Trabalhando feito um cão – As precárias condições de trabalho da Naughty Dog

Recentemente tivemos um artigo por Jason Schreier, jornalista investigativo do site Kotaku, que ressalta e reporta relatos de vários funcionários e ex-funcionários da Naughty Dog que descrevem um ambiente de trabalho insustentável e cansativo.

Os relatos contam de um ambiente que demonstra uma certa preocupação, mas todos os funcionários ainda são incentivados e esperados a terminar seu trabalho com perfeição a qualquer custo. Tais entrevistas vieram de 13 funcionários anônimos que não tinham permissão de falar com qualquer imprensa.

A empresa já tinha um histórico de crunch excessivo desde Uncharted 4, após o termino do projeto vários experts saíram do estúdio. Seu DLC stand-alone, Uncharted Lost Legacy, teve um ciclo ainda mais caótico. The Last of Us 2 prometia ser um pouco mais tranquilo e calculado, mas quando as coisas inevitavelmente não saiam como planejadas, a direção voltou a seus hábitos antigos:

Faça o que for necessário para cumprir o trabalho, a todo custo

The Last of Us 2 eventualmente se tornou o projeto mais ambicioso que a Naughty Dog jamais tentou fazer em seus 35 anos de mercado, e sua política de perfeccionismo, apesar de admirável na superfície, se tornou o martírio de seus desenvolvedores.

Jonathan Cooper, autor do livro “Game Anim” e proeminente animador na indústria dos jogos, compartilhou suas experiências. Sendo um animador sênior por cinco anos dentro da Naughty Dog, ele saiu do estúdio no final do ano passado e foi intimado a assinar papéis proibindo quaisquer comentário sobre as práticas e condições de trabalho ou seu último salário não seria pago.

Jonathan se recusou a assinar, dizendo ser uma prática ilegal, porém isso cede ainda mais credibilidade aos outros 13 funcionários entrevistados que não puderam ser identificados por serem contratualmente obrigados a não revelar nada.

Eventualmente, a empresa ganhou uma péssima reputação. Era impossível contratar qualquer profissional experiente pois ninguém iria se sujeitar a rotina exaustiva e nada saudável que os esperava caso aceitassem. O que resultou em vários contratos temporários de pessoas inexperientes ou de outras áreas que não videogames.

O que resultou em um time que precisava treinar seus funcionários júnior enquanto cumpriam todas as suas tarefas. Indepentente de quão grande o time ficava, seria necessário que todos trabalhassem acima de sua jornada de trabalho para atingir a perfeição esperada.

Nem mesmo o adiamento serviu para reduzir o estresse no time, os três meses extras que foram conseguidos significava apenas mais três meses de crunch interminável para que tudo estivesse perfeito.

O gerenciamento por si só jamais exige que funcionários fiquem além da sua jornada, mas toda a cultura dentro da companhia preza com que todos fiquem até que todos os minunciosos detalhes tenham o maior nível de polimento possível. Funcionários fixos do time não recebem hora extra, apenas um bônus entregue seis meses após o lançamento do jogo, empregados freelance não são eligíveis para tal bônus, mas tem a expectativa de que se seu trabalho for satisfátório eles poderão entrar para o time definitivamente, o que não é garantido.


E assim temos mais um caso na indústria de um jogo sendo produzido ao custo da saúde e sanidade de seus funcionarios. Em uma nota final para os fãs do estúdio e/ou a série: Apoiem o jogo. Comprem, joguem, se divirtam e aproveitem. O custo de produção já foi pago em muito mais que dinheiro afinal de contas. Mas não relativizem ou espere que tal práticas sejam esperadas ou necessárias. Por mais impressionante que o jogo seja visualmente, seria possível entregá-lo sem partir para medidas extremas. Como Jonathan Cooper disse, seria possível terminar o jogo com o mesmo nível de qualidade um ano antes e sem nenhum crunch, contanto que o gerenciamento de projeto fosse planejado com mais precisão e mais calma.


Melhores dos 10s – Super Smash Bros. Ultimate

É difícil definir tudo o que a série Super Smash Bros. é e engloba em uma única frase. Desde sua concepção inicial, já se tinha um conceito fora do que era esperado lá em meados dos anos 90. De personagens aleatórios poligonais para famosos personagens já queridos da Big-N, Super Smash se moldou com os anos de acordo com seu contexto, seja temporal ou competitivamente.

