando apenas das aulas e o que aprendemos juntamente ao nosso protagonista nelas, estou falando de algo muito mais profundo. Esse jogo passa a mensagem de mudar corações com desejos distorcidos, sejam quais forem esses desejos, nesse sentido, Persona 5 Royal conseguiu roubar meu coração. Eu há muito tempo estava me isolando cada vez mais das pessoas que julgo importantes para mim e dos laços que criei, comecei a virar uma pessoa muito fria, evasiva e extremamente antissocial. Algo que antes passava longe de ser. Desprezava o verdadeiro significado de laços entre um e outro e qualquer tipo de comunicação humana que não fosse através de tecnologia e com minha família.

Persona 5 Royal no entanto conta histórias de amizades e, principalmente, laços tão fortes que me fez repensar sobre cada uma de minhas ações. Em um tempo que estamos presos em casa sem podermos sair para encontrarmos as pessoas que amamos, é importante demais não nos esquecermos o que nos faz ser quem somos, nossos laços. Seja com um ente querido, seu amado ou amada, sua família e etc. Nossos laços são o que nos fazem o que realmente somos. É o que nos torna indivíduos propriamente ditos. Eles criam questionamentos, emitem respostas, incentivam, te levantam, e você faz o mesmo por eles. Um jogo jamais fez eu sentir tão forte o quanto isso é importante e nada poderia me fazer realizar esse fato como a história escrita aqui o faz.

Por que Persona 5 Royal faz isso? Se você jogou, já sabe a resposta, se você não jogou, eu não posso contar, ou estragaria a sua experiência. Claro que não é só isso que o jogo faz bem. A mensagem que ele te passa sobre dificuldades, corrupção, a sociedade como um todo, são paradoxos absurdos e algo que eu nunca esperava ver tão bem contado quanto vi por aqui. A história é tão bem amarrada que ela consegue misturar um plot interessantíssimo, personagens carismáticos e mensagens ousadas que pouca gente tem coragem de contar como eles contam.

Claro que não é mil maravilhas e tem seus defeitos, como tudo nesse mundo, nada é perfeito; o jogo mesmo passa essa mensagem. Alguns arcos mal contados ou arrastados e até mesmo deslocados acontecem, mas são uma IMENSA minoria. Talvez você não jogou até hoje por preguiça, por falta de dinheiro ou tempo, ou até mesmo por não gostar do gênero. Independentemente de seus motivos, não poderia recomendar mais do que já fiz durante esse texto, você – realmente – deveria jogar Persona 5 Royal assim que puder.Talvez tudo isso seja muito abstrato para você e não faça sentido, mas garanto que quando você iniciar, ouvir a música, batalhar e conhecer os personagens, tudo fará sentido.

Assinado: The Phantom Thieves of Hearts.


Sky Racket, o primeiro Sh’m’up Breaker do mundo e é brasileiro!

Lançado no dia 22 de outubro de 2019 pela Double Dash Studios, dev 100% brazuca. Sky Racket é um jogo que mistura os clássicos gêneros:
Shoot’em Up e Block Breakers, criando um novo sub-genêro, batizado de Shmup Breaker. Mas o que isso tudo quer dizer?

O jogo, como já dito, é um Shoot’em Up, mais conhecido pelos brasileiros pelo nome: Jogo de Navinha. Esse gênero tem clássicos como Megamania e Space Invaders – mas em Sky Racket, a sua posição é na esquerda da tela e seus inimigos vem – prioritariamente – da direita, apesar de poderem vir de qualquer lado.

É possível escolher seu personagem entre duas opções, Racket Girl e Racket Boy. Ambos são astronautas com uma raquete de tênis. Os inimigos mais comuns do game te jogam bolinhas de energia e a sua função é rebate-las no tempo certo, acertando os inimigos na tela para matá-los. Existem inimigos, como o gato galático, que te jogam lasers e esses são impossíveis de rebater. Assim como existem inimigos que são blocos brancos, que são indestrutíveis.

Além do botão de rebater, você tem o botão de desviar, que se mantiver ele pressionado, seu personagem gira e se torna bem ágil deslizando por todo o cenário.

Temos também, os companions, que são power-ups que você encontra pela fase, eles servem para lhe dar um poder, como um raio duplo ou uma saraivada no ar, mas além disso, servem como um escudo.