Muito do conceito da série se deu pelo console em que nasceu, o Nintendo 64, que era famoso por seus multiplayers locais com até quatro amigos. As quatro entradas para controles que já eram padrões do aparelho só reafirmavam seu foco em multiplayer, tendo quase como padrão em seus jogos a necessidade de um modo até quatro jogadores. Instantaneamente dentro desses moldes, Super Smash Bros. para Nintendo 64 se formou como um excelente party game tal como Mario Party, Mario Kart 64, F-Zero X, entre outros.

Com a mudança para uma nova plataforma, o Nintendo GameCube, foi possível pegar toda a ideia inicial da série Super Smash e realmente ampliá-la. Com um console mais potente e controles mais robustos, Super Smash Bros. Melee era rápido, expansivo e competitivo em outro nível. Aqui podemos ver as primeiras ideias do que no futuro seriam os Echo Fighters, adição de personagens bastante desconhecidos no ocidente (Marth e Roy), Pokémon podendo ser “invocados” por Pokébolas e muito mais estágios!

Mas apesar de tantas adições, a comunidade competitiva se moldou de formas diferentes daquelas que eram padrões do game em si. Diferente de jogos de luta tradicionais em 2D, onde ao máximo se configura o tempo das partidas, quantas vão ser e os controles de cada jogador, Melee deu a todos uma forma de customizar cada partida, assim possibilitando moldar o que seriam os padrões do competitivo futuramente e também nos dando a possibilidade de “fazer a festa” da forma que quisemos!

Roster do Super Smash Bros. de Nintendo 64 – Reprodução/Shoryuken

Contudo, aqui nasceu uma das técnicas que viria a ditar o futuro competitivo de todo o game em si: o “Wave Dash”. Um glitch que fazia com que o personagem deslizasse em toda a arena de forma muito mais rápida, se tornando primordial para aqueles que estivessem prontos a encarar torneios. Em conjunto ao estágio Final Destination, banimento dos uso de todos os itens e vidas por stocks, o cenário competitivo de Super Smash Bros. Melee nascia. Na época, ele era muito “estranho” aos olhares de jogadores que não eram do meio, por ser um jogo que fugia do padrão de competições da época. Jogadores de Street Fighter se arriscavam a entrar no meio de Guilty Gear, The King of Fighters, Marvel VS Capcom e até de Mortal Kombat, só que jogadores de Super Smash eram quase exclusivos para seu jogo. Apesar de ter criado uma comunidade muito “fechada” para outros tipos de jogadores, ela era bem receptiva para novatos e curiosos.

Super Smash Bros. Brawl aproveitou o estrondoso lançamento do Nintendo Wii e popularizou a franquia de forma incrível, mas principalmente por receber dois personagens convidados de muita importância. Snake, da franquia Metal Gear Solid e Sonic The Hedgehog, além de ganhar um modo aventura recheado de CGs com os maiores tipo de fanservice para os Nintendistas. Ver Link, Mario, Kirby, entre outros personagens lutando lado a lado e podendo ser experienciado com um amigo, fez com que The Subspace Emissary fosse idolatrado até hoje.

Modo Multi-Man Melee em Super Smash Bros. Brawl – Reprodução/Wii Gamer

Só que nem tudo são elogios, começando pela parte competitiva: o jogo em si se tornou mais lento e fácil de se jogar. Isso fez com que os mais fanáticos do Melee tivessem aversão ao novo título, mas o “ódio” vem diretamente com uma nova mecânica adicionada. O escorregar tornava as partidas mais aleatórias do que elas já poderiam ser com fases e itens loucos, o que se acredita que foi um dos meios que Sakurai encontrou de evitar o glitch do wave dash, além de ter sido removido, que não voltaria de forma alguma. Contudo, personagens como Snake, Link e Squirtle tinha pequenas “deslizadas” enquanto carregavam smash para cima. Outros tipos de glitch, de forma bem mais leve, foram sendo descobertos e se acoplando ao competitivo. Combo vídeos se tornaram famosos na plataforma YouTube, ajudando jogadores novatos tanto do Brawl quanto de Melee a aprenderem mais sobre o game.

Essa versão ficou conhecida por receber alguns novos personagens substitutos, como Lucario  que estava em alta por causa da quarta geração de Pokémon e acabou vindo a ocupar a vaga de Mewtwo ou Ike, que substituiu Roy, que tinha um moveset mais próprio mas mantinha a proposta de ser um personagem de dano bem alto. Apesar de muitas controvérsias, Brawl alavancou a série para ser conhecida por muito mais pessoas até por conta de seu modo online.

Podemos resumir boa parte das novidades do quarto jogo da série, apelidado pela comunidade como Sm4sh ou Smash 4, em expansão e portabilidade. O game teve duas versões lançadas no mesmo ano, tendo diferença de poucos meses entre elas. A primeira a ser lançada foi para Nintendo 3DS com o título de Super Smash Bros. for 3DS, que trazia toda a pancadaria da série pela primeira vez aos portáteis, assim extraindo o máximo do console. E sua segunda versão para Nintendo Wii U com o título de Super Smash Bros. for Wii U, que expandia de todas as formas a série pela primeira vez em HD.

O que o Wii U conseguiu aplicar em funcionalidade, modos e dinâmicas o 3DS replicou com suas pequenas telas se equiparando a versão de mesa. Se diferenciando por um ou outro modo, as versões recebiam as mesmas atualizações, e pela primeira vez houve um acompanhamento do próprio Sakurai em manter o competitivo justo e fora de bugs (apesar de certas declarações dizerem ao contrário). Reclamações do online foram meramente resolvidas, mas houve um melhor direcionamento com os modos For Glory e For Fun, cada um direcionamento a certos tipos de jogadores e regras.

Antigos modos de jogo retornam aprimorados e novos modo com o foco multiplayer em party surgem, Smash Tour para a versão de Wii U e Smash Run para a versão de 3DS. Mas o que realmente modernizou no competitivo foi a adição de qualquer fase ficar em formato de Final Destination ou Battlefield, já que eram as mais usadas no competitivo. E para a diversão com amigos, até oito jogadores poderiam jogar em fases pré-estabelecidas na versão de Wii U. Aqui perdemos a participação de Snake, mas recebemos o aclamado MegaMan, além de Pac-Man! Novos rostos como Palutena, Dark Pit, Greninja, Villager entre outros também vieram a fazer parte do elenco.

Mas apesar do amplo conteúdo, os fãs queriam mais a ponto da própria Nintendo abrir um site para receber sugestões de novos personagens futuros. Mewtwo chegou um pouco depois do lançamento da segunda versão do game, já à pedidos desde o anúncio deste quarto título. A primeira leva de DLCs chegou trazendo antigos rostos com uma nova roupagem, Lucas e Roy com o inédito Ryu da série Street Fighter! Mas logo Corrin, Cloud e Bayonetta vieram fazer parte do cast.

Além de representar um bom pedaço do que a franquia é, o game também dominou a EVO, o maior campeonato de games de luta, ao lado de sua versão Melee. Apesar da Nintendo ser bem relutante em promover o game desta forma, fez com que o sucesso da franquia atingisse as alturas! Desde então a Nintendo começou a enxergar o game de uma outra forma, já que Splatoon na época também havia mostrado à Big-N que as pessoas queriam usufruir de seus jogos não só como diversão, mas como competição.

O Nintendo Switch, ao lado de The Legend of Zelda: Breath of the Wild, surgiu em março de 2017 batendo recordes em seu primeiro ano. Em seu segundo ano, Super Smash Bros. Ultimate foi anunciado, pegando mais do que de surpresa os donos de Nintendo Switch, e surpreendendo com seu principal objetivo, avisar e reforçar que “EVERYONE IS HERE!”. Com um visual muito similar ao de Wii U, este novo título traria todos os personagens, músicas e mapas de voltar em um único jogo, fazendo o maior fanservice do século. Substituições foram literalmente esquecidas aqui, a ponto de termos três Links distintos nessa versão com movesets muito similares, mas com cadências próprias. Echo Fighters foram introduzidos àqueles personagens que possuem muitas similaridades entre si, tais como Marth e Lucina ou Pit e Dark Pit. Os mapas em sua maioria voltaram, tirando alguns casos como da Poké Floats que não havia muito como remodelar e se tornar uma fase mais atualizada.