Seu personagem possui 3 corações de vida e a cada porrada que sofre, perde metade de um, esses companions, quando com você, te protegem de perder vida quando sofre dano, mas, eles morrem ao sofrer dano e você perde o power-up deles.

As semelhanças com Cuphead. Apesar de Sky Racket ter começado a ser desenvolvido em 2015, ele lançou em 2019, sendo possível pegar certas inspirações dele.

Diversos inimigos e chefes são frutas ou legumes; a dificuldade do jogo é absurdamente alta (Claro que isso tem muito mais a ver com o gênero do que inspiração de Cuphead); As fases no avião de Cuphead tem um feeling extremamente parecido com todo o looping de gameplay de Sky Racket; E a direção de arte é semelhante em alguns fatores.

O port para o Nintendo Switch é estupendo e a conversibilidade traz bons ares para o jogo, sendo um jogo fácil de pegar e jogar.

PROS:

  • Curiosa mistura de gêneros;
  • Indie brasileiro de qualidade;
  • Desafiador.

CONS:

  • Com o tempo, repetitivo.

NOTA FINAL: ☕️☕️☕️☕️

PLATAFORMAS:

  • Nintendo Switch (plataforma analisada, chave concedida pela Double Dash);
  • PC/Linux/Mac.

Sky Racket é um jogo com tudo o que a gente já conhece e ama mas com inovação. É uma experiência conhecida e nova ao mesmo tempo.
Te dará muitas horas de diversão, principalmente se quiser completar todos os objetivos de cada fase e acredite em mim quando digo isso… NÃO SERÁ FÁCIL!


O line-up oficial da EVO 2020 foi revelado, mas sem Mortal Kombat 11!?

Nessa quarta-feira (5), a Evolution Championship Series (O maior e mais relevante torneio de games de luta de todo o mundo) anunciou sua line-up completa e oficial de jogos para a edição 2020:

Under Night In-Birth
Super Smash Bros. Ultimate
Dragon Ball FighterZ
Tekken 7
Marvel Vs Capcom 2: 20urnament of Champions
Street Fighter V: Champion Edition
SoulCalibur VI
Granblue Fantasy Versus
Samurai Shodown

Isso mesmo, sem Mortal Kombat 11.

Essa notícia pegou todos de surpresa, pois o torneio de Mortal Kombat 11 na EVO de 2019 foi o segundo com mais inscrições, perdendo apenas para o de Smash Ultimate.

E a final foi uma das mais assistidas de todas, tendo a incrível batalha entre: Dragon e SonicFox, no qual SonicFox se sagrou campeão vencendo a série por 3 a 0.

Sendo assim, foi realmente espantoso ver Mortal Kombat 11 sendo cortado da EVO 2020.

Muitos jogadores dizem que o competitivo do game está “quebrado” e por isso ele está saindo.

Mortal Kombat X foi um game de luta considerado horrível pelos os jogadores competitivos e o 11 veio com a proposta de mudar isso, aparentemente estava conseguindo, mas agora não irão participar do maior e mais relevante torneio do gênero.

Outro corte foi o de Super Smash Bros. Melee, jogo sempre muito falado pelos saudosistas, ele já havia sido cortado na edição anterior, mas muitos fãs antigos aguardavam o seu retorno, que não ocorreu.

Comparando o line-up de 2019 com 2020 da EVO, temos essas diferenças:

Os que continuaram:

Super Smash Bros. Ultimate.
Tekken 7
SoulCalibur VI
Dragon Ball FighterZ
Under Night In-Birth
Tekken 7
Samurai Shodown

As remoções:

Street Fighter V: Arcade Edition
Mortal Kombat 11
BlazBlue Cross Tag Battle

As adições:
Street Fighter V: Champion Edition
Granblue Fantasy Versus
Marvel Vs Capcom 2: 20urnament of Champions

E vocês, fãs de jogos de luta, o que acharam das alterações nesse line-up?


Kobe Bryant: Uma lenda se foi, mas seu legado fica.

Acredito que nesse momento todos já estão bem cientes do acidente trágico que acometeu o mundo ontem. Apenas um resumo rápido:

Kobe Bean Bryant aos 41 e uma de suas 4 filhas, Gianna Maria-Onore Bryant de 13 anos, foram mortos ontem (26) em um acidente de helicóptero em Calabasas, California. 

Além dos dois, mais 7 pessoas foram mortas, entre elas, um técnico de baseball com sua filha e esposa. Eles estavam todos a caminho da Mamba Sports Academy, o camp oficial do Black Mamba, Kobe Bryant.