Modo Free-for-All em Super Smash Bros. Ultimate – Reprodução/Hollywood Reporter

A proposta de estar com todos novamente em um único título e jogáveis com balanceamento era alto e um pouco insano de se pensar, além de também atender pedidos que a comunidade fazia há anos. Daisy, Ridley e King K. Rool vindos de jogos mais antigos da Nintendo se juntaram aos convidados Ken, Simon e Richter a compor o elenco. Os Inklings e Incineroar andaram sendo os novos queridinhos do público mais novo do console, se tornando a principal preocupação em agradar à todos. Os novos Assist Trophies foram adicionados para apresentar aqueles que não estavam jogáveis como BomberMan, Guile e Shovel Knight!

O World of Light foi uma das principais novidades que não agradaram a todos; era um modo aventura sem possibilidade de cooperativo e sem CG, como todos adoravam. O modo possui poucas animações para lhe contextualizar e lhe jogar em um “mundo” em forma de tabuleiro onde você deve resgatar todos os personagens, jogáveis ou assistentes, afim de salvar todo aquele universo. O sistema de spirits veio como os adesivos que haviam no The Subspace Emissary, para buffar ou dar condições especiais para cada personagem que era equipado. Mas, além disso, os spirits também vieram como substitutos dos troféus, mas de forma muito mais superficial, sendo uma simples imagem sem fundo e mais explicações.

Os demais modos foram chegando ao game por meio de atualizações gratuitas, porém acompanhadas de algum lançamento de personagem do primeiro Fighter’s Pass, pacote que vinha com cinco novos personagens para o jogo. Nisso recebemos Joker (Persona 5), Hero (Dragon Quest), Banjo-Kazooie (mesmo nome), Terry Bogard (Fatal Fury) e Byleth (Fire Emblem: Three Houses), personagens atuais, relevantes e desejados por um grande público. Sakurai se encontra até o atual momento ainda trabalhando em novas atualizações, balanceamentos e um novo passe de temporada com personagem para o game.

Super Smash Bros. Ultimate tem recordes de vendas, audiência na EVO e nomeações de relevância. É uma game com esmero e carinho, tanto por seus criadores quanto pela sua comunidade que só tende a crescer mais e mais, para jogadores profissionais ou adeptos a jogar um novo party game. É um jogo que possui um legado para conter o legado de muitos jogos, não só da Nintendo.

O sistema de spirits colaborou muito para termos uma maior gama de representações no título sem necessariamente ter o personagem inserido ao elenco. Modos de construção de fases originados no Wii fazem com que mais jogadores inventem novos mapas para compartilhar em comunidade. E a chegada de Mii Fighters, com três estilos de luta que são customizáveis, possibilita “brincar” de uma nova forma no game, criando, desenvolvendo e até inserindo outros personagens nas batalhas.

A cada nova versão, Super Smash Bros. tem um problema: se tornar um título melhor e mais relevante do que seu antecessor. Então, por competição, por diversão ou por lazer, Super Smash Bros. Ultimate é o principal fanservice da indústria dos games.


Microsoft confirma detalhes do Xbox Series X

Recentemente o chefe do Xbox, Phil Spencer divulgou por meio do Xbox Wire novas informações sobre as especificação do futuro console da companhia o Xbox Series X.

Foi comentado que o mesmo contara com um hardware de 12 teraflops de processamento, assim como um Ray tracing via DirectX acelerado por hardware.

As especificações informadas foram:

  • Processador customizado de arquiteturas Zen 2 e RDNA 2 da AMD
  • 12 teraflops de GPU
  • Suporte a até 120 fps
  • Dynamic Latency Input (DLI) um novo recurso que sincroniza a entrada imediatamente com o que é exibido,com controles mais precisos e responsivos.
  • Ray tracing via DirectX acelerado por hardware
  • Entrega inteligente
  • SSD de próxima geração
  • Suporte a HDMI 2.1
  • Suporte a games de Xbox / Xbox 360 / Xbox One

Com essa especificações reveladas, acabou se provando que muitos rumores recentes estavam realmente corretos, como por exemplo o fato do Xbox Series X possuir uma GPU de 12 teraflops de processamento, assim como uma maior expensão da retrocompatibilidade para ele, fazendo com que o mesmo rode os 4 consoles da família Xbox (Xbox, Xbox 360, Xbox One e Xbox Series X).

Xbox Series X não tem data especifica de lançamento, apenas que o mesmo sera lançado em algum momento do fim do ano de 2020.


Sony registra nova patente de IA para auxiliar venda de micro-transações

front page image

Publicada dia 30 de Janeiro de 2020, a Sony registrou nova patente um tanto quanto preocupante no que se trata de monetização de jogos. A patente descreve uma inteligência artifical (IA) que coleta dados de como os vários usuários jogam e oferece dicas ou recursos para passar de obstáculos.

Inicialmente parecendo apenas uma ferramenta de acessibilidade que poderia atrair novos jogadores, rapidamente adota um tom um tanto quanto preocupante no que se trata de táticas predatórias para vender conteúdo.

Git gud por apenas R$9,99

A patente demonstra e detalha em vários trechos a possibilidade de se direcionar o jogador para ferramentas que “a maior parte dos jogadores nem sabe que existe” sendo elas DLCs, conteúdos, itens, dicas, guias, etc. Também há a possibilidade de um sistema que entregue estatísticas de quantos jogadores coletaram um item X ou um poder Y adquirido dentro do jogo para derrotar um determinado inimigo, similar com o que é feito procurando ajudas em fóruns.

É claro, patentes nem sempre resultam em implementações, mas sim na proteção da ideia contra cópias de competidores, mas uma patente não é registrada sem que haja uma pesquisa no assunto.

Se esse sistema será ou não usado no PS5 ou apenas a parte dele que não envolve sugestões de compras adicionais ainda está para ser visto, mas vale a pena ficar de olho qual rumo essa patente ira tomar.


Quantum Impact – O novo foco tecnológico da Microsoft

Física quântica é um dos tópicos mais complicados e complexos para se abordar, o que é esperado de uma das fronteiras da ciência moderna. E é nesse campo que a Microsoft pretende expandir a computação no futuro.

Image result for i have a theoretical degree in physics
“Me perguntaram quão bem eu entedia física teórica. Eu disse que na teoria tinha uma graduação em física. Eles disseram ‘seja bem vindo’.”

Na escola aprendíamos que um átomo era a menor partícula conhecida, o menor estado possível da matéria. Física quântica descobriu partículas ainda menores que compõem um átomo, seu objetivo é decifrar seu funcionamento e entender suas aplicações.

Bom… Como isso se aplica na prática? Em computação seria possível fazer com que o espaço de um bit seja ainda mais otimizado. Ou seja, um bit atualmente é o menor espaço de dado em computação que contém um “1” ou um “0”, uma combinação de 8 bits formam bytes, e vários bytes criam as instruções necessárias para um computador funcionar. Conforme a tecnologia evoluiu Gordon E. Moore, cofundador da Intel com PhD em química e física, tinha postulado em 1965 que a miniaturização de circuitos teria sua eficiência dobrada a cada 18 meses. Essa previsão foi concretizada até os dias de hoje e estima-se que se mantenha verdade até 2021. O problema atual é que o dobro de transistores imbutidos em um chip não siginifica o dobro de poder de processamento. Eventualmente chegaríamos em um gargalo que ou não seria possível mais reduzir espaço, ou que os ganhos seríam ínfimos e não iriam compensar mais desenvolvimento. A tecnologia quântica pode abalar esse equilíbrio.

Como eu disse anteriormente, um bit contém um “1” OU um “0”. Com computação quântica será possível ter um “qubit” que contenha um “1” E um “0”. De acordo com o vídeo, isso faz com que o quantidade de informação guardada dobre, e com isso potencial de processamento cresce exponencialmente.

Tais estudos ainda estão em estágios iniciais porém, nada mudará de imediato sobre computação do jeito que conhecemos, mas é de se imaginar o que nos espera no futuro.


Nintendo anuncia novo modelo colorido do Switch Lite

Nesta terça-feira (18), a Nintendo anunciou um novo modelo colorido da linha Switch Lite, que até então contava com as colorações amarelo, turquesa e cinza. O novo membro da família, o Switch Lite Coral, é a primeira nova coloração para o Lite desde seu lançamento (com exceção da edição limitada de Pokémon Sword/Shield).

Notou algo de interessante? Sim, os modelos do Switch Lite fazem uma referência ao padrão de cores CMYK (cyan, magenta. yellow and black). Apesar do cyan ser, tecnicamente, turquesa e do black ser, tecnicamente, cinza, a semelhança com as cores do padrão CMYK é inegável.

O Switch Lite Coral será lançado no Japão em 20 de março (junto ao lançamento de Animal Crossing New Horizons) e no ocidente em 3 de abril, com o preço padrão americano será de $199,99. Apesar dos atrasos sofridos na produção do Nintendo Switch graças ao coronavírus, a Nintendo garante que a produção do novo Switch Lite não será prejudicada até o fim de março.