Com o resumo da tragédia feita, eu gostaria de entrar no verdadeiro tópico desse texto, minha homenagem ao meu maior ídolo no esporte.

A importância de Kobe Bryant em minha vida:

Antes de contar um pouco mais sobre o Kobe, gostaria de contar o que ele significa em minha vida.


Hoje tenho 23 anos e sou fã de basquete desde os 11 anos. Desde o começo sempre fui torcedor fervoroso dos Lakers, em influência de meu irmão, Leonardo, 9 anos mais velho do que eu.

Ele assistia os Lakers por causa do Kobe, virou torcedor dos Lakers por causa dele e sendo assim, eu virei por tabela.

Até hoje sempre conversamos e torcemos juntos, ansiando por um novo título de nosso time, o qual não acontece desde 2010.

Kobe é uma paixão recíproca nossa, um ídolo que está comigo desde que me conheço por gente.

Eu cresci minha vida inteira acompanhando o Black Mamba e assistindo a magia acontecendo.

Meu irmão, por inspiração do Kobe e por ver meu amor crescente por basquete, me inscreveu aos 12 anos em uma peneira para jogar pelo Palmeiras (Time de nosso coração) e eu fui escolhido. Desde então comecei a jogar federado.

Fui campeão paulista pelo Palmeiras aos 14 anos, mas, após isso, me lesionei e fui cortado.

Buscando novo time, entrei para o Mackenzie, onde joguei mais um ano e encerrei por ai a minha curta carreira.

Mas o amor por basquete nunca morreu, sempre jogando rachas e amistosos com os amigos por ai e claro, sempre com a Jersey roxa e dourada de Kobe Bryant comigo.

Kobe me ensinou a amar o basquete, me ensinou que se eu quiser algo vou ter que esquecer o mundo e batalhar o máximo que meu corpo aguentar por aquilo.

Kobe usava o 24 não para simbolizar que ele era uma evolução de Michael Jordan que usava a 23, mas para simbolizar o número de horas que ele passava pensando em basquete por dia.

No dia do seu jogo de aposentadoria, 13 de abril de 2016, contra o Utah Jazz, o mundo inteiro estava com os olhos em Los Angeles para acompanhar o último e histórico jogo da lenda.

Ele marcou incríveis 60 pontos e os Lakers venceram por 101 a 96.

Essa marca foi histórica, nunca antes em nenhum esporte, algum jogador se despediu com tamanho feito. A maioria se aposenta já por não aguentar mais jogar, com o corpo não respondendo mais os seus comandos, mas Kobe encerrou com incríveis 60 pontos.

Após o jogo, ele fez um discurso completamente emocionante e eu me lembro de eu chorando igual um bebê pela dor de nunca mais poder ver meu ídolo em quadra.

Ele terminou o discurso com a marcante frase “Mamba Out” (mamba saindo).

E nós nunca, nem em nossos piores pesadelos, poderíamos imaginar que o Mamba Out de 2016 seria absurdamente feliz perto do Mamba Out de 2020.

A dor que estou sentindo nesse dia é a dor da perda de um ídolo, a perda de uma inspiração, semelhante ao que meus pais sentiram na morte de Ayrton Senna.

Jamais pensem que esse texto é um oportunismo barato, esse texto é uma carta de amor ao maior que eu já vi jogar. Mesmo ele jamais podendo ler.

Histórico

Kobe iniciou sua carreira desde muito cedo, sendo um dos únicos jogadores da história a entrar no Draft (sistema de escolha de novatos pelos times da NBA) diretamente da escola, sem precisar passar pela faculdade.

Isso é absurdamente raro, acontecendo apenas com os melhores da história, ao ponto dos olheiros acharem que um garoto se formando na escola já está pronto para a liga profissional, sem nem menos passar pela faculdade.

Kobe foi apenas a décima terceira escolha do draft de 1996, foi draftado pelo Charlotte Hornets mas foi trocado ao Lakers imediatamente pelo pivô Vlade Divac e do Lakers, time de seu coração desde criança, nunca mais saiu, jogando 1346 partidas.

E desde seu início na liga, mostrava o quanto ele REALMENTE odiava perder.

Seu primeiro grande adversário foi Allen Iverson, o qual o superou diversas vezes, anulando o novato Kobe Bryant.