Deliver Us The Moon — A última esperança da humanidade

Deliver Us The Moon é um jogo de ficção científica lançado em 2018, desenvolvido pela KeokeN Interactive e tem como principal vertente o suspense. Além de ser um ótimo simulador espacial.

O jogo conta a história de um astronauta solitário que foi enviado pela WSA (agência espacial que enviava astronautas para a lua) em uma missão para salvar a humanidade da extinção, pois o planeta terra estava passando por uma crise energética e ambiental caótica. O clima estava completamente inconstante, os recursos naturais escassos, catástrofes ambientais constantes e sem nenhuma forma de energia para a sobrevivência humana. Uma realidade não tão distante da nossa, principalmente se continuarmos desrespeitando o ciclo da natureza e a agir de forma inconsequente; como se todos os recursos do planeta não fossem finitos.

A missão do astronauta é a de restabelecer a comunicação que foi perdida com a estação lunar que fornecia energia de forma ilimitada para a terra a partir do MPT, uma rede energética que retira energia de um reator de Helio-3 na lua e reverte para a terra.

A história de Deliver Us The Moon não é dada completamente no início, tudo é desvendado conforme a progressão do jogo e interação com o ambiente, documentos e os objetos, além de mensagens gravadas e hologramas que simulam acontecimentos passados. Dessa forma o suspense e a tensão prendem o jogador na trama, fazendo com que a ansiedade de desvendar os mistérios e conflitos seja enorme.

O game é construído por meio de puzzles interessantes e bem elaborados no que tange a engenharia e mecânica espacial, fazendo com que você realmente se sinta no lugar do astronauta; algo que é ótimo quando se trata de um simulador.

E ainda por cima, a movimentação da câmera e do astronauta é muito semelhante com o que acontece no espaço e os cenários são bem detalhados, além do gráfico ser realístico e a capacidade de exploração do ambiente ser ampla (você pode andar livremente pela lua com o carro, ou sem), o que acaba tornando a experiência mais realista e agradável.

Em questões de jogabilidade, o jogo é bem fluido e a forma de controlar o astronauta é super tranquila apesar das complicações que surgem na movimentação quando se estar no espaço (desde que você jogue com um controle).

Deliver Us The Moon possui uma boa arte e cenários de tirar o fôlego, principalmente se você for um amante de aventuras siderais. O simulador também entrega uma trilha sonora, narrativa e drama envolventes, que pode te levar a refletir sobre o futuro da humanidade.

O game, enquanto um simulador espacial não deixa a desejar. A trama da história nos leva a refletir profundamente sobre questões essenciais acerca da nossa existência e do impacto negativo que estamos causando no mundo em que vivemos.

Todas as mudanças e desastres que estão acontecendo atualmente não são por acaso, o planeta terra está quase no seu limite e daqui alguns anos, se não mudarmos esse quadro de consumismo exacerbado e ignorância mútua, o futuro talvez não seja um doce sonho.

Por fim, o jogo é um excelente quebra cabeças de puzzles capaz de fascinar o jogador com seus mistérios e possibilidade de exploração. E cada hora de duração vale muito a pena, apesar de serem poucas.

Deliver Us The Moon apresenta um universo intrigante e imersivo; cada detalhe da obra é prazeroso em ser explorado. Se você curte simuladores espaciais com uma boa história, este é o jogo perfeito para você.

PROS:

  • História interessante;
  • Bons gráficos;
  • Simulador bastante realista;
  • Puzzles inteligentes e criativos;
  • Boa capacidade de exploração;
  • Trilha sonora envolvente;
  • Apresentação da história variada.

CONS:

  • Controle prejudicado com o mouse.

PLATAFORMAS:

  • PC/Mac/Linux (plataforma analisada, chave concedida pela Keoken Interactive);
  • PlayStation 4;
  • Xbox One;
  • Nintendo Switch (futuramente).

NOTA: ☕️☕️☕️☕️


Galaxy Fold: Preço e data revelados no Brasil

O Samsung Galaxy Fold teve seu lançamento inicialmente exclusivo para a Coreia do Sul, porém expandindo para América do Norte e Europa posteriormente. 

Mas, nesta quinta-feira (16), a Samsung Brasil anunciou em um evento fechado para imprensa detalhes da venda do dobrável no Brasil. O modelo vendido no Brasil será a versão 4G com 12 GB de RAM e 500 GB de armazenamento interno, com chip nano e e-SIM, chipset Snapdragon 855, NFC e carregamento sem fio. 

Em 15 lojas físicas da empresa ao redor do país já é possível realizar testes para efetuar a compra. A compra do aparelho inclui atendimento VIP de 24 horas por dia, com prioridade na assistência técnica e um aparelho reserva novo em casos de eventuais problemas do Fold, descrito por Antônio Quintas como “difícil de acontecer”.

O Galaxy Fold chega ao Brasil nesta quarta-feira (22), com exclusividade de venda durante 24 horas no site oficial da Samsung. O preço sugerido é de R$12.999,00. Esse preço é o de maior valor já lançado no Brasil, superando os R$9.999,00 do iPhone XS Max de 512 GB.

O dobrável da sul-coreana tem uma tela interna de 7,2 polegadas SUPER AMOLED de resolução de 2152 por 1536 pixels. Já a tela externa do produto possui 4.6 polegadas, na resolução de 1680 por 720 pixels. Em câmeras, ele possui 3 lentes na parte traseira, uma é ultra-wide de 16MP (f/2.2), outra wide de 12MP (abertura dupla de f/1.5 ou 2.4) e a terceira é teleobjetiva de 12MP (f/1.4). A bateria é de 4.380mAh.
Caso haja interesse, uma parte do site da Samsung dedicado ao Galaxy Fold já está disponível.


Google Stadia — Games disponíveis no lançamento anunciados

Na tarde desta segunda-feira (11), a Google anunciou quais games estarão disponíveis no catálogo de estreia do Google Stadia, com um total de 12 jogos que chegam junto com o serviço no dia 19 de novembro, na terça-feira.

Alguns jogos já confirmados para o Stadia não estarão no catálogo inicial do Google Stadia, como é o caso de DOOM 2016, Attack on Titan 2: Final Battle, Ghost Recon Breakpoint, Darksiders Genesis, Dragon Ball: Xenoverse 2, Farming Simulator 19, Final Fantasy XV, GRID, NBA 2K20, Metro Exodus, RAGE 2, Wolfestein: Youngblood, Trials Rising. Mas confira a lista com os 12 jogos confirmados para a estreia:

https://twitter.com/GoogleStadia/status/1193936855688830977

“Se perguntando quais jogos estarão disponíveis para jogar no dia de estreia do Stadia? Aqui está o nosso catálogo de estreia para 19 de novembro com mais títulos chegando no final de 2019.”

A lista trás esses games, respectivamente:

  • Assassin’s Creed Odyssey;
  • Destiny 2;
  • Gylt (exclusivo do Stadia, dos mesmos criadores de RiME);
  • Just Dance 2020;
  • Kine;
  • Mortal Kombat 11;
  • Red Dead Redemption II
  • Samurai Shodown;
  • Thumper;
  • Tomb Raider Definitive Edition;
  • Rise of the Tomb Raider;
  • Shadow of the Tomb Raider.

O app do Stadia já estará disponível na Google Play, com compatibilidade inicial exclusiva com os smartphones da Google da linha Pixel, sendo o Pixel mínimo para experiência o Pixel 2 (compatível com todos os outros Google Pixel lançados posteriormente), porém a Google já confirmou que o app estará disponível para demais dispositivos posteriormente.


Blizzard se pronuncia sobre o banimento de Blitzchung.

Durante a abertura da Blizzcon nesta sexta-feira (1), O presidente da Blizzard Entertainment pediu desculpas publicamente pelo banimento do jogador de Hearthstone ”Blitzchung” Ng Wai.

O banimento temporário foi aplicado após o jogador se manifestar a favor dos protestos em Hong Kong durante a transmissão do torneio Hearthstone Grandmasters.

O caso do banimento envolveu funcionários, a comunidade de jogadores de títulos da Blizzard e o público em geral.

O presidente da Blizzard J. Allen Brack disse que o pedido de desculpas foi tardio e que a missão da Blizzard é unir os jogadores através de suas experiências, e que isso não foi feito desta vez. Brack também disse que a Blizzard assume total responsabilidade e que farão o possível para isso não voltar a acontecer.

A seguir pode conferir o discurso em sua íntegra:

Até então, a Blizzard não se pronunciou sobre as medidas que irá tomar em relação ao banimento.