Após a primeira derrota para Iverson, Kobe começou a estudar seu jogo, obsessivamente e compulsivamente. Assistia todos os jogos, todas as mix-tapes, tudo o que tinha a sua disposição, até vencer seu adversário, e assim, o fez.

Após algumas polêmicas em sua vida pessoal, nasceu o que foi conhecido como a Mamba Mentality, mentalidade criada por Kobe para esquecer os seus demônios e focar apenas em vencer, vencer e vencer.

Ali, nascia de vez um dos maiores competidores da história do esporte mundial.

Após isso, foi só história, Kobe colecionou conquistas:

  • 5 vezes campeão da NBA (2000, 2001, 2002, 2009 e 2010);
  • 2 vezes o MVP das finais (2009 e 2010);
  • Uma vez o MVP da temporada regular (2008);
  • 2 vezes o maior cestinha da liga (2006 e 2007);
  • 4 vezes o MVP do All-Star Game (2002, 2007, 2009 e 2011);
  • 18 vezes selecionado para o All-Star Game;
  • 15 vezes selecionado para o All-NBA Team, sendo: 11 vezes para o First Team; 2 vezes para o Second Team; e 2 vezes para o Third Team.
  • Duas medalhas de ouro olímpica (2008 e 2012);
  • Dois números aposentados nos Lakers (8 e 24) – Na NBA existe a cultura dos times aposentarem o número de seus ídolos, é a maior honraria possível de uma franquia para um jogador, isso significa que ninguém, jamais, na história daquela franquia poderá usar o número que foi aposentado novamente. Kobe foi o primeiro da história a aposentar não apenas um, mas dois números.
  • O quarto maior cestinha da história da NBA com 33643 pontos marcados.
    Ele era o terceiro, até dia 25/01/2020, um dia antes de seu falecimento. Onde foi superado por seu grande amigo LeBron James.
  • Além disso, venceu um Oscar em 2018 por seu curta-metragem, Dear Basketball (Caro Basketball).

Significado e Importância

Kobe não foi apenas um dos maiores da história da NBA, ou o maior da história do Los Angeles Lakers, Kobe foi um dos maiores atletas de todos os tempos.
Obstinado, completamente apaixonado pelo esporte que praticou, pelo time que representava.

A importância dele ultrapassa a barreira dos esportes, por isso a perda é tão devastante.

Homenagens

Assim como Kobe ultrapassa a barreira do basket, as suas homenagens também ultrapassaram.

Citando apenas algumas que viralizaram:

  • Neymar ao marcar um gol pelo campeonato francês, foi até a câmera e fez um 24 com as mãos, fez um símbolo de agradecimento e depois apontou aos céus.
  • Ronaldinho Gaúcho (era um dos grandes amigos de Kobe) postou uma homenagem ao ex-astro da NBA em seu twitter e instagram. “Descanse em paz, meu amigo” junto a uma foto dos dois sorrindo e assistindo a uma partida de futebol.
  • Na NBA as homenagens foram diversas.
  • Todos os times que jogaram na rodada fizeram um minuto de silêncio.
  • E ao jogo iniciar, um dos times sofria propositalmente uma violação de 8 segundos (não atravessar ao outro lado da quadra em até 8 segundos) e o outro sofria uma violação de 24 segundos (a bola não tocar no aro no tempo de 24 segundos que é o tempo máximo para cada ataque). Uma homenagem aos números 8 e 24.
  • Devin Booker (Suns) e Trae Young (Hawks) dois jovens jogadores, inspirados completamente por Kobe a entrarem no basquete, jogaram um contra o outro ontem.
  • E eles somados tiveram esses números: 24 tentativas de arremesso; Booker converteu 11 e Young 13, somando 24 arremessos convertidos; Booker fez 36 pontos e Young 45, somando 81 pontos (Feito histórica por Kobe Bryant ao marcar sozinho 81 pontos em apenas uma partida); Booker pegou 2 rebotes e Trae 6, somando 8; Trae teve 13-16 de aproveitamento no lance livre, somando 81% de aproveitamento.
  • Joel Embiid, pivô do Philadelphia 76ers postou em seu twitter: “Cara, eu nem sei por onde começar, eu comecei a jogar basquete por causa do Kobe depois de assistir ele nas finais de 2010. Eu nunca tinha assistido basquete antes disso e aquelas finais foram o ponto de virada em minha vida. EU QUERIA SER IGUAL O KOBE. Eu estou absurdamente triste nesse momento! Descanse em paz, lenda.”
  • Além de homenagens postadas por Barack Obama (ex-presidente dos Estados Unidos), Kareem Abdul-Jabbar (maior cestinha da história da NBA e ídolo dos Lakers), Pau Gasol (companheiro de Kobe nos títulos de 2009 e 2010), Dwayne Wade (um dos maiores amigos de Kobe) e muitos outros.
  • Ontem o Grammy foi realizado no Staples Center, ginásio onde Kobe jogou durante toda sua carreira, e lá no alto, iluminado, estavam as jerseys aposentadas de Kobe, 8 e 24.
  • Os Dallas Mavericks anunciaram que ninguém jamais usará o número 24 na sua franquia como homenagem ao Kobe.
  • Os fãs abriram uma petição para a logo da NBA que hoje é uma silhueta de Jerry West (outro grande ídolo dos Lakers) ser trocada pela silhueta de Kobe Bryant.
  • Kyrie Irving, que tem Kobe como seu ídolo, se recusou a jogar na partida entre Nets e Knicks.
  • E também a minha singela homenagem a qual eu pendurei uma de minhas jerseys do Kobe na parede do meu quarto e nunca mais a usarei. Para ela sempre ficar ali como homenagem ao meu ídolo.

Nesse momento, você que leu até agora já conseguiu entender o impacto e a importância de Kobe Bryant e o quanto essa perda é imensurável.

Os Lakers jogarão pela primeira vez após essa tragédia na terça-feira (28), no Staples Center, em Los Angeles, contra um de seus maiores rivais, o Los Angeles Clippers.

Esse jogo com certeza será marcado por inúmeras homenagens, lágrimas e a despedida da maior lenda que já vestiu a camisa roxa e dourada dos Lakers.

Como dito no título, o corpo de Kobe se foi, mas seu legado para sempre ficará marcado, entre fãs, jogadores, técnicos, narradores, comentaristas e até mesmo crianças que nascerão após a sua morte, mas poderão ouvir histórias do quão grande ele foi e entrarem no basquete inspirados por ele.

Kobe, descanse em paz, eu sempre te amarei e me lembrarei de você.

Gianna, você partiu tão cedo e tinha tanta vida e sonhos pela frente, a vida realmente não é justa. Espero que esteja em um lugar melhor, jogando basket com o seu pai, como sempre jogou.

Aos outros passageiros mortos e ao piloto, nos solidarizamos imensamente e desejamos toda força do mundo aos familiares e amigos.

E a quem ficou, Vanessa Bryant (esposa de Kobe) e suas outras três filhas, Bianka, Natalia e Capri, toda força do mundo a vocês para superar essa dor imensurável de perderem não só um marido e pai, mas também uma filha e irmã.

Descansem em paz.

O legado fica.

Obrigado Kobe. 💔

Gostaria de agradecer ao Café com Geeks pelo espaço de postar essa homenagem ao meu maior ídolo.


Do nada! Bandai Namco anuncia novo jogo de Super Campeões com Capitão Tsubasa

Hoje, 21/01, a Bandai Namco anunciou pelo seu canal oficial do YouTube o trailer de apresentação do jogo:

Captain Tsubasa: Rise of New Champions. Traduzindo: um novo jogo de um dos animes mais queridos pelos brasileiros nascidos nos anos 90, Super Campeões.

A nostalgia bateu forte, quem não lembra das tardes assistindo o incrível Tsubasa e seus amigos em jogos emocionantes na TV Manchete?

Acompanhe o trailer e se delicie em nostalgia:

Faz 10 anos desde o último jogo lançado de Super Campeões: Captain Tsubasa: Gekito no Kiseki (Nintendo DS).

Os gráficos estão lindos com uma jogabilidade estilo arcade.

O trailer mostra personagens como: Hyuga Kojiro, Genzo Wakabayashi, Hikaru Matsuyama, Jun Misugi, Tsubasa Osora e Taro Misaki.

Captain Tsubasa: Rise of New Champions lança ainda esse ano, sem data definida (o que é ótimo pela quantidade enorme de jogos já adiados nesse mês). Já foi confirmado que virá ao Brasil com legendas em português.

O game chegará ao Nintendo Switch, PS4 e PC.

Está hypado para o jogo? Conte-nos nos comentários.